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Notícias da ONU

junio 11, 2012 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

ONU pede que Arábia Saudita liberte defensores de direitos humanos presos no país

agosto 1, 2018 15:39, por ONU Brasil
Desde maio, ao menos 15 defensores dos direitos humanos foram presos na Arábia Saudita. Foto: ONU/Andrew Bardwell

Desde maio, ao menos 15 defensores dos direitos humanos foram presos na Arábia Saudita. Foto: ONU/Andrew Bardwell

Preocupado com a continuidade das prisões e detenções arbitrárias de defensores dos direitos humanos na Arábia Saudita, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) pediu na terça-feira (31) a libertação incondicional desses ativistas.

Desde 15 de maio, ao menos 15 críticos do governo foram presos, disse a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa em Genebra.

“Entendemos que oito deles foram posteriormente libertados temporariamente até a conclusão de sua revisão processual”, disse Shamdasani, lembrando que, em alguns casos, “o paradeiro dos detidos é incerto e há séria falta de transparência” nos processos.

Em meados de maio, uma repressão a proeminentes defensoras dos direitos das mulheres na Arábia Saudita parece ter desencadeado uma onda de prisões. Em junho, após uma visita oficial, Ben Emmerson, relator especial da ONU sobre antiterrorismo, pintou um quadro preocupante de um país que, segundo ele, estava usando leis antiterroristas para justificar sistematicamente a tortura, suprimir dissidentes e prender defensores dos direitos humanos.

“Embora as autoridades tenham feito declarações sobre possíveis acusações sérias, que podem levar a penas de prisão de até 20 anos, não está claro se as acusações foram feitas em qualquer um desses casos”, continuou Shamdasani.

Entre os ativistas que permanecem presos está Hatoon al-Fassi, uma das principais vozes dos direitos das mulheres e uma das primeiras mulheres a adquirir uma carteira de motorista saudita depois que a proibição foi suspensa no final de junho.

“Ela foi detida entre 21 e 24 de junho”, disse a porta-voz. Outros detidos incluem o defensor dos direitos humanos Khaled Al-Omair — que não é encontrado desde que foi preso em 6 de julho — e as ativistas dos direitos das mulheres Loujain al-Hathloul, Eman al Nafjan, Aziza al-Yousef, Nouf Abdelaziz e Mayaa al-Zahrani. O advogado de 80 anos Ibrahim al-Modaimeegh e o ativista Abdulaziz Meshaal também estão presos, disse Shamdasani.

A porta-voz do ACNUDH ressaltou que a organização insta o governo a “libertar incondicionalmente todos os defensores dos direitos humanos e ativistas que foram detidos por seu trabalho pacífico de direitos humanos, incluindo suas campanhas de décadas para o fim da proibição de dirigir para as mulheres”.

Enfatizando que as investigações devem ser realizadas de maneira transparente, com pleno respeito aos direitos do devido processo, Shamdasani concluiu que “todos os defensores dos direitos humanos devem ser capazes de realizar seu trabalho crucial sem medo de represálias ou processos judiciais”.



Projeto na Índia usa a corrida como forma de empoderar jovens vivendo com HIV

agosto 1, 2018 15:14, por ONU Brasil
Manik e Babu, ambos de 18 anos, fazem parte do projeto

Manik e Babu, ambos de 18 anos, fazem parte do projeto “O Campeão em Mim”. Foto: UNAIDS

Enquanto as nuvens escuras da monção dão lugar ao sol, raios púrpura amarelados iluminam o rosto de Ambika. Ela aperta os olhos e continua a examinar atentamente a alface verde que cresce no quintal.

A jovem de 17 anos vive com HIV e perdeu os pais para a AIDS. Com brilho nos olhos e um sorriso perpétuo, ela menciona esporadicamente que gosta de correr durante as manhãs. Mais tarde, seu treinador orgulhosamente revela que ela corre 10 quilômetros, e que se prepara para participar da próxima Maratona de Durban.

