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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Mais de 80 instituições serão beneficiadas com doações do Criança Esperança

17 de Agosto de 2018, 16:02, por ONU Brasil
A campanha Criança Esperança foi lançada oficialmente no sábado (28). Foto: UNESCO/Criança Esperança

A campanha Criança Esperança foi lançada oficialmente no sábado (28). Foto: UNESCO/Criança Esperança

A campanha anual do Criança Esperança teve início no fim de julho, quando começou a receber doações por telefone. Todo o valor doado irá beneficiar mais de 80 instituições em 22 estados brasileiros, nas cinco regiões do país.

Os projetos foram selecionados por meio de um edital público lançado no ano passado. A cada ano, o Criança Esperança lança um edital para que as organizações interessadas possam se inscrever para receber os recursos doados.

No edital para a campanha deste ano, o Criança Esperança priorizou projetos de Educação latu sensu e de Esporte voltados para o atendimento a crianças, adolescentes e/ou jovens em situação de vulnerabilidade pessoal e social em pelo menos uma das seguintes subáreas temáticas: juventude, inclusão, cidadania e cultura.

A avaliação dos projetos, feita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, levou em conta quesitos como sustentabilidade, inovação, impacto, eficácia, legitimidade, replicação e proposta metodológica.

Clique aqui para saber quais serão os projetos apoiados pelo Criança Esperança com as doações deste ano.

Conheça os novos mobilizadores do Criança Esperança

Ivete Sangalo, Carlinhos Brown e Jonathan Azevedo são alguns dos nomes que reforçam o time de mobilizadores do Criança Esperança deste ano.

Lázaro Ramos, Dira Paes, Flávio Canto e Leandra Leal, que há quatro anos atuam como mobilizadores do projeto, ganham um reforço de 26 novos nomes.

Um dos integrantes dessa lista é o ator Jonathan Azevedo, que esteve do outro lado dessa corrente de solidariedade. Ele participou de dois projetos sociais, o Spectaculu e o Nós do Morro, que já foram apoiados pelo Criança Esperança.

Enquanto fazia parte do Spectaculu, Jonathan teve uma madrinha que incentivou sua carreira, a atriz Camila Pitanga, que hoje também faz parte do grupo de mobilizadores.

Clique aqui para acessar a lista completa dos mobilizadores do Criança Esperança 2018.

Sobre o Criança Esperança

Há 33 anos, o Criança Esperança cria oportunidades de desenvolvimento para crianças, adolescentes e jovens.

Até aqui, mais de 350 milhões de reais em doações foram investidos no Brasil em mais de 5 mil projetos sociais, beneficiando mais de 4 milhões de crianças e adolescentes em todo país.

É possível fazer doações durante o ano inteiro, pelo site do Criança Esperança. Os recursos arrecadados são depositados diretamente na conta da UNESCO, que é responsável pela seleção de projetos, por meio de edital público, realizada anualmente.

Após a seleção, a UNESCO monitora e faz o acompanhamento técnico e financeiro dos projetos apoiados. O Criança Esperança é uma campanha de milhões de brasileiros, uma parceria entre Rede Globo e UNESCO.



Assassinar trabalhadores humanitários é inconcebível, diz coordenador de emergência da ONU

17 de Agosto de 2018, 15:50, por ONU Brasil
Famílias deslocadas da cidade de Quneitra, sudoeste da Síria, buscam abrigo em áreas e campos abertos. A estimativa é de que 140 mil pessoas estejam deslocadas na região. Foto: UNICEF/Alaa Al-Faqir

Famílias deslocadas da cidade de Quneitra, sudoeste da Síria, buscam abrigo em áreas e campos abertos. A estimativa é de que 140 mil pessoas estejam deslocadas na região. Foto: UNICEF/Alaa Al-Faqir

Lembrando nesta sexta-feira (17) todos os trabalhadores humanitários assassinados no cumprimento de seu dever, o chefe de assistência das Nações Unidas renovou o apelo para que civis e funcionários humanitários em todos os lugares sejam protegidos.

A cada ano, em 19 de agosto, Dia Mundial Humanitário, o mundo presta homenagem aos trabalhadores que distribuem ajuda a comunidades vulneráveis em algumas das crises mais perigosas do planeta.

“É inconcebível que civis e trabalhadores humanitários que estão tentando ajudar sejam mortos e mutilados em zonas de conflito com total impunidade”, disse Mark Lowcock, coordenador de ajuda emergencial da ONU e chefe de assuntos humanitários.

Este ano, a data também marca o 15º aniversário do ataque terrorista contra a sede da ONU em Bagdá, que matou 22 funcionários, entre eles, o diplomata brasileiro e então chefe do Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Sergio Vieira de Mello.

“Eu era pessoalmente próximo de alguns desses colegas, incluindo seu líder, o incomparável Sergio Vieira de Mello. Ele devotou grande parte de sua carreira ao ACNUR, onde eu também trabalhei muitos anos. Mas, tive a oportunidade de ter contato com ele durante seu tempo no Timor Leste onde teve um papel absolutamente essencial em garantir a liberdade da população do país e uma transição suave para a soberania”, disse em comunicado publicado nesta sexta-feira (17) o secretário-geral da ONU, António Guterres.

