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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

FAO lança concurso de cartazes para Dia Mundial da Alimentação 2018

7 de Agosto de 2018, 12:24, por ONU Brasil
De acordo com o último relatório publicado por FAO e OPAS, a fome aumentou na América Latina e no Caribe pela primeira vez em mais de duas décadas. Foto: EBC

De acordo com o último relatório publicado por FAO e OPAS, a fome aumentou na América Latina e no Caribe pela primeira vez em mais de duas décadas. Foto: EBC

Em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) convoca crianças e adolescentes do mundo inteiro para expressar, em forma de desenho, como o mundo pode alcançar a meta de erradicar a fome até 2030.

O concurso tem o objetivo de propor a criação de um cartaz para a campanha mundial Fome Zero e, por meio desta atividade, conscientizar a nova geração para o fato de que existem 815 milhões de pessoas passando fome no mundo. Além delas, 1,9 milhão estão acima do peso.

Os participantes devem ter entre 5 a 19 anos. Os desenhos podem ser fotografados ou escaneados e enviados pelo site do concurso após preenchimento de cadastro (clique aqui). As inscrições vão até 9 de novembro.

Três vencedores em cada faixa etária ganharão uma bolsa de presentes surpresa, um certificado de reconhecimento e terão seus trabalhos expostos na sede da FAO em Roma, na Itália.

A FAO convida todas as crianças e adolescente a participar da jornada rumo à erradicação da fome no mundo e a descobrir que cada um de nós: governantes, empresários, agricultores e a população em geral, pode fazer parte da geração Fome Zero.

O que é o Dia Mundial da Alimentação?

A FAO comemora o Dia Mundial da Alimentação em 16 de outubro de cada ano para comemorar a fundação da Organização em 1945. Os eventos são organizados em mais de 150 países, tornando-se um dos dias mais celebrados no calendário da ONU. Esses eventos promovem conscientização e ação global para aqueles que sofrem com a fome e a necessidade de garantir a segurança alimentar e dietas nutritivas para todos.

O Dia Mundial da Alimentação é uma oportunidade para demonstrar nosso compromisso com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2 – Alcançar a meta do #FomeZero em 2030.

Assista ao vídeo promocional sobre o concurso.



UNFPA divulga lista de ações em saúde selecionadas para segunda etapa de selo de qualidade

7 de Agosto de 2018, 12:03, por ONU Brasil
Selo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) reconhece qualidade nos serviços de saúde oferecidos a adolescentes no DF. Foto: EBC

Selo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) reconhece qualidade nos serviços de saúde oferecidos a adolescentes no DF. Foto: EBC

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) divulgou na segunda-feira (6) a lista de 26 ações e serviços de saúde selecionados para a segunda etapa do selo “Chega Mais”, que reconhece e incentiva atendimento de qualidade para adolescentes do Distrito Federal (DF).

Nesta etapa, foram considerados critérios de acessibilidade, adequação ao público-alvo, considerações étnicas e integralidade, entre outros fatores. A certificação será concedida às equipes e serviços que atenderem às qualidade estabelecidas.

Segundo os critérios de avaliação, os serviços devem ser conhecidos por adolescentes e estar disponíveis, sem barreiras de acesso. Por isso, as ações precisam considerar a adolescência como um ciclo específico da vida e adotar condutas de acordo com as peculiaridades e com a realidade social dessa população.

O selo avalia se os serviços em saúde reconhecem a saúde sexual e reprodutiva como parte integral dos direitos humanos e seu exercício sendo fundamental para usufruir de outros direitos fundamentais.

A promoção, a proteção e a prevenção em saúde sexual e reprodutiva contemplam o autocuidado, o acesso aos métodos contraceptivos, a prevenção à mortalidade materna, a detecção oportuna e o acesso ao tratamento do HIV/AIDS, incluindo também os adolescentes na eliminação do estigma e discriminação comuns às pessoas que vivem com o vírus.

Ainda haverá uma terceira etapa no processo de certificação, que consiste em uma avaliação in loco. A lista das ações e equipes selecionadas está disponível clicando aqui.



Angola vence etapa Rio de Janeiro da Copa dos Refugiados

7 de Agosto de 2018, 11:47, por ONU Brasil
Seleção de Angola posa para a foto com o troféu de campeã da etapa Rio de Janeiro da Copa dos Refugiados 2018. Foto: ACNUR/MiguelPachioni

Seleção de Angola posa para a foto com o troféu de campeã da etapa Rio de Janeiro da Copa dos Refugiados 2018. Foto: ACNUR/MiguelPachioni

A equipe de Angola venceu no último final de semana (4) a etapa carioca da Copa dos Refugiados 2018. Inédito no Rio de Janeiro, o torneio foi realizado pela ONG África do Coração com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Campeonato teve a participação de 150 jogadores refugiados e migrantes, que representaram, além do Estado angolano, Guiné-Bissau, Haiti, República Democrática do Congo, Senegal, Síria, Venezuela e Colômbia.

Angola venceu todas as partidas disputadas e foi a equipe que mais marcou gols (15 em quatro jogos), sem sofrer nenhum. Os colombianos levaram a prata, e os sírios ficaram com o terceiro lugar.

“Além da taça de campeões, levamos para casa o sentimento de harmonia entre os refugiados do Rio de Janeiro e a mensagem (de) que somos pessoas como qualquer outra, que amamos o futebol como os brasileiros também amam”, disse o capitão do time angolano, Julson Love, de 31 anos.

A proposta da Copa dos Refugiados ultrapassa a competição — o objetivo é promover a integração entre os jogadores e trazer mais visibilidade para o tema do refúgio no Brasil. No país do futebol, o organismo da ONU acredita que o esporte pode funcionar como um catalizador de vínculos entre os estrangeiros e as comunidades que os acolhem.

“O Brasil é um país em que os direitos são para todos, e isso é muito bom. A legislação vigente para os brasileiros é a mesma para os refugiados, e isso é muito importante porque somos iguais, com os mesmos sonhos: ter um trabalho digno, dar continuidade nos estudos, formar uma família”, afirmou o jogador Ambrósio, refugiado congolês de 23 anos.

Vivendo no Brasil há dois anos, o jovem está fazendo graduação em gestão de recursos humanos. Seu time acabou sendo desclassificado pela Síria durante uma disputa de pênaltis.

O sírio Ali Soliman, de 23 anos, vive no Brasil há um ano e oito meses. Sua chegada é reflexo das atrocidades causadas pela guerra em seu país de origem.

“Vim para o Brasil porque tive que deixar o meu país e não imaginava que esta guerra pudesse permanecer até os dias de hoje. Estudava matemática, mas não pude continuar. Minha universidade ficou sem professores, sem aulas. Toda a minha família continua na Síria e tenho muita saudade deles, mas minha vida no Brasil está boa. Consigo me manter com a venda de esfirras no Rio de Janeiro, como muitos dos meus parceiros de time”, explica.

O jogador do time venezuelano, Manuel Moreira, chegou ao Brasil há oito anos para dar continuidade aos seus estudos, acompanhado de sua esposa, ambos geoquímicos. Hoje, com 38 anos, tem a certeza de que não é o momento certo para retornar à Venezuela.

“Quando eu e minha esposa chegamos, viemos para fazer um mestrado por apenas dois anos. Mas as coisas foram piorando em nosso país e, então, decidimos continuar por aqui e fazer doutorado, pensando que em quatro anos as coisas estariam melhor. Já fizemos pós-doutorado e a situação da Venezuela continua muito delicada”, conta o pesquisador.

Inclusão no mercado de trabalho

Durante a cerimônia de abertura da Copa, realizada na sexta-feira (3), no Maracanã, representantes da sociedade civil, empresas patrocinadoras e poder público defenderam a inclusão dos refugiados não apenas por meio do esporte, mas também através do trabalho. Empregabilidade é vista como meio de garantir uma integração sustentável dos estrangeiros no Brasil.

