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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Confira o boletim da ONU Brasil #260

15 de Agosto de 2018, 16:00, por ONU Brasil

Visualize o boletim também em www.nacoesunidas.org/boletim260

Boletim quinzenal da ONU

Estudo lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) nesta terça-feira (14) mostrou que 61% das crianças e dos adolescentes brasileiros são afetados pela pobreza, em suas múltiplas dimensões.

De acordo com o levantamento, a pobreza na infância e na adolescência vai além da renda, sendo necessário observar o conjunto de privações de direitos a que meninas e meninos são submetidos. O estudo analisou o acesso a educação, informação, proteção contra o trabalho infantil, moradia, água e saneamento.

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) inaugura na próxima quarta-feira (15) a mostra “Faces do Refúgio”, que leva para o Centro Cultural dos Correios 52 fotografias sobre migrações forçadas. Essa é a primeira vez em que a exposição desembarca na capital fluminense. Iniciativa aborda as principais crises de deslocamento da atualidade, em países como Síria, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Mianmar.

Ao completar 70 anos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos permanece necessária e atual em um mundo marcado por crescentes conflitos, desigualdades sociais, racismo, deslocamento forçado e violência, especialmente contra ativistas.

A avaliação é de diplomatas, representantes do Sistema ONU e de organizações da sociedade civil presentes na abertura da exposição de xilogravuras do artista plástico brasileiro Otávio Roth, na quarta-feira (8), no Rio de Janeiro. A exposição fica no Centro Cultural Correios até 9 de setembro.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão promovem na segunda-feira (20) em Brasília (DF) o seminário “Demografia Econômica e Envelhecimento Populacional no Brasil: Desafios e perspectivas para políticas públicas”.

O objetivo é refletir sobre o envelhecimento populacional e discutir, a partir do diagnóstico sobre da rápida transformação demográfica do Brasil, as inter-relações desse movimento populacional com economia, planejamento e políticas públicas.

Melhorar cultivo, acesso e consumo dos alimentos, reinventando a forma com a qual a população brasileira enxerga a alimentação, é um dos focos no combate ao desperdício e à má nutrição, disse o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, em mensagem por vídeo transmitida na segunda-feira (13) durante debate no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Nas Américas, a hemorragia no pós-parto é uma das maiores causas de mortalidade materna. No Brasil, em algumas regiões, a taxa chega a 300 óbitos de gestantes para cada 100 mil nascidos vivos. Para diminuir o número de falecimentos entre as mães de recém-nascidos, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) lançou recentemente dois guias para gestores e profissionais de saúde, com orientações sobre sangramentos após o nascimento dos bebês.

Promover qualidade de vida para pacientes idosos em tratamento de câncer, usar a pedra-sabão como solução para aperfeiçoar próteses ortopédicas e dentárias, buscar uma alimentação correta para evitar a resistência das bactérias a antibióticos. Esses são alguns dos temas pesquisados pelas sete vencedoras da 13ª edição do “Para Mulheres na Ciência”, premiação da L’Oréal Brasil em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

“Se não pudermos acessar e proteger nossos recursos naturais e o meio ambiente, não temos uma identidade e não temos orgulho”. É assim que a ativista indígena Hindou Ibrahim, da etnia Mbororo, do Chade, descreve a privação de direitos, terras e modos de vida tradicionais, um problema que ameaça culturas e povos originários de diferentes partes do mundo.

Em entrevista à ONU Meio Ambiente, para o 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas, a militante defende o reconhecimento de práticas ancestrais, como a migração nômade.

A Organização das Nações Unidas no Brasil lança nesta sexta-feira (10) um documento de posição sobre os direitos humanos das mulheres no país. O documento constata importantes avanços, mas alerta que estes ainda são insuficientes para garantir equidade e igualdade de oportunidades para homens e mulheres. Leia os principais pontos do texto.

A equipe de Angola venceu no último final de semana (4) a etapa carioca da Copa dos Refugiados 2018. Inédito no Rio de Janeiro, o torneio foi realizado pela ONG África do Coração com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Campeonato teve a participação de 150 jogadores refugiados e migrantes, que representaram, além do Estado angolano, Guiné-Bissau, Haiti, República Democrática do Congo, Senegal, Síria, Venezuela e Colômbia.

