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Notícias da ONU

Giugno 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Nações Unidas convidam para participação na campanha ‘Brasileiros na ONU’

Agosto 29, 2018 16:39, by ONU Brasil

Brasileiros na ONU

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) convida os brasileiros do mundo todo que trabalham atualmente na ONU a participar da campanha Brasileiros na ONU (nacoesunidas.org/brasileirosnaonu). O Brasil é hoje um dos países sub-representados na organização.

A campanha, lançada em julho de 2018, tem por objetivo encorajar mais brasileiros a investir nas diferentes carreiras nacionais e internacionais oferecidas pela ONU, aumentando assim o número de brasileiros que trabalham na organização.

Para isso, o UNIC Rio está montando uma série de minivídeos com testemunhos que nos ajudem a inspirar e informar os brasileiros sobre as possibilidades de trabalhar na organização.

Caso estiver interessado(a) na campanha, nós gostaríamos de saber: por que você trabalha (ou trabalhou) na ONU, quais são suas principais tarefas e quais são as suas maiores motivações ao trabalhar na organização.

Você pode escolher responder – em português – apenas uma ou todas as perguntas propostas; só não esqueça de informar o nome, o cargo e onde você trabalha e mora:

  • Por que você trabalha na ONU?
  • O que você faz na ONU?
  • O que te deixa feliz ou realizado ao trabalhar na ONU?
  • Alguma outra coisa que você gostaria de acrescentar para seus compatriotas (ex: se esteve em outros países através da ONU).

Sua contribuição pode ser feita por meio de um vídeo curto e um texto acompanhado de uma foto sua.

Exemplo: Meu nome é Antônio e atualmente trabalho como Oficial de Assuntos Ambientais na ONU Meio Ambiente, em Brasília. Decidi aproveitar a oportunidade de trabalhar na ONU por causa do meu interesse em causas ambientais e nas possibilidades que são oferecidas pela organização de participação em diversos programas de alto impacto. Ingressei na ONU por meio do UNV em 2010 trabalhando como voluntário na MONUSCO na República Democrática do Congo. Atualmente, no meu dia a dia, lido com temas de desenvolvimento sustentável, eficiência energética, mudanças climáticas e desastres. Trabalhar aqui faz com que eu me sinta realizado porque acredito que faço a diferença no que tange à proteção do meio ambiente no Brasil e na América do Sul.

As instruções para o vídeo são:

  • Duração de, no máximo, 60 segundos;
  • Escolha um local com uma boa iluminação e em direção ao seu rosto;
  • Tente usar o seu local de trabalho ou cenário de campo como fundo (só lembre de não ficar em frente a uma janela ou outro objeto muito iluminado);
  • Evite barulhos externos, como o de um ar-condicionado, ventiladores ou ruídos da rua;
  • Escolha o melhor modo de resolução da sua câmera (preferencialmente Full HD 1080p);
  • Mantenha seu celular na horizontal, de forma fixa na sua frente e evite andar ou mexer o braço (você também pode pedir que alguém filme seu vídeo, só lembre de manter a câmera a uma distância boa suficiente para gravar a sua voz);
  • Conte até três e comece falar de forma clara e em voz alta (não há necessidade de usar um microfone).

Os vídeos acompanhados de texto e foto deverão ser enviados para unic.brazil@unic.org com cópia para gael.moraes@unic.org. Em caso de dúvida, entre em contato diretamente por meio destes mesmos e-mails.



Com apoio da ONU Mulheres, Instituto Patrícia Galvão e Instituto Avon lançam plataforma digital

Agosto 29, 2018 16:24, by ONU Brasil
Com apoio da ONU Mulheres, Instituto Patrícia Galvão e Instituto Avon lançam plataforma digital “Violência contras mulheres em dados”. Foto: Mídia Ninja

Com apoio da ONU Mulheres, Instituto Patrícia Galvão e Instituto Avon lançam plataforma digital “Violência contras mulheres em dados”. Foto: Mídia Ninja

O Brasil acaba de ganhar uma iniciativa que contribuirá para o enfrentamento das violências contra as mulheres: a plataforma digital “Violência contra as Mulheres em Dados”.