Suas amigas Ashwini e Bhawani, de 18 e 16 anos, ambas vivendo com HIV e corredoras de 10 km, mencionam orgulhosamente que “Ambika venceu a corrida de Bangalore Ultra. Foram 12,5 km!”

Essas jovens são parte de uma iniciativa chamada “O Campeão em Mim“, que usa o esporte para vencer o estigma e a discriminação contra adolescentes vivendo com HIV. Localizado em Bangalore, na Índia, o programa usa a corrida como ferramenta de fortalecimento e empoderamento.

Hoje, quase 200 crianças vivendo com HIV fazem parte do programa, que continua a crescer. Eles vivem nas instalações da Snehagram, uma organização localizada em Tamil Nadu. Com o objetivo de atender às necessidades dos adolescentes vivendo com HIV, o programa oferece oportunidades de curto e longo prazo para o aprendizado acadêmico e o desenvolvimento de habilidades vocacionais.

Manik e Babu, ambos de 18 anos, fazem parte do “O Campeão em Mim”. Eles participaram de mais de 20 corridas, incluindo eventos como os Jogos Internacionais para Crianças na Holanda, a Maratona IDBI em Nova Déli e a Maratona de Boston. Sua jornada, desafios e experiências foram documentados pelo “Corrida Positiva”, um filme exibido na Conferência Internacional de AIDS 2018, que aconteceu em Amsterdã em julho.

“Este filme vai te motivar a questionar a imagem convencional de um indivíduo que vive com HIV na Índia e como é feito o tratamento”, disse Manik. Babu explicou que o filme lança luz sobre como o esporte pode ser usado para integrar um segmento da sociedade que é vulnerável e discriminado.

Seu treinador, Elvis Joseph, disse: “tenho campeões que estão correndo não apenas por eles mesmos, mas por todos os seus amigos que vivem com HIV”. “Esses jovens que vivem com HIV inspiraram todos nós. Eles agora documentaram suas vidas neste filme tocante”, disse Bilali Camara, diretor do UNAIDS para a Índia.



Banco Mundial: eficiência energética é fundamental para futuro com cidades sustentáveis

agosto 1, 2018 14:47, por ONU Brasil
Zona central de Brasília iluminada por lâmpadas de LED. Foto: Agência Brasília/Gabriel Jabur

Zona central de Brasília iluminada por lâmpadas de LED. Foto: Agência Brasília/Gabriel Jabur

Você consegue imaginar quanto se poderia economizar em dinheiro e recursos naturais caso o Brasil adotasse a eficiência energética como prioridade em setores como iluminação pública ou indústria? Esse é um conceito essencial para o futuro da infraestrutura e, no entanto, ainda pouco difundido em um país cujo setor carece de investimentos e inovações.

Quando se fala em eficiência energética, diversos dados mostram o quanto ainda é preciso avançar. O Conselho Americano para uma Economia Energeticamente Eficiente (ACEEE), por exemplo, fez em 2016 uma análise das políticas e do desempenho dos 23 países campeões de consumo. Um deles foi o Brasil, que ficou em 22º na lista.

Nas duas últimas décadas, os investimentos no país ficaram bem abaixo do necessário (pelo menos 3% do PIB) para substituir ou reparar a infraestrutura já existente. Só no setor de energia, eles caíram de 2,13% do PIB na década de 1970 para 0,7% em 2016, segundo um relatório recente do Banco Mundial.

Diante desse cenário, uma nova iniciativa – combinando inovações financeiras e tecnológicas – pode representar um passo importante na formação de um setor energético mais eficiente e sustentável. O Projeto de Instrumentos Financeiros para Cidades com Eficiência Energética do Brasil (FinBRAZEEC), que une o Banco Mundial e a Caixa, tem o objetivo de alavancar capital do setor privado para investimentos nas áreas de indústria e iluminação pública urbana nos próximos 15 anos.

Por meio dele, os centros urbanos brasileiros poderão criar subprojetos para substituir completamente as atuais lâmpadas de vapor de sódio por LED, por exemplo. Já as indústrias poderão modernizar sistemas de bombeamento, motores, fornos e outros tipos de equipamentos.

