Uma transição para a Economia Verde pode retirar milhões de pessoas da pobreza e mudar o sustento de cerca de 1,3 bilhão de pessoas que ganham apenas 1,25 dólares por dia. No entanto, bases políticas fortes e investimentos dos setores público e privado são necesssários. Estes foram os resultados do relatório “Construindo uma Economia Verde Inclusiva para Todos”, lançado hoje (14/06) na Conferência da Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) pela Parceria Pobreza e Ambiente (PEP, da sigla em inglês) – uma rede bilateral de agências de suporte, bancos de desenvolvimento, agências da ONU e ONGs internacionais.
“Muitos dos países menos desenvolvidos e dos países em desenvolvimento e das comunidades estão aproveitando a oportunidade para aproximar economia e ecologia para que possam gerar resultados sociais transformacionais”, disse Diretor Executivo do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), Achim Steiner.
O novo relatório demonstra que muitos dos países em desenvolvimento possuem vastos recursos naturais, passíveis de construir uma Economia Verde que possa reduzir a pobreza de forma sustentável.
Porém, os investimentos específicos e as reformas de governança são necessários para superar os impedimentos às comunidades carentes de se beneficiem da Economia Verde. Entre elas, foram apontadas ações como reformas de políticas fiscais, regimes tributários e adoção de políticas verdes de proteção social ou programas que possam fortalecer a transição dos mais vulneráveis.
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