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Notícias da ONU

junio 11, 2012 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

PNUD seleciona funcionário administrativo para projeto interagencial

octubre 30, 2012 22:00, por Desconocido - 0no comments yet

O Escritório do PNUD no Brasil será responsável pela administração comum de um projeto envolvendo diversas agências da ONU – além do próprio PNUD, o UNFPA, a ONU Mulheres, o PNUMA e o UNAIDS. A atividade era gerida conjuntamente pelas agências das Nações Unidas e, este ano, será transferida a corresponsabilidade para o PNUD Brasil.

A fim de preencher esta posição, o escritório está selecionando um profissional dedicado a esta atividade, devido à sua complexidade e carga de trabalho. As agências da ONU concordaram em contratar este profissional especializado para trabalhar para o Projeto, denominado “Common Project”, regulamentado por Memorando de Entendimento assinado entre as agências.

O prazo para envio de candidaturas é dia 8 de novembro de 2012, para o posto de Funcionário Administrativo (“Administrative Clerk”), e será em Brasília (DF) já para começo em dezembro de 2012.

Pede-se Ensino Secundário, mas o diploma em administração é desejável. O cargo exige ainda 3 anos de experiência administrativa relevante; Experiência no uso de computadores e software de escritório, como pacotes MS Word, Excel Avançado etc.; Experiência em manejo de sistemas de gerenciamento baseados na Web será considerada um diferencial; E o conhecimento no Sistema Atlas também será considerado um diferencial. Requisitos de idioma: Fluência em inglês e português é necessária.

Para todos os detalhes sobre a vaga, e como se candidatar, clique aqui.


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ONU prevê que 4 milhões de sírios precisarão de assistência humanitária nos próximos meses

octubre 30, 2012 22:00, por Desconocido - 0no comments yet

Com o aprofundamento da crise na Síria, a situação humanitária continua se deteriorando. Há pelo menos 2,5 milhões de pessoas que necessitam de assistência e a estimativa é que, nos próximos meses, este número aumente para 4 milhões.

Danos e destruição de infraestrutura de saúde deixam uma grande quantidade de vítimas sem tratamento médico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, 67% dos hospitais foram afetados pelo conflito – destes, 29% não funcionam mais. De um total de 520 ambulâncias, 177 tiveram de ser tiradas de circulação e outras 94 apresentam problemas.

Muitas crianças também têm o acesso à educação negado porque 2.137 escolas são usadas como abrigos para mais de 300 mil deslocados internos. Outras 2.199 foram destruídas.

O uso indiscriminado de explosivos, incluindo bombas de fragmentação, em áreas densamente povoadas deixam mortes, destruição e traumas profundos na população civil. Mais de 360 mil sírios fugiram para países vizinhos e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) estima que serão 710 mil até o fim deste ano. Os deslocados internos já somam 1,2 milhão na avaliação da agência.

Ajuda humanitária só tem 45% do orçamento garantido

O plano revisado de resposta à crise humanitária da Síria está orçado em 348 milhões de dólares, dos quais 45% (156,6 milhões) estão financiados. Só para a preparação para o inverno são necessários 60 milhões de dólares, mas apenas 20 milhões estão garantidos.

Com o recurso solicitado, pelo menos 1,2 milhão de pessoas serão atendidas, especialmente crianças e deslocados internos. Famílias terão de lutar para sobreviver se não receberem agasalhos, abrigos e aquecimento adequados.

O pacote de ajuda da ONU inclui treinamento de profissionais de saúde para reanimação neonatal, aquisição de cobertores para bebês e roupas quentes para crianças, assim como incubadoras para regiões onde hospitais e unidades pediátricas foram destruídos.

Assistência humanitária continua, apesar dos desafios de segurança e acesso

Uma missão humanitária da ONU visitou a cidade de Homs nos dias 27 e 28 de outubro. O comboio de 18 caminhões levou alimentos, colchões, cobertores e kits de higiene.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) está distribuindo mantimentos a 1,5 milhão de pessoas por mês. As cestas incluem arroz, trigo, óleo vegetal, açúcar, legumes secos e em latas, macarrão e sal. A dieta está sendo ajustada para aumentar o número de calorias durante o inverno.