Projetada pelo Instituto Patrícia Galvão, a plataforma reúne pesquisas e dados recentes relacionados às violências contra mulheres no país, com foco na violência doméstica, sexual e online, no feminicídio e na intersecção com o racismo e a LGBTTfobia. Os dados foram coletados a partir do monitoramento e curadoria do próprio instituto.

Como co-realizador do projeto, o Instituto Avon busca potencializar a utilização da plataforma em especial para qualificar o debate no setor público e privado sobre questões críticas relacionadas à violência contra as mulheres no Brasil.

Na plataforma, estão reunidos destaques de cada estudo e sínteses produzidas pela equipe do Instituto Patrícia Galvão a partir da consulta a documentos de referência. Também estão indicadas diversas fontes, que podem ajudar a contextualizar os dados apresentados.

“A proposta é que os materiais da plataforma possam ser usados e compartilhados no debate público para promover uma ampla reflexão – não apenas sobre os índices de violência de gênero, mas sobre como transformá-los – e alertar que por trás das estatísticas alarmantes há vidas e trajetórias violadas pela naturalização e perpetuação da violência”, ressalta Marisa Sanematsu, diretora de conteúdo do Instituto Patrícia Galvão.

Dados confiáveis e fontes diversas e qualificadas são essenciais para dimensionar o problema, contextualizar o debate e pautar as transformações culturais e políticas públicas necessárias para reverter o grave quadro da violência de gênero no Brasil.

“Nosso papel é contribuir para a disponibilização e circulação de informações de qualidade, fomentando o debate qualificado e a articulação construtiva entre instituições e diversos segmentos da sociedade para o aprimoramento de iniciativas, públicas e privadas, de enfrentamento das violências contra as mulheres. Estamos felizes em reunir nessa plataforma o que há de mais relevante em dados de violência contra as mulheres no Brasil”, reforça Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

Nesse sentido, a plataforma é uma iniciativa capaz de proporcionar informações e análises que contribuam para identificar tendências relevantes do ponto de vista estatístico e essenciais para decodificar a complexidade da violência contra as mulheres no Brasil, gerando insumos para exigir respostas do Estado e da sociedade e construir transformações necessárias.

Clique aqui para acessar a plataforma.



ONU Mulheres lança websérie documental sobre participação política das mulheres no Brasil

Agosto 29, 2018 15:42, by ONU Brasil

Mais de 147 milhões de eleitores e eleitoras brasileiras estão aptas a votar em 7 de outubro deste ano para a escolha de candidatos e candidatas à Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, governos estaduais e distrital, assembleias e câmaras legislativas.

A maior parte do eleitorado continua a ser formado por mulheres: 52,5%, totalizando 77 milhões de eleitoras. Apesar de serem maioria da população e do eleitorado, enfrentam obstáculos para alcançar a igualdade de gênero, prevista pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 5, um dos 17 objetivos globais da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Se no eleitorado elas são maioria, entre as candidaturas alcançaram apenas 30,64%, representando 8,3 mil candidatas. No pleito de 2016, para Executivos e Legislativo municipais, 31,1% eram candidatas mulheres, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O empoderamento político das mulheres é uma das condições para o aumento da liderança e da participação política das mulheres. Para ativistas e especialistas de gênero, para além do alistamento de mulheres nos partidos políticos – que neste ano chegou a 44% dos 18 milhões de pessoas filiadas –, é preciso incentivo às candidaturas de mulheres durante o período de campanha eleitoral. “Países que possuem representação igualitária, são países que possuem o melhor índice de desenvolvimento humano”, lembra a advogada Luciana Lóssio.

Como a busca pelo voto pode se mostrar mais árdua para as candidatas devido ao machismo, especialistas de gênero e ativistas consideram importante valorizar o engajamento de mulheres com a política nacional. Uma dessas vozes é a de Marlise Santos, professora e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e integrante do Grupo Assessor Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres.

