O presidente da Junta Internacional de Controle de Narcóticos (JIFE), Raymond Yans, enfatizou ontem (30) a importância da cooperação internacional e da responsabilidade compartilhada para enfrentar todas as frentes de combate ao problema mundial das drogas. Ele falou durante a abertura da 105ª sessão da Junta, em Viena.
A 105ª sessão irá rever as conquistas e os desafios nacionais, regionais e internacionais na implementação das convenções de controle de drogas. Estarão em debate temas como a disponibilidade de medicamentos controlados internacionalmente e o controle de substâncias químicas lícitas utilizadas no dia a dia das indústrias, mas que também são frequentemente utilizadas na fabricação ilícitas de drogas.
Os medicamentos controlados são importantes no tratamento de doenças e no alívio da dor de muitos pacientes. Sua escassez em alguns países gera prejuízo a muitas pessoas, entretanto, o acúmulo de estoques excessivos pode torná-los vulneráveis ao desvio para canais ilícitos.
Além de traçar um panorama mundial sobre a situação das drogas, a reunião também irá rever as conclusões das suas missões recentes ao Brasil, Cuba, República Dominicana, Equador, República da Coreia, Nigéria, Paquistão, Peru, Portugal e Arábia Saudita.
Para elaborar uma ação internacional concentrada contra o abuso e o tráfico de drogas, a JIFE conta com o apoio de relatórios produzidos pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), entre outros parceiros.
A JIFE tem a missão de monitorar e implementar as convenções das Nações Unidas para o controle de drogas. Fundada em 1968 pela Convenção Única sobre Drogas Entorpecentes, de 1961, a JIFE é totalmente independente dos governos, assim como das Nações Unidas. Seus treze membros são indicados a partir de suas capacidades e qualidades profissionais.
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo