FAO lança sistema de gestão da água para o combate à insegurança alimentar
27 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançou ontem (27) um projeto que vai ajudar no combate à insegurança alimentar e que irá fornecer métodos para gerenciar de modo mais eficiente os recursos hídricos na agricultura e reduzir o desperdício. A iniciativa, intitulada “Lidar com a escassez de água: Um quadro de ação para a agricultura e a segurança alimentar”, busca encorajar práticas que vão melhorar o uso do recurso, como a reciclagem da água residual e a criação de mecanismos para reduzir a poluição.
“Não há comida confiável sem água confiável”, disse o Diretor-Geral da FAO, o brasileiro José Graziano. Ele também ressaltou que a produção de comida tem um grande potencial para mudar as formas com as quais o mundo usa os recursos hídricos.
“A agricultura é a grande chave para o uso sustentável da água”, disse o brasileiro, acrescentando que os métodos de produção alimentar que conservam água de modo inteligente são a solução para a demanda mundial crescente de comida.
A FAO estima que, de toda a comida produzida globalmente, 30% — equivalente a 1,3 bilhão de toneladas — é perdida ou desperdiçada todo ano, o que faz com que a redução de perda de água seja crucial para a produção sustentável de alimentos.
ImprimirComeçou hoje seminário internacional da UNFPA e IBGE sobre o Censo 2010
27 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Começou nesta terça-feira (28) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, o “Seminário sobre a Experiência do Censo 2010 – População no Brasil e na coleta de dados em países em Situação de Emergência de pós-crise”. O evento acontece até o dia 31 de agosto e é organizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) em parceria com o IBGE e conta com apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
O principal objetivo do encontro é compartilhar experiências sobre as etapas mais relevantes de uma operação censitária, desde sua concepção até a divulgação e avaliação dos resultados. Para o representante da UNFPA no Brasil, Harold Robinson, o evento é uma boa oportunidade para troca de experiências na coleta de dados estatísticos em países em situações de emergência (terremotos, inundações) e de pós-crise humanitária. Serão discutidas não apenas as experiências positivas, mas também as dificuldades para os institutos nacionais de pesquisa de realizarem recenseamentos nas populações.
Os debates contarão com representantes de institutos nacionais de pesquisa de 10 países da África, América Latina e Caribe, incluindo Estados que vivem ou viveram situação de emergência e pós-crise. Estará presente o Ministro Milton Rondó, Chefe da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, além de membros do UNFPA.
Confira a programação do evento clicando aqui.
OIT lança campanha contra o trabalho infantil no Mercosul
27 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaAs cidades de Santana do Livramento e Uruguaiana, respectivamente na fronteira do Brasil com o Uruguai e Argentina, serão o palco do lançamento da campanha de comunicação “Mercosul Unido contra o Trabalho Infantil”, nos dias 29 e 30 de agosto. A campanha faz parte das atividades de um projeto de Cooperação Sul-Sul do Brasil com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) denominado “Apoio ao Plano Regional para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil no Mercosul”.
A campanha faz parte dos preparativos da para da III Conferência Global sobre o Trabalho Infantil, que será realizada no Brasil em 2013 e estará centralizada nas cidades de fronteira Paso de Los Libres (Argentina), Uruguaiana (Brasil), Posadas (Argentina), Encarnación (Paraguai), Rivera (Uruguai), Santana do Livramento (Brasil), Foz do Iguaçu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguai). O principal objetivo da campanha é conscientizar a sociedade sobre a necessidade imediata de prevenir e erradicar o trabalho infantil, com foco especial no trabalho agrícola, o trabalho doméstico e a exploração sexual comercial.
O Plano dos países do Mercosul para eliminação do trabalho infantil possui três eixos:
• Desenvolver campanha de conscientização em zonas de fronteira, onde são mais comuns alguns tipos de trabalho infantil como trabalho infantil doméstico, na cultura do mate e exploração sexual;
• Harmonizar a legislação interna entre os países do bloco em consonância com as Convenções da OIT e permitir uma fiscalização do trabalho conjunta e integrada. Entre as ações desenvolvidas está sendo elaborado um protocolo de inspeção do trabalho infantil para o Mercosul;
• Unificar os indicadores e variáveis estatísticas para melhor conhecer a dinâmica e dimensão do trabalho infantil, com o objetivo de subsidiar as políticas públicas do bloco.
Para ter acesso a mais informações e à programação, clique aqui.
Número de refugiados sírios na Jordânia duplica e deve crescer ainda mais, alerta ACNUR
27 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
O número de refugiados que fogem da violência na Síria e buscam ajuda humanitária no norte da Jordânia mais do que duplicou só na última semana, disse hoje (28) a agência das Nações Unidas para refugiados. Segundo comunicado, um influxo muito maior de refugiados é esperado nos próximos dias.
De acordo com o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), a quantidade de refugiados registrados que procuram abrigo no campo de Za’atri, no norte da Jordânia, subiu para 10.200 pessoas em um período de sete dias – de 21 a 27 agosto –, em comparação com apenas 4,5 mil na semana anterior.
“Os refugiados afirmam que outros milhares estão esperando para atravessar, em meio à violência em torno de Daraa, e acreditamos que este pode ser o início de um influxo muito maior”, disse Melissa Fleming, Porta-Voz do ACNUR, em uma coletiva de imprensa em Genebra.
A Síria tem sido abalada pela violência, com mais de 17 mil pessoas – a maioria civis – mortas desde o levante contra o presidente Bashar al-Assad, há 17 meses. No mês passado, houve relatos de uma escalada da violência em muitas cidades e vilas, bem como em duas das maiores cidades do país, Damasco e Aleppo. Além disso, o conflito deslocou muitas pessoas, tanto dentro do país quanto para países vizinhos.
Após tempestade tropical, ONU intensifica resposta humanitária no Haiti
27 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Esforços humanitários estão em andamento no Haiti após chuvas torrenciais e ventos violentos atingirem o país durante o fim de semana, quando a tempestade tropical Isaac varreu a ilha caribenha. Pelo menos 24 pessoas morreram e outras 14 mil estão desalojadas.
Embora a tempestade não tenha se transformado totalmente em um furacão, como se temia na semana passada, ela varreu o Haiti com fortes chuvas e ventos, causando graves danos ao país, que ainda se recupera da devastação do terremoto de 2010.
Em um comunicado publicado ontem (27), a ONU anunciou que havia começado a responder às necessidades humanitárias do país e que o Governo do Haiti estava sendo atentamente assistido por algumas de suas agências, como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF).
“Em apoio a mecanismos de coordenação do Governo, e dependendo do escopo das necessidades, a comunidade humanitária está pronta a prestar assistência para a distribuição de água potável, Aquatabs [pastilhas de purificação de água], itens não alimentares e alimentos, suprimentos de nutrição terapêutica, kits de higiene e kits de resposta à cólera, entre outros”, disse o comunicado.
Além de atender às necessidades mais imediatas da população haitiana, a ONU também enfatizou que estava preparada para ajudar o Governo com os esforços de recuperação a longo prazo, tais como o fornecimento de sementes e ferramentas para agricultores cujas culturas foram danificadas pela tempestade.
Por meio de seu Porta-Voz, o Presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, manifestou suas condolências e seu apoio à população e ao Governo do Haiti. “O Presidente estende suas condolências ao povo e ao Governo do Haiti e especialmente às famílias daqueles que foram mortos nesta tempestade”. Ele também pediu a todos os Estados-Membros da ONU que “redobrem seus esforços” na prevenção e resposta a desastres.
