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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Movimento dos Não Alinhados deve responder às aspirações populares, diz Ban Ki-moon em cúpula no Irã

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Ban Ki-moon na 16a Cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados, ao lado do Presidente da República Islâmica do Irã, Mahmoud Ahmadinejad (ONU/E. Schneider)O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, destacou hoje (30) a forte parceria entre as Nações Unidas e o agrupamento internacional de quase dois terços dos 193 membros da ONU conhecido como o Movimento dos Países Não Alinhados (NAM, na sigla em inglês). Ban fez um pronunciamento na 16ª Cúpula do Movimento Não Alinhado, em Teerã, capital do Irã. Ban ressaltou que, neste período de “profunda transição”, o NAM continua a definir a sua identidade em evolução e a lidar com as mudanças nas noções de soberania, em uma época de interconexão.

“Vocês representam diversas sociedades unidas por objetivos comuns. Peço que se unam para promover e proteger os valores incorporados na Carta das Nações Unidas e na Declaração Universal dos Direitos Humanos, incluindo a liberdade de expressão e a liberdade de associação. Para a maior parte desta associação, este esforço interno deveria ser a próxima fronteira de ação”, disse o Secretário-Geral. “Nossas organizações devem manter o ritmo em tempos de mudança. Premissas legitimadas há muito tempo podem ter de mudar”.

O Secretário-Geral também tratou sobre a questão do conflito na Síria e a hostilidade entre Irã e Israel. ”Aqueles que fornecem armas para ambos os lados na Síria estão contribuindo para a miséria. A militarização não é a resposta. A situação não pode ser resolvida com o sangue e os corpos de mais de 18 mil pessoas, número crescente. Não deve haver mais balas e bombas”.

“Rejeito ameaças por qualquer Estado-Membro de negar fatos históricos como o Holocausto”, declarou Ban. “Alegar que outro Estado-Membro da ONU, Israel, não tem o direito de existir, ou descrevê-lo em termos racistas, não é apenas totalmente errado, mas prejudica os próprios princípios que todos se comprometeram a defender.”

Secretário-Geral se encontra com líderes iranianos

Nesta quarta-feira (29), o Secretário-Geral teve encontros com funcionários do governo iraniano, incluindo o Porta-Voz do Parlamento, Ali Larijani, o Presidente Ahmadinejad, o líder supremo aiatolá Ali Khamenei e o Secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Saeed Jalili.

Sobre a Síria, em suas reuniões separadas com o Presidente e com o líder supremo, Ban Ki-moon exortou-os tanto a usar a influência do Irã para pressionar a liderança síria sobre a necessidade urgente de a violência parar, bem como como para criar as condições para um diálogo e um processo político genuíno que atenda a vontade do povo sírio.


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Decisão em Israel sobre ativista assassinada em 2003 é ‘vitória da impunidade’, diz relator da ONU

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Rachel Corrie (foto), jovem ativista pela paz norte-americana morte pelo comando de IsraelO Relator Especial da ONU sobre a situação dos direitos humanos nos Territórios Palestinos ocupados, Richard Falk, condenou hoje (30) uma recente decisão de um juiz israelense que bloqueou ação civil movida pela família de uma jovem ativista norte-americana morta por uma escavadeira israelense em Gaza, em 2003.

No dia 28 de agosto, o Tribunal do Distrito de Haifa, em Israel, rejeitou uma ação judicial civil de danos iniciada pela família de Rachel Corrie (foto), uma jovem ativista pela paz norte-americana. No dia 16 de março de 2003, ela foi assassinada por uma escavadeira militar israelense na região de Rafah, em Gaza. O juiz Oded Gershon determinou que sua morte foi “um acidente lamentável”, culpando a vítima por sua própria morte pois – segundo o juíz – “qualquer pessoa razoável” teria se afastado. Para o Relator da ONU, a decisão do juiz representa “uma derrota para a justiça e para a responsabilização, e uma vitória para a impunidade dos militares israelenses”.

A ativista Rachel Corrie protestava contra a demolição da casa da família Nasrallah, em Rafah, onde ela tinha sido voluntária pelo Movimento de Solidariedade Internacional. O Tribunal ignorou o depoimento de várias testemunhas segundo as quais, durante o protesto não violento contra a demolição, Corrie estava na linha direta de visão do condutor do trator e estava vestindo um colete fluorescente laranja brilhante que a fez claramente visível no momento de sua morte.

O juiz Oded Gershon aceitou a declaração do Exército israelense de que todo o sul da Faixa de Gaza era “uma zona de guerra”, cujas preocupações de segurança eram de suma importância. Além disso, os comandantes militares israelenses afirmaram que, por simplesmente estarem presentes no local, as pessoas “se fizeram delas próprias um alvo”.

Convenções de Genebra

O juiz determinou que não havia motivos para a aplicação de qualquer sanção a Israel, decidindo não responsabilizar quaisquer envolvidos no assassinato. “Ao fazê-lo, o juiz Gershon pareceu endossar a visão de um oficial de alta patente que disse ao tribunal que não há ‘civis durante a guerra’.”

“Essa fundamentação chocante vai diretamente de encontro às Convenções de Genebra, que impõem a uma potência ocupante a obrigação incondicional de proteger a população civil. Além disso, pelo Artigo 10 da Quarta Convenção de Genebra, um trabalhador de ajuda humanitária como Rachel Corrie deve ser especificamente protegida diretamente pelas forças de ocupação”, declarou Falk. Ele lembrou ainda que a demolição de casas em si ocorreu em desrespeito ao Artigo 147, que proíbe que se faça da propriedade civil um alvo. Neste caso, a casa pertencia a um farmacêutico civil, sua esposa e filhos.

“Este é um resultado triste, sobretudo para a família de Corrie, que havia iniciado o processo em 2005, mas também para o Estado de Direito e para a esperança de que um tribunal israelense coloque limites para a violência do Estado, particularmente em relação aos civis inocentes e desarmados em um território ocupado”, disse o especialista da ONU.

Violações são frequentes

Instituições governamentais israelenses, lembrou Falk, têm “consistentemente abraçado a impunidade e não a responsabilização” em relação a violações bem documentadas do direito humanitário internacional e, em muitos casos, à própria lei penal de Israel. “É impossível separar este resultado de um padrão de resultados semelhantes que isentam as ações militares e os líderes políticos responsáveis pelas ordens”, disse Falk, fazendo referência a investigações israelenses do assassinato em massa de civis palestinos durante o ataque ‘Operação Chumbo Fundido’ em Gaza, no final de 2008 e início de 2009, e do ataque do comando militar de Israel a navios turcos cheios de ativistas trazendo suprimentos humanitários para as vítimas do bloqueio a Gaza, em 2010.

A família de Corrie anunciou a sua intenção de recorrer desta sentença à Suprema Corte de Israel. O especialista da ONU lembrou que o Embaixador dos EUA em Israel disse à família de Corrie que a investigação militar israelense aprovada pelo juiz Gershon não era “completa, confiável e transparente”.

“Ainda não chegou finalmente o momento no qual os Estados Partes das Convenções de Genebra devem agir para cumprir seu dever nos termos do Artigo 1 ‘para respeitar e fazer respeitar’ as obrigações do tratado ‘em todas as circunstâncias’?”, questionou o Relator da ONU.


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Desaparecimentos forçados: Vítimas fazem busca incessante por justiça na América do Sul

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Viviana Díaz tem 61 anos e lembra como se fosse ontem a manhã que o pai dela, Víctor Díaz, recebeu um telefonema e despediu-se dela.Viviana Díaz tem 61 anos e lembra como se fosse ontem a manhã que o pai dela, Víctor Díaz, recebeu um telefonema e despediu-se dela, da sua mulher e dos outros dois filhos, e saiu da casa em Santiago do Chile. Era 11 de setembro de 1973 e foi a última vez que Viviana viu o seu pai.

“Depois começaram as invasões de domicílio onde os agentes procuravam o meu pai, que foi viver na clandestinidade durante 32 meses”, conta Viviana. Na madrugada de 12 de maio de 1976, o seu pai foi encontrado, torturado e preso por agentes da Direção de Inteligência Nacional (DINA).

“Nesse momento começou uma busca que continua até hoje”, explica Viviana, quem dedicou a sua vida a apurar o que aconteceu com o seu pai e outras mais de mil pessoas desaparecidas que deixou a ditadura chilena. Três comissões nacionais de verdade e reparação – conhecidas como Comissões Rettig, Valech I e Valech II – contabilizaram um total de 1.110 vítimas de desaparecimentos forçados, dos quais foram retirados sete casos classificados erroneamente, totalizando 1.103 casos de desaparecimentos forçados no Chile.

Segundo o artigo 2 da Convenção Internacional para a proteção de todas as pessoas contra os desaparecimentos forçados (2006), o desaparecimento forçado pode ser definido como a prisão, a detenção, o sequestro ou qualquer forma de privação de liberdade que seja obra de agentes do Estado ou cometidas por pessoas ou grupos de pessoas que agem com a autorização, o apoio ou a aquiescência do Estado, seguida da negação de reconhecimento dessa privação de liberdade ou do ocultamento do destino ou o paradeiro da pessoa desaparecida, subtraindo-a da proteção da lei.

A Convenção considera que a prática generalizada ou sistemática do desaparecimento forçado é um crime contra a humanidade, como consta no direito internacional. Além disso, este tratado internacional obriga os Estados a criminalizar o desaparecimento forçado.

