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Notícias da ONU

Giugno 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

ONU pede respeito aos direitos humanos na Nicarágua

Agosto 28, 2018 14:02, by ONU Brasil
Família da Nicarágua que aguarda asilo na Costa Rica. Foto: ACNUR/Roberto Carlos Sanchez

Família da Nicarágua que aguarda asilo na Costa Rica. Foto: ACNUR/Roberto Carlos Sanchez

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu nesta segunda-feira (27) respeito aos direitos humanos do povo da Nicarágua durante um encontro, em Nova Iorque, com o ministro das Relações Exteriores do país.

Em nota, o porta-voz do chefe da ONU disse que Guterres “insistiu na necessidade de respeito total pelos direitos humanos da população”.

Segundo Stéphane Dujarric, o secretário-geral também “destacou a importância de um diálogo nacional realmente inclusivo” no encontro com Denis Moncada.

Guterres expressou a prontidão das Nações Unidas em apoiar este processo.

Estudante de medicina, de 21 anos, mostra cicatrizes da violência sofrida durante os protestos na Nicarágua. Foto: ACNUR/Roberto Carlos Sanchez

Estudante de medicina, de 21 anos, mostra cicatrizes da violência sofrida durante os protestos na Nicarágua. Foto: ACNUR/Roberto Carlos Sanchez

Segundo o Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, até 17 de julho, a violência causou 280 mortos e 1.830 feridos na Nicarágua.

As manifestações começaram em abril, criticando a reforma do sistema de pensões, e se tornaram um protesto contra o presidente Daniel Ortega.

No mês passado, o secretário-geral da ONU mencionou a situação no país, dizendo que “é absolutamente essencial que cesse de imediato a violência e seja revitalizado o diálogo político”, pois “apenas uma solução política é aceitável”.

(Informações da ONU em Nova Iorque)



Poluição do ar causa uma em nove mortes no mundo; vídeo

Agosto 28, 2018 13:40, by ONU Brasil

Acesse: http://breathelife2030.org e #BreatheLife.



Chefe da unidade de capacitação visita maior projeto do ONU-Habitat no Nordeste

Agosto 28, 2018 13:00, by ONU Brasil
Projeto visa ao desenvolvimento sustentável das grotas de Maceió. Foto: Agência Alagoas

Projeto visa ao desenvolvimento sustentável das grotas de Maceió. Foto: Agência Alagoas

O Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) realizou em agosto (15) uma palestra em Maceió (AL) sobre como implementar a agenda global de desenvolvimento urbano sustentável no estado, trazendo reflexões a partir da experiência internacional.

A palestra foi ministrada por Claudio Acioly, chefe da unidade de capacitação e formação profissional da sede do ONU-Habitat em Nairóbi, no Quênia. Sua missão foi conduzir atividades de capacitação, aperfeiçoamento e formação profissional com servidores estaduais envolvidos na formulação e implementação de políticas e programas urbanos no projeto “Prosperidade Urbana Sustentável e Inclusiva no Estado de Alagoas: Uma Iniciativa Integrada”, implementado pelo ONU-Habitat em cooperação com o governo estadual.

Durante a palestra, intitulada “Moradia no centro da Nova Agenda Urbana”, Acioly abordou as interconexões entre Agenda 2030, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Nova Agenda Urbana. (acesse aqui a apresentação)

O evento contou com a participação de representantes do governo estadual, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Prefeitura Municipal de Maceió, do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas, do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Alagoas, além de professores e estudantes de universidades do estado.

Heitor Maia, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Alagoas, incentivou a participação da sua equipe técnica na palestra por considerar os assuntos abordados relevantes para compreender as intersecções entre as agendas globais de desenvolvimento e os projetos locais de urbanização de favelas e de acesso à moradia adequada.

Ele destacou ainda a importância da realização deste tipo de evento no estado, uma vez que foram apresentadas as discussões globais sobre as temáticas e debates sobre formas de as metas e indicadores urbanos dos ODS e da Nova Agenda Urbana serem territorializados nos espaços urbanos de Maceió.

