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Notícias da ONU

Giugno 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

UNICEF divulga 100 semifinalistas de premiação sobre ensino integral no Brasil

Settembre 4, 2018 12:52, by ONU Brasil
Ensino integral é tema de premiação do Itaú Social em parceria com o UNICEF. Foto: Agência Brasil/Arquivo

Ensino integral é tema de premiação do Itaú Social em parceria com o UNICEF. Foto: Agência Brasil/Arquivo

O Prêmio Itaú-UNICEF divulgou os cem semifinalistas de sua 13ª edição. Iniciativa reconhece projetos da sociedade civil que trabalham com a educação integral de jovens em situação de vulnerabilidade social. Programas devem ter como público-alvo crianças ou adolescentes, com idade entre seis e 18 anos.

Em 2018, a premiação conta com duas categorias: Parceria em Ação, para cooperações entre organizações da sociedade civil (OSCs) e escolas públicas; e OSC em Ação, dedicada a projetos realizados exclusivamente pelas OSCs.

Os cem semifinalistas se dividem entre 60 iniciativas na categoria OSC em Ação e 40 na categoria Parceria em Ação. Cada organização receberá o valor de 20 mil reais. Já as cooperações serão beneficiadas com 40 mil, sendo 20 mil para a OSC envolvida e 20 mil para as instituições de ensino.

“A cada edição do Prêmio Itaú-Unicef, são revelados projetos inovadores que mostram como é possível trabalhar na perspectiva da garantia de direitos de crianças, adolescentes e jovens com diferentes temas e ações, mas com a mesma finalidade. O formato adotado este ano, com duas categorias, visa ampliar o alcance e beneficiar um número maior de organizações, escolas e localidades”, explica Camila Feldberg, gerente de Fomento do Itaú Social.

Há 23 anos, o Prêmio Itaú-Unicef celebra projetos de educação integral em todo o Brasil. Para esta edição, a premiação terá um aporte 47,5% maior que o de 2017, somando 5,9 milhões de reais. A iniciativa é do Itaú Social com a participação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).

“Cada criança, cada adolescente precisa de muitos espaços para aprender e desenvolver suas habilidades. Ao longo de sua história, o prêmio vem mostrando que é possível construir, junto com as organizações da sociedade civil, uma escola não para as crianças, mas das crianças, das famílias, das comunidades”, explica a representante do UNICEF no Brasil, Florence Bauer.

Confira aqui a lista com os 100 semifinalistas.

Etapas de premiação

A partir deste conjunto de cem iniciativas, será feita a seleção dos 30 projetos finalistas, sendo 20 OSCs, que receberão mais 40 mil reais cada, e dez parcerias, que serão premiadas com mais 100 mil reais — 50 mil para a OSC e 50 mil para a escola. O anúncio dos finalistas será em outubro.

Os seis projetos vencedores serão anunciados em novembro num evento em São Paulo. A categoria OSC em Ação terá quatro premiados por ordem de colocação — 1º lugar: 150 mil reais, 2º lugar: 140 mil, 3º lugar: 130 mil; e 4º lugar: 120 mil. Na categoria Parceria em Ação, serão dois ganhadores. O 1º lugar recebe mais 400 mil reais e o 2º lugar, 360 mil, valores divididos igualmente entre a OSC e a instituição de ensino.

Em 2017, foram concedidos 4 milhões de reais para 96 parcerias, beneficiando 19 mil crianças e adolescentes de todo o Brasil. Desde a primeira edição da premiação, foram registradas mais de 17 mil inscrições e 1.750 cidades tiveram ações contempladas. Os projetos vencedores no ano passado foram: Circulando a Cultura na Escola (Major Sales/RN); Aluno repórter – a imprensa na escola (Bragança/PA); Projeto Olho Vivo (Niterói/RJ); Cultura, Esporte e Cidadania (Criciúma/SC).



Fórum com parceria da UNESCO discute relação entre modos de vida e destruição ambiental

Settembre 4, 2018 12:09, by ONU Brasil
Debate de comitê da UNESCO também visa identificar formas de reaproximação entre o homem e a natureza. Foto: PEXELS

Debate de comitê da UNESCO também visa identificar formas de reaproximação entre o homem e a natureza. Foto: PEXELS

Acontece hoje (4), em São Paulo, o 124º Fórum do Comitê da Cultura de Paz, evento organizado em parceria com a UNESCO para discutir as consequências de atitudes individuais e modos de vida modernos para a preservação do meio ambiente. Encontro visa alertar para o esgotamento dos recursos naturais, além de debater como o a destruição dos ecossistemas afeta a vida das populações mais pobres e vulneráveis.

Com o tema “Natureza e cultura: um pacto inadiável”, o fórum tem início às 19h, no Teatro do Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana, São Paulo – SP). Para participar, é necessário retirar um ingresso, que será distribuído a partir das 14h desta terça-feira nas unidades do SESC de São Paulo (exceto Itaquera, Interlagos e Parque Dom Pedro II).

A proposta da atividade é analisar o impacto de práticas cotidianas e tendências de comportamento, como o consumismo e o desperdício, sobre o meio ambiente. Outro objetivo do debate é identificar formas de reaproximação entre o homem e a natureza, a fim de encontrar meios de convivência mais harmoniosos.

O evento é realizado pelo Comitê da Cultura de Paz. Desde 1999, o organismo desenvolve iniciativas permanentes para a construção de um mundo justo, sustentável e igualitário. Projeto é inspirado nos Seis Princípios do Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-violência, documento elaborado por ganhadores do Prêmio Nobel da Paz em 1998, por ocasião dos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O comitê é coordenado pela Associação Palas Athena com a UNESCO.



ARTIGO: Por que o Brasil deve unificar as idades de aposentadoria rural e urbana

Settembre 4, 2018 11:33, by ONU Brasil
Agricultores familiares no Rio de Janeiro. Foto: GERJ/Paulo Filgueiras

Agricultores familiares no Rio de Janeiro. Foto: GERJ/Paulo Filgueiras

Por Luis Henrique Paiva, pesquisador associado do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Matheus Stivali, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Leonardo Alves Rangel, também do IPEA*

É justificável que os trabalhadores rurais se aposentem mais cedo? Eles têm uma rotina cansativa de trabalho, além de começarem a trabalhar mais jovens, serem mais pobres e terem menos acesso à saúde que os urbanos. Esses são alguns dos principais argumentos utilizados pelos defensores da aposentadoria antecipada para esse grupo, mas se mostram como mais um mito, bastante difundido durante as discussões da reforma da previdência. No trabalho “Devemos unificar as idades de elegibilidade das previdências urbana e rural?”, que publicaremos em breve pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), analisamos uma série de dados e concluímos que a idade diferenciada para urbanos e rurais não se justifica.

Em países em desenvolvimento, a previdência é uma forma de proteção social que tem limites claros. Uma considerável parte da nossa força de trabalho está na informalidade e, portanto, não contribui e não conta com a proteção da previdência. A proteção social de algumas categorias específicas, como o trabalhador rural ou o agricultor familiar, é um desafio.

A despeito das dificuldades, o Brasil tem feito um bom trabalho na proteção social dos idosos ao criar uma sólida rede que vai além dos benefícios estritamente contributivos. Um dos elementos dessa rede é a previdência rural. Ela cobre trabalhadores rurais e agricultores familiares. Uma de suas características é permitir aposentadorias cinco anos mais cedo que para os trabalhadores urbanos, portanto, aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres). Além disso, há o Benefício de Prestação Continuada, que cobre idosos (a partir dos 65 anos, para ambos os sexos) e deficientes pobres com um benefício assistencial.

De cada dez pessoas com 60 anos ou mais, oito recebem um benefício previdenciário ou assistencial. Essa rede de benefícios fez dos idosos o grupo etário mais protegido da pobreza no país. A taxa de extrema pobreza entre as pessoas de 65 anos ou mais é mais de quatro vezes menor que a média brasileira e mais de sete vezes menor que a taxa observada para crianças e adolescentes. É uma conquista para a sociedade brasileira, da qual não podemos abrir mão.

Essa conquista, entretanto, tem sido utilizada para defender traços do nosso modelo previdenciário que são pouco ou nada justificáveis. Alegando defender essas “conquistas sociais”, por exemplo, servidores públicos com altíssimos salários se posicionaram contra a reforma da Previdência (que, na verdade, limitava seus privilégios, como a aposentadoria pelo último salário). Também alegando defender conquistas sociais, estão aqueles que atacam a introdução da idade mínima para a aposentadoria — mal disfarçando o fato de aposentadorias aos 52 ou 55 anos (para mulheres e homens, respectivamente), idades médias de aposentadoria por tempo de contribuição no Brasil, serem inaceitáveis em um país como o nosso.