América do Sul: o caminho para a verdade

O uso sistemático dos desaparecimentos forçados como ferramenta de repressão e tortura fez parte das diversas ditaduras que afetaram a América do Sul entre as décadas de 1960 e 1980.

Para Ariel Dulitzky, especialista do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Desaparecimentos Forçados e Involuntários, este tipo de crime ocorreu com grande frequência na região e aqui foram aperfeiçoadas as práticas do desaparecimento forçado. Porém, a América do Sul é hoje em dia “um espaço onde as soluções criativas para responder ao fenômeno dos desaparecimentos forçados estão em pleno processo”.

“Há esforços muito importantes em matéria de justiça em muitos países”, observou Dulitzky, ao concluir a sua missão oficial no Chile, entre 13 e 21 de agosto, juntamente com outra perita do Grupo de Trabalho, Jasminka Dzumhur. “Nós observamos que, na área de justiça, é impressionante o avanço que o Chile já fez. Verificamos que mesmo que a lei de anistia continue vigente, pode haver julgamentos e a condenação de pessoas responsáveis pelos desaparecimentos forçados”.

Ele ressaltou que em toda a região existem avanços importantes como a condenção de ditadores e de todo tipo de oficiais de diferente hierarquia. “Hoje existem casos abertos em muitos países que não apenas buscam os agentes militares ou de forças de segurança envolvidos em desaparecimentos forçados, mas também civis que foram cúmplices. É uma mudança muito importante”, disse Dulitzki.

30 mil desaparecidos na Argentina, que hoje dá exemplo

Na Argentina, organizações de direitos humanos contam 30 mil pessoas desaparecidas por causa da ditadura militar do país, somando o roubo e apropriação sistemática de 500 bebês.

“Na área de desaparecimentos forçados, a Argentina tem uma liderança clara na região, é um exemplo de como as coisas devem ser feitas”, diz Luciano Hazan, integrante do Comitê das Nações Unidas sobre Desaparecimentos Forçados e advogado do grupo ‘Avós da Praça de Maio’.

Apesar do tamanho da tragédia, “a Argentina está na vanguarda em matéria de reparação para as vítimas e para suas famílias, na construção de espaços de memória, na busca de justiça e no fim da impunidade”, concorda Estela de Carlotto, presidenta da Avós da Praça de Maio.

A lei de nulidade das leis de anistia, os 600 processados e centenas de julgamentos em andamento por crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura, bem como a constante procura dos bebês sequestrados por agentes militares, são algumas das iniciativas de destaque na região.

Uruguai e Brasil também fazem progressos

Outros avanços importantes ocorreram recentemente no Uruguai, que em março de 2012 realizou um ato de reconhecimento da responsabilidade do Estado pelo sequestro e desaparecimento de Maria Claudia García de Gelman, para cumprir com a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Na ocasião, o próprio Presidente José Mujica expressou o seu compromisso com a justiça e a sua vontade de que fatos como esses não sejam repetidos no país.

Para Dulitzky, o caso de Brasil também é um claro exemplo dos avanços na luta contra a impunidade na região. Em 16 de maio de 2012, o governo brasileiro instalou uma Comissão Nacional da Verdade, com o objetivo de determinar as responsabilidades sobre crimes contra a humanidade cometidos durante a ditadura militar.

A Comissão terá dois anos para preparar um relatório sobre os abusos dos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988. Contudo, os responsáveis dos crimes não poderão ser julgados por conta de uma Lei de Anistia que protege as pessoas envolvidas nos regimes ditatoriais do país.

Entre os seis países com que trabalha o Escritório Regional para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Peru é o único que ainda não ratificou a Convenção Internacional para a proteção de todas as pessoas contra os desaparecimentos forçados. Porém, o Congresso peruano trabalha atualmente nesse processo.

Desde o sequestro da sua filha, grávida de três meses em 1977, Estela de Carlotto não parou de procurar o seu neto, Guido. “Durante a ditadura foi executado um plano de roubo de bebês: sequestraram e torturaram garotas grávidas, roubaram os filhos delas e depois elas foram mortas. A criança roubada crescia com outro nome e identidade”, explica Estela.

Em agosto, a agrupação argentina anunciou a recuperação do neto no. 106, identificado como Pablo Gaona Miranda, que foi sequestrado quando tinha um mês de idade e adotado por um coronel aposentado. Como ele, há ainda 400 casos por resolver.

“Não queremos nem perdão nem reconciliação. Queremos verdade, justiça e o peso da lei. Alguns querem que esqueçamos o que aconteceu, mas nós dizemos que jamais”, ressalta Estela, para quem é fundamental revelar a verdade dos horrores dos desaparecimentos forçados da ditadura, com o objetivo de que o seu uso sistemático na região não seja repetido.