Além da palestra e das visitas às grotas de Maceió que já receberam ações de acessibilidade, mobilidade, infraestrutura e melhoria habitacional executadas pelo governo de Alagoas por meio do Programa Vida Nova nas Grotas, foram realizadas reuniões para capacitação, aperfeiçoamento e atualização profissional com secretários(as) e servidores(as) das secretarias estaduais da Fazenda, do Planejamento, Gestão e Patrimônio, de Transporte e Desenvolvimento Urbano e de Infraestrutura.

O objetivo dessas reuniões foi conduzir preliminarmente uma avaliação das necessidades de formação com as equipes do governo estadual, dentro do escopo de desenvolvimento de um programa de capacitação e treinamento para projetos e políticas públicas estaduais a ser implementado posteriormente em parceria com o ONU-Habitat.

Andreia Estevam, superintendente especial de Transporte e Desenvolvimento Urbano, considera a avaliação das necessidades de formação importante para levantar as demandas de conhecimento e oportunidades de melhora de desempenho da sua equipe de trabalho, e também para conhecer as ferramentas de avaliação existentes na unidade de capacitação e formação profissional do ONU-Habitat.

Por fim, Acioly avaliou a missão ao estado como uma importante etapa de reconhecimento dos esforços desempenhados pelo governo de Alagoas para melhoria da qualidade de vida dos assentamentos precários da capital, Maceió, e também uma oportunidade de identificar as habilidades, prioridades temáticas e necessidades de atualização, capacitação e fortalecimento institucional a serem trabalhados pela equipe local na implementação do projeto no estado.

Clique para exibir o slide.

ONU-Habitat em Alagoas

Em 2016, o governo de Alagoas iniciou o programa intitulado “Pequenas Obras, Grandes Mudanças”, que consistia na construção de escadarias, passeios, pontilhões e corrimões em algumas pequenas grotas de Maceió.

Com o reconhecimento dos ganhos na qualidade de vida dos moradores após essas melhorias iniciais e a partir da cooperação do governo do estado com o ONU-Habitat, as ações foram ampliadas para as demais grotas da capital, tornando o programa a maior e principal plataforma de ações integradas de desenvolvimento urbano, social e econômico realizada em Maceió.

Como resultado da cooperação com o governo estadual, desde 2017, o ONU-Habitat implementa o projeto “Prosperidade Urbana Sustentável e Inclusiva no Estado de Alagoas: Uma Iniciativa Integrada”.

O escritório local dedicado ao projeto em Alagoas trabalha na produção de dados qualificados, diagnósticos e estratégias de ação nas seguintes áreas: indicadores de prosperidade urbana, assentamentos informais e moradia, segurança pública, financiamento público, desenvolvimento econômico local e capacidades institucionais e dos servidores públicos.

A produção dos dados qualificados para os assentamentos informais se dará por meio do Mapa Rápido Participativo (MRP) nas grotas (favelas) de Maceió. O MRP produzirá dados primários georreferenciados que permitirão entender as dinâmicas urbanas locais e traçar estratégias de melhoramento e prevenção de favelas de modo a impactar positivamente nas condições de vida dos seus habitantes.

O objetivo central do MRP é possibilitar uma avaliação e o posterior monitoramento das condições urbanas dentro das grotas por meio da mensuração da cobertura e qualidade de infraestruturas e serviços, tais como: sinalização das vias e serviços públicos, infraestrutura para mobilidade, acesso aos meios de transporte coletivo, padrão das moradias, abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, sistema de drenagem de águas pluviais, coleto de lixo, iluminação pública e energia elétrica.

O projeto do ONU-Habitat em Alagoas também produzirá o Perfil Socioeconômico das grotas de Maceió, no qual a meta principal é diagnosticar a situação sociodemográfica e econômica das famílias, a mobilidade residencial, o acesso a equipamentos e serviços nas comunidades e a percepção dos moradores quanto à qualidade de vida e à comunidade em que estão inseridos.



