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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

‘Estamos perdendo a batalha contra a fome na África e no Oriente Médio’, afirma Diretor-Geral da FAO

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

(FAO/Rodger Bosch)

“Estamos perdendo a batalha contra a fome na África e no Oriente Médio”, disse na quarta-feira (14) o Diretor-Geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, a participantes da Conferência Internacional sobre Segurança Alimentar em terras áridas, que está sendo realizada em Doha, no Catar.

Com mais de dois bilhões de pessoas em países de terras áridas com risco de fome devido à seca recorrente, conflitos e preços de alimentos voláteis, José Graziano pediu  à comunidade internacional que trabalhe próxima às nações afetas.

“A degradação dos recursos naturais em países de terras áridas ameaça mais de dois bilhões de pessoas”, disse o Diretor-Geral, acrescentando que o número de pessoas com fome em regiões de terra árida aumentou de 83 para 275 milhões desde o início de 1990.

Terras áridas ou ecossistemas caracterizados pela falta de água cobrem cerca de 40% das terras do mundo, que vão desde terras cultivadas e prados de savanas até desertos. Eles são o lar de 38% da população mundial ou 2,7 bilhões de pessoas, e respondem por metade da produção pecuária mundial.

A conferência de dois dias reúne membros de governos, universidades, sociedade civil e do setor privado de 60 países para discutir a segurança alimentar, água e investimento. O encontro visa apresentar recomendações para aumentar a produção agrícola, melhorar a segurança alimentar e aumentar a resiliência a choques futuros nos preços.


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Painel de Revisão Interna da ONU aponta falhas da organização durante guerra civil no Sri Lanka

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Chefe de gabinete Susana Malcorra (direita) e Charles Petrie, chefe do Painel de Revisão Interna da ONU no Sri Lanka falam com a imprensa. (ONU/Rick Bajornas)A ONU está empenhada em se utilizar de uma revisão interna que constatou falhas graves do organismo mundial ao não cumpriu com suas responsabilidades durante os meses finais da guerra civil no Sri Lanka, em 2009, para melhorar a forma como funciona em situações de crise.

O relatório do Painel de Revisão Interna, chefiado por Charles Petrie, concluiu que “os acontecimentos no Sri Lanka marcam uma falha grave da ONU em responder adequadamente a alertas precoces e à evolução da situação durante os estágios finais do conflito e suas consequências, em detrimento de centenas de milhares de civis e em contradição com os princípios e responsabilidades da ONU”. O relatório foi apresentado ontem (15) na organização.

O Painel de Revisão Interna avaliou cerca de 7 mil documentos, incluindo trocas internas da ONU com o governo do Sri Lanka. O Painel também se reuniu com representantes da sociedade civil e dos Estados-Membros.

As forças do governo declararam vitória sobre o grupo rebelde Tigres da Libertação de Tamil Eelam (LTTE) em 2009, após um conflito que durou quase três décadas e matou milhares de pessoas.

O Painel, criado pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou em particular o papel desempenhado pela Secretaria, as agências e programas da ONU no país, e os membros do Conselho de Segurança e do Conselho de Direitos Humanos nos últimos meses desse conflito. Durante uma coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York, a Chefe de Gabinete do Secretário-Geral, Susana Malcorra, reiterou que este é um momento de “profunda introspecção” para o órgão mundial.

“Estamos absolutamente guiados pela decisão de olhar para as recomendações e nos certificarmos absolutamente de revê-las e implementá-las para fortalecer o sistema em geral”, afirmou. “O relatório destaca as áreas de melhoria para o sistema trabalhar e produzir melhor”, acrescentou, observando que a Organização está em processo de elaboração de um grupo de consultores seniores para rever as recomendações do relatório e descobrir como avançar.

“É um relatório muito difícil de ler”, disse Charles Petrie que se juntou à Malcorra na coletiva de imprensa. “O fracasso da ONU para responder adequadamente a acontecimentos como os que ocorreram no Sri Lanka não deve acontecer novamente. Quando confrontada com situações semelhantes, a ONU deve ser capaz de encontrar um padrão muito mais elevado no cumprimento de sua proteção e as responsabilidades humanitárias”, disse o relatório.

“ONU falhou em cumprir com as suas responsabilidades”

Sobre os eventos no Sri Lanka e o papel da ONU, o Secretário-Geral reconheceu na quarta-feira (14) que “o sistema das Nações Unidas falhou em cumprir com as suas responsabilidades“. “Esta descoberta tem implicações profundas para o nosso trabalho em todo o mundo, e eu estou determinado a fazem com que as Nações Unidas colha as lições apropriadas e faça o máximo para ganhar a confiança das pessoas do mundo, especialmente aqueles que estão presos no conflito e que olham para a Organização pedindo ajuda”, acrescentou.

Clique aqui para acessar o relatório em inglês.


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Fundo apoiado pela ONU para resposta à AIDS e outras doenças reformula política de financiamento

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Com uma doação, o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, através do Ministério da Saúde, da Eritréia, suporta um programa para ensinar as mulheres sobre HIV e AIDS. (Fundo Global/Didier Ruef)Em uma tentativa de garantir a luta global contra três das doenças mais devastadoras do mundo, o Conselho de Administração do Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária – apoiado pelas Nações Unidas – votou ontem (15) pela transição para uma nova fórmula de financiamento. A proposta será implementada em janeiro de 2013.

“O Fundo Global deu um grande passo rumo à implementação do novo modelo de financiamento”, disse o presidente do Conselho de Administração, Simon Bland, de acordo com um comunicado do Fundo, que é o principal financiador mundial de programas de resposta à AIDS, tuberculose e malária.

