Seminário internacional da UNESCO encerra hoje com discussão sobre turismo de memória da escravidão
22 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaTermina hoje (23) o Seminário internacional “Herança, Identidade, Educação e Cultura: gestão dos sítios históricos ligados ao tráfico negreiro e à escravidão”, que reúne em Brasília, no Hotel San Peter, especialistas e autoridades em cultura negra do Brasil e de outros países, em especial africanos.
Às 14h, será discutida a implantação de uma “Rede Internacional de especialistas encarregados da gestão dos sítios e lugares de memória ligados ao tráfico negreiro e à escravidão”.
O evento será encerrado com uma discussão sobre as perspectivas para a instalação de itinerários de memória do tráfico negreiro e da escravidão, que contará com a presença de representantes dos ministérios do Turismo e da Educação, da UNESCO e da Fundação Cultural Palmares.
O Seminário, que tem como objetivo incentivar o turismo de memória nos locais ligados ao tráfico negreiro e à escravidão, é resultado de uma parceria entre a Fundação Cultural Palmares (FCP) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o apoio dos Ministérios da Cultura, Educação, Turismo, Relações Exteriores e patrocínio dos Correios.
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Esforços do Governo pela paz no Líbano perdem força com insegurança recente, afirma ONU
22 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaUm enviado das Nações Unidas alertou hoje (23) que os recentes incidentes de segurança no Líbano, incluindo sequestros e confrontos armados, estão ameaçando os esforços do Governo para promover a paz e o desenvolvimento no país. “As Nações Unidas têm acompanhado de perto e com preocupação os recentes incidentes de segurança no país, especialmente os sequestros visando cidadãos sírios e outros no Líbano, assim como confrontos armados que vêm ocorrendo nos últimos dias em Trípoli”, disse o Vice-Coordenador Especial da ONU para o Líbano, Robert Watkins.
“Expresso profundo pesar pela infeliz perda de vida que foi relatada e o fato de que a violência continua em Trípoli“, afirmou Watkins. “Todos estes incidentes minam os esforços que muitos no Líbano vêm exercendo para promover a paz, a estabilidade e o desenvolvimento a longo prazo”.
Ele acrescentou que o Líbano não pode aceitar que haja atores sociais que realizem a lei pelas suas próprias mãos com impunidade, expressando seu apoio às declarações de líderes do país para levar os culpados pelos crimes à Justiça. Ele também observou que o país tem uma “responsabilidade moral” de proteger as pessoas inocentes, incluindo cidadãos sírios, muitos dos quais estão no Líbano como refugiados procurando abrigo da violência em seu próprio país.
UNESCO homenageia programas de alfabetização no Butão, Colômbia, Indonésia e Ruanda
22 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaProgramas de alfabetização no Butão, Colômbia, Indonésia e Ruanda venceram o Prêmio Internacional de Alfabetização 2012, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
As premiações, no valor de 20 mil dólares cada, serão distribuídas no dia 6 de setembro, em uma cerimônia na sede da UNESCO em Paris como parte das comemorações do Dia Internacional da Alfabetização, observado anualmente em 8 de setembro, anunciou a agência em um comunicado na terça-feira (21).
Dois programas foram premiados pelo Prêmio Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização, que foi criado em 1989 pela Coreia do Sul, e dois receberam o Prêmio Confúcio da UNESCO para a Alfabetização, criado em 2005 pelo governo chinês.
Indonésia
A Direção da Comunidade de Desenvolvimento da Educação na Indonésia recebeu um dos dois Prêmios Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização por seu trabalho para melhorar a “qualidade da alfabetização através da alfabetização empreendedora, cultura de leitura, e formação de tutores”. O programa, uma iniciativa do Governo, envolve quase três milhões de pessoas e coloca ênfase especial sobre as mulheres para que possam receber a alfabetização básica.
Ruanda
O segundo Prêmio Rei Sejong da UNESCO para Alfabetização foi para o Programa Nacional de Alfabetização de Adultos da Igreja Pentecostal em Ruanda. A agência disse que o programa foi selecionado por seu foco em mulheres e jovens fora da escola. O programa, que chegou a mais de 100 mil pessoas, também visa assegurar que os indivíduos aprendam sobre direitos humanos, reconciliação e construção da paz através da alfabetização.
