Municípios de Maranhão, Pará e Amazonas discutem direitos de crianças e adolescentes
августа 1, 2018 13:05
Foto: Fora do Eixo (CC)
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com o Instituto Peabiru e os Governos de Maranhão, Pará e Amazonas, promove o 2º Encontro de Capacitação, nesta quarta e quinta-feira (1 e 2) em São Luís (MA) e Manaus (AM) e na quinta e sexta-feira (2 e 3) em Belém (PA).
São mais de 160 municípios confirmados para esta primeira semana, com a participação de representantes da prefeitura e adolescentes. Desde 2017, as cidades realizam várias atividades voltadas para promoção, garantia e realização dos direitos de crianças e adolescentes.
Entre os assuntos abordados, estão água e saneamento, nutrição, mobilização de adolescentes, ações voltadas para imunização e promoção de vacinação e a Plataforma Crescendo Juntos.
A promoção do protagonismo dos adolescentes será o destaque nesta próxima capacitação, em que meninos e meninas vão poder conhecer as propostas metodológicas especificas para eles, fazendo sugestões sobre como o trabalho pode ser conduzido com o público juvenil nos municípios.
Etapas cumpridas
As atividades do Selo UNICEF se iniciaram com o 1º Encontro de Capacitação, realizado entre os meses de novembro de 2017 e abril de 2018. Após a preparação, os municípios assumiram o desafio de promover o 1º Fórum Comunitário, momento de escuta qualificada da população em que, junto com o diagnóstico da situação da infância e adolescência, o município prepara o Plano de Ação.
Ainda como parte das atividades do Selo, os municípios devem criar a Comissão Intersetorial, encarregada de liderar todas as ações, em diálogo com o Conselho Municipal dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CMDCA), articulado com o mobilizador de adolescente e criar o Núcleo de Cidadania do Adolescente.
Esse Núcleo visa engajar adolescentes do município para discussão de seus direitos e apoiar, entre outros, a mobilização da Campanha Fora da Escola Não Pode!, ação que deve ser desenvolvida pela Secretaria Municipal de Educação em articulação com Assistência Social e Saúde.
Clique aqui para acessar as datas das capacitações.
Aleitamento materno nos primeiros anos de vida salvaria 820 mil crianças por ano no mundo
августа 1, 2018 12:47
A amamentação reduz em cerca de 13% as mortes infantis, diz OMS. Foto: GESP/A2img
O leite materno é o melhor alimento para os recém-nascidos e crianças com até os 2 anos. No entanto, cinco em cada 20 bebês (52%) na América Latina e no Caribe não são amamentados em sua primeira hora de vida, o que é uma medida essencial para salvar vidas.
Estima-se que, em 2017, 78 milhões de recém-nascidos no mundo tiveram que esperar por mais de uma hora para serem colocados no peito de suas mães, segundo adverte novo relatório publicado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento “Capture the moment” analisa dados de 76 países.
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) recomenda iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de vida, assim como o aleitamento materno como forma exclusiva de alimentação até os 6 meses de idade e, de maneira completar, até os 2 anos.
“A América Latina e o Caribe estão entre as regiões com as médias globais de aleitamento materno mais altas, mas ainda falta muito a fazer para alcançarmos a meta de 50% de amamentação exclusiva nos 6 primeiros meses de vida até 2025”, afirma Rubén Grajeda, assessor regional em Nutrição da OPAS.
Atualmente, apenas 38% dos bebês são alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses na região das Américas e só 32% continuam amamentando até os 24 meses. O aleitamento materno é vital para a saúde e desenvolvimentos das crianças ao longo de toda a vida e reduz os cursos para os sistemas de saúde, famílias e governos.
Quando iniciada na primeira hora de vida, a amamentação protege os recém-nascidos de infecções e pode salvar vidas. Os lactentes correm um risco maior de morrer devido a diarreia e outras infecções quando são amamentados apenas parcialmente ou não são amamentados em absoluto.
A amamentação também melhora o coeficiente intelectual e a preparação para a escola. Também é associada a maiores rendas na vida adulta e reduz o risco de câncer de mama nas mães.