O foco nas cidades se justifica porque 86% dos brasileiros vivem nelas. Portanto, ao substituir tecnologias ineficientes, reduzindo o consumo energético, a poluição e as emissões de gases causadores de efeito estufa, as iniciativas de eficiência energética urbana têm potencial benéfico para uma parcela significativa da população.

E a busca por mais participação do setor privado em infraestrutura é essencial num momento de poucos recursos governamentais. Hoje, a grande maioria dos investimentos (cerca de 70%) ainda vem de fontes públicas, incluindo bancos estatais.

Reduzindo riscos

O novo projeto prevê um empréstimo de 200 milhões de dólares do Banco Mundial, combinado com 195 milhões de dólares do Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês) e 20 milhões de dólares do Fundo de Tecnologia Limpa (CTF).

A Caixa, por sua vez, receberá o empréstimo, comandará a formação de um consórcio de credores comerciais e criará um mecanismo para proporcionar garantias parciais de crédito. As garantias servirão para diminuir o risco relativo aos projetos de iluminação urbana e eficiência energética industrial.

Ao todo, espera-se que o FinBRAZEEC mobilize mais de 1 bilhão de dólares para projetos de eficiência energética urbana. Com isso, o projeto será um exemplo de como os recursos do setor público no Brasil, particularmente os dos três maiores bancos estatais, podem ser usados ​​para alavancar o capital do setor privado para investimentos em infraestrutura.

O FinBRAZEEC também contemplará assistência técnica na área de preparação de projetos. A atividade será feita com apoio do GCF, do Fundo Global de Infraestrutura e do Programa de Assistência para o Gerenciamento do Setor de Energia (ESMAP), do Banco Mundial.

“Esse modelo de financiamento inovador nos ajudará a desbloquear o potencial de investimento nos setores de iluminação pública e eficiência energética industrial, que já haviam sido identificados como particularmente promissores para soluções baseadas no mercado. Mas esperamos que o exemplo incentive abordagens semelhantes também em outras áreas”, disse o diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser.

De fato, mobilizar investimentos do setor privado será importante não só para a infraestrutura do Brasil, mas para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas para 2030.

A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) estima que, só nos países em desenvolvimento, seriam necessários investimentos anuais entre 3,3 trilhões de dólares e 4,5 trilhões de dólares. Faltam em torno de 2,5 trilhões de dólares ao ano para suprir essa necessidade.

Contribuição climática

Com o FinBRAZEEC, o Brasil poderá deixar de emitir 12,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente durante a vida do projeto. O projeto também busca ajudar o país a cumprir uma de suas metas determinadas no Acordo de Paris contra as mudanças climáticas: melhorar a eficiência do setor elétrico em 10% até 2030.

Ao combinar inovações financeiras e climáticas, o projeto pode servir de modelo para investimentos tanto em energia limpa quanto em outros setores, no Brasil e em todo o mundo em desenvolvimento, onde as necessidades de infraestrutura são muitas, e os recursos públicos, limitados. Além disso, contribuir para um futuro com cidades mais sustentáveis, nas quais iluminação pública e indústria cumprem suas funções sociais e econômicas sem danificar os recursos naturais.



No DF, ONU e governo promovem semana de conscientização sobre tráfico humano

agosto 1, 2018 14:17, por ONU Brasil
Tráfico de pessoas é o terceiro crime mais lucrativo do mundo, depois do tráfico de drogas e de armas. Foto: ONU

Tráfico de pessoas é o terceiro crime mais lucrativo do mundo, depois do tráfico de drogas e de armas. Foto: ONU

Em parceria com o governo do Distrito Federal e a Secretaria Nacional de Justiça, o Escritório da ONU sobre Drogas e Crimes (UNODC) promove nesta semana, em Brasília, a quinta Semana de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Até o próximo sábado (4), instituições realizam atividades de conscientização em todo o DF para alertar a população sobre esse tipo de crime, formas de abordagem dos aliciadores e meios de denunciar atividades ilícitas.

