Destacando o impacto que a adoção de um tratado antitabaco pode ter, a Diretora Executiva da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, falou (12) sobre os ganhos e desafios nos esforços globais para reduzir o consumo de tabaco e a exposição ao fumo em todo o mundo – e incentivou outras ações nestes áreas.
“Não consigo pensar em nenhum outro empreendimento que possa trazer uma contribuição tão grande para melhorar a saúde em todos os cantos do mundo. E isso inclui a saúde de crianças e bebês em gestação “, disse Margaret Chan, na quinta sessão da Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro da OMS sobre Controle do Tabaco (CQCT da OMS), em Seul, capital da República da Coreia.
“Este sempre foi um dos argumentos mais convincentes da campanha antitabaco. O uso do tabaco é o equivalente epidemiológico de um tiroteio – fere os inocentes. Também aqueles que são prisioneiros de um vício que prejudica sua saúde”, acrescentou.
O uso do tabaco é responsável por cinco milhões, ou 12 %, de todos os óbitos de adultos acima de 30 anos de idade globalmente a cada ano – o equivalente a uma morte a cada seis segundos – registou um relatório da OMS de mortalidade lançado em março deste ano.
Entre uma série de itens de sua agenda, a Quinta Sessão da COP deve aprovar um protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos do tabaco – uma vez aprovado, será o primeiro protocolo para a Convenção-Quadro da OMS e um tratado internacional em si. “O protocolo dá ao mundo um instrumento baseado em regras ordenadas para combater e eventualmente eliminar uma atividade criminosa internacional sofisticada que custa muito, também para a saúde”, disse Chan . “O comércio ilícito é ruim para a saúde, pois contorna medidas, como impostos e aumentos de preços, que são conhecidos para reduzir a demanda. Em outras palavras, o comércio ilegal compromete seriamente a implementação efetiva do tratado”.
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo