Go to the content

Cúpula dos Povos

Full screen Suggest an article

Notícias da ONU

Giugno 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Mundo interconectado exige mudança na formação dos professores, diz especialista da UNESCO

Giugno 22, 2018 15:01, by ONU Brasil
Uso de tecnologias digitais na educação é tema de nova publicação da UNESCO. Foto: Presidencia da República/Ricardo Stuckert

Na imagem, crianças contempladas pelo programa Um Computador por Aluno. Foto: Presidencia da República/Ricardo Stuckert

Em São Paulo, a UNESCO reuniu nesta semana especialistas da América Latina e Caribe para debater como a formação dos professores pode promover, entre os seus alunos, a cidadania, a inclusão e o aprendizado de habilidades fundamentais no século XXI. Em evento que se encerra nesta sexta-feira (22), a agência da ONU defendeu reformas em defesa da diversidade e do pensamento crítico.

Para o coordenador interino da Estratégia Regional sobre Docentes da UNESCO, Atilio Pizarro, as metas de educação do organismo internacional para 2030 preveem não apenas a aquisição de competências profissionais ou técnicas, mas também a aprendizagem para o mundo plural, interdependente, cada vez mais interconectado.

“Este cenário nos obriga a repensar a formação docente e as práticas pedagógicas, em um espectro mais amplo de expectativas dos alunos”, disse o especialista.

A coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Rebeca Otero, acredita que é essencial trazer para o debate o processo de capacitação dos professores, considerado um fator-chave na qualidade do ensino.

“A crise de aprendizagem que vivemos hoje nos força a direcionar nossos olhares, a curto prazo, para melhorar os resultados educacionais. No entanto, a nova Agenda 2030 nos faz olhar a longo prazo, reforçando a necessidade de prepararmos nossos estudantes para a sociedade do conhecimento”, avaliou Rebeca.

Segundo a analista, docentes devem ser capazes de estimular os alunos a adotar hábitos sustentáveis. Outro elemento importante do ensino formal é garantir que, no futuro, os estudantes participem da sociedade como cidadãos, “de forma autônoma, crítica e criativa”.

Realizado pela UNESCO no Brasil e por seu Escritório Regional de Educação para a América Latina e Caribe, o evento em São Paulo começou na quinta-feira (21) e teve o apoio do Ministério da Educação (MEC). Os dias de debate terão como resultado orientações técnicas para a formulação de políticas sobre o papel e a preparação dos educadores. De 24 a 26 de julho, ministros da Educação da América Latina e Caribe vão se encontrar em Cochabamba, na Bolívia, para discutir novas diretrizes regionais sobre o tema.



Chefe de direitos humanos da ONU pede investigação internacional sobre situação na Venezuela

Giugno 22, 2018 14:05, by ONU BrasilClique para exibir o slide.

Na Venezuela, “relatos confiáveis e chocantes de execuções extrajudiciais” e impunidade para os perpetradores indicam que o Estado de direito “está virtualmente ausente” no país, disse nesta sexta-feira (22) o alto-comissariado da ONU para os direitos humanos, pedindo uma investigação internacional sobre as alegadas violações.

O apelo de Zeid Ra’ad Al Hussein ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para uma investigação de alto nível se segue à publicação de um novo relatório do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) sobre o país latino-americano, detalhando sérios relatos de abusos.

“Há anos, o sistema institucional de pesos e contrapesos e o espaço democrático na Venezuela têm sido varridos do país”, disse o alto-comissário em comunicado.

Falando a jornalistas em Genebra, a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, confirmou que o novo relatório do órgão fornece uma atualização sobre as acusações de abusos que teriam sido cometidos durante manifestações realizadas contra a reforma constitucional no país, proposta pelo governo do presidente Nicolas Maduro.

“Esse relatório enfatiza a falha das autoridades venezuelanas de responsabilizar os perpetuadores de sérias violações de direitos humanos que incluem assassinatos, uso de força excessiva contra manifestantes, detenções arbitrárias, maus-tratos e tortura”, disse Shamdasani.

Sobre o tema dos assassinatos extrajudiciais desde 2015, a porta-voz do ACNUDH disse que o relatório continha “relatos confiáveis e chocantes” de que jovens manifestantes de bairros pobres do país teriam sido criminalizados.

Em alguns casos, eles foram assassinados dentro de casa, disse Shamdasani, acrescentando que o relatório do ACNUDH detalhava como as forças de segurança alteravam a cena do crime, para que o homicídio aparentasse ter ocorrido em meio a uma troca de tiros.

