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Notícias da ONU

June 11, 2012 21:00 , par Vicente Aguiar - | No one following this article yet.
Notícias do Site Oficial da ONU. http://www.onu.org.br/tema/rio20/

Agência da ONU e projeto Embaixada da Paz discutem ações conjuntas

August 8, 2018 15:05, par ONU BrasilClique para exibir o slide.

Jovens participantes do Programa Embaixadores da Juventude, iniciativa do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) para promover o empoderamento de jovens dentro do contexto da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, reuniram-se em Brasília (DF) no início de agosto com representantes do projeto Embaixada da Paz.

O objetivo foi discutir estratégias de promoção e reconhecimento de comportamentos interpessoais pacíficos no nível comunitário — aspecto essencial para a prevenção da violência e da criminalidade.

Foi o primeiro encontro entre as duas iniciativas com a intenção de promover uma cultura de paz entre jovens e adolescentes, pautando-se em princípios de solidariedade, de tolerância, do respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo.

A manhã foi dedicada à capacitação em processos criativos com foco em paz e segurança por meio de treinamento oferecido pela atriz Maria Paula Fidalgo, coordenadora do projeto Embaixada da Paz.

Na sequência, foram desenhadas estratégias de intervenção para promover a pauta, como a produção de conteúdos audiovisuais sobre a temática que será exibida nas telas disponibilizadas em vagões no Metrô do Distrito Federal.

Além da divulgação de fotonovelas nos meios de transporte do DF, os jovens do Programa Embaixadores da Juventude e a equipe da Embaixada da Paz também produzirão conteúdos literários a serem veiculados na mídia impressa na região. Tais ensaios reconhecerão iniciativas individuais e coletivas para promover a paz e o comportamento cidadão.

Brenda Ribeiro, moradora da cidade do Gama (DF) e participante da primeira edição do Programa Embaixadores da Juventude, destacou a importância do encontro.

Segundo a jovem de 25 anos, “é uma experiência enriquecedora trabalhar com pessoas dispostas a empregar energia e positividade para transformar a realidade da cidade”.

A jovem também esteve presente no encontro anterior realizado entre o UNODC e a Embaixada da Paz, em maio deste ano. Rodrigo Araujo, assistente de projetos do UNODC e um dos coordenadores do Programa Embaixadores da Juventude, reforça: “essa parceria é capaz de trazer um impacto social de grande escala”.

“Ao dialogarmos diretamente com cidadãos e cidadãs comuns que usam transporte público, conseguimos promover uma cultura que valoriza a comunicação não violenta em vez do conflito — e tudo por meio do humor e da literatura”, destacou.

A Embaixada da Paz tem o objetivo de incentivar a construção da paz em comunidades como ferramenta essencial para a redução da violência em escala global, por meio do fortalecimento de vínculos comunitários.

Já o Programa Embaixadores da Juventude, lançado em 2016 pelo UNODC em parceria com o Instituto Caixa Seguradora, é uma iniciativa que busca capacitar jovens entre 18 e 25 anos para atuarem como multiplicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em espaços sociais e políticos.



Fundo de População da ONU apresenta a campanha Ela Decide para ginecologistas e obstetras no RN

August 8, 2018 14:42, par ONU Brasil
Gestante. Foto: PEXELS

Gestante. Foto: PEXELS

Tem início na quinta-feira (9) a 31ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte. Evento reunirá especialistas para debater igualdade de gênero, depressão pós-parto, ginecologia na infância e adolescência e violência contra as mulheres. O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apresentará no fórum a campanha Ela Decide, uma iniciativa em prol do empoderamento de jovens e mulheres.

Lançado em abril nas redes sociais, o projeto da agência da ONU divulga orientações sobre sexualidade e reprodução, promovendo decisões autônomas sobre o próprio corpo, relacionamentos e maternidade. “É importante sensibilizar profissionais da área médica para a promoção dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e jovens”, afirma Anna Cunha, oficial de programa que representará o UNFPA na jornada, em Natal.

Na avaliação da especialista, é necessário ouvir as demandas da juventude e da população do sexo feminino para oferecer “informações e serviços qualificados, respeitando as escolhas, expectativas e necessidades que possam ter”.

Com atividades amanhã e na sexta-feira (10), o congresso no Rio Grande do Norte terá diálogos sobre os avanços da medicina, contracepção, reposição hormonal e doenças como endometriose e Síndrome dos Ovários Policísticos. O tema da jornada de 2018 é “Saúde da mulher em foco”.

O evento é promovido pela Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte (SOGORN) e terá a participação de representantes do Ministério da Saúde e da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).



