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Notícias da ONU

июня 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

UNESCO lamenta morte do jornalista José Marques de Melo

июня 28, 2018 17:43, by ONU Brasil
Foto: Pixabay

Foto: Pixabay

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do jornalista e professor José Marques de Melo, diretor da Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, ocorrido no dia 20 de junho em São Paulo.

Primeiro doutor em jornalismo do Brasil, fundou e dirigiu a Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). No comunicado, a UNESCO afirma que o professor Marques de Melo teve uma atuação profissional marcante na área de comunicação no país.

“Reconhecido pelos estudos na história e prática jornalística, (…) exercia atividades na Universidade Metodista de São Paulo, onde era titular da Cátedra UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. O professor Marques de Melo sempre demonstrou dedicação e entusiasmo pelas áreas de mandato da UNESCO, sobretudo no que tange a área de Comunicação e Informação, razão pela qual expressamos nossa profunda admiração e gratidão”, afirma a UNESCO na nota, em que expressa solidariedade á família pela irreparável perda.

Nascido em Alagoas, trabalhou em jornais de Maceió e interior do estado antes de se mudar para São Paulo, onde se dedicou a pesquisas. Era presidente do Conselho Curador da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom),  Presidente Emérito da Rede Folkcom e Sócio Emérito da Sociedade Brasileira dos Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).

 



ARTIGO: A fome é um crime

июня 28, 2018 16:52, by ONU Brasil
Esta jovem mãe andou 20 dias de Diinsoor, na Somália, com seus sete filhos para o campo de refugiados de Hagadera, em Dadaab, no Quênia. Depois que o gado de seu marido morreu por causa da seca na Somália, ela foi para Dadaab devido à fome. Foto: OCHA/Meridith Kohut

Esta jovem mãe andou 20 dias de Diinsoor, na Somália, com seus sete filhos para o campo de refugiados de Hagadera, em Dadaab, no Quênia. Depois que o gado de seu marido morreu por causa da seca na Somália, ela foi para Dadaab devido à fome. Foto: OCHA/Meridith Kohut

Por José Graziano da Silva e Adolfo Pérez Esquivel*

Não há outra maneira de dizer. Não há atenuante. Em um mundo que produz alimentos suficientes para dar de comer a todos os seus habitantes, a fome nada mais é do que um crime.

Todos os dias, assistimos do conforto de nossas poltronas e a uma distância segura proporcionada pelas telas da televisão o desespero de pessoas pobres e vulneráveis que são forçadas a migrar nas condições mais humilhantes. A maioria delas são provenientes de áreas rurais.

Temos que fazer mais por essas pessoas. Não podemos permitir, nem nos permitir, que elas fiquem para trás.

Fazer vista grossa e não debater as causas mais profundas de como erradicar a fome e a pobreza é algo criminoso. Sabemos como fazê-lo. Sabemos o que funciona. Mas não teremos sucesso se a violência continuar, se os conflitos não terminarem.

Os dados mais recentes da FAO indicam que, após quase uma década de declínio, o número de pessoas afetadas pela fome no mundo aumentou novamente, com 815 milhões de habitantes sofrendo de desnutrição crônica em 2016. Em 2017, 124 milhões necessitaram de assistência alimentar de emergência, em comparação com os 108 milhões de 2016.

Não é coincidência que esses números reflitam uma década de redução gradual da paz mundial, principalmente devido aos crescentes conflitos no Oriente Médio e na África, e seus efeitos indiretos em outras áreas, segundo dados do 2018 Global Peace Index publicado no início deste mês.

Assim, não nos faltam novas evidências: a fome tem aumentado em cenários mais violentos. A relação é direta. É em países como a Síria, Iêmen, Afeganistão, Sudão do Sul, Iraque e Somália que encontramos algumas das maiores taxas de insegurança alimentar. A América Latina também testemunha retrocesso de desenvolvimento — e, em alguns casos, testemunha também o retorno da fome e da exclusão social devido a conflitos internos e à instabilidade social.

Por isso, é um paradoxo notar que os gastos militares globais continuem aumentando enquanto países destinam cada vez menos recursos para combater a fome no mundo.