Nesta Semana Mundial do Aleitamento Materno, celebrada até terça-feira (7), a OPAS insta governos, doadores e outros responsáveis pela tomada de decisões a adotar medidas firmes para proteger, promover e apoiar a amamentação. Pede para que reforcem as medidas regulatórias estabelecidas no Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno; criem mais “hospitais amigos das crianças”; apliquem uma política de direitos da maternidade alinhada à Convenção e recomendação da Organização Internacional do Trabalho (OIT); assim como ofereçam apoio e aconselhamento especializado às mães.
“Estas medidas não foram implementadas em escala nacional, nem de forma regular, e isso resulta em um incremento nulo ou muito pequeno nas taxas de aleitamento materno”, diz Grajeda, “É necessário fortalecê-las para a correta implementação e monitoramento do Código e assim garantir que os pais e cuidadores estejam protegidos das informações inapropriadas ou enganosas”, ressalta.
Neste ano, o lema da semana impulsionado pela Aliança Mundial para a Ação de Aleitamento Materno (WABA, sigla em inglês) é: “aleitamento materno: pilar da vida”. E busca garantir que “em um mundo cheio de desigualdade, crises e pobreza, a amamentação seja a base de uma boa saúde para toda a vida de bebês e mães”.
Recomendações para aumentar o apoio ao aleitamento materno
Em abril deste ano, a OMS e o UNICEF publicaram um guia de dez passos para aumentar o apoio ao aleitamento materno nos centros de saúde que prestam serviços de maternidade e neonatologia. Amamentar todos os bebês durante os primeiros anos de vida salvaria mais de 820 mil crianças com menos de 5 anos todos os anos.
UNESCO debate hábitos de leitura do brasileiro e analfabetismo na Bienal de SP
августа 1, 2018 12:24
Hábitos de leitura do brasileiro são tema de debate com a UNESCO na 25ª Bienal do Livro de São Paulo. Foto: Secom/GovBA
Estamos construindo um país de leitores? Para responder à pergunta, especialistas da UNESCO e de instituições dedicadas à educação e cultura se reúnem na próxima segunda-feira (6), na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Em painel no Salão de Ideias do evento, analistas apresentarão os resultados da edição 2018 do Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) e da pesquisa Retratos da Leitura, promovida pelo Instituto Pró-Livro (IPL).
“Provocar esse debate, tendo como foco o analfabetismo funcional no Brasil e o desenvolvimento social e a democracia, parece extremamente oportuno às vésperas de um momento político que será crucial para a construção do nosso futuro”, afirma o presidente do IPL, Luís Antônio Torelli.
A pesquisa Retratos da Leitura é um estudo completo sobre o comportamento do leitor brasileiro e será apresentada pela coordenadora do levantamento, Zoara Failla.
Já o Indicador de Alfabetismo Funcional é feito pelo IBOPE Inteligência e realizado em parceria com o Instituto Paulo Montenegro e a Ação Educativa. Nessa edição, a pesquisa teve o apoio do Itaú Social, do Instituto C&A e da Fundação Roberto Marinho. Dados serão apresentados pela coordenadora do estudo, Ana Lucia Lima.
Os resultados de ambos os relatórios serão debatidos por Rebeca Otero, coordenadora de Educação da UNESCO no Brasil, Eduardo Giannetti, doutor em Economia e sociólogo, Tereza Perez, da Comunidade Educativa (CEDAC), e Anna Helena Altenfelder, do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC).
Serviço
O que: Painel “Estamos construindo um país de leitores? Desafios para garantir o direito à leitura”
Onde: Salão de Ideias (G068) da Bienal do livro (Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Pavilhão do Anhembi – São Paulo – SP)
Data: 06/08/2018, de 9h15 às 12h
Confira o boletim da ONU Brasil #259
июля 31, 2018 18:47Visualize o boletim também em www.nacoesunidas.org/boletim259
O Criança Esperança chega a sua 33ª edição com uma rede de 30 mobilizadores, entre artistas, esportistas e jornalistas, que se unem para engajar a sociedade em torno da garantia dos direitos da infância e da juventude. Desde a criação da campanha, em 1986, já foram mais de 4 milhões de crianças e adolescentes beneficiadas pelos projetos apoiados.
As doações podem ser feitas pelos telefones 0500 2018 007 (7 reais); 0500 2018 020 (20 reais) e 0500 2018 040 (40 reais). Ou, ainda, pelo site do Criança Esperança durante todo o ano. As doações pelo site podem ser feitas a partir de 1 real. O Criança Esperança é uma campanha fruto de parceria entre Rede Globo e UNESCO.
