Representantes de sindicatos internacionais que participam dos eventos paralelos à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) reivindicam um padrão internacional para condições de trabalho que respeitem o meio ambiente, o direito à proteção social e um imposto global sobre transações financeiras para financiar o desenvolvimento autossustentável do Planeta.
As reinvindicações foram feitas durante o primeiro dia do Fórum de Diálogo entre a sociedade civil e representantes das Nações Unidas, que começou neste sábado (16/06) no Rio de Janeiro.
Para Porta-Voz da Confederação Sindical Internacional (ITUC-CSI), Kristin Blom, os governos do mundo não parecem ter compromisso com ações para tornar realidade as exigências trabalhistas da maioria.
A organização de Blom lidera o Major Group de trabalhadores e sindicatos, um dos nove grupos convocados para representar a população mundial nas deliberações de Estados-Membros da ONU para a elaboração de uma estratégia global para o desenvolvimento autossustentável que se chamará ‘O Futuro que Queremos’.
“Há problemas graves no mundo do trabalho hoje ligados a exploração do trabalhador. Queremos um mundo onde possa haver prosperidade sem que haja maus tratos do trabalhador, onde as pessoas possam sentir-se seguras no seu trabalho não só do ponto de vista do trabalho em si, mas também das condições nas quais trabalham”, explicou Blom.
Um dos maiores desafios, segundo ela, é adotar padrões universais que deem a todos em todos os países direitos relativamente iguais, evitando assim a exploração de um grupo de trabalhadores por outro.
A premissa de Blom recebeu apoio no primeiro dia dos ‘Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável’, um fórum informal, que não inclui a presença de governos, mas que na próxima semana apresentará conclusões aos Chefes de Estado.
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