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Notícias da ONU

Giugno 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Adolescentes participam de workshop sobre alimentação saudável no Rio de Janeiro

Settembre 5, 2018 16:15, by ONU Brasil
Atividade no Rio debate alimentação saudável com jovens. Foto: PEXELS

Atividade no Rio debate alimentação saudável com jovens. Foto: PEXELS

Como comer bem e melhor? Para ajudar os jovens a responder a essa pergunta, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reúne na quinta-feira (6) 50 adolescentes e multiplicadores de diferentes comunidades do Rio de Janeiro. Meninos e meninas participarão de um workshop sobre alimentação saudável. Evento acontece na Biblioteca-Parque, no centro da capital fluminense.

Oito porcento das crianças brasileiras de até cinco anos e 10% dos jovens de cinco a nove anos estão acima do peso para a idade. O sobrepeso e a obesidade são frequentemente identificados em todos os grupos de renda, bem como em todas as regiões brasileiras. No Rio de Janeiro, a taxa é de 9% entre as crianças de até 5 anos e de 13% na faixa de 5 a 9 anos, segundo dados oficias de 2017.

A atividade desta semana no Rio faz parte do projeto “Comer bem e melhor: promovendo alimentação saudável entre crianças e adolescentes”, desenvolvido pela agência da ONU por meio da Plataforma dos Centros Urbanos. A iniciativa tem a parceria estratégica da Amil e cooperação técnica do CEDAPS.

Realizado também em Recife e Manaus, o projeto tem como objetivo mobilizar adolescentes para que reflitam sobre sua alimentação. A partir daí, os participantes vão construir coletivamente conteúdos e estratégias para engajar outros jovens e replicar os debates.

Durante o workshop na quinta-feira, os participantes vão circular por diferentes estações temáticas sobre rotulagem de alimentos, comida in natura e ultraprocessada e teor de açúcar dos alimentos. Os adolescentes também receberão informações sobre feiras orgânicas e receitas regionais.

“Precisamos promover a alimentação saudável e assim prevenir o excesso de peso entre crianças e adolescentes”, defende Luciana Phebo, coordenadora nacional da Plataforma dos Centros Urbanos do UNICEF no Brasil.

O problema faz parte da agenda de prioridades apresentada pelo UNICEF aos candidatos e candidatas das eleições de 2018. A pauta da agência da ONU foi sistematizada no documento MaisQuePromessas – compromissos reais com a infância e a adolescência no Brasil, lançado em agosto. Acesse a publicação clicando aqui.

“Promover a boa nutrição é mais que acesso a alimentos”, acrescenta Phebo. Segundo a coordenadora, o Brasil enfrenta uma grande mudança no padrão de consumo de alimentos, comprometendo a situação nutricional da infância e adolescência e promovendo o aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e diabetes. Alimentos industrializados – ricos em açúcar, sódio, gordura e pobres em nutrientes – tornaram-se parte da rotina alimentar. Ao mesmo tempo, há uma diminuição na prática de atividade física.

“Por isso, convidamos os adolescentes para que reflitam como isso acontece no seu dia a dia e multipliquem em suas casas, escolas e comunidades o direito a uma alimentação saudável”, completa a especialista do UNICEF.

Serviço
O quê: Workshop Comer Bem e Melhor
Quando: Quinta-feira 6 de setembro de 2018, das 13h às 17h
Onde: Biblioteca-Parque Estadual, Av. Presidente Vargas, 1.261 – Centro



Indígenas estão sendo assassinados em nome do ‘desenvolvimento’, alerta relatora da ONU; vídeo

Settembre 5, 2018 16:14, by ONU Brasil

Acompanhe o tema clicando aqui.