Em São Paulo, a campanha Livres & Iguais — uma iniciativa da ONU para a igualdade LGBTI — lançou em junho (26) os Padrões de Conduta para Empresas. Com cinco princípios básicos, as Nações Unidas convocam companhias a combater a discriminação entre seus funcionários, além de mobilizar fornecedores e parceiros de negócios em prol dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, pessoas trans e intersexo.

Em congresso de gestores e especialistas da América Latina, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) afirmou nesta sexta-feira (3), no Rio Grande do Sul, que as doenças crônicas matam 36 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. Número de falecimentos equivale a 63% de todas as mortes registradas anualmente. As mais fatais dessas enfermidades são as doenças cardiovasculares e o acidente vascular cerebral (AVC).

As boas práticas do Projeto Siderurgia Sustentável foram apresentadas aos produtores e empresários rurais que visitaram o tradicional evento de extensão da Universidade Federal de Viçosa (UFV), realizado de 14 a 20 de julho.

Implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sob coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o projeto visa melhorar a eficiência da conversão da madeira em carvão vegetal na siderurgia, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa.

Os municípios de Canindé de São Francisco e Poço Redondo ficam no Alto Sertão Sergipano, a cerca de 200 quilômetros da capital do estado, Aracaju. Ambos os municípios têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Apesar da proximidade com o rio São Francisco, um dos problemas mais sérios dos moradores desses municípios é a desertificação e a degradação da terra, agravadas pelos efeitos da seca.

É nesse contexto que faz toda a diferença o projeto Manejo do Uso Sustentável de Terras do Semiárido do Nordeste Brasileiro (Sergipe), implementado por meio de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, o Governo do Estado de Sergipe e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF).

Com 20 anos de dados científicos demonstrando que o tratamento antirretroviral do HIV é altamente eficaz na redução da transmissão, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) considera que a evidência agora é clara de que as pessoas vivendo com uma carga viral indetectável não transmitem o HIV em relações sexuais.

Um grupo de especialistas em direitos humanos das Nações Unidas pediu nesta sexta-feira (3) que o Brasil reconsidere seu programa de austeridade fiscal e coloque os direitos humanos de sua população, que está sofrendo duras consequências, no centro de suas políticas econômicas.

“Pessoas vivendo na pobreza e outros grupos marginalizados estão sofrendo desproporcionalmente como resultado de medidas econômicas restritivas em um país que já foi considerado exemplo de políticas progressistas para reduzir a pobreza e promover a inclusão social”, disseram os especialistas.

Miranorte é uma pequena cidade de Tocantins conhecida pela produção de abacaxi. Durante a estação chuvosa, a produção não chegava aos mercados porque as estradas ficavam obstruídas pela água. Em muitos lugares, as rodovias não tinham pontes nem bueiros, o que comprometia a segurança e a acessibilidade.

O Projeto Multissetorial do Banco Mundial em Tocantins se propôs a enfrentar esse e outros desafios. A iniciativa, que incluiu um componente rodoviário rural, decidiu ouvir a comunidade sobre suas prioridades de desenvolvimento e para obter insumos na seleção de estradas que precisavam de melhorias.

No Porto de Santos, o maior do Brasil, a Alfândega da Receita Federal apreendeu na última quarta-feira (8) 558kg de cocaína. A droga foi encontrada num contêiner com destino ao ancoradouro de Antuérpia, na Bélgica. Desde 2017, a aduana brasileira conta com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) para treinar funcionários e aprimorar a fiscalização de cargas.

Teve início na quinta-feira (8), em São Paulo, a terceira edição do Empoderando Refugiadas, um projeto das Nações Unidas para promover a inserção de mulheres refugiadas no mercado de trabalho brasileiro. A iniciativa deverá atender 50 estrangeiras, que participarão de oito sessões de coaching e quatro workshops sobre carreira e empregabilidade. Programa tem apoio da ABN AMBO, Carrefour, Facebook, Pfizer, Renner e Sodexo.