Defender a unificação de regras para os setores público e privado ou a introdução da idade mínima, entretanto, tem sido razoavelmente consensual entre aqueles que percebem o tamanho do desafio previdenciário que temos à frente. Menor é o consenso em torno da necessidade de estabelecermos uma idade mínima de aposentadoria igual para homens e mulheres ou para trabalhadores urbanos e rurais. Trataremos, aqui, desse segundo ponto, deixando a diferença entre homens e mulheres para outra oportunidade.

Os argumentos contra unificar as idades de aposentadoria para trabalhadores urbanos e rurais parecem fazer sentido, até que se examine detidamente os dados disponíveis, o que fizemos no trabalho mencionado acima. Nele, examinamos os registros administrativos da Previdência Social para avaliar se aposentados rurais e urbanos tinham diferentes expectativas de vida. Também examinamos outras bases de dados, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios e a Pesquisa Nacional de Saúde, ambas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), para ver se os trabalhadores rurais eram um grupo proeminente entre os mais vulneráveis.

Os resultados que obtivemos não justificam que trabalhadores rurais se aposentem cinco anos antes dos trabalhadores urbanos. Com base nos registros administrativos da previdência social, estimamos funções de sobrevivência a partir dos 60 e dos 65 anos para aposentados das clientelas urbana e rural. Também ajustamos modelos de riscos proporcionais, para avaliar se os aposentados rurais estariam mais sujeitos ao risco de morrer que os aposentados urbanos. Acreditamos ter demonstrado, de maneira robusta, que o padrão de cessação dos benefícios por morte não é influenciado pela clientela (urbana ou rural).

Por outro lado, examinamos diversos indicadores sociais, como início precoce na vida laboral, extrema pobreza, baixo rendimento (abaixo do salário-mínimo) e não contribuição previdenciária. Também avaliamos diversos indicadores de saúde e acesso a serviços de saúde. Em nenhum deles — repetimos, em nenhum deles — a população rural compunha a maioria dos que estavam em situação vulnerável. Não nos pareceu, portanto, haver justificativa para defender idades de aposentadoria reduzidas para trabalhadores rurais com base no argumento de proteção contra vulnerabilidades sociais, já que a maioria dos afetados por essas mesmas vulnerabilidades vive em áreas urbanas.

Idade inferior para aposentadoria rural também é algo raro no resto do mundo, uma jabuticaba. Quando instituída no Brasil, na primeira metade da década de 1970, a previdência rural exigia cinco anos a mais para que os trabalhadores rurais pudessem se aposentar. Isso não fazia sentido. A Constituição de 1988 inverteu isso, sem que houvesse nenhuma evidência robusta para sustentar essa nova orientação. Caminhar na direção de uma idade única para a aposentadoria de trabalhadores urbanos e rurais é condizente com os dados disponíveis e com o princípio de equidade que deve nortear o desenho da previdência social no Brasil.

*Artigo publicado originalmente no Nexo Jornal, em 1º de setembro de 2018



Agência da ONU elogia prorrogação da vacinação contra sarampo e pólio no Brasil

Settembre 4, 2018 11:04, by ONU Brasil
Governo brasileiro prorrogou campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo. Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

Governo brasileiro prorrogou campanha de vacinação contra a pólio e o sarampo. Foto: Agência Brasil/Tomaz Silva

O Brasil prorrogou até o dia 14 de setembro a campanha nacional de vacinação contra pólio e sarampo. Segundo dados do Ministério da Saúde, até segunda-feira (3), 88% das crianças brasileiras com menos de cinco anos haviam sido imunizadas. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), agência regional da ONU, elogiou a decisão do governo por considerar que o ideal é alcançar um índice de mais de 95% de cobertura vacinal.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação do sarampo em 2016 e o da pólio em 1994. No entanto, até que ambas as doenças sejam erradicadas em todo o mundo, como ocorreu com a varíola, existe o risco de um país ou continente ter casos “importados” das enfermidades e de o vírus voltar a circular em seu território.

Por isso, lembra a OPAS, é importante manter taxas altas de imunização e fazer vigilância para identificar fluxos migratórios vindos do exterior e também deslocamentos internos.

Em publicação divulgada na segunda-feira, a agência da ONU “considera acertada” a medida das autoridades brasileiras de adiar o fim da atual campanha de vacinação, que tem como público-alvo crianças de um a quatro anos de idade.