A assistência prestada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) inclui kits de higiene familiar para mais de 60 mil pessoas, além de 6 mil kits de higiene para bebês, 5 mil conjuntos de roupas infantis, mil kits de alimentação, 13.150 mochilas de material escolar, 30 kits de recreação, xampus contra piolhos e loções para tratamento de sarna. Mais de 24 mil crianças, adolescentes e mães estão recebendo apoio psicossocial.

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) tem apoiado os serviços de saúde reprodutiva, incluindo cuidados obstétricos emergenciais, saúde materna e apoio psicossocial a cerca de 130 mil mulheres em Damasco, Homs, Ar-Raqqa e Hama.

A OMS tem trabalhado na capacitação de profissionais locais e doou 15 mil kits para realização de exames ao Banco Nacional de Sangue, além de medicamentos para tratamento de câncer e hepatite a hospitais públicos de Damasco e Aleppo. O Ministério da Saúde também recebeu kits de tratamento contra piolho e sarna.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) ofereceu suporte a 72,4 mil pessoas ao longo do ano com o fornecimento de sementes de trigo e cevada aos agricultores, além de alimentos para o gado, aumentando a resiliência de famílias pobres.

Até 3 mil sírios buscam refúgio diariamente e vítimas fogem para países cada vez mais distantes

De acordo com o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), até 26 de outubro, 362.719 refugiados sírios foram registrados nos países vizinhos e Norte da África. Em média, entre 2 mil e 3 mil sírios atravessam as fronteiras diariamente e já começam a buscar refúgio também na Europa. Até meados de outubro, estima-se que 18 mil sírios fugiram para Armênia, Chipre, Geórgia e Grécia.

Com a aproximação do inverno, o ACNUR e seus parceiros humanitários consolidaram o plano de resposta para adaptar atendimento a mais de 380 mil refugiados na Jordânia (110 mil), Líbano (120 mil), Turquia (100 mil) e no Iraque (50 mil) – incluindo a distribuição de mantas térmicas e fogões de aquecimento.

Na Jordânia, o ACNUR treinou 750 trabalhadores de campo em questões de proteção de mulheres e crianças. O UNICEF instalou 15 salas de aula pré-fabricadas em Ramtha. Em todo o país, 17 mil crianças sírias estão estudando e 4 mil aguardam na lista de espera para frequentar as aulas.

Um ataque com carro-bomba na região de Beirute em 19 de outubro e atos subsequentes suspenderam o registro de novos refugiados em partes do Líbano, mas a atividade foi normalizada quatro dias depois. Agências da ONU e instituições parceiras atuam na identificação de sobreviventes de violência sexual para que tenham o encaminhamento adequado a serviços de saúde.

Na Turquia, uma parceria permitiu ao PMA introduzir um sistema de cartão-alimentação. O programa vai atender 25 mil pessoas com 43 dólares por mês para consumo no comércio local.

Já no Iraque, quatro campos de refugiados estão em funcionamento e mais um em construção. Campanhas do UNICEF e do Departamento de Saúde contra sarampo, caxumba e rubéola, além de difteria e tétano já atingiram 5 mil refugiados.


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Junta responsável por monitorar convenções da ONU sobre controle de drogas inicia debates em Viena

octubre 30, 2012 22:00, por Desconocido - 0no comments yet

Raymond YansO presidente da Junta Internacional de Controle de Narcóticos (JIFE), Raymond Yans, enfatizou ontem (30) a importância da cooperação internacional e da responsabilidade compartilhada para enfrentar todas as frentes de combate ao problema mundial das drogas. Ele falou durante a abertura da 105ª sessão da Junta, em Viena.

A 105ª sessão irá rever as conquistas e os desafios nacionais, regionais e internacionais na implementação das convenções de controle de drogas. Estarão em debate temas como a disponibilidade de medicamentos controlados internacionalmente e o controle de substâncias químicas lícitas utilizadas no dia a dia das indústrias, mas que também são frequentemente utilizadas na fabricação ilícitas de drogas.

