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Notícias da ONU

June 11, 2012 21:00 , par Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Argentina: uma biblioteca digital para todos

June 14, 2018 16:43, par ONU Brasil

Saiba mais: www.tiflolibros.com.ar. Acompanhe o tema clicando aqui. Acompanhe o trabalho da OMPI no Brasil clicando aqui.



ONU promove concurso de desenho para crianças sobre direitos humanos

June 14, 2018 16:28, par ONU Brasil
Os jovens artistas têm até 31 de outubro para inscrever suas obras. Foto: The Gabarron

Os jovens artistas têm até 31 de outubro para inscrever suas obras. Foto: The Gabarron

O Serviço de Informação das Nações Unidas (UNIS) em Genebra, na Suíça, e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) se uniram ao artista espanhol Cristóbal Gabarrón e à Fundação Gabarrón para lançar um concurso internacional de desenho com o objetivo de mobilizar crianças e pré-adolescentes a refletir sobre a importância dos direitos humanos.

A competição internacional “Crianças pelos direitos humanos” convida pessoas de 10 a 14 anos a produzir obras criativas com base em um dos três temas: um direito humano que queira defender fortemente; uma pessoa que admire por seus esforços na defesa e na promoção dos direitos humanos; como defender os direitos humanos de sua própria maneira.

O concurso global é realizado no ano do 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Adotada em 1948, a Declaração é um documento marco que definiu, pela primeira vez, que os direitos humanos fundamentais devem ser protegidos universalmente.

Os artistas têm até 31 de outubro para inscrever suas obras. Os vencedores serão anunciados em 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

“As crianças são o futuro das nossas sociedades. Aprendemos muito uns com os outros quando interagimos através de gerações e culturas sobre questões que nos unem, como os direitos humanos”, disse Cristóbal Gabarrón, que, para inspirar os jovens, criou 30 peças originais de arte, descrevendo cada um dos artigos da Declaração. A obra pode ser visualizada no site do concurso (http://kids4humanrights.org/).

De sua parte, Michael Møller, diretor-geral do UNIS, em Genebra, sede do Conselho de Direitos Humanos, afirmou: “o 70º aniversário da Declaração Universal é uma oportunidade única este ano para nos envolvermos com os jovens em todo o mundo sobre questões de direitos humanos e levá-los a pensar em respeitar os desejos legítimos das pessoas, suas diferenças, suas aspirações”. “Espero sinceramente que muitos participem desta emocionante competição”, declarou.

“Eu realmente acredito no poder dos jovens para construir sociedades mais equitativas. Este concurso global permitirá que crianças de todo o mundo liberem sua criatividade e contem sua própria história de direitos humanos”, acrescentou Zeid Ra’ad Al Hussein, alto-comissário das Nações Unidas para os direitos humanos.

As criações vencedoras serão exibidas em vários locais antes de se tornarem parte da coleção de arte de um dos primeiros museus do mundo dedicados à arte infantil, criado pela Fundação Gabarrón. Com sede em Valladolid, na Espanha, o Museu de Arte Infantil da Rainha Sofia abriga uma coleção de cerca de 50 mil obras de arte produzidas por crianças de todo o mundo. Uma filial será aberta em breve em Xangai, na China, em 2019.

O artista Cristóbal Gabarrón é conhecido por seu trabalho com as Nações Unidas. Entre outros projetos, em 2015, sua escultura “Universo Iluminado”, que ele criou para o 70º aniversário das Nações Unidas, foi inaugurada no Central Park de Nova Iorque. Desde então, foi exibida em Genebra e Amsterdã, e em breve estará em Bruxelas (outubro a dezembro de 2018).

Informações sobre o concurso de desenho podem ser encontradas no site: http://kids4humanrights.org/.



Relatores da ONU pedem que governo da Nicarágua ponha fim à violência e retome diálogo político

June 14, 2018 15:33, par ONU Brasil
Protestos na Nicarágua começaram em abril, após anúncio de proposta de reforma da previdência. Foto: Artículo 66/Álvaro Navarro

Protestos na Nicarágua começaram em abril, após anúncio de proposta de reforma da previdência. Foto: Artículo 66/Álvaro Navarro

Especialistas em direitos humanos da ONU pediram nesta quinta-feira (14) o fim imediato da violência e da repressão na Nicarágua para pôr fim à crise que já dura dois meses, em meio a revoltas sociais e políticas que deixaram ao menos 148 mortos e 1,3 mil feridos.

“Estamos profundamente preocupados com a violência contínua na Nicarágua desde 18 de abril. Um caminho coerente e imediato a seguir precisa ser encontrado por meio de diálogo político genuíno como um primeiro passo para efetivamente desarmar a situação e colocar um fim à crise”, disseram os especialistas em comunicado conjunto.

“Pedimos que o governo siga todas as recomendações emitidas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) após sua visita ao país de 17 a 21 de maio, e que já foram aceitas pelo governo da Nicarágua.”

“Também encorajamos o governo a cooperar totalmente com o mecanismo de acompanhamento que tem como função verificar a implementação das recomendações, assim como com o Grupo Interdisciplinar de Especialistas Independentes que investigará os recentes atos de violência no país”.

Os especialistas disseram que permanece a preocupação com a repressão e uso indiscriminado e excessivo da força contra manifestantes, incluindo por parte da polícia anti-distúrbios e de grupos armados pró-governo. Isso resultou em um grande número de pessoas assassinadas ou feridas, detenções arbitrárias, fechamento de veículos de mídia e ataques cibernéticos, assim como ataques contra universidades, disseram os relatores.

