Programas de alfabetização no Butão, Colômbia, Indonésia e Ruanda venceram o Prêmio Internacional de Alfabetização 2012, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
As premiações, no valor de 20 mil dólares cada, serão distribuídas no dia 6 de setembro, em uma cerimônia na sede da UNESCO em Paris como parte das comemorações do Dia Internacional da Alfabetização, observado anualmente em 8 de setembro, anunciou a agência em um comunicado na terça-feira (21).
Dois programas foram premiados pelo Prêmio Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização, que foi criado em 1989 pela Coreia do Sul, e dois receberam o Prêmio Confúcio da UNESCO para a Alfabetização, criado em 2005 pelo governo chinês.
Indonésia
A Direção da Comunidade de Desenvolvimento da Educação na Indonésia recebeu um dos dois Prêmios Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização por seu trabalho para melhorar a “qualidade da alfabetização através da alfabetização empreendedora, cultura de leitura, e formação de tutores”. O programa, uma iniciativa do Governo, envolve quase três milhões de pessoas e coloca ênfase especial sobre as mulheres para que possam receber a alfabetização básica.
Ruanda
O segundo Prêmio Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização foi para o Programa Nacional de Alfabetização de Adultos da Igreja Pentecostal em Ruanda. A agência disse que o programa foi selecionado por seu foco em mulheres e jovens fora da escola. O programa, que chegou a mais de 100 mil pessoas, também visa assegurar que os indivíduos aprendam sobre direitos humanos, reconciliação e construção da paz através da alfabetização.
Butão
O programa de Educação Não-formal e Continuada do Butão receberá um dos Prêmio Confúcio da UNESCO para a Alfabetização por seu trabalho de ensino de habilidades básicas de alfabetização através de seus 950 centros em comunidades rurais.
Colômbia
O Programa do Sistema Interativo, operado pela Fundação Transformemos, na Colômbia, vai receber o segundo Prêmio Confúcio da UNESCO por sua construção de paz e atividades geradoras de renda em áreas afetadas por conflitos e violência. O programa visa melhorar a alfabetização através de uma abordagem intercultural e alcançou cerca de 300 mil pessoas desde que começou, em 2006.
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