O relatório também enfatizou o grave impacto da crise social e econômica na Venezuela. As famílias estão tendo que buscar comida no lixo, disse a porta-voz do ACNUDH, acrescentando que 87% da população vive agora na pobreza.

“A situação de direitos humanos da população venezuelana é triste”, declarou. “Quando uma caixa de remédios para pressão custa mais do que o salário mínimo e uma fórmula infantil custa mais do que dois salários — mas protestar contra tal situação impossível pode levar à cadeia — a extrema injustiça de tudo isso é gritante”, disse.

O alto-comissário da ONU para os direitos humanos pediu que uma Comissão de Inquérito seja ouvida pelo Conselho de Direitos Humanos — principal órgão de direitos humanos da ONU — que está atualmente reunido em Genebra.

Duas investigações semelhantes já foram criadas após acusações de sérias violações de direitos humanos na Síria e no Burundi.

Além do Conselho de Direitos Humanos, Zeid disse que o caso poderia ser analisado pela Tribunal Penal Internacional (TPI), “dado que a (Venezuela) não parece ser capaz ou ter vontade de processar sérias violações de direitos humanos”.

Porta-voz do Conselho de Direitos Humanos, Rolando Gomez, confirmou que nenhum Estado está imune do escrutínio de seus registros de direitos humanos, “independentemente de ser ou não membro do Conselho”.

Apesar de não ter havido sessões especiais sobre a Venezuela no Conselho, Estados e ONGs entregaram ao menos 40 comunicados durante debates no órgão desde março, criticando fortemente a situação de direitos humanos no país.

A questão dos direitos humanos na Venezuela acabou entrando na apresentação de um relatório sobre extrema pobreza feita ao Conselho pelo relator especial Philip Alston.

“Eu e diversos outros relatores especiais da ONU reportamos anteriormente este ano que um número alto de venezuelanos está passando fome, está privado de medicamentos essenciais e tentando sobreviver em uma situação que está piorando com nenhum sinal de melhora à vista”, disse ele.

Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês).



PNUD é 2ª organização mais transparente na área de cooperação e desenvolvimento

Giugno 22, 2018 14:02, by ONU Brasil
PNUD apoia com recursos financeiros associação de coleta de lixo e reciclagem no Peru. Foto: PNUD/Omar Lucas

PNUD apoia com recursos financeiros associação de coleta de lixo e reciclagem no Peru. Foto: PNUD/Omar Lucas

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) foi escolhido como a 2ª organização mais transparente do mundo na área de cooperação e desenvolvimento pela campanha “Publique o que você financia”. Iniciativa avaliou as 45 maiores agências de financiamento para elaborar o ranking Índice de Transparência em Cooperação, divulgado nesta semana (20).

O organismo da ONU pontuou 95,4%, valor que representa um aumento de 2,1% em relação ao seu índice anterior, publicado em 2016. Com a classificação no topo da lista, o PNUD é a agência das Nações Unidas mais bem colocada em todo o levantamento.

A Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), vinculada ao Grupo Banco Mundial, ficou em sexto lugar, à frente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), ocupante da nona posição do ranking. A Corporação Internacional de Finanças, também do Grupo Banco Mundial, foi classificada em 27ª. Mais abaixo, o Escritório da ONU de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) ocupa a 41ª posição.

“Transparência é um pilar de nosso trabalho no PNUD. Lutamos continuamente para encontrar meios efetivos e inovadores de garantir o alcance do nosso objetivo de ser um parceiro confiável e transparente para todos os interessados em nosso trabalho”, afirmou o administrador do programa, Achim Steiner.

PNUD lança novo portal de transparência

No mesmo dia da divulgação do ranking, o PNUD lançou seu novo Portal da Transparência, que disponibiliza ferramentas inéditas para informar o público e seus parceiros sobre o trabalho do programa. O site apresenta informações detalhadas sobre os 3.937 projetos mantidos pela agência em 153 países, com dados sobre uso de orçamento e contribuições de doadores.

Acesse a plataforma clicando aqui.

O PNUD é membro da Iniciativa Internacional de Transparência em Cooperação (IATI), desde a criação do projeto, em 2008. Como integrante da estratégia, o programa da ONU defende que países e outras agências das Nações Unidas adotem padrões reconhecidos de transparência, seja no planejamento do desenvolvimento nacional, na gestão das finanças públicas ou na prestação de contas em financiamento humanitário.