O evento de abertura do Empoderando Refugiadas reuniu cerca de 30 mulheres, entre participantes antigas e atuais do projeto. O ciclo de capacitações é promovido pela Rede Brasil do Pacto Global da ONU, pela Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e pela ONU Mulheres. Mais do que a reinserção em atividades produtivas, a iniciativa visa valorizar as habilidades profissionais das estrangeiras e fortalecer sua autoestima.

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Agência da ONU enfatiza importância de garantir educação de meninas refugiadas

15 de Agosto de 2018, 15:37, por ONU BrasilClique para exibir o slide.

Garantir que meninas refugiadas tenham acesso à educação é crucial para o seu empoderamento e para a prosperidade de suas famílias e comunidades. Se todas as meninas refugiadas estudarem, suas famílias e comunidades terão mais chances de melhorar sua posição social e econômica. Quanto maior o nível de educação, maiores são os benefícios.

A escola significa rotina, normalidade, propósito e tempo longe das pressões da vida de refugiado — importante para meninas e meninos, mas, em alguns casos, especialmente para as meninas, que são vulneráveis à exploração e violência sexual e de gênero.

Ao aprender sobre seus direitos e como reivindicá-los, refugiados são capacitados. A educação fortalece a resiliência diante dos enormes desafios que as pessoas que foram forçadas a sair de suas casas enfrentam.

A educação também é protetora. Ela reduz a vulnerabilidade das meninas à exploração, violência sexual e de gênero, gravidez na adolescência e ao casamento infantil.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), se todas as meninas concluíssem a escola primária, o casamento infantil cairia em 14%. Se todas terminassem o ensino médio, o número cairia em 64%. Para meninas e mulheres refugiadas que enfrentam os riscos crescentes que vêm com o deslocamento forçado, a educação é particularmente importante.

Pesquisas da UNESCO mostram que mães instruídas têm maior probabilidade de matricular seus filhos na escola, especialmente suas filhas, e são mais propensas a apoiá-las a obter educação de nível secundário e superior.

Quanto mais as meninas avançam com a escolaridade, mais elas desenvolvem habilidades de liderança, empreendedorismo e autoconfiança — qualidades pessoais que ajudarão as comunidades a florescer enquanto se esforçam para se adaptar aos países de acolhida ou reconstruir suas próprias casas.

Além disso, a pesquisa da UNESCO mostra que um ano adicional de escola pode aumentar o salário da mulher em até um quinto. Tal benefício é sentidos por todos — em países onde a educação é igual para ambos os sexos, a renda per capita é aumentada em 23%. O tempo de uma menina refugiada no exílio deve ser considerado como uma oportunidade para desenvolvê-la e treiná-la.

Se todas as mulheres recebessem educação primária, as mortes infantis por diarreia, malária e pneumonia cairiam, como mostram inúmeros estudos. Mortes por diarreia, por exemplo, a terceira causa mais frequente de mortalidade infantil, seriam reduzidas em 8% se todas as mães completassem o ensino fundamental ou em 30% se tivessem educação secundária, de acordo com a UNESCO.

Essas ameaças são particularmente perigosas em situações de deslocamento. É mais provável que mulheres instruídas estejam cientes de onde encontrar ajuda profissional — algumas delas podem salvar vidas — quando estão grávidas ou como mães. Quanto mais as mulheres estudam, mais elas são conscientes sobre os benefícios da nutrição e do saneamento.

Se continuarmos a negligenciar a educação de meninas refugiadas, as consequências serão sentidas por gerações. É hora de fazer disso uma prioridade. Junte-se a nós em defesa da educação de meninas refugiadas!



ACNUR lista 7 maneiras de ajudar meninas refugiadas a frequentar a escola

15 de Agosto de 2018, 15:23, por ONU Brasil
Escola no Líbano funciona em dois turnos para que crianças refugiadas possam estudar. Foto: ACNUR/Andrew McConnell

Escola no Líbano funciona em dois turnos para que crianças refugiadas possam estudar. Foto: ACNUR/Andrew McConnell

1. As escolas devem ter espaço para as meninas

São as meninas que mais frequentemente perdem na disputa por um lugar em sala de aula. Crianças refugiadas em todo o mundo são afetadas pela escassez de vagas nas escolas, particularmente no nível secundário, onde a falta é mais evidente. É fundamental apoiar políticas que garantam acesso inclusivo e equitativo para corrigir esse desequilíbrio. Aumentar a capacidade das escolas beneficiará as meninas das comunidades locais, assim como as crianças refugiadas, trazendo vantagens de longo prazo para as futuras gerações em áreas que precisam de ajuda.