Os medicamentos controlados são importantes no tratamento de doenças e no alívio da dor de muitos pacientes. Sua escassez em alguns países gera prejuízo a muitas pessoas, entretanto, o acúmulo de estoques excessivos pode torná-los vulneráveis ao desvio para canais ilícitos.

Além de traçar um panorama mundial sobre a situação das drogas, a reunião também irá rever as conclusões das suas missões recentes ao Brasil, Cuba, República Dominicana, Equador, República da Coreia, Nigéria, Paquistão, Peru, Portugal e Arábia Saudita.

Para elaborar uma ação internacional concentrada contra o abuso e o tráfico de drogas, a JIFE conta com o apoio de relatórios produzidos pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e o Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), entre outros parceiros.

A JIFE tem a missão de monitorar e implementar as convenções das Nações Unidas para o controle de drogas. Fundada em 1968 pela Convenção Única sobre Drogas Entorpecentes, de 1961, a JIFE é totalmente independente dos governos, assim como das Nações Unidas. Seus treze membros são indicados a partir de suas capacidades e qualidades profissionais.


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Desigualdades na área da saúde persistem no Brasil, aponta Organização Mundial da Saúde

septiembre 18, 2012 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

Relatório “Saúde nas Américas 2012”, elaborado pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), indica lacuna entre ricos e pobres; brancos, negros e indígenas; áreas urbanas e rurais; e entre homens e mulheres. Documento elogia políticas públicas como o SUS e o Programa Bolsa Família.

Desigualdades na área da saúde persistem no Brasil, aponta Organização Mundial da Saúde (Foto: Reprodução do relatório)

Um documento publicado esta semana aponta que a expectativa de vida na América Latina e no Caribe aumentou de 29 anos em 1900 para 74 anos em 2010, enquanto 98% das crianças chegam ao primeiro ano vida – há 100 anos esse índice era de apenas 75%. No entanto, persistem desigualdades entre os países e dentro deles, de acordo com o relatório “Saúde nas Américas 2012”, elaborado pela Organização Pan-Americana da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

No capítulo sobre o Brasil, o estudo lembra que o país tem experimentado na última década um crescimento econômico significativo, com a criação de 10 milhões de empregos formais, e a partir dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, que – ainda segundo o documento – ajudou a melhorar as condições de vida nas áreas pobres.

O relatório, apresentado como parte da 28ª Conferência Sanitária Pan-Americana da Organização, que vai até dia 21 de setembro em Washington (Estados Unidos), discute os avanços e desafios dos países da região para alcançar melhorias na saúde. O documento também apresenta uma abordagem abrangente para as questões mais importantes na área da saúde. Um foco da publicação é a grande desigualdade na distribuição da saúde e bem-estar.

Brasil avança na maior parte dos indicadores

Entre 2000 e 2010, o analfabetismo caiu de 13,6% para 9,6%, enquanto o coeficiente de Gini – que trata da distribuição de renda –, que se manteve estável (em torno de 0,60) e refletia uma das maiores desigualdades do mundo, tem sistematicamente caído, até 0,54 em 2009.

O relatório lembra ainda a queda da mortalidade de crianças com menos de 5 anos e da mortalidade infantil. Para os autores do relatório, o Brasil atingirá, dessa forma, a quarta meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), até 2015.

O controle de doenças evitáveis por vacinação contribuiu significativamente para a redução, afirma o documento. Em 2010, 57% de todas as mortes foram de homens. A expectativa de vida para os homens aumentou de 63,2 anos em 1991 para 69,7 anos em 2010, mas permanece 7,6 anos abaixo de expectativa de vida das mulheres, que foi de 77,3 anos em 2010.

O relatório da OPAS/OMS menciona o Sistema Único de Saúde (SUS), que reconhece a saúde “como um direito e uma responsabilidade do Estado” e “considera o acesso universal e igualitário a saúde, a inseparabilidade entre a promoção, proteção e recuperação da saúde”; e a “formação de uma rede regionalizada e hierárquica que presta serviços sob a responsabilidade compartilhada de todos os três níveis de governo (federal, estadual e municipal)”.

O SUS, afirma o documento, também reconhece a “natureza complementar da participação do setor privado” e orienta para a “descentralização da gestão, atenção integral e participação da comunidade”.

“Vinte anos após a sua criação, o SUS é parte de uma política social de Estado que transcende governos que se sucedem”, aponta o relatório. “Em 1988, estimou-se os recursos necessários para que o projeto político fosse sustentável e esse objetivo foi alcançado: do SUS depende a saúde de 75% da população do Brasil”. O relatório aponta que um dos desafios do SUS é “seguir garantindo, com recursos públicos, o acesso a serviços e tecnologia em saúde para toda a população”.

Desigualdade, poluição e agrotóxicos entre alguns dos desafios

Os indicadores de saúde apresentam “grandes disparidades”, afirma o relatório, lembrando a lacuna entre ricos e pobres; brancos e negros/indígenas; áreas rurais e urbanas; e homens e mulheres.

A Amazônia Legal, lembrou o documento, tem sofrido mudanças significativas nos padrões de uso da terra, devido ao processo de ocupação humana, tendo perdido cerca de 17% de florestas nativas devido à queima, ao desmatamento e à expansão da pecuária.

Em 2002, mais de um quinto dos municípios (22%) relataram altos níveis de poluição do ar, tendo como causas queimadas, atividades industriais e o tráfego pesado de automóveis.

O relatório alertou que Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. “As intoxicações agudas por agrotóxicos ocupam a segunda posição entre as intoxicações exógenas e, entre 1999 e 2008, 137.089 casos foram notificados”, apontou o documento. “Estas situações, bem como a demora para atender os acordos ambientais e as melhorias em saneamento, representam grandes desafios para a segurança ambiental e humana.”

Embora tenha havido uma diminuição das causas de morte materna entre 1990 e 2010, as projeções refletem dificuldades em cumprir a meta do quinto ODM, que trata do tema. O documento aponta aumento da proporção de óbitos por neoplasias (11,4% em 1996 para 15,7% em 2010), doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (0,4% para 6,2%) e doenças do aparelho circulatório (27,5 % para 28,7%).

Alerta contra doenças crônicas não transmissíveis e tuberculose

O Brasil está entre os 22 países com maior carga de tuberculose, afirmou a OMS. Em 2010, 71 mil novos casos foram registrados – 37,2 por 100 mil habitantes, 30% a menos do que em 1990. As causas externas mais relevantes são os homicídios e os acidentes de trânsito. Em 2010, foram 51.880 mortes por homicídios, a maioria homens jovens, negros ou mestiços, com baixa escolaridade. Entre 2006 e 2009, ocorreu o aumento da prevalência de hipertensão, obesidade, sedentarismo e abuso do álcool na população com 18 anos ou mais, nas capitais dos estados.

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam um desafio ainda maior. Em 2009, do total de óbitos, 72,4% foram em decorrência delas. As doenças cardiovasculares, causas externas e neoplasias provocaram 59% de todas as mortes de homens. Nas mulheres, as doenças cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias representaram 61% das mortes.

O relatório indica que, nas últimas décadas, tem havido melhorias significativas nas condições de vida e na situação de saúde da população, associadas a mudanças políticas e socioeconômicas. “Destaca-se também o impacto positivo de boas políticas, como o SUS e o Bolsa Família. Espera-se que esta tendência continue. O debate sobre o sucesso dessas políticas para melhorar as condições de vida e reduzir a desigualdade social é um estímulo para enfrentar os desafios presentes e futuros no setor da saúde”, conclui o documento.

Em 110 anos, a vida se prolongou e a saúde melhorou – mas desigualdades persistem

“Os países da região têm sido coletivamente bem sucedidos em fazer mais saudável e mais próspera esta parte do mundo nos últimos 110 anos”, disse Mirta Roses Periago, Diretora da OPAS. “No entanto, na revisão mais recente do desenvolvimento da saúde da população e seus determinantes nas Américas, temos de começar a trabalhar com urgência e com força para tornar a região um lugar mais equitativo e sustentável para todas as pessoas agora e para todos os que virão”, concluiu.

