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Notícias da ONU

June 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

UNFPA pede esforços urgentes para proteger meninas e mulheres em situação de crise

August 20, 2018 14:37, by ONU Brasil
Mulher síria e seu bebê na Macedônia, na fronteira com a Grécia. Foto: UNICEF/Tomislav Georgiev

Mulher síria e seu bebê na Macedônia, na fronteira com a Grécia. Foto: UNICEF/Tomislav Georgiev

Mulheres e meninas tiradas de seus lares por guerras ou desastres estão sob maior risco de estupro, exploração e abuso. Mesmo quando conseguem chegar a um campo de refugiados ou outros lugares onde serviços humanitários estão disponíveis, esses riscos não são necessariamente eliminados.

O alerta foi feito no domingo (19) pela diretora-executiva do Fundo de População da ONU (UNFPA), Natalia Kanem, para o Dia Mundial Humanitário deste ano.

“Um lavatório mal iluminado ou uma bomba de água fora da vista de oficiais de segurança podem ser lugares perigosos onde mulheres e meninas podem se tornar alvos para violência sexual”, afirmou.

“Onde falta segurança, elas podem optar por não utilizar os serviços que lhes são oferecidos. Uma mulher grávida, prestes a dar à luz, pode se deparar com uma escolha impossível: parir por sua conta e risco ou ser atacada enquanto procura pela ajuda de uma maternidade.”

Para Natalia Kanem, nenhuma mulher deveria ter que tomar uma decisão dessas. “Às vezes, as soluções são tão simples quanto instalar mais lâmpadas nos campos ou se certificar que serviços críticos estão em áreas públicas. Entretanto, geralmente essas soluções requerem ações mais combinadas para abordar as desigualdades de gênero subjacentes que perpetuam a violência contra as mulheres”.

“Neste Dia Mundial Humanitário, eu convoco a todas e todos os atores humanitários para tomar conhecimento sobre nossa obrigação compartilhada de proteger as pessoas em situação de vulnerabilidade contra a violência, e especialmente para proteger os direitos, a segurança, a saúde e as vidas de mulheres e crianças.”

O UNFPA promove cuidados de saúde reprodutiva que podem salvar vidas de mulheres em países afetados por crises, além de espaços seguros para mulheres e crianças, e serviços para sobreviventes de violência sexual. “Com o apoio de toda a comunidade humanitária, podemos reduzir drasticamente os riscos enfrentados diariamente por milhões de mulheres e crianças”, declarou.



OMS: casos de sarampo chegam a número recorde na Europa

August 20, 2018 12:53, by ONU Brasil
Criança com sintomas do sarampo. Foto: Blog da Saúde/NatUlrich

Criança com sintomas do sarampo. Foto: Blog da Saúde/NatUlrich

Mais de 41 mil crianças e adultos na Região Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) foram infectados com sarampo nos primeiros seis meses de 2018. O número total de casos para esse período excede os 12 meses reportados em todos os outros anos desta década. Desde 2010, 2017 foi o ano com maior número de casos: 23.927. Em 2016, registrou-se a menor quantidade: 5.273. Relatórios mensais de países também indicam que pelo menos 37 pessoas morreram devido à doença neste ano.

“Após o menor número de casos da década, em 2016, estamos vendo um aumento significativo de infecções e surtos estendidos”, diz Zsuzsanna Jakab, diretora regional da OMS para a Europa. “Pedimos a todos os países que implementem imediatamente medidas abrangentes e adequadas ao contexto para impedir a propagação dessa doença. A boa saúde para todos começa com a imunização e, enquanto o sarampo não for eliminado, não cumpriremos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

Sete países da região tiveram mais de 1.000 infecções em crianças e adultos este ano (França, Geórgia, Grécia, Itália, Federação Russa, Sérvia e Ucrânia). A Ucrânia foi a mais atingida, com mais de 23 mil pessoas afetadas; isso representa mais da metade do total regional. Mortes relacionadas ao sarampo foram relatadas em todos esses países, com a Sérvia registrando o maior número (14).

Progressos desiguais na eliminação do sarampo e da rubéola

De acordo com a última avaliação da comissão europeia de verificação regional para a eliminação do sarampo e da rubéola, divulgada nesta segunda-feira (20), 43 dos 53 Estados-membros da região interromperam a propagação endêmica do sarampo e 42 interromperam a disseminação da rubéola (com base nos relatórios de 2017).

Ao mesmo tempo, a comissão expressou preocupação com a vigilância inadequada da doença e a baixa cobertura de imunização em alguns países. Também concluiu que as cadeias de transmissão do sarampo continuaram por mais de 12 meses em alguns países que já haviam interrompido a propagação endêmica, o que reverte seus status.

“Esse revés parcial demonstra que todas as pessoas que não estão imunes continuam vulneráveis, onde quer que seja, e todos os países devem continuar aumentando a cobertura e fechando as lacunas de imunidade, mesmo depois de terem interrompido ou eliminado a doença”, disse Nedret Emiroglu, diretora da Divisão de Emergências de Saúde e Doenças Transmissíveis no Escritório Regional da OMS para a Europa.

