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Notícias da ONU

junio 11, 2012 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

ONU recebeu 70 novas acusações de exploração e abuso sexual em 3 meses

julio 30, 2018 18:34, por ONU Brasil
Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Foto: ONU/Manuel Elias

Sede das Nações Unidas em Nova Iorque. Foto: ONU/Manuel Elias

As Nações Unidas receberam 70 novas acusações de exploração sexual e abuso em todas as suas entidades e parceiros implementadores entre o início de abril e o fim de junho deste ano, disse o vice-porta-voz da Organização, Farhan Haq, nesta segunda-feira (30). Desse total, 18 casos envolveram operações de paz e 25 pessoas de agências, fundos e programas.

“Notem que nem todas as acusações foram totalmente verificadas, e muitas estão em fase preliminar de análise”, explicou o porta-voz a jornalistas na sede da ONU, em Nova Iorque.

Um total de 43 acusações envolvem pessoal da ONU; 24 estão relacionadas a pessoas não ligadas à ONU que trabalham para parceiros; e três estão relacionadas a forças internacionais não ligadas à ONU, que foram autorizadas por um mandato do Conselho de Segurança.

Das 70 acusações, 27 ocorreram este ano, nove em 2017, cinco em 2016, dez em 2015 e duas em 2014. A data dos fatos não é conhecida no caso de 17 acusações.

A maioria das acusações envolve exploração sexual, definida como “qualquer abuso ou tentativa de abusar de uma posição de vulnerabilidade, poder diferencial ou confiança, para fins sexuais, incluindo, mas não limitado a, lucrar monetariamente, socialmente ou politicamente com a exploração sexual de outro”.

Outros 18 casos foram categorizados como abuso sexual, definido como “a intrusão física real ou ameaça de natureza sexual, seja pela força ou sob condições desiguais ou coercitivas”. Outros seis casos foram classificados como “outros” ou de natureza desconhecida.

Mulheres e meninas sofrem mais com esses crimes, segundo os números apresentados. De um total de 84 vítimas relatadas, 46 são mulheres, 17 são meninas (com menos de 18 anos) e 12 são mulheres cuja idade é desconhecida. Além disso, um menino (com menos de 18 anos) e cinco homens de idade desconhecida também estão entre as vítimas.

Dos 88 acusados, todos, exceto oito, são homens, com quatro mulheres e quatro indivíduos cujo gênero é desconhecido.

Segundo o vice-porta-voz, até agora, três das alegações foram comprovadas através de uma investigação; dois casos não foram comprovados e quatro foram encerrados devido a outras circunstâncias. Os 61 restantes estão em vários estágios de investigação ou sob revisão preliminar. No total, foram comunicadas 16 acusações aos Estados-membros envolvidos.

“Continuamos nossos esforços para implementar a estratégia do secretário-geral da ONU de combater a exploração e o abuso sexual”, disse Haq. Quanto ao compromisso das Nações Unidas de acabar com a impunidade, ele explicou que em junho a Organização lançou “uma ferramenta eletrônica para a divulgação dos nomes de funcionários que foram demitidos em razão de alegações substanciais de exploração e abuso sexual, ou que se demitiram ou foram demitidos durante uma investigação”.



ONU no Chile manifesta preocupação com atos de violência em marcha pelo aborto

julio 30, 2018 17:46, por ONU Brasil

Marcha pelo aborto livre, seguro e gratuito ocorrida em Santiago, no Chile, em 25 de julho de 2018. Foto: Flickr/Fran[zi]s[ko]Vicencio (CC)

Marcha pelo aborto livre, seguro e gratuito ocorrida em Santiago, no Chile, em 25 de julho de 2018. Foto: Flickr/Fran[zi]s[ko]Vicencio (CC)

O Sistema das Nações Unidas no Chile manifestou na sexta-feira (27) preocupação diante dos atos de violência ocorridos na quarta-feira (25) em Santiago, durante a marcha pelo “Aborto livre, seguro e gratuito”, na qual três mulheres e um policial foram agredidos.

“Todas as pessoas, mulheres e homens, sem distinção, têm direito à liberdade de se manifestar e de se expressar pacificamente sem temer represálias de pessoas ou grupos com opinião contrária”, disse nota publicada pelo Sistema ONU no país.

“O Sistema ONU condena todos os tipos de violência e valoriza a resposta das autoridades nacionais para que essas ações não fiquem impunes. Também reitera o mandato e o compromisso (das Nações Unidas) de continuar apoiando todos os esforços para acabar com a violência de gênero”, disse a nota.

Segundo o Sistema ONU no Chile, a liberdade de participação e manifestação pacífica é um direito humano, reconhecido como tal pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, e deve ser respeitado em todas as sociedades, sem exceção.

Segundo a imprensa internacional, três mulheres foram esfaqueadas ao participar de manifestação pela legalização do aborto em Santiago na quarta-feira (25). As vítimas foram atingidas por homens encapuzados que, no fim do ato, entraram em confronto com policiais, deixando um deles ferido, de acordo com as agências de notícias.