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Em El Salvador, CEPAL propõe novo enfoque para debate sobre financiamento do desenvolvimento

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

CEPAL propõe novo enfoque para o debate sobre financiamento do desenvolvimento

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) propôs hoje (30) um enfoque alternativo e complementar ao critério de renda per capita para a destinação do financiamento para o desenvolvimento. A análise implica incorporar explicitamente na agenda de cooperação a avaliação das brechas estruturais não refletidas nos indicadores de renda por habitante.

A proposta da CEPAL foi apresentada pelo Secretário-Executivo Adjunto do organismo, Antonio Prado, durante a sessão do Comitê de Cooperação Sul-Sul, no marco do trigésimo quarto período de sessões que a instituição realiza desde segunda-feira (27) até amanhã (31), em El Salvador.

Prado explicou que entre as brechas estruturais que limitam o desenvolvimento com igualdade dos países, consideradas neste novo enfoque, destacam-se a renda por habitante, a desigualdade, a pobreza, o investimento e a poupança, a produtividade e a inovação, a infraestrutura, a educação, a saúde, a fiscalidade, o gênero e o meio ambiente.

A CEPAL argumenta no documento “Os países de renda média: um novo enfoque baseado nas brechas estruturais” que a destinação dos recursos da assistência oficial para o desenvolvimento (AOD), com base na renda per capita, padece de dois problemas centrais.

“Em primeiro lugar, a superação da desigualdade é, por sua vez, causa e efeito do processo de desenvolvimento, que é multifacetado e requer que os países fechem importantes brechas estruturais que limitam ou impedem processos de desenvolvimento inclusivos, mediante os quais seja possível abordar os problemas de pobreza e desigualdade”, explica a publicação prefaciada pela Secretária-Executiva da CEPAL, Alicia Bárcena.

“Em segundo lugar, o critério de renda per capita pressupõe que nas categorias de países de renda média, baixa ou alta estão agrupados países relativamente homogêneos em suas necessidades econômicas e sociais, o que se distancia muito da realidade”, acrescenta o documento.

De acordo com este critério, a América Latina e o Caribe é uma região de renda predominantemente média: somente cinco dos 33 países da região não são classificados como de renda média, sendo um de renda baixa e quatro de renda alta. Isso implica que a assistência oficial ao desenvolvimento que recebe a região segue em franca queda, tanto em termos relativos ao produto nacional bruto regional quanto em comparação com outras regiões em desenvolvimento.

Durante a década de 1960 a região recebia em média cerca de 14% do total da AOD destinada aos países em desenvolvimento – atualmente esse número é de 8%. Em termos de produto nacional bruto regional, a AOD destinada à América Latina e ao Caribe passou de mais de 1% na década de 1960, para 0,4% na década de 1990 e 0,22% na data de hoje. Os setores de infraestrutura e serviços sociais são os que receberam maior volume de AOD.

Atualmente, os países de renda média representam mais de 70% da população mundial em condições de pobreza. Trata-se de um grupo de países muito heterogêneo em termos de pobreza, desigualdade e capacidade produtiva, institucional e financeira.

Como exemplo, a renda per capita dos países da região, classificados como de renda média-baixa, oscila entre um mínimo de 2.329 dólares e um máximo de 6.250 dólares, enquanto o intervalo é ainda mais amplo para os classificados como de renda média-alta, com um mínimo de 6.077 dólares e um máximo de 16.407 dólares.

“Para que as brechas estruturais permitam estabelecer critérios que guiem a distribuição de recursos do sistema de cooperação internacional é preciso criar novas instâncias de diálogo para debater uma agenda de desenvolvimento global”, afirmou a CEPAL no documento. A isto se acrescenta a necessidade de gerar instrumentos inovadores para financiar o desenvolvimento.

Diálogo político em três níveis

O organismo propõe ampliar o diálogo político em três níveis: global, regional e nacional.

Em primeiro lugar, é necessária a definição, por parte da comunidade internacional, do marco geral de uma agenda de desenvolvimento inclusiva que, longe de uniformizar os problemas do desenvolvimento dos países, recolha sua diversidade e especificidades concretas. Isto inclui ampliar o diálogo multilateral em relação às fontes de recursos e aos critérios de destinação.

Em segundo lugar, a CEPAL propõe aprofundar a integração regional e alcançar uma maior participação da América Latina e do Caribe na governança global, a fim de gerar acordos relacionados a esse tema.

Finalmente, os países que recebem a cooperação deveriam definir as brechas às quais pretendam dar prioridade e, a partir delas, elaborar propostas concretas de política no marco de um diálogo inclusivo com atores da sociedade civil e do setor privado, conclui o organismo.


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Boletim semanal da ONU Brasil – N. 67

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Boletim semanal da ONU Brasil – No 67 – 30/08/2012

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