O sarampo pode ser eliminado

O vírus do sarampo é excepcionalmente contagioso e se espalha facilmente entre os indivíduos suscetíveis. Para evitar surtos, é preciso manter pelo menos 95% da cobertura vacinal, com duas doses de vacina, em todas as comunidades, assim como os esforços para alcançar crianças, adolescentes e adultos que perderam a vacinação de rotina no passado.

Enquanto a cobertura vacinal com duas doses da vacina contra o sarampo aumentou de 88% entre as crianças elegíveis na Região em 2016 para 90% em 2017, ainda persistem grandes disparidades em nível local: algumas comunidades relatam mais de 95% de cobertura; outras, menos de 70% .

A OMS trabalha junto aos Estados-membros que atualmente enfrentam surtos para implementar medidas de resposta, incluindo uma maior imunização de rotina e suplementar, bem como uma melhor vigilância para detectar rapidamente os casos. A Organização também está atuando junto a outros países para atingir a meta de 95% de cobertura vacinal.

“Nesta conjuntura de meio termo para o plano de ação de vacinas da Europa, devemos celebrar nossas conquistas, sem perder de vista aqueles que ainda estão vulneráveis e cuja proteção requer nossa atenção urgente e permanente”, conclui Jakab. “Nós podemos deter essa doença mortal. No entanto, não teremos sucesso a menos que todos façam sua parte: se vacinem e vacinem seus filhos, pacientes e populações. Também temos que lembrar que a vacinação salva vidas”.

Todos os 53 países da região devem rever os progressos a médio prazo em direção aos objetivos do plano de ação para vacinas na 68ª sessão do Comitê Regional da OMS para a Europa, que acontecerá em Roma, Itália, entre 17 e 20 de setembro deste ano.



ONU lamenta morte de Kofi Annan

August 18, 2018 11:46, by ONU Brasil
Ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan - Foto: Sergey Bermeniev/ONU

Ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan – Foto: Sergey Bermeniev/ONU

A Organização das Nações Unidas lamentou a morte do ex-secretário-geral Kofi Annan, que morreu após uma breve doença, segundo um comunicado publicado em sua conta oficial de Twitter neste sábado (18). O reconhecido diplomata de Gana tinha 80 anos de idade.

O atual secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou que ele era “uma força motora para o bem” e “um orgulhoso filho da África que se tornou um defensor mundial da paz e de toda a humanidade”.

“Como tantos outros, eu tinha orgulho de chamar Kofi Annan como um bom amigo e mentor. Fiquei profundamente honrado pela sua confiança ao me selecionar para servir, sob sua liderança, como Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados. Ele permaneceu alguém a quem sempre pude recorrer para aconselhamento e sabedoria – e sei que não estava sozinho”, afirmou Guterres em comunicado.

“Ele deu a muitas pessoas, em muitos lugares, um espaço para diálogo, um lugar para resolução de problemas e um caminho para um mundo melhor. Nestes tempos árduos e turbulentos, ele nunca parou de trabalhar para dar vida aos valores da Carta das Nações Unidas. Seu legado permanecerá como uma inspiração verdadeira para todos”, assinalou o secretário-geral.

Para Guterres, Kofi Annan era a ONU: “Ele trilhou a carreira para liderar a Organização no novo milênio com inigualável dignidade e determinação”.

Nascido em Kamasi, Gana, em 8 de abril de 1938, Kofi Annan entrou no sistema ONU em 1962 como oficial administrativo e orçamentário na Organização Mundial da Saúde, em Genebra, avançando na carreira até postos mais altos em áreas como finanças, orçamento e manutenção da paz. Ele foi secretário-geral por dois períodos consecutivos de cinco anos, a partir de janeiro de 1997.

O presidente da 72a Sessão da Assembleia Geral, Miroslav Lajčák, recordou que Kofi Annan era um dos mais respeitados diplomatas do mundo –  “um extraordinário estadista e um visionário defensor do multilateralismo”. “O vencedor do Prêmio Nobel da Paz tinha profunda convicção no diálogo, comprometido defensor da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”, afirmou.

Em memória ao ex-secretário, todos os escritórios das Nações Unidas ao redor do mundo deverão manter a bandeira da ONU a meio-mastro por três dias (19 a 21 de agosto).



No Dia Mundial Humanitário, ONU promove campanha para proteger civis em conflitos

August 17, 2018 19:53, by ONU Brasil
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Uma visão parcial do exterior da sede das Nações Unidas em Bagdá, destruída por um caminhão-bomba em 19 de agosto de 2003. Foto: ONU/Timothy Sopp

A cada ano, em 19 de agosto, Dia Mundial Humanitário, a ONU reconhece o sofrimento de milhões de civis presos em zonas de conflito e presta homenagem aos trabalhadores que distribuem ajuda – muitas vezes com grande risco pessoal – a comunidades vulneráveis em alguns dos conflitos mais perigosos do planeta.