Em um dos vídeos sobre as eleições 2018 da websérie #Brasil5050, da ONU Mulheres, Marlise Santos se dirige às candidatas: “apesar de o sistema dizer para vocês o tempo todo que vocês não valem e que a candidatura não vai ser bem-sucedida, eu quero que vocês acreditem nessa candidatura”. “O valor e a importância dessa candidatura são essenciais para que esse país saia desse grande dilema que nós estamos vivendo, que é essa crise da democracia”.

Opinião semelhante é a de Flávia Biroli, professora e pesquisadora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília e membra do Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres. De acordo com ela, o machismo é um dos obstáculos concretos à participação política das mulheres no país. “A política brasileira tem sido uma política masculina. E isso não significa apenas que há uma maioria de homens. Significa que as experiências das mulheres, as necessidades das mulheres não estão sendo devidamente consideradas”.

Campanhas de candidatas negras

Ativistas feministas e do movimento de mulheres estão engajadas com o empoderamento político. Uma delas é Clátia Vieira, membra do Fórum Nacional de Mulheres Negras e do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, parceiro da ONU Mulheres. “Nós, mulheres negras que não somos candidatas, temos a obrigação de criar condições para que as mulheres pretas nos representem. A gente precisa fazer campanha para que essas mulheres pretas se sintam fortalecidas”, diz.

Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão, avalia que candidatas e eleitorado têm papel importante nas eleições 2018. Para as postulantes aos cargos eletivos, ela aconselha: “prestem atenção”. “Vocês têm toda condição de ir para uma eleição e vencer essa eleição, porque vocês têm um olhar social”. E, a mulheres e homens eleitores, acrescenta: “o eleitorado precisa votar e prestar atenção nas mulheres. Elas estão mudando o Brasil!”.

Histórico de mobilização política

Outra entrevistada da websérie #Brasil5050 registra o histórico de mobilização política das mulheres. Liége Santos, da União Brasileira de Mulheres, salienta: “participar sempre, insistir sempre”.

“Não podemos esquecer que o protagonismo das mulheres, na História do Brasil, é uma realidade. As mulheres conquistaram o voto em 1932. Lutaram contra a ditadura, com participação efetiva, e foram as mulheres as primeiras a criar o movimento pela Anistia no Brasil. O protagonismo das mulheres, na Constituinte de 1988, foi fundamental.”

De acordo com Liége Santos, o histórico de mobilização política também é percebido na atualidade. “Essa participação e esse protagonismo são realidade. Nesse momento de ano eleitoral, nós temos de dizer às mulheres ‘vocês são atrizes principais’. São protagonistas da história e têm de lutar cada vez mais pelos seus lugares na História do Brasil e na sua participação política”.

Mônica Oliveira, do Grupo Assessor da Sociedade Civil Brasil da ONU Mulheres e membra do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, faz alusão ao histórico de negação das mulheres no mundo político. “A política é nosso lugar porque ela decide o nosso cotidiano. A política decide sobre a escola dos nossos filhos e filhas, a universidade onde nós queremos estudar e onde nós queremos que nossas filhas e filhos estejam”.

“A política decide os nossos salários. A política decide nossa segurança. Então, nós precisamos estar na política, inclusive para fazer valer a nossa voz, especialmente nós, mulheres negras, que praticamente não estamos nesses lugares”, pontua a ativista, que faz parte da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco.

#Brasil5050: paridade de gênero na política

As expectativas das mulheres brasileiras em relação às eleições 2018 e pela igualdade de gênero na política são o mote da websérie documental #Brasil5050, da ONU Mulheres Brasil, com cerca de 90 depoimentos que serão publicados nas redes sociais da ONU Mulheres Brasil e do projeto Cidade 50-50 até o final do ano.

Os episódios revelam anseio pela democracia paritária por meio de um #Brasil5050, incentivo às candidaturas de mulheres, responsabilidade de partidos políticos, alerta ao eleitorado brasileiro para voto consciente e caracterização da violência política.