Mais de 1,4 bilhão de adultos no mundo não praticam atividade física suficiente

Settembre 5, 2018 15:54, by ONU Brasil
Aumento da inatividade física foi identificado sobretudo nos países de renda alta. Foto: PEXELS

Aumento da inatividade física foi identificado sobretudo nos países de renda alta. Foto: PEXELS

Mais de 1,4 bilhão de adultos em todo o mundo não praticam atividades físicas suficientes. É o que revela a primeira pesquisa feita para estimar tendências globais sobre o hábito de se exercitar. Realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o levantamento usa dados de 2001 a 2016. No Brasil, a inatividade física afeta 47% da população.

Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em cada quatro homens (23%) em todo o planeta não estavam atingindo os níveis recomendados de atividade física para se manterem saudáveis — ao menos 150 minutos de exercício com intensidade moderada ou 75 minutos com intensidade vigorosa por semana. A pesquisa alerta que o sedentarismo aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, demência e alguns tipos de câncer.

A estimativas analisadas pela OMS demonstram que houve pouco progresso na melhoria dos níveis de atividade física entre 2001 e 2016. Os dados apontam que, se as tendências atuais continuarem, a meta global de 10% de redução da inatividade não será atingida até 2025.

“Ao contrário de outros grandes riscos para a saúde global, os níveis de inatividade física não estão caindo e mais de um quarto de todos os adultos não estão atingindo os níveis recomendados de atividade física”, afirma a principal autora do estudo, Regina Guthold.

O relatório da OMS incluiu nos cálculos as atividade físicas realizadas no trabalho e em casa, durante deslocamentos e momentos de lazer. Os resultados foram obtidos a partir de 358 questionários populacionais feitos em 168 países, somando um total de 1,9 milhão de indivíduos participantes. Todos tinham no mínimo 18 anos de idade.

Desigualdades entre os países

Segundo a OMS, em 55 dos 168 países pesquisados, mais de um terço da população não praticava atividade física suficiente. De acordo com a pesquisa, o sedentarismo avançou principalmente nos países ricos — houve um aumento de 5% na inatividade física em nações de renda alta, de 32% em 2001 para 37% em 2016. Nos Estados de baixa renda, o crescimento foi de apenas 0,2%, no mesmo período, alcançando 16,2%.

Na América Latina e no Caribe, foi identificada uma tendência crescente no índice de inatividade física — de 33% para 39%. Brasil e Argentina foram citados pelo estudo como países que impulsionam essa expansão de modos de vida sedentários não apenas na região, mas também no mundo, ao lado da Alemanha, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Nos países mais ricos, a transição para ocupações e formas de recreação mais sedentárias, bem como para meios de transporte motorizados poderia explicar os níveis mais altos de inatividade física. De acordo com os autores do levantamento da OMS, nos países de renda mais baixa, o trabalho e o deslocamento exigiriam mais atividade dos indivíduos.

Embora diminuições da atividade física ocupacional e doméstica sejam inevitáveis, conforme os países prosperam e o uso da tecnologia aumenta, os governos devem fornecer e manter uma infraestrutura que promova caminhadas, ciclismo, esportes e recreação ativa.

Fiona Bull, coautora da pesquisa, lembra que quase 75% de todos os países já contam com uma política ou plano de ação para combater a inatividade física. Mas poucas estratégias foram implementadas para ter impacto nacional, avalia a especialista.

“Os países precisarão melhorar a implementação de políticas para aumentar as oportunidades para a prática de atividade física e incentivar mais pessoas a serem fisicamente ativas. Os governos reconheceram a necessidade de ação, endossando o plano de ação mundial sobre atividade física e saúde para 2018 a 2030”, completa Bull.

A estratégia global estabeleceu a meta de reduzir a inatividade física em 10% até 2025 e 15% até 2030.

A região com a maior diminuição da inatividade física foi o leste e sudeste da Ásia — de 26% em 2001 para 17% em 2016. A variação foi influenciada em grande parte pela absorção de atividades na China, o país mais populoso da região.

Em 2016, em quatro países, mais da metade dos adultos eram insuficientemente ativos – Kuwait (67%), Samoa Americana (53%), Arábia Saudita (53%) e Iraque (52%).