Butão
O programa de Educação Não-formal e Continuada do Butão receberá um dos Prêmio Confúcio da UNESCO para a Alfabetização por seu trabalho de ensino de habilidades básicas de alfabetização através de seus 950 centros em comunidades rurais.
Colômbia
O Programa do Sistema Interativo, operado pela Fundação Transformemos, na Colômbia, vai receber o segundo Prêmio Confúcio da UNESCO por sua construção de paz e atividades geradoras de renda em áreas afetadas por conflitos e violência. O programa visa melhorar a alfabetização através de uma abordagem intercultural e alcançou cerca de 300 mil pessoas desde que começou, em 2006.
Diretora-Geral da UNESCO pede atenção para escravidão moderna
22 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaNo Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição, celebrado hoje (23), a Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediu que todos os países protejam seus cidadãos contra o racismo e o trabalho forçado.
A data homenageia o levante ocorrido nos dias 22 e 23 de agosto de 1791, quando escravos em Santo Domingo (atual Haiti) realizaram uma insurreição que resultou na Revolução Haitiana e ajudou a promover a causa dos direitos humanos em outras partes do mundo.
“As longas séries de levantes por escravos na busca por liberdade são as fontes para reflexão e ação para a proteção dos direitos humanos e o moderno combate contra as formas de servidão”, disse Bokova.
A UNESCO tem atuado de maneira intensa para entender e pesquisar o comércio de escravos mundial. Desde o estabelecimento do projeto “Rota dos Escravos”, em 1994, a agência tem trabalhado para quebrar o silêncio sobre o tráfico de pessoas e os regimes de servidão.
O projeto busca estudar historicamente o comércio de escravos e os trabalhos forçados para assim abordar suas memórias, culturas e representações, além de conscientizar e promover debates sobre as questões escravocratas.
No Brasil, um seminário internacional realizado em parceria com a Fundação Cultural Palmares discutiu a implantação de uma Rede Internacional de especialistas encarregados da gestão dos sítios e lugares de memória ligados ao tráfico negreiro e à escravidão. O encontro começou na última segunda-feira (20) e terminou hoje (23), em Brasília.
Síria: ONU pede que comunidade internacional aumente fundos para fins humanitários
22 de Agosto de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA chefe das Nações Unidas para assuntos humanitários fez ontem (22) um apelo à comunidade internacional por um aumento no financiamento para ajudar 2,5 milhões de sírios que estão em necessidade urgente de serviços básicos como abrigo, alimentação, saúde, água, cuidados e saneamento.
“A situação humanitária piorou desde minha visita em março”, disse a Subsecretária-Geral da ONU para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, que acaba de voltar de uma visita de três dias ao país e ao Líbano.
“Enfrentamos problemas de acesso às pessoas em necessidade, especialmente onde há combate intenso e permanente, mas o financiamento também está nos impedindo”, declarou Amos. “Se tivéssemos mais recursos, poderíamos chegar a mais pessoas, especialmente agora que estabelecemos parcerias sólidas com organizações não governamentais e com o Crescente Vermelho Árabe Sírio.”
A Síria tem sido abalada pela violência, com uma estimativa de 17 mil mortos, a maioria civis, desde que o levante contra o presidente Bashar al-Assad começou há 17 meses.
Em um comunicado à imprensa, Valerie Amos também destacou o trabalho das agências da ONU e seus parceiros, que forneceram ajuda alimentar a mais de 800 mil pessoas ao longo do mês passado, entregando ainda suprimentos, como kits de higiene, cobertores e outros itens básicos, para mais de 60 mil pessoas durante as duas primeiras semanas de agosto.
“Mas isso não é suficiente”, enfatizou. “Não quando estamos lidando com as necessidades de cerca de 2,5 milhões de pessoas.”
Ela observou que o pedido de recursos pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) para um fundo de 180 milhões de dólares de ajuda humanitária na Síria tem sido financiado apenas pela metade e pediu que os parceiros internacionais “contribuam mais generosamente” para tornar possível o aumento da assistência.
“Vamos continuar a fazer tudo para apoiar os deslocados tanto dentro como fora da Síria”, disse Amos, reiterando seu apelo para que todos os envolvidos no conflito respeitem os civis e o direito internacional humanitário.