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Cúpula dos Povos

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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Juliana Alves: respeitar seu corpo, seus limites e seus tempos é direito de toda mulher; vídeo

22 de Agosto de 2018, 12:26, por ONU Brasil

Assista ao recado da Juliana Alves para a campanha #ElaDecide e saiba mais em eladecide.org.



UNIC Rio lamenta morte de Otávio Frias Filho

21 de Agosto de 2018, 11:23, por ONU Brasil
Otávio Frias Filho em evento em comemoração aos 90 anos do jornal Folha de S.Paulo, 2011 - Foto: Assembleia Legislativa de SP/ALESP

Otávio Frias Filho em evento em comemoração aos 90 anos do jornal Folha de S.Paulo, 2011 – Foto: Assembleia Legislativa de SP/ALESP

O Centro de Informação das Nações Unidas – UNIC Rio – lamenta a morte de Otávio Frias Filho, falecido nesta terça-feira (21) vítima de câncer. À frente do jornal Folha de S.Paulo por mais de três décadas, atuou pelo jornalismo profissional, a liberdade de imprensa e a pluralidade de ideias.

Seu trabalho na modernização editorial do jornal contribuiu para o debate público e o processo de redemocratização brasileiro na década de 80. O UNIC Rio expressa condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho.



Consulado do Canadá e ONU promovem palestra sobre direitos dos migrantes; participe

20 de Agosto de 2018, 19:24, por ONU Brasil
Ação do governo do Canadá em apoio ao trabalho da ONU em Roraima, com migrantes venezuelanos. Foto: Embaixada do Canadá no Brasil

Ação do governo do Canadá em apoio ao trabalho da ONU em Roraima, com migrantes venezuelanos. Foto: Embaixada do Canadá no Brasil

O Consulado Geral do Canadá no Rio de Janeiro, com apoio do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio), realiza nesta quinta-feira (23), às 14h, no Centro Cultural dos Correios, a palestra “Os direitos dos migrantes”.

O evento terá como palestrantes Evelyne Coulombe, consulesa-geral do Canadá; Renata Giannini, pesquisadora senior do Instituto Igarapé; Carolina Moulin, professora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio; e Marcelo Torelly, representando da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

O objetivo da ação é debater a migração dentro de uma abordagem de direitos. Segundo a consulesa-geral Evelyne Coulombe, o tema é especialmente relevante para o Brasil, não só pela questão do fluxo migratório com a Venezuela, mas também porque o país possui uma migração interna muito forte, motivada principalmente por motivos econômicos e desastres ecológicos.

A palestra acontecerá na galeria da exposição “70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com obras de Otávio Roth. Realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro, a mostra apresenta 30 xilogravuras que traduzem os ideais de paz e igualdade defendidos nos artigos do documento.

Aprovada em 10 de dezembro de 1948, a Declaração foi construída a partir do esforço conjunto da comunidade internacional para garantir que os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – incluindo o Holocausto – jamais se repetissem.

Considerada a base da luta universal contra a subjugação e abuso de povos, o documento estabelece obrigações para a atuação de governos, de maneira a garantir a proteção de comunidades e indivíduos.

A entrada é franca, com espaço sujeito à lotação (40 lugares).

Serviço:
Palestra “Os direitos dos migrantes”

23 de agosto – 14h
Classificação: livre
Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro



Consulado da França no Rio e ONU promovem palestra sobre homofobia e direitos humanos; participe

20 de Agosto de 2018, 18:40, por ONU Brasil
Foto: UNIC Rio/Felipe Siston

Foto: UNIC Rio/Felipe Siston

O Consulado Geral da França no Rio de Janeiro, com apoio do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (UNIC Rio), realiza nesta quarta-feira (22), às 16h, no Centro Cultural dos Correios, a palestra “Homofobia e Direitos Humanos”. O evento terá como palestrante o jurista e professor na Universidade de Paris-Nanterre, Daniel Borrilo.

A população LGBTI constitui um grupo vulnerável, sendo alvo de preconceito, discriminação e crimes de ódio em muitas partes do mundo. No Brasil, 1,6 mil pessoas morreram em ataques homotransfóbicos nos últimos quatro anos e meio, de acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB).