No ano passado, 139 trabalhadores humanitários foram mortos, 102 feridos e 72 sequestrados no cumprimento do dever, marcando o quinto ano consecutivo em que mais de 100 trabalhadores humanitários perderam suas vidas no trabalho. Além disso, é o maior número registrado de mortes anuais desde 2013, quando 156 humanitários foram mortos.

Também em 2017, das 42.972 pessoas supostamente mortas ou feridas por armas explosivas, três em cada quatro vítimas eram civis — um aumento de 38% em relação ao ano anterior.

“Precisamos que isso acabe”, enfatizou Lowcock.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, observou no seu relatório “Proteção de Civis”, publicado em maio, que ataques em seis países afetados por conflitos deixaram mais de 26 mil civis mortos ou feridos, enfatizando que para reverter um número tão elevado de mortes de civis, era necessária uma defesa sustentada.

Além de assegurar a passagem segura e desimpedida de suprimentos, governos e grupos militares não estatais são legalmente obrigados a proteger civis e trabalhadores humanitários em conflitos armados.

“É imperativo que mantenhamos homens com armas e poder responsáveis quando civis e trabalhadores humanitários são alvos ilegais”, argumentou Lowcock.

No Dia Mundial Humanitário do ano passado, mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo participaram de uma campanha on-line #NotATarget, para pressionar por mudanças contando histórias de civis em áreas de guerra e conflito.

Diante do sucesso da campanha, este ano a ONU e os parceiros humanitários lançaram uma “petição viva”, pedindo aos líderes mundiais que protejam melhor os civis e os trabalhadores humanitários.

Os cidadãos globais são convidados a “assinar” a petição com suas “selfies” por meio de um website personalizado que transforma suas fotos de duas dimensões em retratos em 3D de solidariedade.

As imagens de seus rostos fazem parte de uma instalação na sede da ONU e permanecerão lá durante toda a Assembleia Geral, que começa em 18 de setembro.

“Os milhares de rostos que compõem a petição viva serão exibidos para lembrar os líderes mundiais de sua obrigação legal de proteger os civis em conflitos”, disse Lowcock.

Em 2008, a Assembleia Geral designou o dia 19 de agosto como o Dia Mundial Humanitário para aumentar a conscientização sobre a assistência humanitária e homenagear as pessoas que arriscaram suas vidas para oferecê-la.



Comitê de Direitos Humanos da ONU pede que Lula exerça direitos políticos e tenha acesso a imprensa

17 de Agosto de 2018, 13:28, por ONU Brasil
Foto: ONU/Jean-Marc Ferré

Foto: ONU/Jean-Marc Ferré

O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) – formado por peritos independentes – pediu nesta sexta-feira (17) que o Brasil tome as medidas necessárias para garantir que Luís Inácio Lula da Silva possa exercer seus direitos políticos enquanto estiver na prisão, como candidato às eleições presidenciais de 2018. Isto inclui ter acesso apropriado à imprensa e a membros de seu partido político.

O Comitê também solicitou que o Brasil não o impeça de concorrer às eleições presidenciais de 2018 até que seus recursos na justiça tenham sido julgados por completo, em procedimentos judiciais justos.

O nome técnico para este pedido é “medida provisória” (“interim measures”) e está relacionado a uma reclamação individual que ainda está sob análise do Comitê. Esta decisão não significa que o Comitê tenha encontrado algum tipo de violação ainda  – é uma medida urgente para preservar os direitos de Lula, já que o caso aguarda consideração de mérito, o que acontecerá no próximo ano.

É importante notar que embora esta informação tenha sido fornecida pelo Escritório de Direitos Humanos da ONU, é uma decisão do Comitê de Direitos Humanos, composto por peritos independentes. Esta informação deve ser atribuída ao Comitê de Direitos Humanos.

Íntegra da nota aqui. 



UNICEF alerta para traumas provocados por deportações de crianças em EUA e México

16 de Agosto de 2018, 18:31, por ONU Brasil
Criança desacompanhada é deportada de volta para a Guatemala por autoridades mexicanas. Foto: UNICEF/Tanya Bindra

Criança desacompanhada é deportada de volta para a Guatemala por autoridades mexicanas. Foto: UNICEF/Tanya Bindra

Os muitos perigos enfrentados por crianças da América Central que estão sendo deportadas dos Estados Unidos e do México são destacados em um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicado nesta quinta-feira (16), que também chama a atenção para as consequências traumáticas da separação familiar promovida por autoridades de migração.

Nos primeiros seis meses deste ano, quase 25 mil mulheres e crianças do norte da América Central foram deportadas após chegarem ao México e aos EUA em busca de refúgio ou de uma vida melhor.

