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Notícias da ONU

June 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

ONU pede fim de hostilidades em Gaza para evitar nova guerra

July 26, 2018 15:51, by ONU Brasil
Jovem palestina no bairro de Shejaiya, na Cidade de Gaza. Foto: UNICEF

Jovem palestina no bairro de Shejaiya, na Cidade de Gaza. Foto: UNICEF

Ao longo dos últimos 30 dias, militantes do Hamas e outras entidades dispararam 283 foguetes contra território israelense. Israel lançou 189 mísseis no enclave, onde nove palestinos, incluindo sete crianças, foram mortos pelas Forças de Defesa Israelenses (IDF). Os números foram divulgados na terça-feira (24), no Conselho de Segurança, pelo enviado especial da ONU, Nickolay Mladenov.

Em Gaza, mais de mil pessoas ficaram feridas por conta de operações das autoridades israelenses para responder a protestos e confrontos. Israel também realizou ataques aéreos contra a Faixa. Um soldado israelense foi morto a tiro. Outro oficial e mais quatro civis, também israelenses, foram moderadamente feridos.

Segundo Mladenov, os números da violência e os incidentes entre os dois lados do conflito marcam uma das piores crises desde a guerra de 2014. “No último sábado, estávamos a minutos de mais um confronto devastador entre Israel e o Hamas em Gaza”, afirmou.

“Em um período de apenas 24 horas, de 14 para 15 de julho, militantes dispararam cerca de 220 foguetes e morteiros de Gaza em direção a Israel. Um foguete atingiu diretamente uma casa e feriu quatro pessoas. Outros aterrissaram no piso de uma sinagoga e próximo a um parque para crianças em Sderot. A IDF disparou 90 mísseis e granadas de artilharia na direção do que disse ser alvos militares, ferindo pelo menos 25 palestinos e matando dois adolescentes no centro altamente povoado da Cidade de Gaza”, acrescentou o enviado.

De acordo com o comissário, Israel também destruiu um túnel que conectava Gaza ao país. Uma operação semelhante foi conduzida pelo Egito, que eliminou uma passagem entre o enclave palestino e o Sinai.

Gaza: serviços essenciais estão prestes a ser interrompidos devido à falta de combustível

Na Cisjordânia ocupada, lembrou o enviado da ONU, um adolescente palestino foi morto pela IDF durante uma incursão de busca e apreensão. Outros 25 palestinos e três soldados israelenses ficaram feridos em diferentes ocorrências no decorrer do último mês.

Mladenov conversou com facções palestinas na semana passada (15) e pediu o fim de incidentes ao longo da cerca de Gaza, bem como a suspensão do disparo de foguetes e do uso de pipas e balões incendiários. Em diálogo com as autoridades israelenses, o dirigente cobrou a reabertura de pontos de passagem na fronteira, fechados neste mês (16) por decisão de Israel, amplamente criticada por deixar o enclave sem combustível e outros suprimentos. O enviado solicitou ainda a interrupção dos bombardeios israelenses, sobretudo em áreas povoadas.

Bloqueio agrava crise humanitária em Gaza

Em pronunciamento na véspera, o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, expressou “preocupações agudas” com a escalada de violência. “Lembro todas as partes de que qualquer uso desproporcional ou indiscriminado de armamento, que leve à morte ou ferimento de civis, é proibido pelo direito internacional humanitário”, afirmou o dirigente em reunião do Comitê sobre o Exercício dos Direitos Inalienáveis do Povo Palestino.

Embora a ONU e o Egito tenham empreendido esforços diplomáticos para manter um cessar-fogo entre Israel e Gaza, Al Hussein ressaltou que a conjuntura continua seriamente frágil.

Os confrontos se somam à “extrema crise humanitária” vivida pelos palestinos em Gaza, disse ainda o alto-comissário. Em sua avaliação, as precárias condições de vida no enclave — que incluem desemprego e pobreza em ascensão e dependência de doações alimentícias — tendem a piorar, principalmente por causa dos cortes orçamentários enfrentados pela Agência da ONU para Refugiados da Palestina (UNRWA).

Violações de direitos humanos

Al Hussein lembrou “os assassinatos chocantes” de manifestantes, entre eles, crianças, durante os protestos da Grande Marcha do Retorno, em março último. Para o alto-comissário, será “essencial” que as autoridades cooperem com a comissão de inquérito independente, criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU para investigar as mortes e outras violações. O dirigente explicou que, embora Israel tenha mecanismos para responsabilizar os autores dos crimes, existem “sérias preocupações” quanto à imparcialidade das suas instituições.

O chefe de Direitos Humanos da ONU alertou ainda para a adoção em julho da Lei Básica do Estado-Nação, que “fundamenta uma discriminação inerente contra comunidades não judias, principalmente os cidadãos árabes de Israel e os residentes de Jerusalém Oriental, ocupada”. Em sua avaliação, Al Hussein acredita que o texto pode “inflamar ainda mais as tensões”.

O alto-comissário criticou o fato de que a construção e o planejamento de novos assentamentos israelenses prosseguem “sem cessar” na Cisjordânia, incluindo na região leste de Jerusalém. “Desde o início de 2018, ataques de colonos aos palestinos atingiram a média mensal mais alta dos últimos três anos”, ressaltou.