A gerente de Diversidade e Inclusão da Sodexo On-site, Lilian Rauld, ressaltou que as pessoas em condição de refúgio possuem habilidades capazes de melhorar a produtividade das empresas.

“No Brasil, temos 35 mil funcionários e mais de 85 refugiados e migrantes entre eles, sendo esta uma relação onde todos ganham: a pessoa se desenvolve e a empresa tem melhorado seus resultados e performance. É fantástico ter uma equipe diversa porque estas pessoas vão trazer inovações e agregar conhecimentos”, afirmou a gestora.

A Copa dos Refugiados 2018 teve início em junho, em Porto Alegre. Nessa primeira etapa, o campeão foi o time do Senegal. A próxima rodada do torneio acontecerá em São Paulo, entre os meses de agosto e setembro, com 16 seleções.

Além dos jogos, a etapa Rio de Janeiro promoveu passeios culturais com crianças refugiadas, que visitaram o Aqua Rio, o Museu da República e parques de diversão. O campeonato também promoveu um debate com mulheres refugiadas no Centro Cultural Banco do Brasil.

Benazira Djoco, refugiada da Guiné-Bissau e embaixadora da África do Coração, fez um apelo por mais investimentos na integração dos refugiados, sobretudo das mulheres.

“Peço que as empresas adotem a postura de capacitar e contratar refugiadas. Sei que o país tem muitos problemas, mas só precisamos de uma chance para mostrar a nossa capacidade”, disse a guineense, que chegou ao Brasil em 2001, com 15 anos de idade.

A Copa do Rio teve o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, da Cáritas Rio de Janeiro, da rede SESC/SENAC e das empresas Eletrobras Furnas e Sodexo.



ONU alerta para impasse no desarmamento nuclear 73 anos após ataque a Hiroshima

6 de Agosto de 2018, 18:55, por ONU Brasil
Civis feridos, que escaparam do bombardeio atômico, reuniram-se no bairro de Miyuki-bashi em Hiroshima, Japão, às 11h da manhã em 6 de agosto de 1945. Foto: ONU/Yoshito Matsushige

Civis feridos, que escaparam do bombardeio atômico, reuniram-se no bairro de Miyuki-bashi em Hiroshima, Japão, às 11h da manhã em 6 de agosto de 1945. Foto: ONU/Yoshito Matsushige

O mundo precisa da liderança moral e contínua do povo de Hiroshima, disse nesta segunda-feira (6) a principal autoridade de desarmamento das Nações Unidas, lembrando o 73º aniversário do bombardeio atômico que devastou a cidade. Ela lamentou que, após décadas de esforços para um mundo livre de armas nucleares, o progresso tenha sido interrompido.

“As tensões entre os Estados detentores de armas nucleares estão aumentando. Os arsenais nucleares estão sendo modernizados e, em alguns casos, ampliados”, afirmou Izumi Nakamitsu, representante para assuntos de desarmamento, falando em nome do secretário-geral da ONU, António Guterres, na cerimônia do Memorial da Paz de Hiroshima.

Em 6 de agosto de 1945, o bombardeio de Hiroshima por parte dos Estados Unidos matou dezenas de milhares de pessoas, muitas das quais sucumbiram aos ferimentos nos meses seguintes ao ataque. Aqueles que sobreviveram ao bombardeio em Hiroshima — e em Nagasaki, alguns dias depois — são denominados “hibakusha” no Japão.

“É um privilégio prestar homenagem aos cidadãos de Hiroshima e a todos aqueles que enfrentaram a destruição nuclear nas semanas, meses e anos que se seguiram, e em solidariedade aos hibakusha e suas famílias”, disse Nakamitsu, ressaltando que o que ocorreu naquele dia em 1945 “não pode nem nunca deve acontecer novamente”.

“O futuro dos nossos filhos e dos filhos de nossos filhos depende disso”, ressaltou.