“O tráfico de pessoas é enfrentado em rede, tanto pelo governo quanto pela sociedade civil. Dependendo de onde ocorre, há objetivos diferentes prevalecendo. Em algumas regiões, é o trabalho escravo. Em outras, a exploração sexual. Por isso é importante a participação de organizações da sociedade civil que podem ajudar a enfrentar o crime dentro do contexto local”, afirmou Fernanda Fuentes, analista de programa do UNODC, durante a cerimônia de abertura da semana, na rodoviária interestadual do DF.

A especialista lembrou que as maiores vítimas desse tipo de crime são as populações vulneráveis que geralmente têm menos informações e buscam uma vida melhor. Segundo Fuentes, mulheres e crianças são os alvos mais frequentes dessa prática — 71% das pessoas traficadas em todo o mundo são do sexo feminino, de acordo com o UNODC.

O Brasil e a Colômbia são os dois países latino-americanos que recebem apoio da agência da ONU para enfrentar o tráfico de pessoas por meio do GLO.ACT, um programa do UNODC em parceria com a União Europeia, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). A estratégia é uma resposta da ONU ao tráfico de pessoas e de migrantes, com implementação em 15 países estrategicamente selecionados na África, Ásia, Leste Europeu e América Latina.

Mundialmente, 30% das vítimas de tráfico de pessoas são crianças.
Vamos unir forças para acabar com esse crime. Saiba como pode ajudar visitando https://t.co/4dWVYxUEXX pic.twitter.com/19DNNk2V30

— UNODC em Português (@unodcprt) 30 de julho de 2018

O Distrito Federal é um dos destinos preferidos de aliciadores do tráfico humano doméstico. A especialista em assistência social do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP), da Secretaria de Justiça do DF, Annie Carvalho, explicou que Brasília ainda é vista como promessa de grande oferta de trabalho.

Como as autoridades estão mais atentas, acrescentou Carvalho, o número de denúncias vem aumentando. “Isso não quer dizer que aumentou o tipo de crime, mas está aparecendo mais”, disse.

A semana de enfrentamento foi promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (SEJUS), em parceria com o UNODC, a Secretaria Nacional de Justiça e o Comitê Distrital de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. No evento de inauguração das atividades, o governo local aderiu à campanha Coração Azul, um projeto do escritório das Nações Unidas para sensibilizar o público sobre o tráfico de pessoas.



Centro de Informação da ONU participa de evento de simulação com estudantes no Rio

agosto 1, 2018 14:14, por ONU BrasilClique para exibir o slide.

O diretor do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), Maurizio Giuliano, participou na sexta-feira (29) na Pontifícia Universidade Católica (PUC) no Rio de Janeiro de edição de Modelo da Organização das Nações Unidas, ou MONU, simulação realizada por estudantes secundaristas universitários para simular o funcionamento da ONU e, assim, desenvolverem suas habilidades.

Os MONU visam desenvolver as capacidades de jovens interessados em trabalhar no âmbito internacional, seja na carreira diplomática ou em tribunais internacionais. Os estudantes têm contato prático com a vivência em instituições de caráter supra-estatal e desenvolvem aspectos como a capacidade de argumentação, oratória e retórica, o entendimento sobre documentos e convenções internacionais, o poder de liderança e tomada de decisões, técnicas de negociação, entre outras práticas.

O XV Modelo Intercolegial de Relações Internacionais (MIRIN) realizado na PUC-Rio teve comitês sobre temas do âmbito da Organização Mundial da Saúde (OMS), como a garantia da saúde mental nos ambientes de trabalho e ensino; do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), como a guerra às drogas; entre outros.

“Realmente é uma inspiração para mim, um funcionário da ONU, ver tantos jovens entusiasmados para o nosso trabalho. Queremos ser uma organização dinâmica, perto das pessoas, sobretudo dos jovens, porque o futuro para o qual trabalhamos é para eles, e porque eles vão determinar o futuro”, disse Giuliano. “Não existem muitos funcionários brasileiros na ONU. Não sejam tímidos, perguntem, se informem e se candidatem”, completou.



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