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Notícias da ONU

June 11, 2012 21:00 , by Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Em dia mundial, ONU pede que mais pessoas doem sangue

June 13, 2018 12:54, by ONU Brasil
Doações voluntárias de sangue são o único caminho para assegurar oferta adequada às demandas de saúde pública. Foto: Agência Brasil/Arquivo

Doações voluntárias de sangue são o único caminho para assegurar oferta adequada às demandas de saúde pública. Foto: Agência Brasil/Arquivo

Para marcar o Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado amanhã (14), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) pede que mais pessoas se voluntariem para doar sangue. Desde 2015, apenas 45% do sangue para transfusões na América Latina e no Caribe foi obtido por meio de contribuições espontâneas do público. Número representa aumento na comparação com os 38,5% de 2013, mas está bem abaixo da meta de 100% da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com o tema “Seja solidário. Doe Sangue. Compartilhe vida”, a agência da ONU para as Américas faz campanha para ampliar o número doadores. O organismo regional também cobra melhorias para tornar os serviços associados à coleta, distribuição e transfusão de sangue mais eficientes.

“É essencial que cada país coloque em prática políticas, sistemas e estruturas que garantam a segurança, qualidade e disponibilidade de sangue e hemoderivados para atender às necessidades de todos os pacientes que necessitam”, aponta Mauricio Beltran Duran, assessor regional para serviços de sangue e transplantes da OPAS.

De acordo com a organização, doações podem evitar milhões de mortes a cada ano, incluindo as por acidentes de trânsito, várias formas de câncer e outros problemas de saúde. As contribuições ajudam pacientes com doenças potencialmente fatais a viverem mais tempo e com maior qualidade de vida. Transfusões são usadas em procedimentos médicos e cirúrgicos complexos e também têm um papel essencial na resposta de saúde a desastres naturais e provocados pelo homem.

Beltran Duran lembra a “clara ligação” entre a disponibilidade de sangue e a mortalidade materna nas Américas. “Os países com sistemas de doação de sangue seguros e eficientes têm muito mais chances de atender às necessidades dos pacientes quando se trata de complicações no parto, como hemorragia pós-parto e, como resultado, salvar vidas”, afirma.

Os países-membros da OMS têm até 2019 para chegar à meta de 100% de doações voluntárias, um objetivo que estimula o cuidado mútuo e o engajamento entre cidadãos. Segundo a ONU, a oferta adequada de sangue só pode ser garantida por meio de contribuições regulares, voluntárias e não remuneradas da população.

República Dominicana sedia comemoração da data nas Américas

A República Dominicana, que sediará o evento regional do Dia Mundial do Dador de Sangue nas Américas, é um dos países da região que está trabalhando para melhorar sua rede de serviços de sangue, inclusive por meio de esforços para aumentar a porcentagem de doadores voluntários não remunerados. Em 2014, o país implementou uma política nacional para o tema.

Haverá um evento comemorativo no país com a participação de autoridades de saúde de toda a América Latina. Elas se reunirão para discutir a implementação de sistemas integrados, para melhorar o acesso e a disponibilidade de sangue e produtos sanguíneos seguros.



Relator da ONU critica ‘ataque sistemático’ do governo dos EUA ao bem-estar de sua população mais pobre

June 13, 2018 11:52, by ONU Brasil
Sem-teto em Nova Iorque. Relator da ONU disse que estratégia do governo norte-americano parece ser dirigida principalmente pelo desprezo e às vezes até pelo ódio aos pobres. Foto: Flickr/Tina Leggio (CC)

Sem-teto em Nova Iorque. Relator da ONU disse que estratégia do governo norte-americano parece ser dirigida principalmente pelo desprezo e às vezes até pelo ódio aos mais pobres. Foto: Flickr/Tina Leggio (CC)

A principal estratégia dos Estados Unidos para lidar com a pobreza extrema tem sido “criminalizar e estigmatizar” aqueles que precisam de assistência, de acordo com um especialista independente em direitos humanos da ONU, em comunicado divulgado no início de junho (4).

Essa avaliação preocupante da divisão social dentro de um dos países mais ricos do mundo foi feita pelo relator especial da ONU Philip Alston, que apresentará seu último relatório ao Conselho de Direitos Humanos no final deste mês.

O documento é baseado em sua visita aos EUA em dezembro passado, durante a qual viajou para Califórnia, Alabama, Geórgia, Virgínia Ocidental e Washington D.C.

Alston disse que o governo Donald Trump introduziu incentivos fiscais “massivos” para corporações e para os mais ricos, ao mesmo tempo em que orquestrou o que o especialista chamou de “ataque sistemático ao sistema de bem-estar social”.

Para Alston, que é especialista da ONU em extrema pobreza e direitos humanos, trata-se de uma estratégia que parece ser dirigida principalmente pelo desprezo e às vezes até pelo ódio aos pobres, junto com a mentalidade de que “o vencedor leva tudo”.

“Bloquear os pobres precisamente porque são pobres, exagerando muito a quantidade de fraudes no sistema, envergonhando aqueles que precisam de assistência e criando cada vez mais obstáculos para impedir que as pessoas obtenham os benefícios necessários, não é uma estratégia para reduzir ou eliminar a pobreza”, disse o especialista.

Ele acusou o sistema legal norte-americano de se concentrar em aumentar a receita dos estados, em vez de promover a justiça, acrescentando que “multas e taxas são acumuladas de modo que infrações de baixo nível se tornam imensamente pesadas, um processo que afeta principalmente os membros mais pobres da sociedade”.