O sonho de obter uma vaga no mercado de trabalho aconteceu em tempo recorde para 81 do total de 287 venezuelanos que viajaram de Boa Vista a São Paulo por meio do processo de interiorização do governo federal, iniciado em abril deste ano.
A conquista de um trabalho é resultado do esforço pessoal dos próprios venezuelanos, de serviços oferecidos pelo poder público e pela sociedade civil, assim como da sensibilização do setor privado, como parte das iniciativas de integração do crescente número de pessoas venezuelanas que chegam ao Brasil. O relato é da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A especialista de direitos humanos da ONU Agnes Callamard pediu nesta segunda-feira (30) “investigações imediatas, completas, independentes e imparciais” sobre a morte do estudante Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, no Rio de Janeiro (RJ). O aluno da rede pública foi assassinado durante uma operação de segurança realizada conjuntamente pelo Exército e pela polícia no Complexo da Maré, em 20 de junho.
Relatora expressou preocupação com a militarização das operações de policiamento no Brasil e também com o fato de que a legislação nacional permite a tribunais militares investigar e julgar assassinatos intencionais de civis cometidos por agentes das Forças Armadas.
A campanha Vidas Negras da ONU Brasil conversou com três mulheres negras que enfrentam as desigualdades raciais usando ciência e tecnologia.
Lana de Souza trabalha numa plataforma que recebe vídeos registrando abusos de agentes do Estado. Juliana Marques, da Rede Umunna, participa de uma iniciativa criada para difundir informação quantitativa e qualitativa sobre a presença de mulheres negras em espaços de tomada de decisão. Silvana Bahia lidera um projeto cujo objetivo é estimular a entrada de mais mulheres negras nas diferentes áreas de tecnologia.
O Ministério da Saúde do Brasil lançou nesta sexta-feira (27) a nova campanha de incentivo à amamentação. A iniciativa reforça a importância do leite materno para o desenvolvimento das crianças até dois anos e de forma exclusiva até os seis meses de vida, conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A atriz Sheron Menezzes e o seu marido Saulo Bernard são os padrinhos da campanha.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) destacou nesta terça-feira (24) a necessidade de os países das Américas intensificarem as atividades de vacinação e vigilância para prevenir e combater a propagação do sarampo.
No Brasil, o organismo internacional está colaborando com as ações para controle do surto de sarampo em dois estados: Amazonas (444 casos confirmados, a maioria em Manaus) e Roraima (216 casos confirmados).
Mais da metade dos trabalhadores e trabalhadoras na América Latina não contribui para um sistema de seguridade social para enfrentar doenças, desemprego e riscos associados à velhice, afirma novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), apresentado esta semana no México. O estudo destaca a necessidade de ações vigorosas para acabar com as lacunas de cobertura existentes atualmente, assim como as que surgirão no futuro.
“Estamos falando de 145 milhões de trabalhadores que não fazem contribuições numa região onde a população está envelhecendo, o que pode afetar seu futuro e o de suas famílias”, afirmou o diretor regional da OIT para a América Latina e o Caribe, José Manuel Salazar-Xirinachs.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e a Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA Brazil) firmaram na quarta-feira (25) uma parceria para sensibilizar universitários e promover os direitos humanos. A cooperação entre as instituições promoverá eventos, ações de conscientização e distribuição de materiais informativos, além de estágios no escritório da agência da ONU, em Brasília.
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, nomeou Marlova Jovchelovitch Noleto como diretora do Escritório da UNESCO em Brasília e Representante da UNESCO no Brasil. Marlova já ocupava o cargo interinamente desde maio de 2017 e foi a candidata selecionada por meio de processo seletivo para assumir oficialmente a função. A nomeação foi publicada na última sexta-feira (20).
Em depoimentos para a ONU Mulheres, ativistas avaliam os oito meses da campanha Vidas Negras, uma iniciativa das Nações Unidas no Brasil pelo fim da violência contra a juventude afrodescendente. Para as militantes, o projeto acerta ao debater abertamente o racismo e ao defender que todas as existências têm o mesmo valor.