“Acolhemos a colocação deste ano e estamos orgulhosos por termos continuado a melhorar nosso desempenho geral no Índice de Transparência em Cooperação. E parabenizamos o crescente número de organizações que decidiram se comprometer com a transparência e participar desse valioso índice”, acrescentou Steiner.

Desde a última revisão do índice, em 2016, o PNUD aprimorou a divulgação de informações sobre seus projetos, aumentando o número de documentos e avaliações de resultados disponíveis para o público.



ONU Livres & Iguais e iniciativa privada lançam Padrões de Conduta para Empresas no Brasil

Giugno 22, 2018 12:33, by ONU Brasil

Foto: ONU Brasil

Como parte das comemorações do Mês do Orgulho LGBTI, a campanha da ONU Livres & Iguais, ao lado de líderes da iniciativa privada, lança em São Paulo os Padrões de Conduta para Empresas – enfrentando a discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, pessoas trans e intersexo. O documento, elaborado pelo Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), visa fortalecer o envolvimento das empresas na promoção da igualdade de direitos e tratamento justo da população LGBTI.

“É particularmente importante realizar o lançamento latino-americano dos Padrões de Conduta em São Paulo, já que o setor privado brasileiro aderiu de modo extraordinário a eles desde o início, com mais de 17 empresas na lista de primeiros apoiadores”, diz Fabrice Houdart, Oficial de Direitos Humanos das Nações Unidas e co-autor dos Padrões. “Empresas brasileiras podem desempenhar um papel de liderança para promover maior inclusão de pessoas LGBTI não só no país, mas em toda a região”, acrescenta.

Para promover a utilização dos Padrões de Conduta em todo o mundo, a ONU convida empresas a manifestar publicamente seu apoio. Globalmente, mais de 140 empresas já se somaram à iniciativa e eventos similares foram realizados em Nova Iorque, Toronto, Paris, Londres, Genebra, Davos, Nairóbi, Melbourne, Mumbai, Hong Kong e Tóquio.

Com o primeiro lançamento na América Latina sendo realizado em São Paulo, o Brasil consolida sua posição no mapa dos esforços globais das empresas pelo fim da discriminação com base em orientação sexual, identidade de gênero e/ou status sexual.

As empresas brasileiras Gol Linhas Aéreas Inteligentes, Braskem, Natura, Mattos Filho Advogados, Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Maria Farinha Filmes, Jogê, Fotos Públicas, Demarest, MCV Advogadas, O Panda Criativo, Trench, Rossi e Watanabe, Banca Comunicação, Moom, Lee Brock e Camargo Advogados, Grupo Sá Engenharia, Cobasi e Veirano Advogados estão entre as organizações que já aderiram ao compromisso da ONU pelos direitos humanos da população LGBTI. Dentre as mais recentes manifestações de apoio de empresas multinacionais presentes no Brasil estão Accor Hotels, Avianca, Calvin Klein, Johnson & Johnson, Kellog, KPMG, Levi’s, Pepsi Cola, Santander, Société Générale, Sodexo, Telefônica/Vivo, Thyssen Krupp e Zara. Lista completa aqui.

Os 5 compromissos das empresas pela igualdade LGBTI

Em setembro de 2017, o Escritório das Nações Unidas para os Direitos Humanos lançou os Padrões de Conduta para Empresas no enfrentamento à discriminação contra pessoas LGBTI.

Baseados em normas e boas práticas reconhecidas internacionalmente, os Padrões de Conduta foram elaborados após um ano de reuniões consultivas regionais, com representantes de empresas e da sociedade civil na Europa, África, Ásia e Américas. Eles oferecem a empresas de todo o mundo – de pequeno e grande porte, nacionais e multinacionais – orientações sobre como respeitar os direitos da população LGBTI. Entre essas orientações, estão 5 compromissos básicos:

SEMPRE: Respeitar os direitos humanos de funcionários, clientes e membros da comunidade LGBTI
NO LOCAL DE TRABALHO: Acabar com a discriminação contra funcionários LGBTI e apoiar funcionários LGBTI no ambiente de trabalho
NO MERCADO: Não discriminar clientes, fornecedores e distribuidores LGBTI, além de insistir que seus parceiros de negócios também não discriminem
NA COMUNIDADE: Defender os direitos humanos de pessoas LGBTI nas comunidades onde realizam seus negócios

Estatísticas

Um estudo do Banco Mundial realizado na Índia em 2015 estimou que o custo da discriminação contra a população LGBTI poderia custar ao país 1,7% do seu PIB potencial, o equivalente a 32 bilhões de dólares (Banco Mundial).