2. Nenhuma menina deve deixar de frequentar a escola por conta de uma jornada longa ou perigosa

Crianças refugiadas de El Salvador caminham para a escola em Chiapas, no México. Uma crescente crise de refugiados na América Central tem visto centenas de milhares de pessoas escaparem da violência das gangues em El Salvador, Honduras e Guatemala. Foto: ACNUR / Daniele Volpe

Crianças refugiadas de El Salvador caminham para a escola em Chiapas, no México. Uma crescente crise de refugiados na América Central tem visto centenas de milhares de pessoas escaparem da violência das gangues em El Salvador, Honduras e Guatemala. Foto: ACNUR / Daniele Volpe

Meninas refugiadas são mais vulneráveis e precisam de mais proteção contra assédio, agressão sexual e sequestro no caminho para a escola. Ações comunitárias para proteger as crianças refugiadas com o apoio das autoridades locais devem ser prioridade.

“Trens escolares”, quando grupos de alunos viajam juntos com um acompanhante adulto regular, são uma solução quando a escola está a uma pequena distância. No entanto, longas viagens até a escola secundária são um impedimento para muitas crianças, particularmente meninas. A melhoria do transporte, como o fornecimento de ônibus só para meninas, pode determinar se as meninas refugiadas terão a permissão dos pais para frequentar a escola. Internatos para meninas provaram ser bem-sucedidos em alguns ambientes, assim como albergues onde elas podem permanecer em segurança durante o período escolar.

3. As escolas devem ser adaptadas às necessidades das meninas

Banheiros em um local de alojamento para refugiados em Alexandria, na Grécia. Foto: ACNUR/Kyvernitis Yorgos

Banheiros em um local de alojamento para refugiados em Alexandria, na Grécia. Foto: ACNUR/Kyvernitis Yorgos

Nenhuma menina deve perder aula por falta de produtos de higiene, acesso à água potável ou banheiros privados e seguros. Quando não há banheiros separados, as meninas são menos propensas a frequentar a escola. As escolas precisam de apoio para fornecer essas instalações e itens básicos de higiene, como absorventes, papel e sabonete.

4. Não deve haver assédio moral ou violência de gênero nas escolas

Muganzifuri, de 12 anos, é estudante da escola Paysannat, no campo de refugiados de Mahama, em Kirehe, leste de Ruanda. Foto: ACNUR/Georgina Goodwin

Muganzifuri, de 12 anos, é estudante da escola Paysannat, no campo de refugiados de Mahama, em Kirehe, leste de Ruanda. Foto: ACNUR/Georgina Goodwin

Professores precisam de formação contínua para promover as melhores práticas e garantir que certos comportamentos que impedem meninas de irem à escola não aconteçam. Os professores estão na posição perfeita para promover ideias de igualdade de gênero e respeito mútuo entre meninas e meninos.

5. As famílias de refugiados precisam ser incentivadas a manter as meninas na escola

Uma mãe refugiada síria ajuda seus filhos com o trabalho escolar no campo de refugiados de Azraq, na Jordânia, à luz de uma lâmpada movida a energia solar. Foto: ACNUR/Sebastian Rich

Uma mãe refugiada síria ajuda seus filhos com o trabalho escolar no campo de refugiados de Azraq, na Jordânia, à luz de uma lâmpada movida a energia solar. Foto: ACNUR/Sebastian Rich

Se refugiados adultos são capazes de trabalhar e sustentar suas famílias, é mais provável que eles deixem seus filhos na escola. Reuniões frequentes entre pais e professores podem ajudar os pais a compreenderem seu papel na facilitação de uma educação eficaz.

O fornecimento de luz e energia sustentável para os lares de refugiados também permite que muitas meninas frequentem a escola porque não precisam mais passar horas coletando lenha. Isso também significa que elas podem fazer sua lição de casa ou acompanhar seus estudos após o anoitecer.