Precisamos de mais compromisso. Precisamos de mais apoio financeiro para salvar os meios de subsistência que contribuam por uma paz duradoura. Precisamos investir para que as pessoas tenham oportunidades de permanecer em suas terras e que a migração seja uma questão de opção, e não o último e desesperado recurso.

Esta relação é muitas vezes ignorada, mas todos os países devem ter em conta que a paz e o fim dos conflitos são essenciais para reduzir novamente o número de pessoas famintas.

E todos devemos lembrar que a paz não é apenas a ausência de conflito. A paz é uma dinâmica muito mais complexa e permanente das relações entre pessoas e povos em que os alimentos ocupam lugar fundamental.

Os direitos humanos e os povos são valores indivisíveis na construção democrática e fundamentais para alcançar a plena igualdade. Por isso, é urgente que fortaleçamos as condições de vida e trabalharmos pelo desenvolvimento, tanto dos povos como dos pequenos e médios produtores rurais. Apenas assim, eles poderão afirmar seus valores e desfrutar de uma vida digna.

Nesta dinâmica, há algo inquestionável: os mais pobres são aqueles que mais precisam do apoio e da solidariedade do resto do mundo. Somente a partir dessa concepção é que poderemos erradicar a fome e construir uma sociedade mais justa e mais humana para todos.

*José Graziano da Silva é diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Adolfo Pérez Esquivel é Prêmio Nobel da Paz e membro da Aliança da FAO pela Segurança Alimentar e Paz.



Passinho é reconhecido como patrimônio cultural do Rio de Janeiro

июня 28, 2018 16:05, by ONU Brasil
Criado nos bailes funks das favelas cariocas no início dos anos 2000, o passinho foi reconhecido oficialmente, no último dia 20, como patrimônio cultural do Rio. Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Criado nos bailes funks das favelas cariocas no início dos anos 2000, o passinho foi reconhecido oficialmente, no último dia 20, como patrimônio cultural do Rio. Foto: Agência Brasil/Fernando Frazão

Criado nos bailes funks das favelas cariocas no início dos anos 2000, o passinho foi reconhecido oficialmente, no último dia 20, como patrimônio cultural do Rio. A decisão da Câmara Municipal veio com a aprovação do projeto de lei Nº 390/2017, da vereadora Verônica Costa (MDB). A medida estabelece que o órgão de preservação do patrimônio da cidade passa a zelar pelo passinho e que o Poder Executivo local agora tem o dever de apoiar iniciativas de valorização e divulgação da dança.

“O reconhecimento por parte do poder público, tornando-o [o passinho] patrimônio cultural imaterial da cidade, é uma vitória, não só do funk, mas de todos aqueles que produzem cultura e são marginalizados pela condição social, geográfica e racial”, ressalta a vereadora, acrescentando que a medida também vai no sentido de reverter o processo de estigmatização do funk e das culturas identificadas com a juventude negra das periferias.

Para Jefferson Chaves, de 28 anos, o Cebolinha do Passinho, a lei só vem ampliar para a cidade inteira o reconhecimento de que a dança já tinha nas favelas e bairros populares cariocas. “Já era patrimônio antes da lei, porque o passinho acontece todos os dias. Está acontecendo agora. O poder público faz apenas a obrigação dele”, opina Chaves, que se apresenta como o mais antigo dançarino do estilo em atividade.

Parte da cultura funk — onde o Brasil tem escutado a voz da juventude negra há algumas décadas —, o passinho perdeu personagens importantes, levados cedo pela violência. O episódio mais conhecido foi o de Gualter Damasceno Rocha, o Gambá, morto aos 22 anos. O “Rei do Passinho” foi assassinado em 2012, no bairro de Bonsucesso, quando voltava de um baile de ano novo.

“Até hoje é um vazio”, desabafa Jefferson, que batizou a filha de Nicole Gualter, em homenagem ao amigo. “Como pode? Por que aconteceu?”, questiona se referindo à banalidade do crime, ocorrido após uma discussão em um posto de gasolina.