Segundo a chefe de desarmamento da ONU, o legado de Hiroshima é a resiliência. “A cidade que vemos hoje, essa metrópole movimentada, é um testemunho desse fato”, disse. “Vocês, povo de Hiroshima, não são apenas bravos sobreviventes da bomba atômica, mas corajosos ativistas pela paz e pela reconciliação”.

Nakamitsu agradeceu o povo de Hiroshima por lembrar o mundo, por décadas, “a ameaça que as armas nucleares representam para nossa segurança global, nacional e humana”.

Ela apontou para a adoção do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares no ano passado como uma demonstração do apoio internacional para o fim permanente da ameaça nuclear, bem como a frustração com o ritmo lento de atingir essa meta.

“Os líderes mundiais devem retornar ao diálogo e à diplomacia, a um caminho comum rumo à total eliminação das armas nucleares e a um mundo mais seguro e seguro para todos”, afirmou.

O secretário-geral da ONU viaja nesta segunda-feira (6) para participar da 73ª Cerimônia de Paz de Nagasaki, na quinta-feira (9).

Ele também deve se encontrar com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e com o ministro das Relações Exteriores do país, Taro Kono, para homenagear os hibakusha e entregar sua mensagem de que os líderes devem retornar ao diálogo e à diplomacia.



UNESCO anuncia 24 novas reservas naturais em 20 países

6 de Agosto de 2018, 17:58, por ONU Brasil
Arquipélago de Quirimbas, em Moçambique, uma das novas reservas da biosfera da UNESCO. Foto: UNESCO

Arquipélago de Quirimbas, em Moçambique, uma das novas reservas da biosfera da UNESCO. Foto: UNESCO

Para proteger a vida silvestre do planeta, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou em julho (25) a criação de 24 novas reservas da biosfera. Pela primeira vez, Moçambique, na África, e Moldávia, na Europa, tiveram áreas de preservação reconhecidas pela iniciativa da agência da ONU. Zonas de conservação também foram definidas em outros 18 países.

Com a decisão do organismo internacional, sobe para 686 o número de sítios naturais que integram a Rede Mundial de Reservas da Biosfera. O programa da UNESCO visa reconciliar a atividade humana com o meio ambiente, promovendo a gestão sustentável dos recursos naturais.

“Esses sítios são laboratórios de interação harmoniosa entre as pessoas e a natureza, tornando possível avanços nas ciências e no conhecimento tradicional”, afirmou a chefe da agência da ONU, Audrey Azoulay, em pronunciamento para divulgar a nova lista.

O organismo internacional reconheceu reservas na África do Sul, Burkina Faso, Cazaquistão, com duas novas áreas, China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Equador, Emirados Árabes, Eslovênia, Espanha, Holanda, Índia, Indonésia, com três novas reservas, Irã, Itália, também com dois novos sítios, Madagascar, Rússia e Tanzânia.

Espécie da reserva do Baixo Prut, na Moldávia. Foto: UNESCO

Espécie da reserva do Baixo Prut, na Moldávia. Foto: UNESCO

“Elas (as áreas do programa da UNESCO) facilitam o compartilhamento de saberes, promovem a interação entre ciência e sociedade e ajudam a trazer melhorias concretas nas vidas das populações locais”, completou Audrey.

Na Moldávia, a recém-declarada reserva do Baixo Prut cobre uma área de ecossistemas de florestas, de padro e aquáticos. A agricultura garante 90% da renda dos moradores da região.

Em Moçambique, o sítio reconhecido pela UNESCO é o arquipélago de Quirimbas, formado por 11 ilhas que são o lar de 3 mil espécies de flores. Dessas, mil são endêmicas, ou seja, não existem em nenhuma outra parte do mundo. A região também abriga 447 espécies de pássaros, 23 de répteis e 46 de mamíferos terrestres, incluindo elefantes, leões, búfalos e leopardos, além de oito espécies de mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos.

A UNESCO lembra que os ecossistemas não apenas são a base para atividades como pesca, agricultura, acasalamento de animais e turismo, mas também funcionam como habitats para aves migratórias e espécies raras ou em perigo.

Acesse a lista completa de novas reservas clicando aqui.



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