6. Os alunos refugiados precisam de mais professoras

Alaa Kassab, de 25 anos, refugiada da Síria, é professora assistente em uma escola primária em Geltow, na Alemanha. Antes de ser forçada a fugir da guerra, ela deu aula em uma escola bilíngue em Alepo. Foto: ACNUR/Gordon Welters

Alaa Kassab, de 25 anos, refugiada da Síria, é professora assistente em uma escola primária em Geltow, na Alemanha. Antes de ser forçada a fugir da guerra, ela deu aula em uma escola bilíngue em Alepo. Foto: ACNUR/Gordon Welters

Existe uma necessidade urgente de recrutar e formar mais professoras de dentro das comunidades de acolhimento e refugiadas. Meninas e meninos precisam de modelos femininos, mas as meninas em particular tendem a ser encorajadas e motivadas pela presença de uma mulher instruída na sala de aula.

7. Com um pouco de ajuda extra, as meninas podem ter sucesso

Foto: ACNUR

Foto: ACNUR

As atividades extracurriculares permitem que as meninas melhorem seu desempenho, impulsionem seus estudos e prosperem academicamente e emocionalmente, aumentando sua autoestima. Isso faz com que elas tenham a chance de um futuro melhor.



Demografia econômica e envelhecimento populacional no Brasil é tema de seminário no DF

15 de Agosto de 2018, 13:40, por ONU Brasil
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e, em países em desenvolvimento, como o Brasil, vem ocorrendo muito rapidamente. Foto: EBC

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e, em países em desenvolvimento, como o Brasil, vem ocorrendo muito rapidamente. Foto: EBC

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão promovem na segunda-feira (20) em Brasília (DF) o seminário “Demografia Econômica e Envelhecimento Populacional no Brasil: Desafios e perspectivas para políticas públicas”.

O objetivo é refletir sobre o envelhecimento populacional e discutir, a partir do diagnóstico sobre da rápida transformação demográfica do Brasil, as inter-relações desse movimento populacional com economia, planejamento e políticas públicas.

A atividade acontece na sede do Ministério do Planejamento e conta com o apoio do projeto “Transição demográfica: oportunidades e desafios para atingir os ODS na América Latina e no Caribe”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), coordenado pelo CELADE, divisão de população da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e, em países em desenvolvimento, como o Brasil, vem ocorrendo muito rapidamente. Nos países desenvolvidos, o processo ocorreu de maneira lenta e já é parte do debate econômico e político há décadas. A França, por exemplo, precisou de 116 anos para dobrar a sua população acima de 65 anos de 7% para 14% no total. Estimativas apontam que o Brasil levará, para o mesmo movimento, apenas 21 anos.

As perspectivas demográficas de envelhecimento trazem consigo impactos significativos para as políticas públicas. O processo de envelhecimento é frequentemente associado a maiores despesas com previdência social, saúde e cuidados de longa duração, à redução da taxa de crescimento populacional, à estagnação da produtividade e redução do crescimento econômico potencial. Porém, é também necessário reconhecer e potencializar os seus aspectos positivos, uma vez que o envelhecimento é fruto de avanços significativos em termos de planejamento familiar e de melhorias nas condições de vida da população.

Para o oficial de programa em população e desenvolvimento do UNFPA Brasil, Vinícius Monteiro, a discussão sobre o tema é de fundamental importância para o país. “Ter um bom diagnóstico sob diferentes perspectivas permite antecipar os desafios relacionados ao envelhecimento populacional e construir políticas e programas que tenham como foco a melhoria das condições de vida das pessoas”.

Aberto ao público, o evento aborda temas como o investimento em educação, mercado de trabalho, igualdade de gênero, ajuste fiscal e política monetária. Além das instituições organizadoras, o seminário conta com a presença de representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ministérios e Secretarias do Governo Federal, Banco Mundial, CEPAL e academia.

A inscrição é gratuita feita mediante o preenchimento do formulário.

