Países devem acelerar o processo de transição de uma estrutura contábil baseada em renda para uma estrutura contábil de riqueza, recomenda o relatório sobre Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), lançado hoje (17/06) pela Universidade das Nações Unidas (UNU) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
O IRI vai além Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para incluir uma ampla gama de ativos – como o capital manufaturado, humano e natural – para apresentar as perdas causadas pelo crescimento econômico para as próximas gerações no total das riquezas de um país, tornando a análise e a formulação de políticas mais fieis à realidade.
“A importância em cuidar de todo o leque de bens de capital de um país torna-se particularmente evidente quando o crescimento populacional é levado em conta”, afirmou Diretor Executivo do Programa Internacional de Dimensões Humanas sobre Mudança Ambiental Global da UNU, professor Anantha Duraiappah.
Para o professor, o crescimento econômico apresentado pelo PIB mascara o fato de que os recursos naturais estão se esgotando.
O documento conclui que 25% dos países com tendência positiva quando medido pelo PIB per capita e pelo IDH, computaram IRI per capita negativo; o capital humano tem aumentado em todos os países e é a forma de compensar a diminuição do capital natural na maioria das economias.
0sem comentários ainda
Por favor digite as duas palavras abaixo