Atualmente, a transmissão endêmica da pólio — quando ocorre de forma contínua e constante dentro de uma determinada área — é identificada em três países: Afeganistão, Nigéria e Paquistão. Até agosto de 2018, foram notificados 15 casos da doença em todo o planeta.

Já a propagação endêmica do sarampo ocorre em várias nações. Até junho deste ano, mais de 81 mil casos da patologia foram relatados – metade deles na Europa.

Pólio

A poliomielite é uma doença altamente infecciosa causada por um vírus que invade o sistema nervoso e pode causar paralisia total em questão de horas. O vírus é transmitido de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou, menos frequentemente, por um meio comum, como água ou alimentos contaminados. O agente patogênico consegue se multiplicar no intestino.

Os sintomas iniciais são febre, fadiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez do pescoço e dor nos membros. Uma em cada 200 infecções causa paralisia irreversível, geralmente nas pernas. Entre os pacientes, de 5 a 10% morrem quando há paralisia dos músculos respiratórios.

A poliomielite afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade. Não há cura para a doença, apenas prevenção. A vacinação adequada contra a pólio pode proteger a pessoa por toda a vida.

Sarampo

O sarampo é uma doença altamente contagiosa causada por um vírus que é espalhado por tosse e espirros, contato pessoal próximo ou contato direto com secreções nasais ou da garganta. O primeiro sinal da doença geralmente é a febre alta, que começa entre dez e 12 dias após a exposição ao vírus e dura de quatro a sete dias.

Na fase inicial da patologia, o paciente pode apresentar secreções no nariz (“nariz escorrendo”), tosse, olhos vermelhos e aquosos. Pequenas manchas brancas dentro das bochechas também podem se desenvolver nesse estágio. Após vários dias, surge a erupção cutânea (vermelhidão na pele), geralmente no rosto e na parte superior do pescoço. Durante aproximadamente três dias, esse sintoma se espalha, atingindo eventualmente as mãos e os pés. A vermelhidão na pele dura de cinco a seis dias, desaparecendo em seguida. O intervalo entre a exposição ao vírus e a aparição das erupções cutâneas oscila entre sete e 21 dias.

A maioria das mortes por sarampo ocorre por complicações associadas à doença. Entre as mais graves, estão cegueira, encefalite — quando a infecção é acompanhada de edema cerebral —, diarreia grave, podendo provocar desidratação, infecções no ouvido ou infecções respiratórias graves, como pneumonia.

Não existe tratamento antiviral específico contra o vírus do sarampo. A vacinação de rotina em crianças, combinada com campanhas de imunização em massa em países com altas taxas de casos e mortes, são estratégias-chave de saúde pública para reduzir as mortes pela doença em todo o mundo.



ONU convida brasileiros a organizar mutirões de limpeza de praia

Settembre 3, 2018 15:12, by ONU Brasil
Mutirão de limpeza de praia nas Bahamas. Foto: ONU Meio Ambiente

Mutirão de limpeza de praia nas Bahamas. Foto: ONU Meio Ambiente

Setembro é o mês internacional dos mutirões de limpeza de praia. Dos dias 16 a 24 deste mês, a ONU Meio Ambiente promove no Brasil a #SemanaMaresLimpos, inspirada na campanha homônima do organismo internacional. Iniciativa convida organizações e indivíduos de todo o país a participar dos sete dias de mobilização. Agência das Nações Unidas elaborou um manual sobre como realizar esse tipo de intervenção.

Apesar de trabalhoso, limpar uma praia também pode parecer uma tarefa sem muito mistério — afinal, bastaria reunir um grupo de pessoas interessadas e começar a catar tudo que se vê nas areias e na beira do mar.

Mas a coleta de resíduos deve obedecer a alguns princípios para que seja eficaz e tenha resultados duradouros. Entre essas recomendações, estão a utilização de baldes ou sacolas retornáveis, no lugar de sacos plásticos, e a catalogação dos materiais recolhidos para análises futuras. Outra medida importante é o estabelecimento de parcerias com cooperativas de catadores de lixo, para garantir a destinação correta dos materiais recicláveis.

Essas e outras sugestões foram compiladas numa publicação pela ONU Meio Ambiente para orientar pessoas e instituições que queiram participar da #SemanaMaresLimpos. Conheça o manual e saiba como liderar ou se engajar nas atividades clicando aqui.



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