Outras violações do direito internacional que afetam os palestinos incluem as crescentes restrições à liberdade de movimento, as demolições e remoções de propriedades civis, intimidações diárias da população, transferências forçadas e a prolongada existência do muro que separa os territórios.



No Paraná, universidade abre seleção para refugiados e portadores de visto humanitário

July 26, 2018 15:27, by ONU Brasil
Mulheres e homens refugiados e migrantes participaram da oficina sobre igualdade de gênero. Foto: ACNUR/Victoria Hugueney

Mulheres e homens refugiados e migrantes no Brasil. Foto: ACNUR/Victoria Hugueney

Em Foz do Iguaçu, no Paraná, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) abriu um processo seletivo para refugiados e portadores de visto humanitário. A instituição oferece 29 vagas, uma em cada curso de graduação, para ingresso no ano letivo de 2019. As inscrições estão abertas até o dia 19 de agosto e devem ser realizadas por meio de formulário eletrônico.

Para ler o edital e conferir outras informações sobre a seleção, acesse http://bit.ly/editalrefugiados.

Podem participar candidatos de qualquer nacionalidade, que tenham status de refugiado, sejam solicitantes de refúgio ou portadores de visto humanitário reconhecido no Brasil. O edital também pede que o candidato tenha concluído o ensino médio, não possua vínculo ativo com a UNILA e tenha, no mínimo, 18 anos até 15 de fevereiro de 2019. A universidade exige ainda que os candidatos morem há mais de seis meses no Brasil ou apresentem certificado de proficiência em língua portuguesa.

No momento da inscrição, é necessário anexar, em formato PDF, os documentos pessoais e escolares solicitados pelo edital. O candidato poderá escolher, em ordem de preferência, três opções de curso. De acordo com o cronograma, a primeira chamada será publicada no dia 2 de outubro. Os classificados nessa etapa terão de 2 a 8 de outubro para confirmar o interesse na vaga.

Todos os estudantes selecionados por este edital deverão estar em Foz do Iguaçu em fevereiro de 2019 para os procedimentos de matrícula. A previsão é de que as aulas tenham início em março de 2019. A data será divulgada posteriormente, no calendário acadêmico da UNILA.

Após serem convocados e matriculados, os refugiados e portadores de visto humanitário poderão solicitar os auxílios estudantis do Programa de Assistência Estudantil da UNILA. O quantitativo de vagas para os auxílios de moradia, alimentação e transporte dependerá da disponibilidade orçamentária da universidade para o próximo ano.

Para mais informações sobre a seleção de refugiados e portadores de visto humanitário, entre em contato pelo e-mail seleccion.al@unila.edu.br.



UNESCO nomeia Marlova Noleto como representante da agência no Brasil

July 26, 2018 15:18, by ONU Brasil
Marlova Jovchelovitch Noleto foi nomeada diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e representante da UNESCO no Brasil. Foto: UNESCO/Mila Petrillo

Marlova Jovchelovitch Noleto foi nomeada diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e representante da UNESCO no Brasil. Foto: UNESCO/Mila Petrillo

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, nomeou Marlova Jovchelovitch Noleto como diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e Representante da UNESCO no Brasil. Marlova já ocupava o cargo interinamente desde maio de 2017 e foi a candidata selecionada por meio de processo seletivo para assumir oficialmente a função. A nomeação foi publicada na última sexta-feira (20/07/2018).

Marlova é mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre (Brasil). Foi bolsista da Fundação Kellogs e da Eisenhower Exchange, tendo participado de um programa acadêmico de intercâmbio profissional nos Estados Unidos para aprofundar seus conhecimentos sobre combate à pobreza, políticas sociais e educacionais, responsabilidade social e filantropia.

Aprofundou seus estudos sobre o Estado de bem-estar social na Suécia, como bolsista da Federação Sueca de Assistentes Sociais, e completou o treinamento executivo em Administração Pública no Instituto de Administração Pública de Nova York (Estados Unidos). Em sua carreira acadêmica, por dez anos, Marlova lecionou na Faculdade de Serviço Social da PUCRS as disciplinas de Teoria e Metodologia do Serviço Social.

Foi presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão máximo de deliberação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), e responsável pela concessão dos certificados de filantropia nas áreas de Educação, Cultura, Saúde e Assistência Social.

Trabalhou, ainda, na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), no Governo do Estado do Rio Grande do Sul e na antiga Fundação Estadual para o Bem-estar do Menor (FEBEM) do mesmo estado. Foi Conselheira da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, da Fundação Abrinq e do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), entre outros.

Em 1997, ela ingressou no Sistema ONU no Brasil como oficial de programas de Políticas Públicas e Direitos da Criança do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em 1999, entrou na UNESCO no Brasil como oficial de projetos e, em 2002, assumiu a coordenação do Setor de Ciências Humanas e Sociais. Em 2012, tornou-se diretora da Área Programática, para coordenar a implementação do programa, promovendo a intersetorialidade das cinco áreas programáticas da UNESCO – Educação, Ciências Humanas e Sociais, Ciências Naturais, Cultura, e Comunicação e Informação.