Confira a programação completa:

9:00-9:30
Abertura
Esteves Pedro Colnago Junior – Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (a confirmar)
Jaime Nadal – Representante do UNFPA no Brasil
Pedro Olinto – Líder de Programa do Banco Mundial para o Brasil

9:30-10:45
Sessão 1: Envelhecimento Populacional, Transferências intergeracionais e Contas Nacionais
Paulo Saad (CEPAL/CELADE)
Cassio Turra (Cedeplar/UFMG)
Debatedor: Luis Fernando de Lara Resende (SAE/PR)

10:45-11:00 Intervalo

11:00-12:30
Sessão 2: Investindo em Educação: Oportunidades e Desafios frente ao envelhecimento
Eduardo Rios-Neto (Cedeplar/UFMG)
Sergei Soares (IPEA)
Debatedor: Ministério da Educação (a confirmar)

12:30-14:00 Intervalo

14:00-15:30
Sessão 3: Mercado de trabalho e gênero
Simone Wajnman (Cedeplar/UFMG)
Enid Rocha (DISOC/IPEA)
Debatedor: Carlos Alberto Ramos (UnB)

15:30-15:45 Intervalo

15:45-17:45
Sessão 4: Política Econômica, Capital e Ajuste Fiscal: Perspectivas frente ao envelhecimento
João Manoel Pinho de Mello (Ministério da Fazenda)
Fernando de Holanda Barbosa Filho (FGV/EPGE)
Debatedor: Júlio Alexandre Menezes da Silva (Secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos/MPDG)

17:15-17:30
Sínteses e encerramento
Considerações gerais para políticas públicas e proposta de encaminhamentos
Jorge Arbache (Secretário da SEAIN/MPDG)



ONU pede abordagem mais previsível para desembarque de solicitantes de refúgio no Mediterrâneo

15 de Agosto de 2018, 12:46, por ONU Brasil
O navio Aquarius no porto de Valência, na Espanha, no mês passado. Foto: ACNUR/Markel Redondo

O navio Aquarius no porto de Valência, na Espanha, no mês passado. Foto: ACNUR/Markel Redondo

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) cumprimentou nesta quarta-feira (15) a decisão tomada na véspera pelo governo de Malta de permitir o desembarque de 141 solicitantes de refúgio e migrantes resgatados no Mediterrâneo Central por um barco não governamental, o Aquarius.

A organização também elogiou os países europeus que se disponibilizaram a oferecer realocação para passageiros resgatados após o desembarque. “Isso demonstra os benefícios que podem ser obtidos a partir de uma abordagem colaborativa”, afirmou.

No entanto, o ACNUR alertou que a situação do Aquarius, em particular o impasse dos últimos dias, destaca novamente a necessidade de um procedimento regional no Mediterrâneo que forneça clareza e previsibilidade sobre onde os barcos que transportam passageiros resgatados podem atracar. “Isso é essencial para evitar situações como esta”.

“O ACNUR cumprimenta o fim do impasse em torno da embarcação Aquarius e o fato de que 141 crianças, mulheres e homens não estão mais presos no mar”, disse o alto-comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi. “Mas a situação não deveria ter chegado a este ponto. É errado, perigoso e imoral manter barcos de resgate vagando pelo Mediterrâneo enquanto os governos competem sobre quem vai assumir menos responsabilidade”.

Consistentemente, o ACNUR tem solicitado uma abordagem regional para lidar com o resgate e desembarque no Mediterrâneo, e formulou propostas em uma nota conceitual conjunta em 27 de junho, juntamente com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

“Há uma necessidade urgente de romper com os impasses e as abordagens barco a barco para decidir onde atracar os passageiros resgatados”, disse Grandi. “Somente com portos de segurança identificáveis, os capitães de navio se sentirão confiantes ao responder às solicitações de socorro, poderão desembarcar passageiros imediatamente e não se tornarão objeto de longas negociações”.

Enquanto isso, o ACNUR apela aos capitães de navio para que continuem seus esforços no resgate ao mar, uma vez que, sem esta base fundamental, vidas serão perdidas. Embora o número de pessoas que atravessam o Mediterrâneo seja hoje muito menor do que nos últimos anos, as taxas de mortes ou desaparecimentos continuam altas.

Somente neste ano, mais de 1,5 mil pessoas se afogaram ou desapareceram no Mediterrâneo. Na rota do Mediterrâneo Central, em particular, a taxa de vidas perdidas triplicou, e agora é de uma morte para cada 17 pessoas que tentam atravessar, comparado a uma em 43 durante o mesmo período do ano passado.



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