Mulheres são menos ativas que os homens

A pesquisa identificou, em 2016, uma diferença nos níveis de inatividade física entre mulheres e homens de 10% ou mais no Sul da Ásia (43% contra 24%) e na Ásia Central. No Oriente Médio e no norte da África, a disparidade era de 40% contra 26%. Em países ocidentais de alta renda, de 42% contra 31%.

“Abordar estas desigualdades nos níveis de atividade física entre homens e mulheres será fundamental para alcançar as metas globais e exigirá intervenções para promover e melhorar o acesso das mulheres a oportunidades seguras, acessíveis e culturalmente adequadas”, afirma Bull.

Individualmente, alguns países registraram lacunas de gênero consideráveis. É o caso de Bangladesh, onde a inatividade física chega a 40% entre as mulheres, mas permanece relativamente baixa (16%) entre os homens. Na Índia, a diferença é 44% contra 25%. No Iraque, 65% contra 40%. Nas Filipinas, 49% contra 30%. Na África do Sul, 47% contra 29%. Na Turquia 39% contra 22%. Nos Estados Unidos, 48% contra 32%. No Reino Unido, 40% contra 32%.

A divulgação do estudo da OMS antecede a Terceira Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis e seus fatores de risco, incluindo a inatividade física. O evento acontecerá em 27 de setembro deste ano, em Nova Iorque.

Acesse a análise da OMS na íntegra clicando aqui.



Organismos de direitos humanos pedem que países protejam venezuelanos

Settembre 5, 2018 13:04, by ONU Brasil
Um centro de recepção e documentação inaugurado pelo governo federal com apoio do Sistema ONU Brasil na cidade de Pacaraima está há um mês identificando e emitindo documentos para pessoas vindas da Venezuela. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno

Centro de recepção e documentação de venezuelanos na cidade de Pacaraima. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno

Países de trânsito e de destino têm obrigação de proteger os direitos humanos de migrantes venezuelanos, independentemente de seu status migratório, afirmaram hoje (5) dois comitês da ONU de especialistas independentes em direitos humanos. Organismos assinaram uma declaração conjunta, apoiada também pelo Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

Para ler na íntegra a declaração conjunta, clique aqui (o link tem as versões em inglês, espanhol e português do texto). O texto também foi assinado pelo relator especial sobre os direitos humanos de migrantes, Felipe González.

O Comitê sobre a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias, junto com o Comitê sobre os Direitos da Criança, expressaram sérias preocupações com o êxodo em massa de venezuelanos, que deixaram seu país devido à extrema crise política, econômica e social. Mais de 2 milhões de homens, mulheres e crianças fugiram para países vizinhos, incluindo Colômbia, Equador, Peru, Brasil e Chile, em busca de comida, trabalho, serviços essenciais e segurança, de acordo com o ACNUDH.

Embora a região tenha feito um trabalho louvável para integrar os venezuelanos, a mais recente onda migratória provocou reações como restrições à imigração e um aumento nos incidentes de violência, discriminação e xenofobia contra os venezuelanos, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Países têm de respeitar as obrigações de direitos humanos em todas as travessias de fronteiras, incluindo o direito ao devido processo para todos os migrantes, independentemente de seu status, enfatizaram os dois comitês. Também é importante garantir que os Estados respeitem o princípio do non-refoulement [não devolução], bem como a proibição de expulsões coletivas e arbitrárias, além de assegurar que infrações relacionadas a migração não levem a detenção.

Mulheres, crianças e outros grupos podem estar particularmente vulneráveis, frisaram os comitês, que pediram aos Estados que garantam que os centros e processos internos de gestão das fronteiras sejam seguros, culturalmente apropriados e sensíveis a questões de gênero e idade.

Os direitos das crianças migrantes tinham de estar na linha de frente de qualquer resposta à migração, disse Renate Winter, presidente do Comitê sobre os Direitos da Criança, acrescentando que os princípios centrais da Convenção sobre os Direitos da Criança deveriam ser os princípios orientadores de qualquer política migratória para crianças. Esses princípios incluem a não discriminação, os melhores interesses da criança, o direito à vida, sobrevivência e desenvolvimento e o direito de ser ouvido e de participar.