UNESCO nomeia assistente social Marlova Noleto como representante da agência no Brasil

July 26, 2018 15:18, by ONU Brasil
Marlova Jovchelovitch Noleto foi nomeada diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e representante da UNESCO no Brasil. Foto: UNESCO/Mila Petrillo

Marlova Jovchelovitch Noleto foi nomeada diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e representante da UNESCO no Brasil. Foto: UNESCO/Mila Petrillo

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay, nomeou na sexta-feira (20) a assistente social brasileira Marlova Jovchelovitch Noleto como diretora do escritório da UNESCO em Brasília e representante da UNESCO no Brasil. Ela já ocupava o cargo interinamente desde maio do ano passado, e foi a candidata escolhida por meio de processo seletivo para assumir oficialmente a função.

Marlova é mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Foi bolsista da Fundação Kellogs e da Eisenhower Exchange, tendo participado de um programa acadêmico de intercâmbio profissional nos Estados Unidos para aprofundar seus conhecimentos sobre combate à pobreza, políticas sociais e educacionais, responsabilidade social e filantropia.

Aprofundou seus estudos sobre o Estado de bem-estar social na Suécia, como bolsista da Federação Sueca de Assistentes Sociais, e completou o treinamento executivo em Administração Pública no Instituto de Administração Pública de Nova Iorque. Em sua carreira acadêmica, por dez anos, lecionou na Faculdade de Serviço Social da PUC-RS as disciplinas de Teoria e Metodologia do Serviço Social.

Foi presidente do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), órgão máximo de deliberação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), e responsável pela concessão dos certificados de filantropia nas áreas de Educação, Cultura, Saúde e Assistência Social.

Trabalhou na Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS), no Governo do Estado do Rio Grande do Sul e na antiga Fundação Estadual para o Bem-Estar do Menor (FEBEM) do mesmo estado. Foi Conselheira da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, da Fundação Abrinq e do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), entre outros.

Em 1997, ingressou no Sistema ONU no Brasil como oficial de programas de Políticas Públicas e Direitos da Criança do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Em 1999, entrou na UNESCO no Brasil como oficial de projetos e, em 2002, assumiu a coordenação do Setor de Ciências Humanas e Sociais. Em 2012, tornou-se diretora da Área Programática, para coordenar a implementação do programa, promovendo a intersetorialidade das cinco áreas programáticas da UNESCO – Educação, Ciências Humanas e Sociais, Ciências Naturais, Cultura, e Comunicação e Informação.



Ativistas elogiam campanha da ONU pelo fim da violência contra a juventude negra no Brasil

July 26, 2018 15:04, by ONU Brasil

Em depoimentos para a ONU Mulheres, ativistas avaliam os oito meses da campanha Vidas Negras, uma iniciativa das Nações Unidas no Brasil pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente. Para as militantes, o projeto acerta ao debater abertamente o racismo e ao defender que todas as existências têm o mesmo valor.

“É importante quando alguém diz que vidas negras importam e coloca caras de homens e mulheres negras nessa perspectiva de dizer que essas vidas são importantes para a sociedade. Nós precisamos de campanhas como essa, que tenham coragem de colocar a cara do Brasil nos meios de comunicação”, afirma Ieda Leal, coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU).

Para Clátia Vieira, integrante do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, a violência letal contra os jovens afrodescendentes “não pode ser um problema só da comunidade negra”. “A mensagem que essa campanha traz é que você olhe para um jovem ou uma jovem preta e veja naquele ser uma pessoa, cidadã de direitos”, aponta a ativista, que pede que toda a sociedade brasileira reaja contra a discriminação.

Thânisia Cruz, também participante do comitê, ressalta o alcance da Vidas Negras em tempos de smartphones. “As pessoas estão o tempo todo conectadas. A campanha chega às pessoas de uma forma aproximada, elucidativa, prática e objetiva”, avalia.

Segundo Maria Inês Barbosa, ativista do movimento negro, a iniciativa deve ser o ponto de partida para ações do poder público e transformações concretas. “Quando se faz um histórico de movimento negro, uma das pedras angulares, quando surge o MNU, foi justamente numa questão de morte. A questão é como se estabelece agora, século 21, estratégias para dentro das Nações Unidas, dos Estados para reverter isso. A campanha tem de estar vinculada a proposições”, enfatiza a militante.

A ONU Mulheres começou a divulgar nesta semana os depoimentos em vídeo de cada uma das ativistas. Acompanhe as publicações pelas redes sociais da ONU Mulheres — Facebook, Twitter e YouTube.

“São fundamentais as vozes de mulheres negras ativistas para a Vidas Negras no sentido de qualificar a campanha e trazer outras agentes e elementos que colaborem para o enfrentamento do racismo. As campanhas são vivas e se tornam mais reais quando as pessoas participam e trazem a sua contribuição para que o debate público se torne mais intenso e alcance mais corações e mentes”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil e coordenadora do Grupo Temático de Gênero, Raça e Etnia da ONU Brasil.



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