Empresas com elevada diversidade apresentam melhor desempenho no mercado. Funcionários reportam com frequência maior que as suas fatias de mercado cresceram (45%) ou que ingressaram em um novo mercado (70%) (Harvard Business Review, 2016).

Empresas que acolhem funcionárias e funcionários LGBT apresentam retorno de investimentos e aumento nos lucros maiores que a média (Harvard Business Review, 2014). 

Funcionários LGBTI que “estão no armário” têm 73% mais chance de deixar os seus postos de trabalho, em comparação com funcionários que não estão (Harvard Business Review, 2016).

Vinte e sete por cento de funcionários LGBTI que estão “no armário” no ambiente profissional afirmaram que esconder sua identidade os impedia de compartilhar ideias com seus pares (Center For Talent Innovation, 2016).

O poder global de compra de consumidores e aliados LGBT é estimado em 3,7 trilhões de dólares (LGBT Capital, 2015).

Mais de um terço dos países do mundo criminalizam relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo e expressões de gênero não conformes (ACNUDH).

No Brasil, ocorre um assassinato motivado por homofobia ou transfobia a cada 27 horas. Apenas 25% dos casos são investigados, e menos de 10% dos autores são identificados e punidos (Grupo Gay da Bahia, 2015).

Pessoas trans são 51% das vítimas da LGBTI-fobia no país (Secretaria de Direitos Humanos, 2012).

Enquanto a expectativa de vida do brasileiro médio é de 75 anos (IBGE), a de uma pessoa trans é de 35 anos (Comissão Interamericana de Direitos Humanos, 2015).

No Brasil, estima-se que a cada dois dias uma pessoa trans é assassinada. Mais de 170 mortes foram registradas em 2017. No primeiro trimestre de 2018 já foram 50 casos. Entre os países em que essa informação está disponível, o Brasil lidera o ranking global de assassinatos de pessoas trans – e mata quatro vezes mais que o segundo colocado, o México (RedeTrans, ANTRA, Transgender Europe).

Iniciativas das Nações Unidas relacionadas a Empresas e Direitos Humanos

As empresas são responsáveis por respeitar as normas internacionais de direitos humanos, independentemente do seu porte, estrutura, setor ou local. Na sua atuação, elas têm oportunidades importantes de promover a diversidade e uma cultura de respeito e igualdade não só no local de trabalho, mas também no mercado, com seus parceiros comerciais e nas comunidades em que mantêm suas operações.

Em 2000, a ONU lançou o Pacto Global, a maior iniciativa de responsabilidade corporativa do mundo, para incentivar as empresas a respeitar os princípios universais de direitos humanos e contribuir para uma economia global mais sustentável e inclusiva. Em 2011, o Conselho de Direitos Humanos da ONU endossou os Princípios Orientadores da ONU sobre Empresas e Direitos Humanos. Atualmente, há um Grupo de Trabalho sobre Empresas e Direitos Humanos, composto por cinco especialistas independentes, que visitou o Brasil em 2016. Além disso, o Grupo de Trabalho guia o Fórum sobre Empresas e Direitos Humanos, que ocorre anualmente e é o maior encontro do mundo sobre o tema.

Mês do Orgulho LGBTI

O mês de junho é celebrado internacionalmente como o Mês do Orgulho LGBTI. A data remete aos protestos de Stonewall, quando ativistas e membros da comunidade LGBTI enfrentaram as forças policiais de Nova Iorque, em 1969, pelo fim da discriminação com base em orientação sexual e em identidade de gênero e pela defesa dos direitos dessa população. Desde então, as comemorações representam não apenas um reconhecimento da importância que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais, trans e intersexuais têm em nossa sociedade, mas também um posicionamento em resposta à discriminação e pelo fim da violência contra as pessoas LGBTI.

Livres & Iguais

Em julho de 2013, o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) lançou a ONU Livres & Iguais – uma campanha de informação pública das Nações Unidas, global e sem precedentes, com o objetivo de promover direitos iguais e tratamento justo para pessoas LGBTI. Em 2017, a ONU Livres & Iguais alcançou 2,4 bilhões de linhas do tempo nas redes sociais de todo o mundo e gerou correntes de materiais vastamente compartilhados – incluindo vídeos poderosos, imagens impactantes e notas informativas com vocabulário acessível. No Brasil, a campanha tem sido implementada desde 2014, sob a liderança do Escritório de Coordenação da ONU Brasil.