Conferência Sanitária Panamericana vai até dia 21 de setembro em Washington (EUA) e reúne todos os ministros da região. (Foto: OPAS/OMS)

Em 1900, uma pessoa nascida na América do Norte tinha uma expectativa de vida de 48 anos, enquanto no resto da região a expectativa de vida era de 29 anos. Em 2010, subiu para 78 e 74 anos, respectivamente.

No entanto, o relatório atesta que persistem diferenças entre os países da região. Por exemplo, em média, quem nasceu no Chile pode chegar a 79,2 anos, mas na Bolívia pode chegar a apenas 66,8 – 12,4 anos mais jovem. Estas diferenças também ocorrem dentro de um país. Na Colômbia, em 2010, a mortalidade de crianças menores de 5 anos foi 11,3 vezes maior no quinto mais pobre da população em comparação com os mais ricos.

A região das Américas atravessa importantes transformações demográficas: o crescimento populacional, a urbanização e o envelhecimento da população. Enquanto em 1900 a população das Américas era de 194 milhões de pessoas, 110 anos depois a população ultrapassa 940 milhões. A OPAS estima que em 2020 este número possa chegar a 1 bilhão e 27 milhões de pessoas, o equivalente a 13,4% da população mundial.

Para acessar o relatório em espanhol, clique aqui. Se preferir ler o documento em inglês, clique aqui.

A 28ª Conferência Sanitária Pan-Americana reúne ministros da saúde de todos os países da América, saiba mais nos sites www.paho.org/blogs/csp28 ou csp28.wordpress.com


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Jovens Ticuna aprendem a usar rádio para promoção de direitos humanos no Amazonas com apoio da ONU

septiembre 17, 2012 21:00, por Desconocido - 0no comments yet

(UNICEF/Daniela Silva)O grupo formado por 14 jovens Ticuna das comunidades de Umariaçu I e II, no município de Tabatinga (AM), começa a partir de hoje (18) a descobrir o rádio e a boca de ferro (alto-falantes muito usado pelos indígenas) como ferramentas de promoção e disseminação de direitos humanos.

O módulo de rádio e boca de ferro integra as oficinas de comunicação promovidas pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros, incluindo a Rádio Nacional Alto Solimões, para 42 jovens das etnias Ticuna e Kokama da região do Alto Rio Solimões, no Estado do Amazonas. Participam estudantes das comunidades indígenas de Umariaçu I e II (Tabatinga), da comunidade de Nova Jordânia (São Paulo de Olivença) e de Filadélfia (Benjamin Constant).

“As oficinas estão sendo realizadas considerando a concepção da Comunicação para o Desenvolvimento (C4D), que reconhece os indivíduos como protagonistas de transformações sociais que promovam e defendam os direitos humanos, especialmente, das crianças, adolescentes e jovens, públicos mais vulneráveis”, destaca a Coordenadora do Programa de Sobrevivência & Desenvolvimento Infantil, HIV/Aids do UNICEF e responsável pelo Programa Conjunto de Segurança Alimentar e Nutricional de Mulheres e Crianças Indígenas (PCSAN) no UNICEF, Cristina Albuquerque.

As oficinas seguem até o dia 13 de novembro deste ano, quando haverá a exposição de todas as peças de comunicação produzidas nos três municípios. Após esta data, os 42 jovens Ticuna e Kokama participantes das atividades atuarão como multiplicadores, compartilhando o que aprenderam com outros estudantes indígenas da rede municipal de educação.

O PCSAN tem sido realizado, desde 2010, por cinco organismos das Nações Unidas (FAO, PNUD, OPAS/OMS, OIT e UNICEF), em parceria com o Governo Brasileiro, representado pela Fundação Nacional do Índio (Funai); Ministério da Saúde (MS); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

 


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