Segundo o escritor e produtor cultural Julio Ludemir, envolvido há alguns anos com a cena do Passinho no Rio, o assassinato de Gualter tem algumas explicações, mas uma é a principal: “o que ameaça meninos e meninas como o Gambá é o racismo”. “Ele foi tratado com uma violência que só é aplicada a um jovem negro. Não bastasse isso, após a morte, Gambá continuou a ser criminalizado pelo racismo”, lembra Ludemir, que foi um dos responsáveis pela criação da Batalha do Passinho, evento que se tornou uma modalidade competitiva de praticar a dança.

Os dançarinos mais antigos consideram Gualter uma espécie de precursor deste movimento de reconhecimento do Passinho, se destacando também por sua maneira de dançar. “Graças a ele ganhamos visibilidade, por que ele fez parte do grupo que foi para a TV pela primeira vez e possibilitou, de certa forma, que todo mundo visse o Passinho como o que ele é: uma arte”, lembra o dançarino Iguinho Pontes, de 26.

Iguinho explica que a brecha que Gambá ajudou a abrir deu frutos, como o reconhecimento do passinho pelo Sindicato dos Profissionais de Dança do Rio, há três anos, quando os jovens, eles próprios, tiveram que oficializar a história do estilo e identificar seus fundadores no processo de formalização.

“O Passinho hoje tem um registro profissional e podemos defender nossos artistas. Estamos caminhado para nos estruturarmos e temos um grupo, ‘Os Fazedores do Passinho’. Leis como esta podem ajudar, porque dificultam que outras pessoas se apropriem da manifestação, deixando de fora os jovens e as comunidades que fazem”, avalia Iguinho.

O Dream Team do Passinho é um dos apoiadores da campanha #VidasNegras, pelo fim da violência contra a juventude negra, da ONU Brasil. A campanha apoia todas as iniciativas dedicadas a valorizar as vidas dos jovens negros brasileiros, que têm hoje quase três vezes mais chances de serem assassinados em comparação com os brancos na mesma faixa etária.

Rafael Mike comentou, em nome do grupo, a nova lei municipal. Para ele, este é mais um reconhecimento de que o estilo que veio das favelas cariocas ganhou o mundo. “Esse estilo é uma realidade no Rio e está além do baile, dos vídeos no YouTube e das esquinas das favelas onde, em qualquer hora, você encontra uma moleca ou um moleque dançando”.

Mike também lembrou Gualter e sua importância para o passinho. “Existe o passinho antes e depois dele. Qualquer dançarino conhece essa história! Esse país é uma máquina de matar preto”, lamenta. “Além de ter virado saudade, virou estética”, diz.



Embaixada da Suécia e ONU Mulheres inauguram exposição ‘Pais Presentes: A paternidade ativa na Suécia e no Brasil’

июня 28, 2018 15:16, by ONU Brasil

Como parte dos Diálogos Nórdicos, a Embaixada da Suécia e a ONU Mulheres inauguram na terça-feira (3) a exposição “Pais presentes: a paternidade ativa na Suécia e no Brasil” na Estação Galeria do Metrô de Brasília (DF). A exposição, realizada no escopo da iniciativa ElesPorElas HeForShe, foi construída para incentivar a criação de políticas de incentivo e de uma nova cultura de compartilhamento igualitário das tarefas de cuidado entre o pai e a mãe.

Com início às 9h da manhã, no Mezanino da Estação Galeria dos Estados, a cerimônia de abertura da mostra contará com representantes do Governo do Distrito Federal, do Metrô, da ONU Mulheres e da Embaixada da Suécia.

O evento terá ainda uma apresentação especial da poeta Tatiana Nascimento, fundadora do Coletivo Padê Editorial e criadora do Slam das Minas — primeira batalha de poesia falada exclusiva pra mulheres e lésbicas no Brasil. Também estará presente Elias Araújo Barbosa, um dos pais brasileiros retratados na exposição.

O enfermeiro de 35 anos, que é morador do Distrito Federal, é pai de duas crianças, Chole e Minato. Para ele, ser pai é doar todo o seu tempo e atenção à criança e saber que esse é o maior investimento que pode existir. “Fiz inúmeros sacrifícios financeiros e profissionais para estar diretamente ligado aos cuidados e educação dos meus filhos”, revela.