Fórum para empoderamento de mulheres reúne empresas brasileiras, latino-americanas e europeias em SP

Agosto 29, 2018 15:03, by ONU Brasil
Em uma parceria inédita, ONU Mulheres, OIT e União Europeia unem-se para promover debates e sensibilizar importantes setores empresariais e de empreendedorismo. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

Em uma parceria inédita, ONU Mulheres, OIT e União Europeia unem-se para promover debates e sensibilizar importantes setores empresariais e de empreendedorismo. Foto: ONU Mulheres/Ryan Brown

A promoção de mulheres em posições de liderança, as desigualdades na remuneração – que pode chegar até 30%, em média, na comparação com os homens em mesma função – e o papel das empresas no combate à violência de gênero são alguns dos temas que começam a entrar na pauta das discussões de importantes companhias e instituições dos setores público e privado.

Em uma parceria inédita, ONU Mulheres, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e União Europeia reúnem-se para promover uma série de debates com o objetivo de sensibilizar importantes setores empresariais e de empreendedorismo. A intenção é aumentar e fortalecer o compromisso com a igualdade de gênero no mundo corporativo e implementar políticas para o empoderamento econômico das mulheres.

O espaço escolhido para pautar esses temas e reunir importantes executivos, executivas e especialistas de países da América Latina, Caribe e União Europeia será o Fórum WEPs 2018. Em sua terceira edição, o evento acontece em São Paulo, dias 29 e 30 de agosto. “WEPs” é a sigla em inglês para Princípios de Empoderamento das Mulheres, uma iniciativa da ONU Mulheres junto ao Pacto Global das Nações Unidas, que orienta as empresas para alcançar a igualdade de gênero por meio do empoderamento das mulheres.

Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman, a construção da igualdade entre mulheres e homens é um desafio urgente e que demanda indicadores de progresso. “No mundo, cerca de 2 mil empresas estão engajadas com o propósito de fazer as mudanças necessárias para que as mulheres possam desenvolver todo o seu potencial produtivo no mundo do trabalho formal. O Brasil conta 172 empresas mobilizadas e essa rede vem inspirando a mobilização em outros países da América Latina e Caribe, para que possam promover o empoderamento das mulheres nos seus negócios, setor e comunidade”, afirmou.

Ganha-Ganha

Durante o Fórum WEPs 2018, será lançado o “Programa Regional Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios” – uma iniciativa da ONU Mulheres em parceria com a União Europeia e a OIT para promover a igualdade de gênero especificamente no setor privado.

Além de aumentar o empoderamento econômico, o programa busca orientar a liderança feminina para um crescimento sustentável, inclusivo e equitativo, fazendo avançar as respostas do setor privado no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na América Latina e no Caribe.

O projeto tem como finalidade permitir a participação plena e igualitária das mulheres na sociedade e está focado nos seguintes aspectos: fortalecimento da liderança das mulheres nos negócios; aumento da participação na força de trabalho; redução da lacuna salarial; trabalho decente; empreendedorismo; autonomia e empoderamento econômico.

Consultas iniciais e especificidades de cada país definem diferentes atividades prioritárias de acordo com cada cenário e estabelecem uma perspectiva interseccional. O programa é implementado em colaboração com empresas e redes europeias em seis países: Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Jamaica e Uruguai.

Princípios do Empoderamento das Mulheres

Uma das principais plataformas usadas pelo Programa Ganha-Ganha são os WEPs. Criados em 2010 pela ONU Mulheres e o Pacto Global da ONU e assinados por quase 2 mil CEOs em todo o mundo, os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres têm se tornado referência para que as empresas implementem políticas para a promoção da igualdade de gênero no local de trabalho, no mercado e na comunidade.

Os sete Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPs são:
1. Estabelecer liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero.
2. Tratar mulheres e homens de forma justa no trabalho – respeitar e apoiar os direitos humanos e a não discriminação.
3. Garantir saúde, segurança e bem-estar das trabalhadoras e trabalhadores.
4. Promover a educação, a capacitação e o desenvolvimento profissional das mulheres.
5. Apoiar o empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de fornecedores e de comunicação e marketing.
6. Promover a igualdade por meio de iniciativas voltadas às comunidades e do engajamento social.
7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.

Serviço

Fórum WEPs 2018: Um diálogo entre países da América Latina e Caribe e a União Europeia
Data: 29 e 30 de agosto de 2018
Local: Villa Blue Tree Events: Rua Castro Verde, 247, Jardim Caravelas – São Paulo

Clique aqui para acessar a programação.



