No segundo dia de negociação do Comitê Preparatório da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), 14/06, o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo Machado afirmou que avançaram pontos relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e ao fortalecimento e universalização do quadro de governança do desenvolvimento sustentável. Ele informou também que o Governo brasileiro busca garantir para toda a recomendação no documento “O Futuro que Queremos” – texto politico que resultará da Rio+20 -, uma explicação de como realizá-la.
O detalhamento prático, no entanto, continua sendo de muita divergência entre as delegações, afirmou Figueiredo, rechaçando que haja uma divisão sistemática entre Norte e Sul. “Divisões e alianças dependem do tema”. Há consenso, por exemplo, de que o fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) com medidas práticas é necessário. Ele deixou claro que isso não necessariamente significará tornar o PNUMA uma agência nos moldes da OMC.
Questionado sobre a continuidade das negociações depois do dia 15, quando acaba a rodada do Comitê Preparatório, Figueiredo disse que o Brasil trabalha para fechar o documento até amanhã, mas que, caso seja necessário, o Brasil coordenará o encontro de posições comuns. “O Brasil quer um documento forte, não só um meio-termo entre posições. O Brasil não apresentará um texto novo depois do dia 15, apenas vai trabalhar com o texto que já está na mesa de negociação”.
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