Mais de 270 venezuelanos serão transferidos de Roraima a seis cidades brasileiras

Agosto 27, 2018 19:03, by ONU Brasil
ACNUR distribui café da manhã fornecido pelo Exército Brasileiro. Solicitantes de refúgio venezuelanos que vivem no abrigo receberão três refeições por dia. Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho

ACNUR distribui café da manhã fornecido pelo Exército Brasileiro. Solicitantes de refúgio venezuelanos que vivem no abrigo receberão três refeições por dia. Foto: ACNUR/Luiz Fernando Godinho

Seis cidades brasileiras receberão nesta semana venezuelanos que vivem em Roraima e se voluntariaram para participar do processo de interiorização. Na terça-feira (28), 63 pessoas irão viajar de Boa Vista para Manaus (AM), 71 para João Pessoa (PB) e 55 para São Paulo (SP). Na quinta-feira (30), 60 devem ser transferidos para Goioerê (PR), 25 para o Rio de Janeiro (RJ) e quatro para Brasília (DF).

Os solicitantes de refúgio ou residência devem embarcar em Boa Vista por volta das 8h (horário local) em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Todos os selecionados aceitaram participar da interiorização, foram vacinados, submetidos a exame de saúde e regularizados no Brasil – inclusive com CPF e carteira de trabalho.

A interiorização é uma iniciativa criada para ajudar venezuelanos em situação de extrema vulnerabilidade a encontrar melhores condições de vida em outros estados brasileiros. Por se tratar de um processo voluntário, o número de pessoas a serem transportadas pode sofrer alterações até o momento do embarque.

A interiorização tem o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), da Organização Internacional para as Migrações (OIM), do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

A partir das vagas disponíveis e do perfil dos abrigos participantes do processo de interiorização, o ACNUR identifica os interessados em participar da estratégia, assegura que estejam devidamente documentados e financia melhoras de infraestrutura e custos operacionais nos locais de acolhida – especialmente naqueles administrados pela sociedade civil.

A OIM atua na orientação e informação prévia ao embarque, garantindo que as pessoas possam tomar uma decisão informada e consentida, sempre de forma voluntária, além de realizar o acompanhamento durante todo o transporte. O UNFPA promove diálogos com as mulheres e população LGBTI para que se sintam fortalecidas neste processo. Já o PNUD trabalha na conscientização do setor privado para a absorção da mão de obra.

Com esta etapa, sobe para mais de 1 mil o número de venezuelanos transferidos para outros estados. De abril a julho, 820 pessoas foram levadas a sete cidades: 287 a São Paulo, 119 a Cuiabá (MT), 165 para Manaus, 86 ao Rio de Janeiro, 69 para Igarassu (PE), 50 para Brasília e 44 para Conde (PB).

Em setembro, cerca de 400 pessoas devem ser transportadas a cada semana. A interiorização depende de interesse das cidades de destino e da existência de vagas em abrigos. Reuniões prévias com autoridades locais e coordenação dos abrigos definem detalhes sobre atendimento de saúde, matrícula de crianças em escolas, ensino da Língua Portuguesa e cursos profissionalizantes.

Histórico de Operação Acolhida: http://www.casacivil.gov.br/operacao-acolhida/historico

Serviço

Assessoria de Imprensa da Casa Civil: imprensaccivil@presidencia.gov.br / (61) 3411-1410 / (61) 3411-1411 / (61) 3411-1166

Fonte: ASCOM/Casa Civil e ONU Brasil



ONU condena ataque de coalizão liderada pela Arábia Saudita que matou dezenas de civis no Iêmen

Agosto 27, 2018 18:45, by ONU Brasil
Militar em edifício da antiga assembleia legislativa da província de Saada, que agora está em ruínas. Desde que o conflito no Iêmen teve uma escalada dois anos atrás, grande parte da infraestrutura da cidade foi destruída. Foto: OCHA/Giles Clarke

Militar em edifício da antiga assembleia legislativa da província de Saada, que agora está em ruínas. Desde que o conflito no Iêmen teve uma escalada dois anos atrás, grande parte da infraestrutura da cidade foi destruída. Foto: OCHA/Giles Clarke

O chefe humanitário da ONU, Mark Lowcock, e a chefe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, condenaram o ataque aéreo na província de Hodeida, no oeste do Iêmen, que matou pelo menos 26 crianças e quatro mulheres na quinta-feira (23).

