A Chefe da Missão da ONU no Sudão do Sul (UNMISS), Hilde F. Johnson, criticou ontem (4) a decisão do país de expulsar uma funcionária da área de direitos humanos das Nações Unidas.
“A ordem é em violação das obrigações legais do Governo da República do Sudão do Sul em virtude da Carta das Nações Unidas”, destacou a Representante Especial do Secretário-Geral para o Sudão do Sul, Hilde F. Johnson, que se reuniu com o Presidente do país, Salva Kiir, para discutir o assunto.
No dia 25 de outubro, o Governo do país enviou um comunicado oficial a UNMISS exigindo que uma de suas funcionárias deixasse o país em 48 horas; ela foi imediatamente realocada para o Centro de Serviço Regional das Nações Unidas em Entebe, Uganda, enquanto aguarda uma decisão sobre seu futuro.
“Monitoramento e investigação sobre direitos humanos são elementos essenciais do mandato da UNMISS que devem ser protegido. Portanto, é importante que se permita que os agentes de direitos humanos da Missão exerçam o seu mandato “, salientou Johnson, lembrando que o respeito aos direitos humanos é uma tônica da constituição de transição do Sudão do Sul.
O Sudão do Sul se tornou independente do Sudão em julho do ano passado, seis anos após a assinatura do acordo de paz que acabou com décadas de guerra entre o norte e o sul. Durante o mesmo mês, o Conselho de Segurança criou a UNMISS com o objetivo de consolidar a paz e a segurança e para a criação de condições para o desenvolvimento.
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