Uma delegação de El Salvador, composta por representantes do governo nacional, do setor privado, da academia, de movimentos setoriais, da ONU e do terceiro setor, está no Brasil para conhecer o trabalho na melhoria da habitação e espaços públicos urbanos.
A missão, que passou por São Paulo e Rio de Janeiro, é parte do Programa Conjunto das Nações Unidas – Espanha “Habitação e Assentamentos Urbanos e Produção Sustentável” para alcançar o Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que é executado nos municípios de Apopa e Santa Tecla, sob a coordenação de três agências da ONU: Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano de El Salvador.
El Salvador tem um déficit habitacional de 800 mil e um estoque de 1,6 milhão de moradias. Destes, um terço são habitações precárias, feitas de materiais não resistentes e com problemas de legalização.
“A ideia é saber que o Brasil faz na melhoria de moradias e espaços públicos e depois aplicar em nosso país. Estamos trabalhando na modernização do sistema de alojamento em El Salvador. Modernização requer, entre outras coisas, a reestruturação do quadro jurídico, mecanismos de financiamento e formas de gestão” , afirmou o Diretor de Habitação do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano de El Salvador, Oscar Hernandez.
Hernandez ressaltou que o envolvimento da iniciativa privada e da sociedade civil no sistema de alojamento é uma novidade no país. As parceria público-privadas incluem concessão de créditos para reformas, venda de materiais de construção a preços mais baixos e auxílio profissional para o planejamento da reforma e construção. ”Nós queremos que o que é hoje uma política do governo torne-se política de Estado”, disse.
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