Mas, ao mesmo tempo, disse: “os juízes definem grandes quantias de fiança para os réus que aguardam julgamento, permitindo que os ricos paguem seu caminho para a liberdade, enquanto os pobres ficam presos e incapazes de trabalhar ou sustentar suas famílias”.

Alston acrescentou que, com os EUA tendo agora a mais alta desigualdade de renda no mundo ocidental, a mais alta taxa de encarceramento no mundo, e uma das mais baixas taxas de participação eleitoral entre países desenvolvidos, “não é coincidência que alta desigualdade coincida com a aberta e dissimulada privação de direitos de milhões e milhões de eleitores norte-americanos”.



‘Se o mundo pode chegar a Marte, por que não podemos alcançar cada criança que corre perigo?’

June 12, 2018 18:56, by ONU Brasil

Acompanhe o tema clicando aqui.



ONU e bisneto de Niemeyer promovem no Rio fórum mundial de arquitetura e urbanismo

June 12, 2018 18:43, by ONU Brasil
Da esquerda para direita, Elkin Velásquez, diretor regional do ONU-Habitat para América Latina e o Caribe; Paulo Sérgio Niemeyer, Presidente do Instituto Niemeyer; e Jeferson Salazar, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Rio de Janeiro. Foto: ONU-Habitat

Da esquerda para direita, Elkin Velásquez, diretor regional do ONU-Habitat para América Latina e o Caribe; Paulo Sérgio Niemeyer, Presidente do Instituto Niemeyer; e Jeferson Salazar, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo no Rio de Janeiro. Foto: ONU-Habitat

O Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) e o Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas, Científicas e Culturais firmaram neste mês (8) uma parceria para promover no Brasil os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Entre as atividades previstas pela cooperação, está a realização em outubro, no Rio de Janeiro, de um fórum global sobre arquitetura e urbanismo.

A cerimônia para formalizar a aliança das duas instituições teve a participação do diretor regional da América Latina e Caribe do ONU-HABITAT, Elkin Velasquez, e do presidente do Instituto Niemeyer, Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto do renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.

Entre os dias 17 e 21 de outubro, o Fórum Mundial Niemeyer reunirá na Casa França-Brasil pesquisadores, gestores e designers de diferentes continentes, incluindo dois vencedores do Prêmio Pritzker, o “Nobel” da Arquitetura. Entre os participantes já confirmados, estão o japonês Shigeru Ban (Pritzker 2017); o brasileiro Paulo Mendes da Rocha (Pritzker 2006 e Leão de Ouro em Veneza de 2015); o curador chinês Aric Chen; o espanhol e presidente da fundação Design For All, Francesc Aragall; e a urbanista brasileira Regina Cohen, que falará sobre a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, entre outros especialistas.

Para debater os desafios dos centros urbanos contemporâneos, a primeira edição do evento terá como tema As paisagens da cidade e suas dinâmicas. Encontro será realizado em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ).

A cooperação entre o ONU-HABITAT e o Instituto Niemeyer busca divulgar, conscientizar e implementar os objetivos das Nações Unidas, conhecidos pela sigla ODS, e também a Nova Agenda Urbana, um conjunto de compromissos assumidos pelos países para promover cidades inclusivas e sustentáveis.



Merkel e líderes de agências multilaterais pedem maior cooperação no comércio global

June 12, 2018 18:26, by ONU Brasil
Merkel e líderes de seis agências multilaterais pedem mais cooperação no comércio global. Foto: OMC

Merkel e líderes de seis agências multilaterais pedem mais cooperação no comércio global. Foto: OMC

A chanceler alemã, Angela Merkel, realizou reunião com chefes de seis agências multilaterais na segunda-feira (11) em Berlim para discutir formas de promover a cooperação econômica internacional para enfrentar os desafios globais e melhorar as perspectivas de crescimento inclusivo e sustentável.

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, participou da reunião, ao lado dos diretores da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Fundo Monetário Internacional (FMI), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Banco Mundial e Banco Africano de Desenvolvimento. Um comunicado de imprensa conjunto foi emitido no final da reunião.

“O aumento das tensões comerciais cria o risco de um grande impacto econômico, minando o mais forte período sustentado de crescimento comercial desde a crise financeira. Também representam uma ameaça sistêmica real, podendo ter impactos muito maiores no longo prazo. Continuaremos trabalhando para resolver essas tensões e evitar uma escalada ainda mais danosa que envolva outros setores, potencialmente prejudicando mais os trabalhadores”, disse o diretor-geral da OMC.

“Enquanto trabalhamos para resolver os problemas atuais, precisamos também melhorar a cooperação e melhorar nossas estruturas institucionais para atender as necessidades de nossos membros”, disse Azevêdo.

“Muitos concordariam que o sistema de comércio é imperfeito e que precisa de reforma. Eu concordaria com isso, mas também diria que os princípios centrais do sistema têm um tremendo valor, são o pilar sobre o qual muitas décadas de estabilidade, crescimento e desenvolvimento foram construídas, mas também devemos procurar fortalecê-lo e melhorá-lo, para o benefício de todos.”

“A melhor maneira de fazer isso é através de um novo diálogo entre os líderes. Precisamos encontrar formas construtivas de engajar e unir líderes. Eu cumprimento a chanceler por seus esforços aqui. Estou ansioso para trabalhar com ela para esse fim.”



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