No lugar de um sistema baseado em rodadas anual por países para submissão de projetos, limitadas a determinados períodos, o Fundo diz que  agora será oferecido dinheiro adicional a ser investido em programas de saúde que estão prestes a alcançar impacto.

Uma mudança importante será o tempo mais flexível para os pedidos de subvenção. Em vez de ter que aplicar os recursos em um tempo definido, os executores serão capaz de alinhar melhor a apresentação de propostas de subvenção com seus próprios ciclos de planejamento nacional.

“Um novo modelo de financiamento é projetado para melhorar significativamente a forma como o Fundo Global investe em programas de saúde, com um processo que seja mais previsível e confiável, e também mais flexível”, afirma o Fundo.

Sob a abordagem do novo financiamento, atenção especial será dada aos países candidatos com programas que são, entre outras coisas, deficitários ao longo do período 2013-2014, ou em risco de interrupção do serviço, disse o Fundo.

Desde 2002, o Fundo já aprovou desembolso de 22,9 bilhões de dólares para mais de mil programas em 151 países.


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Ban Ki-moon pede paz nas eleições gerais de amanhã (17) em Serra Leoa

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Jovens fazem campanha para as eleições em Serra Leoa no sábado (17)

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, e a Comissão de Construção da Paz das Nações Unidas pediram que os serra-leoneses realizem e garantam de forma pacífica e crível as eleições no sábado (17).“Eleições pacíficas, com um resultado crível são fundamentais para a consolidação da paz duramente conquistada em Serra Leoa e vão demonstrar que é irreversível o enorme progresso que o país fez desde o fim das hostilidades de uma década atrás”, disse Ban por meio de uma declaração de seu Porta-Voz.

O país irá realizar votações para presidente, parlamento, conselho local e de prefeito. O pleito é visto como um passo importante para uma nação que está sob reconstrução depois da guerra civil que terminou em 2002.

Será a terceira eleição do país desde o fim do conflito, e a segunda desde a retirada da operação de manutenção da paz conhecida como Missão das Nações Unidas na Serra Leoa (UNAMSIL) em dezembro de 2005. A missão foi substituída por vários outros escritórios da ONU, mais recentemente o Escritório Integrado das Nações Unidas de Consolidação da Paz em Serra Leoa (UNIPSIL), que incide sobre as atividades políticas e de desenvolvimento.

Ban Ki-moon e a Configuração da Comissão de Serra Leoa para Construção da Paz elogiaram a assinatura da declaração de 18 de maio de 2012, que “define os princípios claros para a competição política”, por vários partidos políticos e instituições nacionais . A Configuração também ressaltou o processo de registo biométrico do eleitor, afirmando que “ajudou a reforçar a transparência e a credibilidade para as votações”.

A Comissão de Construção da Paz é um organismo intergovernamental de consultoria criado em 2005 que apoia os esforços de pacificação em nações recém-saídas de conflitos. Seu Comitê Organizacional reúne 31 países, enquanto que há configurações específicas para cada nação da agenda. Na configuração também estão presentes países vizinhos, organizações regionais e organizações multilaterais. Além de Serra Leoa, estão na agenda da comissão o Burundi, Guiné, Guiné-Bissau,Libéria e a República Centro-Africana.


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ONU afirma que grupos rebeldes na República Democrática do Congo já mataram mais de 80 crianças

15 de Novembro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Mulher congolesa lava roupa em um acampamento para os deslocados internos no distrito de Masisi, no Kivu do Norte

Os grupos rebeldes no leste da República Democrática do Congo (RDC) executaram arbitrariamente pelo menos 264 civis, incluindo 83 crianças, entre abril e setembro deste ano. São dados de um relatório divulgado na terça-feira (14) e feito pela Missão de Estabilização da ONU na RDC (MONUSCO) e o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

Muitas vítimas foram agredidas até a morte com facões, enquanto outras foram queimadas vivas em suas casas durante mais de 75 ataques de rebeldes em aldeias no Território de Masisi, no nordeste da província do Kivu do Norte. “Os investigadores de direitos humanos descobriram que as vítimas eram muitas vezes as mais inaptas a fugir dos ataques, em grande parte crianças e idosos”, disse o Escritório Conjunto das Nações Unidas de Direitos Humanos na RDC (UNJHRO) , em um comunicado de imprensa.

Os investigadores realizaram  mais de 160 entrevistas com vítimas e testemunhas durante seis missões em Masisi e também alertaram que o número real de atrocidades poder ser consideravelmente maior, porque as restrições de segurança impediram os funcionários de confirmar outras violações dos direitos humanos.

A violência tem atingido especialmente as províncias de Kivu do Sul e Kivu do Norte, no leste do país. No local, grupos armados, compostos por diferentes etnias, tem alvejado sistematicamente a população civil e combatido o exército da RDC, enfraquecido por deserções este ano. A investigação ainda confirmou quatro casos de violência sexual, além de deslocamentos forçados em massa e saques e destruições em larga escala de propriedade privada.

A Alta Comissária dos Direitos Humanos, Navi Pillay pediu às autoridades congolesas que sejam tomadas medidas imediatas para proteger as populações civis. “As sistemáticas violações dos direitos humanos cometidos por esses grupos armados, incluindo a perda de tantas crianças, são os mais sérios que temos visto nos últimos tempos na RDC”, disse Pillay.

Forças de paz da MONUSCO  tem apoiado o remanejamento do exército da RDC para as áreas afetadas, inclusive durante o período de julho a setembro. A missão também enviou equipes para o sul de Masisi para avaliar as necessidades da população e recomendar ações, que incluem a construção de três bases militares temporárias.


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