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Notícias da ONU

11 de Junho de 2012, 21:00 , por Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Chefe da ONU pede investigação de ataque na Síria que deixou pelo menos 47 mortos

12 de Junho de 2018, 11:48, por ONU Brasil
Destruição causada por ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib. Foto: Capacetes-Brancos/Defesa Civil da Síria

Destruição causada por ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib. Foto: Capacetes-Brancos/Defesa Civil da Síria

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou “profunda preocupação” com os ataques aéreos em Zardana, na província síria de Idlib, onde operações militares deixaram pelo menos 47 mortos, incluindo crianças, segundo a imprensa internacional. Investida ocorreu à noite entre os dias 7 e 8 de junho. Chefe das Nações Unidas pediu uma investigação “completa” do episódio.

Segundo pronunciamento de seu porta-voz, Guterres pede que o inquérito esclareça “especialmente as alegações de que houve também um segundo ataque, direcionado aos socorristas” que chegaram ao local. Zardana é uma cidade controlada por grupos de oposição ao regime do governante Bashar Al-Assad.

O secretário-geral disse ainda que Idlib é atualmente o lar de 2,3 milhões de sírios. Desses, 60% são civis que fugiram de outras partes da Síria, como a Ghouta Oriental, em busca de segurança. De acordo com o dirigente máximo da ONU, população vive “situação precária”.

Guterres “pede uma suspensão imediata das hostilidades e chama urgentemente todos os atores a respeitar suas obrigações em acordo com o direito internacional humanitário, incluindo a proteção de civis e da infraestrutura civil”.

A mensagem do chefe da ONU lembra que Idlib é uma das regiões contempladas pelo acordo de redução das tensões firmado em Astana, no Cazaquistão. Negociações tiveram a participação da Rússia, Turquia, Irã, do governo sírio e de outras partes do conflito.



Repórteres sem Fronteiras alerta para aumento do ódio ao jornalismo

12 de Junho de 2018, 11:10, por ONU BrasilClique para exibir o slide.

O mundo passa por um momento de crescimento do ódio ao jornalismo e aos jornalistas, o que ameaça as democracias, diz a edição 2018 do Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa. Os dados foram divulgados no fim de abril (25) pela organização Repórteres sem Fronteiras (RSF), em sete eventos simultâneos pelo mundo, incluindo um na sede do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), na capital fluminense.

Segundo o diretor regional da organização para a América Latina, Emmanuel Colombié, a liberdade de imprensa funciona como um termômetro do vigor da democracia e o índice global vive seus piores momentos. “Estamos com 3.826 pontos, caiu muito desde que o ranking começou a ser feito em 2002”.

“O trabalho de uma mídia livre, independente e imparcial é um dos fundamentos essenciais de uma sociedade democrática, como reconhecido no Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Quando há abusos contra os jornalistas, não são unicamente os direitos deles que são atacados. São os diretos da sociedade toda que sofrem: isso limita o fluxo de informação e a liberdade de expressão, os quais são indispensáveis para um Estado de direito”, declarou Maurizio Giuliano, diretor do UNIC Rio, também presente no evento.

No ranking geral, o país com mais liberdade de imprensa é a Noruega, seguido pela Suécia e pelos Países Baixos. Os países no fim da lista são Coreia do Norte, Eritreia e Turkomenistão.

Apesar da ligeira alta do índice regional de liberdade de imprensa na América Latina, Colombié destacou que o quadro geral segue “extremamente preocupante”. “A região continua marcada pela extrema violência e baixo índice de liberdade”.

O levantamento apontou que a Costa Rica continua na melhor posição do ranking regional, o único país classificado com situação boa. Cuba continua no pior, o único país da região com situação grave, devido à proibição em lei da propriedade privada dos meios de comunicação.

“A Venezuela teve a queda mais acentuada na região, perdendo seis posições e ficando em 143º. Lá, foram tiradas as licenças de dezenas de rádios e televisões, além de ser escasso o papel necessário para os impressos. Também registra centenas de agressões a jornalistas que cobriam as manifestações”, alertou Colombié.

De acordo com a ONG, o México continua sendo o país mais perigoso para o exercício do jornalismo na região. “Em 2017 foram 11 assassinatos de jornalistas no exercício da profissão, atrás apenas da Síria, um país em guerra.”

Em uma lista de 180 países, o Brasil passou da posição 103 para 102 este ano, porém, classificado pela ONG como “um ambiente de trabalho cada vez mais instável”. “A ausência de um mecanismo nacional de proteção para os repórteres em perigo e o clima de impunidade – alimentado por uma corrupção onipresente – tornam a tarefa dos jornalistas ainda mais difícil”, disse Colombié.

“Um dos caso mais graves das violações contra a mídia no Brasil foi o assassinato de Vladimir Herzog. Somos parceiros do Instituto Vladimir Herzog, e cada ano trabalhamos com ele para a premiação de jornalistas destacados no âmbito dos direitos humanos a través do Prêmio Vladimir Herzog”, lembrou Giuliano, do UNIC Rio.

“A nossa mensagem para os jornalistas é: não se rendam. Seu trabalho é essencial para uma sociedade civil forte e instituições democráticas. Vocês são parceiros da comunidade internacional na luta para o desenvolvimento e a erradicação do sofrimento humano”, salientou.