Apesar de os especialistas já terem manifestado anteriormente grave preocupação sobre as constantes ameaças, intimidações e campanhas de difamação contra defensores dos direitos humanos, jornalistas, padres, estudantes e manifestantes que apoiam os protestos pacíficos, disseram permanecer chocados com relatos recorrentes desacreditando os ativistas e colocando-os em perigo.

“Condenamos veementemente os atos de violência, repressão e assédio e instamos fortemente o Estado a protegê-los e garantir que eles possam realizar seu trabalho com segurança”, disseram os especialistas.

Os relatores também disseram estar profundamente preocupados com relatos de ameaças, assédio e represálias contra profissionais de saúde que tentaram ajudar pessoas feridas durante as manifestações, e também expressaram preocupação com o fato de os manifestantes feridos enfrentarem obstáculos para acessar serviços de saúde.

“Pedimos ao governo da Nicarágua que respeite suas obrigações de direitos humanos e realize investigações rápidas, imparciais e efetivas sobre as supostas violações, e processe e sancione os responsáveis”, disseram os especialistas.

“Pedimos ao governo de Manágua que autorize a visita de relatores especiais ao país e permita o acesso de uma missão de monitoramento conduzida pelo Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos”, destacaram.

Os especialistas da ONU que assinaram o comunicado são Clément Nyaletsossi Voulé, relator especial para o direito à liberdade de associação pacífica e associação; David Kaye, relator especial para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão; Michel Forst, relator especial para a situação dos defensores dos direitos humanos; Dainius Pῡras, relator especial para o direito à saúde; Rosa Kornfeld-Matte, especialista independente para a garantia dos direitos humanos dos idosos; Agnes Callamard, relatora especial para execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias; Fabián Salvioli, relator especial para a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não recorrência; Koumbou Boly Barry, relatora especial para o direito à educação.



Quando deixar seu país também deixa marcas: a história de Vanessa e Paula

June 14, 2018 15:16, par ONU Brasil

Acompanhe o tema clicando aqui, aqui e aqui.



Crise do vulcão na Guatemala afeta 1,7 milhão de pessoas, diz ONU

June 14, 2018 15:13, par ONU Brasil
Equipe do ACNUR conversa com os sobreviventes da erupção do Vulcão de Fogo no Centro Universitário do Sul (UNSUR), que abriga aproximadamente 214 pessoas. Foto: ACNUR/Pablo Aaron Villagran Castellanos

Equipe do ACNUR conversa com os sobreviventes da erupção do Vulcão de Fogo no Centro Universitário do Sul (UNSUR), que abriga aproximadamente 214 pessoas. Foto: ACNUR/Pablo Aaron Villagran Castellanos

Dez dias após a primeira erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) expressou preocupação nesta semana com mais de 1,7 milhão de pessoas afetadas pela catástrofe. Quase 12,8 mil pessoas viviam na encosta do vulcão e tiveram de abandonar seus lares.

“Meu filho e meu marido estão dormindo neste abrigo temporário e durante o dia eles vigiam nossa casa para que ninguém roube nossos pertences”, conta Lucia, uma das moradoras do entorno da montanha, que agora está abrigada na cidade de Escuintla, nas planícies ocidentais da Guatemala. Sua família e sua residência ficaram de pé, apesar da destruição que matou pelo menos 110 pessoas nas últimas semanas. Outras 200 estão desaparecidas.

Segundo a agência da ONU, 5.074 pessoas deslocadas foram acolhidas no sul do país em abrigos temporários, incluindo igrejas, escolas, centros culturais e esportivos e prefeituras. Outros guatemaltecas buscaram segurança nas casas de parentes e amigos.

“Assim que a atividade vulcânica diminuiu e o acesso foi permitido, o ACNUR mobilizou equipes para ajudar a avaliar a situação e determinar as necessidades, visitando abrigos coletivos e comunidades que abrigam pessoas que foram evacuadas”, disse o porta-voz do organismo, Andrej Mahecic, em Genebra, na última terça-feira (12).

O representante acrescentou que é preciso disponibilizar apoio urgente para as pessoas forçadas a abandonar suas casas e propriedades. De acordo com Mahecic, seus meios de subsistência também foram afetados.

O ACNUR está liderando os esforços de proteção da ONU e coordenando outras agências e a comunidade humanitária para melhorar a proteção e a segurança nas áreas comuns e nas instalações de saneamento. “Isso inclui garantir o acesso a abrigos para pessoas com deficiências, apoiar mulheres grávidas e lactantes, fornecer apoio psicossocial e kits de higiene, e criar espaços seguros para crianças e mulheres”, afirmou Mahecic.

Resgates estão sendo realizados nesta semana, apesar da contínua atividade vulcânica. Erupções têm causado uma liberação ininterrupta de lava, gases tóxicos, cinzas quentes e rochas. O Vulcão de Fogo continua ativo e o ACNUR teme que a previsão de chuva possa aumentar os riscos de lama e deslizamentos de terra.

A incerteza é mais um desafio para os que vivem em abrigos, como Ana Carolina, mãe de um bebê de 17 dias. Ela e o filho moram atualmente no Centro Universitário do Sul (CUNSUR), em Escuintla.

“Não temos ideia de quando voltaremos para casa”, diz a guatemalteca. “Eles nos disseram que as cinzas do vulcão em nossa casa são tóxicas para o nosso bebê.”



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