Guerra deixa região da Ucrânia à beira de ‘catástrofe ecológica’, alerta agência da ONU

August 8, 2018 14:01, par ONU Brasil
Moradores da região de Donbas, na Ucrânia, atravessam ponte destruída pelos confrontos armados. Foto: OSCE SMM/Evgeniy Maloletka

Moradores da região de Donbas, na Ucrânia, atravessam ponte destruída pelos confrontos armados. Foto: OSCE SMM/Evgeniy Maloletka

A região de Donbas, no leste da Ucrânia, está “à beira de uma catástrofe ecológica”. O diagnóstico é da ONU Meio Ambiente, que alerta para os riscos à vida silvestre provocados pelo conflito armado no país europeu. Agência das Nações Unidas aponta que a combustão de munições e a destruição da infra-estrutura industrial aumentaram poluição. Em todo o território ucraniano, cerca de 530 mil hectares de ecossistemas foram afetados de algum forma ou mesmo destruídos pela guerra.

A devastação não poupou 80 mil hectares de 18 reservas naturais. Outros 150 mil hectares de florestas tiveram impactos associados aos conflitos — zonas de operações militares e suas áreas adjacentes já foram palco de 12,5 mil incêndios florestais. Os dados são de uma avaliação feita pela própria ONU Meio Ambiente, por meio de sua Plataforma de Ciência e Política sobre Meio Ambiente e Segurança.

O confronto na Ucrânia teve início em abril de 2014. Apenas no primeiro ano, a ausência de medidas protetoras para florestas, somada aos enfrentamentos militares, levou à destruição quase irreversível de 479 hectares de mata.

No polo agrícola e industrial de Donbas, na província de Donetsk, a crise ambiental tem dois agravantes — os ecossistemas já sofriam pressão de atividades produtivas, e a guerra danificou estruturas de contenção de riscos.

Uma porção significativa da zona rural de Donbas é controlada por empresas agrícolas e fazendeiros. Cerca de 80% dessas terras são cultiváveis. A exploração pela agropecuária já ameaçava as 50 espécies de mamíferos, 38 espécies de peixes, 300 tipos de pássaros e mais de dez espécies de répteis que são encontrados na região.

No ano anterior ao início do conflito, 5,5 mil indústrias operavam em Donbas, gerando 4,3 milhões de toneladas de CO2 — o equivalente a 44% das emissões de gás carbônico de toda a Ucrânia. Devido à destruição da infra-estrutura produtiva e de mecanismos de emergência, os riscos de degradação ambiental aumentaram significativamente, segundo as Nações Unidas.

“Donbas está à beira de uma catástrofe ecológica, alimentada pela poluição do ar, do solo e da água por conta da combustão de grandes quantidades de munição nos confrontos e de enchentes em fábricas”, alerta a analista da ONU Meio Ambiente, Leila Urekenova.

Outro problema identificado pelo organismo internacional é a poluição do rio Siverskyi Donets, o mais sujo da Ucrânia, mesmo antes dos confrontos armados. O curso d’água tem origem em território russo. A contaminação trazida pelo conflito coloca em perigo a população ribeirinha, para quem o rio é a principal fonte de água. A guerra também provocou a suspensão de algumas atividades agrícolas, o que levou à proliferação de ervas daninhas e ratos em alguns locais que margeiam o Siverskyi Donets.

Nos últimos anos, instituições que protegem reservas naturais perderam funcionários. Com isso, houve um aumento das violações do direito ambiental, bem como dos casos de caça em larga escala, extração ilegal de madeira e a interrupção das operações de gestão de resíduos. Espécies invasoras, como o chacal, o peixe-lua e o besouro asiático, também se disseminaram e colonizaram a zona de conflito e seus arredores.

A ONU Meio Ambiente ressalta que as florestas de Donetsk e Luhansk desempenham um papel fundamental nas paisagens naturais e também nas comunidades e assentamentos humanos. Isso porque previnem a erosão do solo e garantem a estabilidade do abastecimento de recursos hídricos que são obtidos em corpos d’água naturais. Os grandes pinheiros do leste da Ucrânia criam um ambiente favorável para a flora e a fauna locais e também para atividades socioeconômicas, como lazer, caça recreativa e a coleta de cogumelos, ervas e frutas.

A agência das Nações Unidas alerta ainda que a luta armada tem impacto “mecânico e químico” sobre essas áreas de vegetação — destroços e estilhaços de explosivos danificam as cascas, galhos e copas das árvores, destroem a vegetação do solo, enfraquecem ou matam troncos. As regiões de operações militares também são contaminadas por munições não detonadas, que podem levar anos para serem eliminadas, segundo casos similares observados na Sérvia, Macedônia e Bósnia e Hezergovina.



Relatores da ONU elogiam proposta de criação de Comissão da Verdade espanhola

August 8, 2018 12:51, par ONU Brasil
Monumento às Vítimas da Guerra Guerra Civil e do Franquismo em Sanlúcar de Barrameda, Andaluzia, Espanha. Foto: Wikimedia Commons/ Emilio J. Rodríguez Posada  (CC)

Monumento às Vítimas da Guerra Guerra Civil e do Franquismo em Sanlúcar de Barrameda, Andaluzia, Espanha. Foto: Wikimedia Commons/Emilio J. Rodríguez Posada (CC)

Um grupo de especialistas em direitos humanos da ONU elogiou no fim de julho (25) a proposta do governo espanhol de criar uma Comissão da Verdade e por seu compromisso de elaborar um plano para buscar aqueles que desapareceram durante a guerra civil e a ditadura de Francisco Franco (1939-1975).