“Quando eu era jornalista, em dois ocasiões fui vítima de abusos, afortunadamente muito limitados: em Myanmar, quando minhas fotos e gravações foram confiscadas e não me foi possível voltar ao país, e entre Israel e Jordânia, em termos de liberdade de movimento. Em ambas ocasiões os abusos foram denunciados pela RSF, e fiquei bem grato desse trabalho que vocês fazem”, declarou Giuliano.

Com informações da Agência Brasil



Enfrentamos emergência global nos oceanos, diz chefe da ONU na cúpula do G7

11 de Junho de 2018, 19:10, por ONU Brasil
Secretário-geral da ONU, António Guterres, é cumprimentado por oficiais ao chegar ao Canadá para a cúpula do G7. Foto: G7 Canadá/Xavier Dachez

Secretário-geral da ONU, António Guterres, é cumprimentado por oficiais ao chegar ao Canadá para a cúpula do G7. Foto: G7 Canadá/Xavier Dachez

A menos que uma mudança ocorra, a quantidade de lixo plástico nos oceanos do mundo irá superar o número de peixes que vivem neles até 2050, disse o secretário-geral da ONU no sábado (9), declarando que o mundo enfrenta agora uma “emergência global” nos oceanos.

“Os fatos estão claros. Nossos oceanos estão uma bagunça”, disse António Guterres durante evento na cúpula do G7 — grupo composto por Alemanha, Japão, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido — que ocorreu em Charlevoix, Canadá.

“Lixo plástico é agora encontrado nas áreas mais remotas do planeta. Mata a vida marinha e está prejudicando seriamente comunidades que dependem da pesca e do turismo”, disse.

Lembrando que uma massa de plástico no Pacífico é agora maior do que a França, Guterres elogiou o acordo do G7 sobre plásticos, fechado no sábado, visto por observadores como um marco para a limpeza do lixo nos oceanos.

“Mas precisamos fazer muito mais”, disse Guterres. “Não apenas sobre o lixo plástico, mas em relação a todos os problemas nos oceanos”.

“Não se engane, estamos em uma batalha. E estamos perdendo em todas as frentes”, enfatizou.



Jogador Edinson Cavani surpreende crianças em posto de vacinação em Montevidéu

11 de Junho de 2018, 18:16, por ONU Brasil
O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu. Foto: Reprodução

O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu. Foto: Reprodução

O jogador da seleção uruguaia e do París Saint-Germain (PSG), Edinson Cavani, surpreendeu um grupo de crianças no posto de vacinação do Hospital Pereira Rossell, em Montevidéu, capital do Uruguai.

A visita ocorreu durante vacinação contra a gripe na Semana de Vacinação das Américas, campanha da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) à qual o atacante se somou este ano para criar consciência sobre o poder das vacinas.

Em suas redes sociais, o atacante compartilhou no início de junho (2) um vídeo no qual surpreende as crianças, vestindo uma camiseta com a frase: “vacine-se, reforce suas defesas”, o lema da Semana de Vacinação.

Em abril, Cavani protagonizou uma série de anúncios da OPAS nos quais alertava crianças, pais e famílias a “fazer o gol de sua vida” vacinando-se.

A Semana de Vacinação das Américas (21 a 28 de abril) teve como objetivo imunizar este ano 70 milhões de pessoas de todas as idades para protegê-las contra uma série de doenças preveníveis com vacinas. A iniciativa é impulsionada pela OPAS desde 2003 para promover a vacinação e salvar vidas.

Assista ao vídeo:



ONU e parceiros lançam campanha no Brasil em homenagem às forças de paz

11 de Junho de 2018, 17:52, por ONU Brasil
Lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil

Imagem: ONU/divulgação

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ) realizam no próximo dia 19 de junho (terça-feira) o lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil.

A iniciativa conta ainda com a participação do Instituto Igarapé e do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio).

O evento acontecerá no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, e é aberto ao público até a lotação do espaço, mediante inscrição prévia (saiba abaixo como se inscrever).

O encontro conta com o painel de discussão “Serviço e sacrifício: riscos inerentes ao trabalho em contextos instáveis”, com a presença do General Floriano Peixoto, comandante militar da Missão da ONU no Haiti (MINUSTAH) entre 2009 e 2010; do Almirante Carlos Chagas; dos pesquisadores Conor Foley (PUC-Rio), Danilo Marcondes (PUC-Rio) e Eduarda Hamann (Instituto Igarapé); e do jornalista Luis Kawaguti. A moderação é do pesquisador Ricardo Oliveira (IRI/PUC-Rio).

Na oportunidade, ocorrerá a entrega da medalha da cidadania IFEC [Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência] ao Ten. Cel. Carlos Rocha, ferido na República Centro-Africana. Além disso, ocorrerá também a exibição de vídeos de militares brasileiros no terreno e um coffee break oferecido pelo CCOPAB.

SERVIÇO: Lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil
Onde: Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro
Quando: 19 de junho de 2018, 14h às 16h
Evento aberto ao público mediante confirmam de presença no link bit.ly/pk70rio



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