Patrocinado por Uber, Demarest, Natura, Lee Brock e Camargo Advogados, [SSEX BBOX], Embaixada do Reino Unido e Fotos Públicas, o evento de lançamento será às 17h do dia 26 de junho, na Casa Natura Musical, em São Paulo. Liniker e Johnny Hooker, Campeões da Igualdade da campanha da ONU Livres & Iguais, comandarão o lançamento, que terá pocket show da “artivista” paraense Aíla, roda de conversa sobre pessoas LGBTI no ambiente corporativo e troca de experiências entre empresas sobre inclusão desta população.

SERVIÇO

Lançamento dos Padrões de Conduta para Empresas
Data: 26 de junho
Horário: 17h às 20h
Local: Casa Natura Musical (Rua Artur de Azevedo, 2134 – Pinheiros, São Paulo)

ENTREVISTAS:
Presença de porta-vozes da ONU, incluindo Campeões da Igualdade da ONU Livres & Iguais, o cantor Johnny Hooker e a cantora Liniker, representantes de empresas e governo, além de ativistas LGBTI.

CONTATO DE IMPRENSA
Roberta Caldo – Assessora de Comunicação do Centro de Informação ONU no Brasil/UNIC Rio
caldo@un.org
+55 (21) 2253-2211 | Celular: +55 (21) 98202-0171



Campanha em homenagem às forças de paz da ONU é lançada no Rio

Giugno 21, 2018 19:03, by ONU Brasil

Na última terça-feira, 19, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) lançou no Rio de Janeiro a campanha ‘Serviço e Sacrifício’, uma iniciativa para homenagear os pacificadores que servem nas missões da ONU.

O evento de lançamento, organizado pelo UNIC Rio em parceria com o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e com a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ), contou com um painel de discussão com o tema “Serviço e Sacrifício: riscos inerentes ao trabalho em contextos instáveis”.

“A campanha ‘Serviço e Sacrifício’ quer justamente agradecer aos militares, às suas famílias, em memória daqueles que perderam suas vidas e aos países que contribuem com as tropas e, neste caso, especialmente ao Brasil”, disse Maurizio Giuliano, diretor do UNIC Rio.

Desde 1948, mais de 1 milhão de homens e mulheres serviram nas forças de paz da ONU, protegendo milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade pelo mundo. Os sacrifícios enfrentados pelos pacificadores, contudo, são imensos.

Ao longo desses 70 anos, mais de 3,5 mil pessoas perderam suas vidas servindo em missões de paz. Durante os últimos 5 anos, houve quase 200 mortes em ataques violentos, mais do que em qualquer outro período de cinco anos na história da ONU.

“O sacrifício com a própria vida é realmente o mais importante, mas deve-se também chamar atenção para um sacrifício mais silencioso, de médio a longo prazo, referente aos riscos diários e medos constantes que homens e mulheres sofrem quando estão no terreno”, disse Eduarda Hamann, pesquisadora do Instituto Igarapé.

Em 2015, o Painel Independente de Alto Nível sobre Operações de Paz entregou ao secretário-geral um relatório que indicava, entre outros pontos, meios de diminuir as baixas nas missões.

“Tudo começa pela identificação da área de operações, suas demandas e seus riscos. Essa é uma responsabilidade da ONU. Os países contribuintes de tropas têm responsabilidades voltadas principalmente para a capacitação de seu pessoal”, disse o general Floriano Peixoto, comandante militar da Missão da ONU no Haiti entre 2009 e 2010 e integrante do painel.

Clique para exibir o slide.

Homenagem

Durante o evento, o tenente-coronel Carlos Rocha foi homenageado com a medalha da cidadania concedida pelo Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (IFEC).

O militar foi ferido no dia 1º de maio, durante um confronto em Bangui, a capital da República Centro-Africana.

“Eu tive a missão abreviada. Meu objetivo era retornar, mas não será possível por questões médicas e administrativas. Caso eu seja selecionado novamente pelo Exército brasileiro, seria uma honra retornar e participar novamente de uma missão de paz”, disse o tenente-coronel Rocha.

Acesse a campanha nas redes sociais da ONU no Brasil e na página https://nacoesunidas.org/servicosacrificio.



Rio+20 ao vivo!