“Saudamos a iniciativa do governo e celebramos a abertura do diálogo sobre o que aconteceu durante as décadas de guerra civil e ditadura militar na Espanha”, disseram os especialistas.

“Esta decisão representa um passo fundamental para a realização do direito à verdade para todas as vítimas de graves violações dos direitos humanos.”

Os comentários se seguem ao anúncio de 10 de julho feito pelo Ministro da Justiça espanhol no Congresso sobre uma série de iniciativas para rever a Lei da Memória Histórica. Tal revisão permitiria criar uma Comissão da Verdade para investigar as violações ocorridas durante a guerra civil e o regime de Franco.

No relatório sobre sua visita ao país, em 2014, o relator especial da ONU para a promoção da verdade, justiça, reparação e garantias de não recorrência havia solicitado às autoridades que atendessem às demandas das vítimas em termos de verdade e que um mecanismo formal fosse estabelecido para esse fim.

“Estamos satisfeitos em ver que as autoridades espanholas decidiram direcionar seus esforços para alcançar este importante objetivo, colocando o direito à verdade no topo da agenda política”, disseram os especialistas.

A revisão legislativa também incluirá uma proposta para remover os símbolos de exaltação da ditadura e a ressignificação do Vale dos Caídos, erguido durante a ditadura de Franco e onde seus restos mortais estão enterrados.

Os especialistas ressaltaram a importância dos processos de construção e significação da memória histórica das violações passadas, e enfatizaram que “tais processos devem ocorrer dentro de um marco de transparência e participação da sociedade civil, com foco nas vítimas, proporcionar o espaço necessário para apresentar suas várias histórias e promover o pensamento crítico sobre eventos passados”.

Os especialistas também receberam com satisfação a criação de uma diretoria geral de Memória Histórica, que será responsável, entre outras coisas, pelo planejamento da busca de pessoas desaparecidas e pela divulgação dos detalhes das exumações, bem como pela criação e manutenção de uma lista oficial de vítimas.

Em seu relatório sobre a visita à Espanha em 2013, o Grupo de Trabalho sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários criticou a falta de um plano nacional para procurar pessoas desaparecidas, a falta de coordenação dos esforços de exumação e identificação e o desatualizado mapeamento de sepulturas.

“Cumprimentamos a intenção do governo de assumir a responsabilidade de procurar ativamente por vítimas desaparecidas e pedimos que elas adotem imediatamente as medidas legislativas, administrativas e financeiras necessárias para exercer efetivamente essa função”, destacaram.

Em seu relatório de acompanhamento da visita publicada em 2017, o Grupo de Trabalho manifestou preocupação com a inação dos tribunais espanhóis no julgamento dos casos de desaparecimento forçado ocorridos durante a guerra civil e a ditadura.

“Esperamos que as iniciativas anunciadas recentemente sejam acompanhadas de progresso na esfera judicial, inclusive em relação a qualquer processo criminal realizado em qualquer país pelos desaparecimentos forçados cometidos na Espanha”, acrescentaram os especialistas.

Os especialistas independentes encorajaram o governo espanhol a envolver as famílias das vítimas e suas associações representativas na implementação das propostas.

Finalmente, os peritos enfatizaram sua disponibilidade para apoiar o governo espanhol na implementação das iniciativas, e salientaram que os esforços para promover a verdade, a memória e as garantias de não repetição são essenciais para a efetiva realização dos direitos humanos das vítimas e para reforçar a confiança dos cidadãos uns nos outros e nas suas instituições.



Líder caribenha quer recuperar função deliberativa do conselho econômico e social da ONU

August 7, 2018 18:34, par ONU Brasil
Inga Rhonda King é a nova presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, o ECOSOC. Foto: ONU/Rick Bajornas

Inga Rhonda King é a nova presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, o ECOSOC. Foto: ONU/Rick Bajornas

Recém-eleita para presidir o Conselho Econômico e Social da ONU (ECOSOC), a caribenha Inga King afirmou em julho que o organismo precisa recuperar sua função deliberativa, a fim de orientar com eficiência os países na busca por sustentabilidade. A liderança, que é embaixadora de São Vicente e Granadinas, foi escolhida em 26 de julho para coordenar a instituição.

O ECOSOC coordena agências especializadas das Nações Unidas e é responsável por formular recomendações sobre desenvolvimento, comércio internacional, industrialização, recursos naturais, direitos humanos, condição da mulher, população, ciência e tecnologia, prevenção do crime e bem-estar social.

“Houve alguma insatisfação com o funcionamento do ECOSOC nos últimos anos. Mas nos próximos 12 meses, vamos trabalhar juntos para restaurar a (sua) ‘função deliberativa'”, defendeu a nova dirigente do organismo.

King também quer fortalecer o Fórum Político de Alto Nível como uma das mais importantes instâncias de acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).



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