Sobre a mostra

Inspirada na exposição “Pais suecos”, a Embaixada da Suécia no Brasil e a ONU Mulheres, no escopo do movimento ElesPorElas HeForShe, lançaram, em 2017, o concurso de fotos #PaisBrasileiros, com o objetivo de levantar a questão de paternidade no Brasil.

O concurso convidou pais brasileiros a compartilharem suas histórias de como é ser pai no Brasil. Os pais também foram solicitados a enviar uma foto ilustrando uma situação cotidiana da paternidade, por isso, todas as fotos utilizadas na exposição são tiradas pelas próprias famílias.

Das fotos submetidas, 12 foram selecionadas para fazer parte da exposição “Pais brasileiros”, que hoje está sendo exibida em complento à exposição “Pais suecos”, dando assim uma visão da parternidade brasileira e incentivando a troca de experiências entre a Suécia e o Brasil sobre licença parental compartilhada e o papel do pai.

“Pais presentes: a paternidade ativa na Suécia e no Brasil”
Data: 03/07 a 01/08
Local: Estação Galeria dos Estados
Horário: De segunda a sábado, das 6h às 23h30; aos domingos, das 7h às 19h
Local: Estação Galeria dos Estados – Brasília/DF



Agência da ONU pede compromisso para acabar com epidemia de AIDS até 2030

июня 28, 2018 14:43, by ONU Brasil
O diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, deu informações atualizadas sobre o progresso alcançado até agora na resposta à AIDS e delineou os desafios e oportunidades que estão pela frente. Foto: UNAIDS

O diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, deu informações atualizadas sobre o progresso alcançado até agora na resposta à AIDS e delineou os desafios e oportunidades que estão pela frente. Foto: UNAIDS

A 42ª reunião da Junta de Coordenação do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), conhecida em inglês como Programme Coordinating Board (PCB), acontece em Genebra, na Suíça, até esta quinta-feira (28).

Na abertura do evento, o diretor-executivo do UNAIDS, Michel Sidibé, deu informações atualizadas sobre o progresso alcançado até agora na resposta à AIDS e delineou os desafios e oportunidades que estão pela frente. Ele ressaltou que o progresso é assimétrico e frágil e exigiu enfoque renovado e compromisso compartilhado para acabar com a epidemia de AIDS até 2030.

Sidibé também enfatizou a necessidade de uma abordagem transformadora para a epidemia de AIDS que incluirá a reforma de leis e políticas para acabar com a discriminação, expansão de abordagens centradas na comunidade, prestação de serviços de cuidado relacionados ao HIV, uso adequado de dados de localização e população para informar os processos de tomada de decisão. Também mencionou acabar com a falta de financiamento para alcançar as metas de aceleração da resposta e reforçar as ligações entre acabar com a AIDS e alcançar a cobertura universal de saúde.

Os membros do conselho também foram informados sobre as ações proativas tomadas para eliminar o assédio sexual, o comportamento antiético no local de trabalho e todas as formas de abuso dentro do UNAIDS. Essas ações incluem o estabelecimento de um planejamento de cinco pontos para garantir que as ações sejam tomadas rapidamente e efetivamente contra o comportamento inadequado e o abuso de autoridade, como também com o envolvimento de partes interessadas externas, inclusive da sociedade civil, para coletar dados valiosos sobre como fortalecer o trabalho do UNAIDS nessa área.

No final do dia, o conselho recebeu uma atualização sobre o processo de estabelecimento do Painel Independente de Especialistas sobre prevenção e resposta ao assédio — incluindo assédio sexual, intimidação e abuso de poder — no secretariado do UNAIDS.

O segmento temático do encontro acontece nesta quinta-feira e foca na resposta para o fim da tuberculose (TB) e da AIDS. Os participantes irão analisar os desafios para abordar a TB, a TB associada ao HIV e a TB resistente a medicamentos no contexto da cobertura universal de saúde e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Os participantes também discutirão exemplos de boas práticas que demonstrem uma colaboração eficaz dentro dos programas nacionais de TB e HIV e com comunidades para alcançar cuidados integrados de TB/HIV e fortalecer os sistemas de saúde.

A 42ª reunião do PCB está sendo presidida pelo Reino Unido, com a China como vice-presidente da mesa e a Argélia como relatora.



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