O direito internacional eleva a orientação sexual e a identidade de gênero à categoria de “direito humano”, tornando possível e legítimo categorizar o preconceito em relação à população LGBTI como um problema social – e, como tal, deve ser condenado e tratado a partir de políticas públicas de prevenção.

Imagem: Consulado da França no Rio de Janeiro

Imagem: Consulado da França no Rio de Janeiro

A palestra acontecerá na galeria da exposição “70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, com obras de Otávio Roth. Realizada pela primeira vez no Rio de Janeiro, a mostra apresenta 30 xilogravuras que traduzem os ideais de paz e igualdade defendidos nos artigos do documento.

Aprovada em 10 de dezembro de 1948, a Declaração foi construída a partir do esforço conjunto da comunidade internacional para garantir que os horrores da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) – incluindo o Holocausto – jamais se repetissem.

Considerada a base da luta universal contra a subjugação e abuso de povos, o documento estabelece obrigações para a atuação de governos, de maneira a garantir a proteção de comunidades e indivíduos.

A entrada é franca, com espaço sujeito à lotação (40 lugares).

Serviço:
Palestra “Homofobia e Direitos Humanos”

22 de agosto – 16h
Classificação: livre
Centro Cultural Correios – Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro



DEPOIMENTO: ‘Me sinto privilegiada por poder usar meu trabalho em prol da proteção de pessoas’

20 de Agosto de 2018, 18:06, por ONU Brasil
Lívia das Neves é coordenadora de campo da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Iraque. Foto: ACNUR

Lívia das Neves é coordenadora de campo da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Iraque. Foto: ACNUR

Lívia das Neves é coordenadora de campo da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) no Iraque. Ela faz parte da equipe de mais de 11 mil funcionários da agência, sendo que a maioria atua em campo, como ela.

Para celebrar o Dia Mundial Humanitário, ela compartilhou como é o dia a dia de um trabalho tão desafiador quanto recompensador.

“Aos 21 anos, eu estava em um trabalho que não achava gratificante, e então decidi procurar algo novo. Uns anos mais tarde tive a oportunidade de fazer um estágio no ACNUR e foi uma experiência fantástica. Desde então, soube que queria trabalhar no setor humanitário. No ACNUR, me sinto uma pessoa privilegiada por poder usar o meu trabalho em prol da proteção e assistência de pessoas que foram obrigadas a fugir de suas casas.

É muito gratificante estar presente nos lugares onde o ACNUR opera, podendo encontrar as pessoas para as quais trabalhamos, escutar delas quais são seus seus desafios e anseios, refleti-los em nosso trabalho e presenciar o impacto de nossas intervenções humanitárias. Esse trabalho também me permite viver em vários lugares do mundo e ter a oportunidade de conhecer diferentes culturas em toda a sua diversidade.

Não poder responder a todos os desafios e anseios identificados pelos refugiados e outras populações para as quais trabalhamos, já que os recursos humanitários disponíveis estão muito aquém do necessário para atender as demandas que encontramos no campo, é muito desafiador.

O meu trabalho me proporciona momentos que me dão a motivação para continuar. Os melhores momentos são aqueles em que vejo refugiados alcançarem grandes conquistas apesar de todos os desafios que encontram durante o deslocamento forçado. Lembro, por exemplo, de uma formatura de um grupo de refugiados sírios que viviam no campo de Zaatari, na Jordânia, e que graças a uma bolsa de estudo conseguiram alcançar o sonho de se formar.

Mas já vivi dias muito difíceis. Uma vez, me deparei com o caso de uma refugiada que foi sequestrada enquanto tentava fugir do conflito em seu país de origem. Ela chegou ao campo onde eu trabalhava em um estado de saúde muito delicado após ter sobrevivido a violência sexual e tortura. Quando chegou ao campo, sua saúde já estava muito debilitada e, apesar de todos os esforços para assegurar-lhe o tratamento médico necessário, ela não resistiu e veio a falecer algumas semanas mais tarde. Fiquei muito afetada com sua história e até hoje me lembro dela quando me deparo com outros casos de sobreviventes de violência sexual e de gênero.”



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