Nestes lugares, pessoas lutam para encontrar comida, água e abrigo seguro em meio aos combates; escolas são destruídas; crianças são recrutadas e forçadas a lutar; e mulheres são abusadas e usadas como ferramentas de guerra.

Ameaçados e impedidos de fornecer assistência àqueles em necessidade, trabalhadores humanitários e médicos também são alvos diretos dos ataques.

No Dia Mundial Humanitário do ano passado, mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo participaram de uma campanha chamada #NotATarget – em português, “Não É Alvo” – para reivindicar mudanças, contando histórias de civis em áreas de guerra e conflito.

Neste ano, a ONU e os parceiros humanitários lançaram a primeira “petição viva” de todos os tempos para exigir que os líderes mundiais tomem medidas para proteger todos os civis presos em conflitos cujas vidas estão em risco.

Para participar, basta entrar no site oficial da data – www.worldhumanitarianday.org – e “assinar” a petição com uma selfie.

Cada foto enviada fará parte de uma instalação na sede da ONU e permanecerá lá durante toda a Assembleia Geral, que começa em 18 de setembro. A escultura, movida pelas redes sociais, ficará de frente para os líderes mundiais com um lembrete poderoso: os civis não são alvo.

O Dia Mundial Humanitário coincide com a data do ataque terrorista contra a sede da ONU em Bagdá, que feriu 150 funcionários e matou 22 – entre eles, o diplomata brasileiro e então chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Sergio Vieira de Mello.

Nesta semana, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, prestou homenagem àqueles que perderam as suas vidas há 15 anos, no que ele descreveu como “um dos dias mais sombrios da nossa história”.

O atentado, conhecido como o “11 de setembro” das Nações Unidas, foi um dos mais letais da história da organização e marcou um momento decisivo na forma como a ONU e seus organismos humanitários operam em campo. Essa foi a primeira vez que uma organização humanitária internacional e neutra foi deliberadamente atacada desta forma.

A ONU News falou com alguns dos sobreviventes. Entre aqueles que contaram sua história estavam Nada Al Nashif, um cidadão jordaniano de origem palestina, que estava sentado ao redor de uma mesa com colegas na sede da ONU quando os explosivos foram detonados, estourando seu tímpano no processo. Sua mesa foi varrida pela explosão.

O egípcio Khaled Mansour conta que testemunhou uma cena de carnificina. Ele se lembra de ver as marcas sangrentas dos feridos que tentavam escapar, e o corpo de um colega morto sendo levado embora sobre uma maca improvisada.

Acesse a campanha pelo site www.worldhumanitarianday.org ou em #NotATarget. Acesse informações adicionais sobre as homenagens deste ano clicando aqui.

Pessoas nas cidades lutam para encontrar comida, água e abrigo seguro em meio aos combates que retiram milhões de suas casas.

Junte-se ao movimento #NotATarget para exigir que líderes mundiais protejam todos os civis. Acesse https://t.co/A1tVYs27QB e assine a petição. pic.twitter.com/f8JLzuv3O0

— ONU Brasil (@ONUBrasil) 17 de agosto de 2018



CEPAL apresenta no México ‘Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2018’

August 17, 2018 18:47, by ONU Brasil
Foto: Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) apresentará o relatório anual “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe 2018” na quinta-feira (23), às 11h (13h de Brasília), na sede sub-regional da CEPAL, na Cidade do México.

O relatório apresentará as projeções de crescimento econômico atualizadas para os países da região e será divulgado em uma coletiva de imprensa liderada pela secretária-executiva do organismo regional da ONU, Alicia Bárcena. O lançamento será transmitido ao vivo pelo site da CEPAL (www.cepal.org).

Haverá transmissão ao vivo também, por videoconferência, para o escritório da CEPAL no Brasil, localizado no: SBS. Edifício BNDES, 17. Andar – Brasília – DF, onde perguntas poderão ser feitas a Bárcena.

O “Estudo Econômico da América Latina e do Caribe” é uma das publicações anuais mais tradicionais da CEPAL. Publicado desde 1948, analisa o desempenho econômico da região durante o primeiro semestre do ano e apresenta as perspectivas para os meses subsequentes.

Nesta edição de 2018, os capítulos temáticos do estudo econômico analisarão a evolução do investimento na América Latina e no Caribe entre 1995 e 2017, com seus fatos caracterizados e os principais determinantes e desafios de políticas.

Os veículos de mídia estão convidados a assistir a essa coletiva no Escritório da CEPAL no Brasil (por videoconferência). Para confirmar presença, entrar em contato com: Pulcheria Graziani. Escritório da CEPAL no Brasil. SBS. Edifício BNDES, 17. Andar – Brasilia – DF

Para marcação de entrevistas sobre o relatório, entrar em contato no México com María Luisa Díaz de León. E-mail: marialuisa.diaz@cepal.org; telefone (52 55) 41705665; celular (5255) 5416 9297.



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