O estudo, realizado na América Central e no México, identifica a pobreza e a violência como duas das principais razões pelas quais as crianças deixam suas casas e tentam migrar para os EUA e o México, partindo principalmente de El Salvador, Guatemala e Honduras. Quando as crianças são enviadas de volta ao país de origem, essas ameaças só aumentam.

Os países da América Central são alguns dos mais pobres do Hemisfério Ocidental — quase três quartos das crianças hondurenhas vivem na pobreza. Muitas famílias fazem empréstimos para financiar sua partida e, quando são enviadas de volta, as crianças podem ficar sem teto ou incapazes de pagar por necessidades básicas.

Para aquelas que fugiram de suas casas para escapar da violência das gangues (endêmicas em comunidades do norte da América Central, com centenas de assassinatos todos os anos), um retorno pode significar um risco maior. Com medo, muitos evitam suas cidades e aldeias e acabam deslocados internamente.

O trauma sofrido por crianças detidas pelas autoridades migratórias e separadas de suas famílias pode ter um efeito negativo no desenvolvimento de longo prazo, disse o relatório da agência.

María Cristina Perceval, diretora regional do UNICEF para América Latina e Caribe, pediu aos governos que considerem as necessidades das crianças antes de deportá-las, e que as protejam e reintegrem quando voltarem para casa.

“Milhões de crianças na região são vítimas da pobreza, da indiferença, da violência, da migração forçada e do medo da deportação. Ser devolvido a situações impossíveis torna mais provável que elas migrem novamente.”

O relatório faz uma série de recomendações para manter as crianças refugiadas e migrantes seguras, entre elas, permitir que estejam com suas famílias; apoiar alternativas à detenção; salvaguardar seu bem-estar e resolver os problemas que as forçaram a sair de casa em primeiro lugar.



Agência da ONU promove debate em Brasília sobre policiamento comunitário

16 de Agosto de 2018, 17:40, por ONU Brasil
Policial apoia mulher vítima de violência doméstica. Foto: Jackson Cardoso

Policial apoia mulher vítima de violência doméstica. Foto: Jackson Cardoso

No contexto do 12º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) promove Workshop Internacional sobre Uso da Força, Democracia e Policiamento Comunitário: Experiências Comparadas de Monitoramento do Uso da Força no Brasil e Uruguai, no próximo dia 20, às 9h, na Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec/UnB), em Brasília (DF).

A iniciativa insere-se nos esforços mais amplos do UNODC no monitoramento do uso da força nas estratégias estaduais de policiamento de proximidade dos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Espírito Santo, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Para Nívio Nascimento, coordenador da Unidade de Estado de Direito do UNODC, “esse evento se reveste de um caráter singular ao potencializar a aproximação de três entes federados do país em torno do necessário debate em prol do aprimoramento dos mecanismos de controle da interface das polícias com a cidadania, nos marcos do que recomendam as melhores práticas nacionais e internacionais da área”.

Eduardo Pazinato, analista de programa do UNODC e ponto focal para o assessoramento técnico aos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Espírito Santo, também enfatiza a importância do diálogo interinstitucional entre todos os envolvidos para a construção de soluções conjuntas em face da redução dos indicadores de crimes violentos, em especial dos homicídios, assim como da qualificação do diálogo entre as forças policiais e as comunidades atendidas pelas respectivas políticas públicas de segurança, justiça e direitos humanos apoiadas pelo BID no país.

O evento é restrito a convidados. Interessados podem solicitar inscrição no workshop enviando um e-mail para: eduardo.pazinato@un.org.

Veja abaixo a programação completa:

Moderador: Nívio Nascimento, coordenador da Unidade Estado de Direito (UNODC)

Case do Rio Grande do Sul: Programa Oportunidades e Direitos (POD/RS)

Cel. Eduardo Biacchi Rodrigues, subcomandante geral da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul

Maj. Roberto dos Santos Donato, coordenador do Observatório Estadual da Segurança Pública na Secretaria Estadual da Segurança Pública do Rio Grande do Sul

Case do Paraná: Paraná Seguro

Jorge Ricardo Souza de Oliveira, coordenador do Escritório de Projetos do Programa Paraná Seguro na Secretaria Estadual da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP/PR)

Maj. Rodrigo Perim de Lima, coordenador da Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (CAPE) na SESP/PR

Case do Espírito Santo: Segurança Cidadã

Maj. José Wellington Penha, gerente Componente 1/UGP do Projeto de Segurança Cidadã na Secretaria Estadual da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo

Case do Uruguai: experiência internacional de policiamento de proximidade e interação com a comunidade

Rodrigo Serrano, especialista principal em Segurança Cidadã da Divisão de Inovação em Serviços ao Cidadão do BID

Debatedor: Eduardo Pazinato, analista de programa do UNODC

Convidados externos para o debate: Ricardo Balestreri, secretário-chefe do Gabinete de Assuntos Estratégicos do Estado de Goiás e Marcelo Ottoni Durante, subsecretário de Gestão da Informação da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal.



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