“Esta é a segunda vez em duas semanas que um ataque aéreo da coalizão liderada pelos sauditas resultou em dezenas de baixas civis”, disse Lowcock, observando que “um ataque aéreo adicional em Al Durayhimi na quinta-feira resultou na morte de quatro crianças”.

O conflito no Iêmen tem suas raízes em levantes que datam de 2011, mas os combates aumentaram em março de 2015, quando uma coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita interveio militarmente a pedido do presidente do Iêmen.

Ecoando uma recente declaração do secretário-geral da ONU, António Guterres, Lowcock pediu uma investigação imparcial, independente e rápida sobre estes ataques mais recentes.

“Também estou profundamente preocupado com a proximidade dos ataques em relação aos locais humanitários, incluindo instalações de saúde e infraestrutura de água e saneamento”, enfatizou, acrescentando que “a ONU e seus parceiros estão fazendo tudo o que podem para levar assistência aos iemenitas”.

Condenação semelhante foi manifestada pela diretora-executiva do UNICEF, declarando que esperava que a “indignação que se seguiu ao ataque de Saada” há duas semanas fosse “um ponto de virada no conflito”, o que os últimos ataques indicaram não ser verdadeiro.

Lowcok destacou a necessidade de melhorar o acesso humanitário e permitir que civis afetados pelo conflito possam fugir voluntariamente dos combates para ter acesso à assistência.

Ambos chamaram as partes envolvidas no conflito a respeitar suas obrigações perante o direito internacional humanitário e àqueles que exercem influência sobre elas — Conselho de Segurança da ONU e a comunidade internacional — a garantir que “tudo é possível para proteger os civis” e “acabar com esse conflito de uma vez por todas”.

De acordo com o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Iêmen abriga a maior operação humanitária do mundo, já que três em cada quatro iemenitas estão em necessidade de ajuda. Em 2018, até agora, a ONU e seus parceiros alcançaram mais de 8 milhões de pessoas com assistência direta que salva vidas.

Comitê da ONU para os Direitos da Criança pressiona Arábia Saudita

A Arábia Saudita precisa respeitar o direito internacional humanitário e o direito internacional dos direitos humanos, afirmou o Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança após os ataques aéreos da coalizão liderada pelos sauditas no Iêmen em 9 e 22 de agosto.

O ataque em Dahyan, província de Saada no norte do país, e três ataques aéreos na quarta (22) e quinta-feira (23) na província de Hodeida, no oeste do Iêmen, mataram pelo menos 67 crianças e feriram muitas outras, segundo fontes da ONU.

“Mais uma vez, as crianças estão sofrendo o impacto de terríveis ataques no Iêmen”, disse Renate Winter, presidente do Comitê, órgão independente encarregado de monitorar o cumprimento pelos Estados-partes da Convenção sobre os Direitos da Criança. De acordo com o UNICEF, o ataque aéreo de 9 de agosto foi o “pior ataque” contra crianças no Iêmen desde 2011.

Apesar das fortes condenações aos ataques de Saada, crianças foram alvejadas em Hodeida apenas duas semanas depois, disse Winter. Ela enfatizou que os Estados-partes da Convenção sobre os Direitos da Criança, que incluem a Arábia Saudita, têm a obrigação de impedir violações da lei internacional de direitos humanos. Eles também devem respeitar as regras do direito internacional humanitário aplicáveis ​​a crianças em conflitos armados e tomar todas as medidas possíveis para garantir a proteção e o cuidado das crianças afetadas por um conflito armado.

Lembrando a demanda por um órgão de investigação internacional independente para examinar as alegações de violações da lei internacional humanitária e internacional dos direitos humanos no Iêmen, citadas nas observações finais do Comitê, Winter enfatizou a necessidade de assegurar total responsabilização, e encorajou a Arábia Saudita a cooperar plenamente com o grupo de especialistas no Iêmen.

“É necessário permitir uma investigação completa, imparcial e confiável sobre este e outros ataques a civis e infraestrutura civil, incluindo instalações educacionais e de saúde, e levar os perpetradores à Justiça”, disse ela.



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