Os comentários gerais conjuntos dos dois comitês — documentos podem ser acessados aqui e aqui — sobre crianças em situações de migração internacional forneceram orientações qualificadas para os países sobre como lidar com formas de violações de direitos humanos múltiplas e interseccionais, enfrentadas pelas crianças em contexto de migração internacional, lembraram os comitês.

Os presidentes de ambos os comitês chamaram Estados na região a implementar essas orientações.

“Não apenas é a coisa certa a fazer, mas a (mais) inteligente”, afirmou Ahmadou Tall, presidente do Comitê sobre Trabalhadores Migrantes. Garantir os direitos de todos os migrantes, incluindo crianças, é crítico para promover a coesão social e a integração em sociedades anfitriãs, concluiu.

O Comitê sobre a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias monitora a adesão dos Estados-partes à Convenção Internacional sobre a Proteção dos Direitos de todos os Trabalhadores Migrantes e Membros de suas Famílias. O comitê é formado por 14 membros, que são especialistas independentes de direitos humanos, vindos de todo o mundo, que atuam em suas capacidades pessoais e não como representantes dos Estados-partes. As observações conclusivas do comitê são uma avaliação independente do cumprimento dos Estados de suas obrigações de direitos humanos de acordo com o tratado.

O Comitê sobre os Direitos da Criança monitora a adesão dos Estados-partes à Convenção sobre os Direitos da Criança e seus Protocolos Opcionais sobre o envolvimento de crianças em conflito armado e sobre tráfico de crianças, prostituição infantil e pornografia infantil. Até o momento, a convenção possui 196 Estados-partes. O comitê é formado por 18 membros, que são especialistas independentes de direitos humanos, vindos de todo o mundo, que atuam em suas capacidades pessoais e não como representantes dos Estados-partes. As observações conclusivas do comitê são uma avaliação independente do cumprimento dos Estados de suas obrigações de direitos humanos de acordo com o tratado.

Informações à imprensa:
ACNUDH — Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos
Julia Gronnevet
+41 (0) 22 917 9310
jgronnevet@ohchr.org



UNESCO oferece ajuda ao Brasil após incêndio no Museu Nacional

Settembre 5, 2018 11:50, by ONU Brasil
Fachada do Museu Nacional do Rio de Janeiro, interditado após o incêndio do último domingo. Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

Fachada do Museu Nacional do Rio de Janeiro, interditado após o incêndio do último domingo. Foto: Agência Brasil/Tânia Rêgo

Em pronunciamento sobre o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, afirmou na terça-feira (5) que a agência da ONU está à disposição das autoridades brasileiras para oferecer expertise técnico e tentar atenuar as consequências do que descreveu como uma tragédia.

No último domingo, chamas destruíram grande parte do acervo e do interior da instituição cultural e científica, localizada na Quinta da Boa Vista, zona norte da capital fluminense.

“Desejo manifestar minha solidariedade ao povo brasileiro diante dessa perda inestimável do patrimônio cultural para toda a humanidade. Este Museu universitário era considerado também como um símbolo da vivacidade das alianças entre a cultura e a pesquisa e da memória brasileira”, afirmou Azoulay.

“A UNESCO se coloca à disposição das autoridades brasileiras para mobilizar toda sua expertise – particularmente no campo da proteção e da conservação do patrimônio cultural – para tentar atenuar as consequências desta tragédia.”

ONU: incêndio no Museu Nacional é ‘perda inestimável’ para o Brasil e o mundo

O Museu Nacional era um dos mais antigos do Brasil e abrigava uma coleção excepcional de mais de 20 milhões de itens de paleontologia, antropologia e etnologia biológica. O acervo incluía o crânio de Luzia, a mulher mais velha das Américas, datada de 12 mil anos, e Bendengó, o maior meteorito já descoberto em território brasileiro. O estabelecimento comemorou o seu bicentenário em junho passado.



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