Nos últimos anos, as mulheres vêm consolidando seu papel de protagonistas no empreendedorismo brasileiro. Pesquisas do Sebrae mostram que desde 2017 elas superaram os homens na abertura de empresas e já são maioria entre os trabalhadores com carteira assinada nos pequenos negócios.
Nesse sentido, o Sebrae assina na sexta-feira (27) a carta de adesão aos “Princípios de Empoderamento das Mulheres”, da ONU Mulheres e do Pacto Global das Nações Unidas, cuja finalidade é empoderar mulheres para que participem de forma plena da vida econômica em todos os setores e em todos os níveis da economia brasileira.
A economista portuguesa Joana Pereira assumiu neste mês (18) a direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) no Brasil. A dirigente traz para o cargo ampla experiência no organismo e também em instituições de pesquisa como a Erasmus University, da Holanda, e o Instituto Universitário Europeu, na Itália.
Em uma roda de conversa para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho, o coordenador-residente da ONU Brasil, Niky Fabiancic, homenageou na terça-feira (24), em Brasília (DF), ativistas e artistas negras, como Sueli Carneiro, Carolina Maria de Jesus, Marielle Franco e Angela Davis. Para o dirigente, os esforços dessas mulheres permitiram enxergar o sexismo e o racismo como elementos estruturantes da sociedade.
Em mensagem para o 25 de julho, Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha, a cantora Gaby Amarantos pede o fim da violência contra as brasileiras negras. No Brasil, sete em cada dez mulheres vítimas de assassinato são afrodescendentes. Gaby está com a ONU na campanha #VidasNegras.
Representantes dos dois maiores órgãos latino-americanos na área de abastecimento de alimentos, a mexicana Agência de Serviços para a Comercialização e Desenvolvimento de Mercados Agropecuários (Aserca) e a brasileira Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reúnem-se até quinta-feira (26) na Cidade do México para trocar experiências e fortalecer a segurança alimentar nos dois países.
O encontro busca ampliar as capacidades técnicas dos dois órgãos em termos de apoio à comercialização, operação de mecanismos de gerenciamento de risco de preços e certificação de armazenamento. O relato é da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A ONU Mulheres anunciou nesta quinta-feira (12) a nomeação da renomada jogadora de futebol brasileira Marta Vieira da Silva como Embaixadora da Boa Vontade para mulheres e meninas no esporte.
Marta dedicará seus esforços a apoiar o trabalho pela igualdade de gênero e empoderamento em todo o mundo, inspirando mulheres e meninas a desafiar estereótipos, superar barreiras e seguir seus sonhos e ambições, inclusive no esporte.
O Governo Federal e organismos das Nações Unidas inauguraram em Boa Vista, na última sexta-feira (20), o décimo abrigo temporário para venezuelanos em Roraima. Com capacidade para 600 pessoas, as instalações contam com as unidades habitacionais “Better Shelter” (Moradia Melhor, em tradução livre), já utilizadas pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em operações humanitárias e instaladas pela primeira vez na América Latina.
A brasileira Maria do Socorro Silva é uma das defensoras ambientais apresentadas no ensaio fotográfico do jornal britânico The Guardian. A ativista luta contra a maior refinaria de alumínio na Amazônia, no Pará.
Divulgada no sábado, a série tem apoio da ONU Meio Ambiente. Em 2017, quase quatro ativistas ambientais morreram por semana em todo o mundo.
Qual educação queremos fornecer hoje para formar os cidadãos de nossa cidade em 2030? Foi essa a pergunta que direcionou a parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil.
O município construiu um novo currículo do Ensino Fundamental, publicado em dezembro de 2017, que de forma inédita inclui a Agenda 2030, relacionando seus objetivos de aprendizagem a cada um dos 17 ODS.
Especialistas em direitos humanos das Nações Unidas publicaram nesta segunda-feira (23) um comunicado no qual elogiam a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) de pedir a reabertura das investigações e procedimentos criminais para processar e punir os responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista Vladimir Herzog durante a ditadura militar no país.
Os especialistas ressaltaram a relevância dessa decisão em um país onde as violações de direitos humanos cometidas durante a ditadura permanecem sem punição. “A falta de responsabilização por esses crimes contribui para criar uma impressão coletiva de que os funcionários da segurança pública estão acima da lei, fragilizando a confiança da sociedade nas instituições públicas e no Estado de Direito”, declararam.
Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, o economista-chefe do Banco Mundial para o Brasil, Antonio Nucifora, afirma que o país tem um dos custos logísticos mais altos da América Latina.
A eficiência logística brasileira é baixa por causa da predominância do transporte rodoviário. Segundo ele, o Brasil poderia economizar cerca de 0,7% do PIB a cada ano se deslocasse frete do modal rodoviário para o ferroviário e o aquaviário. Leia o artigo completo.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o jornal Valor Econômico convidam autores e autoras a participar de um concurso de ensaios sobre o tema “o futuro do crescimento com igualdade no Brasil”. A iniciativa ocorre em função do aniversário de 70 anos do organismo regional das Nações Unidas.
O escritório regional da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos do Mercosul (IPPDH) publicaram nesta quinta-feira (19) a lista de jornalistas selecionados para realizar o curso virtual “Migração com enfoque de direitos humanos”.
O prazo para a análise de patentes no Brasil alcançou um patamar tão elevado que são necessárias medidas urgentes para enfrentar o problema, na avaliação do diretor regional do Escritório no Brasil da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), José Graça Aranha.
As declarações foram feitas na segunda-feira (15), paralelamente a evento de lançamento do curso de verão que a agência da ONU realiza até dia 27 de julho no Rio de Janeiro para profissionais que trabalham ou têm interesse no tema.
“Nunca, nenhum país, chegou a esse estado, com um acúmulo, um backlog, nesse ponto do setor de patentes. Algo tem que ser feito”, disse Graça Aranha em entrevista ao Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio).
O Sistema das Nações Unidas no Brasil expressa a sua preocupação e repudia as manifestações de ódio e ameaças direcionadas à pesquisadora e professora da Universidade de Brasília (UnB), Debora Diniz. Ativista de longa data pela saúde pública e universal, é internacionalmente reconhecida por seu trabalho e ativismo em questões relacionadas à saúde e direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
Relatores das Nações Unidas enviaram no início de junho (13) um comunicado ao governo brasileiro manifestando preocupações com as propostas de mudança da lei de agrotóxicos no país. Os especialistas alertaram que, caso aprovadas, tais alterações violarão direitos humanos de trabalhadores rurais, comunidades locais e consumidores dos alimentos produzidos com a ajuda de pesticidas.
De acordo com os relatores, alguns pontos do projeto de lei revisam as regulações para registro de pesticidas e seu uso no Brasil com o objetivo de tornar as regras mais flexíveis, facilitando o registro e a propaganda desses produtos no país. Essas modificações podem enfraquecer a regulação e o controle de pesticidas perigosos no Brasil, maior consumidor e importador desses produtos no mundo.
Aos 26 anos, o estudante de medicina Vinícius Nascimento começa a escrever um novo capítulo da sua trajetória: no dia 19 de julho, ele embarca para Amsterdã, na Holanda, para participar da Conferência Internacional de AIDS 2018. Ele foi o vencedor da segunda fase do #DesafioUNAIDS, realizado pelo escritório do UNAIDS no Brasil em parceria com a Embaixada dos Países Baixos, em Salvador.
Foi promulgada na quarta-feira (4) a lei 8.020, que isenta refugiados residentes no estado do Rio de Janeiro do pagamento de taxas para revalidação de diplomas de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado nas universidades estaduais.
A iniciativa foi elogiada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), assim como por organizações da sociedade civil, por beneficiar pessoas em situação de refúgio que buscam vagas de trabalho condizentes com suas formações e/ou desejam prosseguir suas trajetórias acadêmicas no Brasil.
“Todos viemos com uma mala cheia de roupa. Mas trazemos uma outra mala ou mochila, cheia de sonhos e esperança”. No Brasil há quase seis meses, a venezuelana Yelitza Paredes tira o otimismo e o sorriso no rosto da vontade de buscar um futuro melhor para a família. Mãe de cinco filhos, a professora de Biologia chegou ao Rio de Janeiro na terça-feira (3), com outros 49 venezuelanos vindos de Roraima.
A viagem foi a quarta etapa do processo de interiorização de venezuelanos, uma estratégia do governo federal para realocar do Norte do Brasil estrangeiros em situação de vulnerabilidade. O Sistema das Nações Unidas apoia as autoridades no encaminhamento de venezuelanos para outras partes do país.