Agências da ONU com sede em Roma ampliam colaboração na América Latina e no Caribe

julio 30, 2018 17:00, por ONU Brasil
A Colômbia será um dos primeiros países onde as três agências das Nações Unidas com sede em Roma coordenarão seus planos de ação. Foto: FIDA

A Colômbia será um dos primeiros países onde as três agências das Nações Unidas com sede em Roma coordenarão seus planos de ação. Foto: FIDA

Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e Programa Mundial de Alimentos (PMA) — as três agências das Nações Unidas com sede em Roma — estão preparando planos de trabalho conjunto para Haiti, Guatemala e Colômbia que incluem a erradicação da pobreza e da fome, a promoção do desenvolvimento rural e agrícola e a prevenção e gestão de desastres naturais.

Esses planos são parte da estratégia de trabalho conjunto para o biênio 2018-2019, uma demonstração de sua ativa colaboração na América Latina e no Caribe, com o objetivo de utilizar experiência acumulada, capacidades e recursos para enfrentar a magnitude dos desafios representados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030.

Mais de 42 milhões de pessoas permanecem malnutridas na região, segundo o Panorama da Segurança Alimentar 2017 da FAO, enquanto 5,9 milhões de crianças sofrem de desnutrição crônica (baixa estatura para a idade) e 3,7 milhões têm sobrepeso.

A fome e a pobreza se concentram de forma extrema nas áreas rurais da região: 48% da população rural da América Latina e do Caribe estão na pobreza (contra 27% da população urbana). Os dois problemas afetam particularmente agricultores familiares, mulheres rurais, indígenas e afrodescendentes.

A FAO, o FIDA e o PMA compartilham uma missão em comum: erradicar a pobreza e a fome, promover o desenvolvimento rural e garantir a segurança alimentar e a nutrição nos países da região.

Como parte desses esforços de colaboração, o FIDA e o PMA assinaram recentemente um acordo regional que se seguiu a outros dois acordos similares firmados por FAO-FIDA e FAO-PMA em outubro do ano passado para definir um marco de colaboração regional. Esse acordo regional complementar outro assinado pelos três chefes globais das agências, assinado em 6 de junho em Roma.

Trabalho conjunto

As três agências estão preparando um relatório sobre as experiências em projetos compartilhados e suas melhores práticas na região para identificar gargalos, desafios e oportunidades, e assim maximizar a cooperação entre agências e prestação de contas.

“Com o aumento da fome e da pobreza afetando a metade de todos os moradores rurais, não há tempo a perder: este encontro nos permite criar sinergias e ajudar estrategicamente os países para avançar para o desenvolvimento sustentável”, disse o representante regional da FAO, Julio Berdegué.

“Estamos convencidos de que o cumprimento das ambiciosas, necessárias e irrevogáveis metas da Agenda 2030 requer uma atuação conjunta e coordenada das três agências, buscando complementariedades e sinergias no nível regional, nacional e sub-nacional, que contribuam para um maior impacto de nossas operações”, disse Joaquín Lozano, diretor regional do FIDA para a América Latina.

“Estamos reforçando nosso compromisso de apoiar as pessoas mais vulneráveis da região, especialmente mulheres e crianças, a fim de aliviar a fome e eliminar a raiz de sua insegurança alimentar”, afirmou Miguel Barreto, diretor regional do PMA.

Em abril de 2018, FAO, FIDA e PMA participaram juntas do Fórum dos Países da América Latina e do Caribe sobre o Desenvolvimento Sustentável, realizado em Santiago (Chile) e que é organizado anualmente pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), para pedir aos presentes concentrar esforços nas áreas rurais e entre os pequenos agricultores da região.

Os diretores regionais das agências organizaram um evento paralelo a esse fórum, onde se ressaltou a importância de priorizar e concentrar esforços no desenvolvimento das comunidades rurais e pequenos produtores como única via efetiva para alcançar os ODS na região.

Os três chefes regionais também realizaram exposições em outros eventos do fórum e entregaram uma declaração conjunta à secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena.



Assistência preventiva em casos de seca pode evitar crises humanitárias, diz FAO

julio 30, 2018 16:56, por ONU Brasil
Pastor na Somália perdeu quase metade da sua criação de ovelhas. Foto: UNICEF/Sebastian Rich

Pastor na Somália perdeu quase metade da sua criação de ovelhas. Foto: UNICEF/Sebastian Rich

Um novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) revela que intervenções preventivas em situações de seca e escassez de comida podem evitar crises humanitárias. No início de 2017, quando o Quênia, Somália e Etiópia se preparavam para uma estiagem severa, cada dólar gasto pela agência da ONU em assistência gerou um retorno de nove dólares.

A publicação da FAO explica que esse investimento inicial garantiu que menos animais morressem de fome e doenças. Em alguns casos, as vacas produziram três vezes mais leite que o esperado. Na avaliação do organismo internacional, isso permitiu “evitar uma perigosa espiral de pobreza e uma dependência da ajuda de emergência, que seria muito mais cara”.