Comitê Olímpico do Brasil e ONU Mulheres elaboram política contra assédio e abuso sexual

Agosto 29, 2018 14:24, by ONU Brasil
O COB já possui uma ouvidoria, canal aberto para receber qualquer tipo de denúncia e, com a nova política, aprimorará todos os processos internos e externos relacionados a casos de abuso e assédio no ambiente esportivo Foto: COB

O COB já possui uma ouvidoria, canal aberto para receber qualquer tipo de denúncia e, com a nova política, aprimorará todos os processos internos e externos relacionados a casos de abuso e assédio no ambiente esportivo
Foto: COB

Representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e da ONU Mulheres se reuniram durante dois dias na última semana, na sede do COB, no Rio de Janeiro (RJ), para discutir conjuntamente as diretrizes para a elaboração da Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual, que será implementada ainda este ano pelo comitê.

As diretrizes da nova política abrangerão todas as atividades desenvolvidas pela entidade esportiva e seus funcionários e funcionárias, e valerão para eventos e missões organizadas pelo COB, como os Jogos Escolares da Juventude, que recebem anualmente quase 6 mil atletas de todo Brasil em sua etapa nacional.

Os quase 80 jovens que representarão o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, que acontecem de 6 a 18 de outubro, em Buenos Aires, já receberão orientações do COB sobre o assunto e terão um canal aberto para eventuais denúncias durante o evento.

“O COB está totalmente comprometido em elaborar uma política eficaz para tratar um tema tão delicado como o assédio e o abuso no esporte com a profundidade merecida. Estamos extremamente orgulhosos por contar com o apoio de uma entidade com tamanha credibilidade como a ONU Mulheres nesta causa”, disse o presidente do COB, Paulo Wanderley.

“Isso nos dá a certeza de que a iniciativa trará benefícios enormes para a comunidade esportiva brasileira. O COB está inteiramente imbuído em combater qualquer tipo de violência, seja moral ou sexual, contra uma pessoa envolvida no esporte. Muito em breve, teremos uma política robusta, que será uma referência para todas as entidades esportivas. A busca por um ambiente seguro, positivo e equilibrado no esporte é o que nos norteia, inspira e motiva”, completou.

O COB já possui uma ouvidoria, canal aberto para receber qualquer tipo de denúncia e, com a nova política, aprimorará todos os processos internos e externos relacionados a casos de abuso e assédio no ambiente esportivo.

Para a elaboração da nova política, um grupo de trabalho foi formado por profissionais das mais diferentes áreas de atuação dentro do COB. Representada pela gerente de projetos, Carolina Ferracini, e pela especialista no enfrentamento à violência contra as mulher, Aline Yamamoto, a ONU Mulheres se juntou ao grupo para prestar consultoria e orientar na elaboração do documento.

“Cumprimentamos a iniciativa do COB de instituir uma política de enfrentamento ao assédio e abuso sexual. Só a abertura da entidade para debater um assunto tão complexo já mostra o compromisso com o tema. Considero um grande avanço, que deixará um lastro positivo em toda comunidade esportiva brasileira”, disse a representante da ONU Mulheres Brasil, Nadine Gasman.

“Nossa atuação é no sentido de orientar o COB a adotar as melhores práticas na resposta a um assunto tão sério como esse. A ONU Mulheres está orgulhosa de fazer parte deste momento”, afirmou Nadine , ressaltando a importância de criar um ambiente de acolhimento e escuta para possíveis vítimas.

A ONU Mulheres atua como secretariado da Comissão da Organização das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres (CSW). No Brasil, implementa, desde 2016, o programa “Uma Vitória Leva à Outra” pelo empoderamento das meninas e jovens mulheres através do esporte, em parceria com as organizações Women Win e Empodera.

Parte do trabalho previsto para a segunda fase do programa (2018-2021) é a integração de uma perspectiva de gênero nas políticas nacionais do esporte, tema para o qual a ONU Mulheres vê o COB como a instituição naturalmente líder.



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