A cada hora, cerca de 30 adolescentes de 15 a 19 anos foram infectados pelo HIV em 2017 no mundo, segundo um novo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Desses, dois terços eram meninas.
No Brasil, os efeitos mais graves da epidemia de Aids recaem sobre os adolescentes. Entre 2004 e 2015, o número de novos casos entre meninos e meninas de 15 a 19 anos aumentou 53%.
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Agentes humanitários abandonam trabalho temendo prisão na Síria
июля 31, 2018 18:29
Uma criança carrega uma bolsa com lenha que ela comprou para sua família em Ghouta, na Síria. Foto: UNICEF/Al Shami
Com o acirramento dos confrontos no sudoeste da Síria, profissionais humanitários locais têm abandonado seus postos por medo de serem presos, afirmou nesta semana (30) o Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA). Segundo o organismo internacional, agentes temem detenção por causa de eventuais mudanças no controle dos territórios, sob disputa do governo de Bashar Al-Assad, grupos de oposição e o Estado Islâmico.
O problema, de acordo com a ONU, traz impactos significativos para o trabalho de agências humanitárias, ONGs e parceiros, que tentam levar assistência para 13 milhões de sírios em todo o país. O OCHA reiterou seu apelo por mais proteção e segurança para os funcionários de organismos de ajuda internacional.
“Profissionais de assistência sírios arriscam suas vidas diariamente e trabalham incansavelmente para fornecer assistência capaz de salvar vidas para outros sírios em necessidade, de acordo com os princípios humanitários”, afirmou o coordenador regional humanitário para a crise na Síria, Panos Moumtzis.
O dirigente lembrou que o direito internacional proíbe todas as partes da Guerra de atacar profissionais humanitários e outros civis. Por seu conhecimento sobre as áreas em confronto, as equipes contratadas localmente são “a espinha dorsal” da resposta da ONU, acrescentou Moumtzis.
ONU condena atrocidades do ISIL
Em pronunciamento na terça-feira (31), o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) condenou a série de atrocidades cometidas por terroristas do Estado Islâmico (ISIL) no sudoeste sírio, na semana passada.
“Recebemos relatos de que mais de 200 pessoas foram mortas ou feridas em múltiplos ataques, incluindo atentados suicidas na cidade de Sueida e em vários vilarejos nas regiões leste e nordeste da província de Sueida”, disse a porta-voz do organismo, Ravina Shamdasani.
A representante da agência da ONU também afirmou que “dezenas de militantes do ISIL” teriam invadido casas em pelo menos oito cidades na zona rural da província de Sueida, fuzilando e assassinando civis dentro de suas residências e sequestrando mulheres e crianças.
“Recebemos os nomes de pelo menos 27 mulheres e crianças que teriam sido feitas reféns no vilarejo de Al-Shbiki”, acrescentou a porta-voz. Segundo Shamdasani, o ACNUDH acredita que o número de desaparecidos seja muito maior.
A representante informou ainda que fotos das vítimas sob cárcere foram tweetadas “com ameaças de que (as pessoas) seriam queimadas vivas, caso o governo não suspendesse as operações militares contra o ISIL no oeste da província de Dara’a e caso não libertasse mulheres e homens do ISIL sob a custódia do governo”.
De acordo com o escritório da ONU, os combatentes do ISIL envolvidos nesses crimes recentes incluem muitos indivíduos resgatados e reassentados do campo de refugiados de Yarmouk e de outras áreas do sul de Damasco. A realocação dos extremistas teria sido parte de um acordo de reconciliação com o governo de Assad.
“Embora acordos que ponham um fim aos conflitos devam ser elogiados, o bem-estar dos civis deve ser primordial em quaisquer considerações”, enfatizou Shamdasani.
“A transferência de combatentes armados com um histórico de abusos grosseiros dos direitos humanos e de desprezo pelo direito internacional pode significar um aumento na probabilidade de ataques violentos contra civis, como os realizados na semana passada em Sueida.”
Na avaliação do ACNUDH, o governo sírio “tem o dever de agir para prevenir atos violentos que possam colocar em perigo a vida e o bem-estar dos civis, incluindo (por meio de decisões para) não colocar grupos armados como o ISIL próximos a eles”, completou a porta-voz.