Segundo o diretor da Divisão de Emergência e Reabilitação da FAO, Dominique Burgeron, “existem cada vez mais evidências de que, quanto mais cedo for a resposta, maior será a capacidade das comunidades para lidar com a crise”.

Ações que se antecipam à tragédia serão fundamentais num planeta com o clima cada vez mais imprevisível. Atualmente, desastres naturais ocorrem no mundo a uma frequência cinco vezes mais alta do que há 40 anos.

No início de 2017, a FAO deu apoio a milhares de pastores em risco na Quênia, Somália e Etiópia. Agricultores sofriam com a falta de chuva. A agência da ONU distribuiu rações de emergência para animais, disponibilizou serviços veterinários, reabilitou centros de abastecimento de água e capacitou funcionários do governo em gestão de mercados de gado.

Como resultado, no Quênia, as famílias que receberam assistência conseguiram salvar dois animais a mais, na comparação com as famílias que não tiveram ajuda. As crianças com menos de cinco anos de idade beberam cerca de meio litro de leite a mais por dia, o que representa um quarto das suas calorias diárias. No auge da seca, os rebanhos abrangidos pelo programa não só sobreviverem em maior número, como produziram três vezes a quantidade usual de leite.

Para cada dólar gasto, as famílias tiveram um retorno de 3,5 dólares. Considerando as despesas com assistência alimentar e deslocamento que foram evitadas, a FAO estima uma taxa de retorno sobre o investimento ainda maior — de nove dólares.

Os pastores do Quênia fora do programa foram forçados a vender o dobro do número de animais, com os preços caindo de 80 para 30 dólares. Também precisaram matar perto do triplo dos animais, para comer ou para eliminar o custo de alimentá-los.

Na Somália, a FAO tratou mais de 1 milhão de animais pertencentes a quase 180 mil pessoas nas áreas mais atingidas pela seca. As intervenções ajudaram os pastores a economizar mais de 40 milhões de dólares. O leite produzido pelo gado foi suficiente para alimentar 80 mil mães e crianças vulneráveis.



FAO pede que G20 promova manejo sustentável do solo

julio 30, 2018 16:30, por ONU Brasil
Solos saudáveis são essenciais para a segurança alimentar. Foto: FAO/Olivier Asselin

Solos saudáveis são essenciais para a segurança alimentar. Foto: FAO/Olivier Asselin

Em Buenos Aires para a reunião de ministros da Agricultura do G20, o representante Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Julio Berdegué, elogiou a decisão do fórum de definir o manejo da terra como um dos temas centrais do encontro. Especialista alertou durante a conferência que um terço de todo o solo do mundo está degradado. Dirigente também cobrou mais engajamento dos países na promoção global de práticas agrícolas sustentáveis.

“A degradação do solo não afeta apenas a produção de alimentos saudáveis e nutritivos. Também aumenta a volatilidade do preço dos alimentos e obriga as pessoas a abandonar a terra e (a recorrer) à migração de emergência”, afirmou Berdegué, que representa a agência da ONU na América Latina e no Caribe.

O especialista encorajou as nações do G20 a “desempenhar um papel mais importante” na Aliança Mundial de Solos. Por meio dessa plataforma, a FAO trabalha com governos e outros parceiros para desenvolver habilidades técnicas e trocar conhecimentos sobre a saúde do solo.

Berdegué lembrou aos participantes da reunião que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2 determina não apenas a erradicação da fome, mas também a eliminação de todas as formas de má nutrição, incluindo o sobrepeso e a obesidade. Atualmente, quase 2 bilhões de pessoas no mundo estão acima do peso. O número inclui aproximadamente 700 milhões de pessoas obesas.

“Para acabar com todas as formas de desnutrição, precisamos transformar nossos sistemas alimentares para oferecer alimentos saudáveis, nutritivos e acessíveis para todos, ao mesmo tempo que preservamos os recursos naturais e a biodiversidade. Esta transformação inclui o manejo sustentável dos solos. Os solos são um recurso estratégico para a agricultura sustentável e a produção de alimentos saudáveis ”, enfatizou o representante.

A pedido da Presidência do G20, atualmente a cargo da Argentina, a FAO e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) produziram o relatório Segurança alimentar e nutricional: Desafios para a agricultura e o potencial escondido do solo. O documento discute iniciativas internacionais e nacionais, incluindo práticas sobre o carbono orgânico do solo, saúde e fertilidade da terra e a mitigação e gestão de territórios contaminados.

Berdegué também pediu mais apoio dos 20 países mais poderosos do mundo para o trabalho que a FAO realiza com a Organização Mundial da Saúde (OMS) — o Codex Alimentarius. O projeto elabora e cataloga normas científicas globalmente reconhecidas, definidas para proteger a saúde dos consumidores de alimentos comercializados entre as nações.



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