UNESCO lança manual para jornalistas sobre cobertura de terrorismo
августа 22, 2018 18:45
Em Cabul, Talibã foi responsável por três atentados na primeira semana de 2016. Foto: WikiCommons / Scott Clarkson
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) produziu um manual para jornalistas sobre a cobertura de terrorismo, escrito pelo escritor e jornalista belga Jean-Paul Marthoz.
A publicação, que acaba de ser traduzida para o Dia Internacional de Lembrança e Tributo às Vítimas do Terrorismo (21), foi elaborada para ajudar os profissionais da imprensa a realizar seu trabalho e evitar o risco de acabar colaborando para que terroristas atinjam o objetivo de dividir sociedades e colocar as pessoas umas contra as outras.
A publicação busca aumentar a conscientização de jornalistas sobre a necessidade em tomar cuidados e de examinar com cautela as fontes que irão citar, em quais mensagens confiar e como contextualizar a informação que transmitem, apesar da pressão para se conquistar leitores, espectadores e ouvintes.
Além do português, a publicação também já está disponível em inglês e francês. Em suas mais de 110 páginas, o relatório examina os desafios de reportagens equilibradas sobre um assunto inevitavelmente volátil e emotivo.
Com inúmeros exemplos tirados de fatos reais, o manual também aborda dificuldades quanto à maneira que jornalistas falam sobre vítimas do terror, lidam com boatos, reportam investigações de autoridades, conduzem entrevistas com terroristas e relatam seus julgamentos.
Um capítulo é dedicado a problemas relacionados à segurança de jornalistas, incluindo sequestros e traumas que podem ocorrer.
A publicação pode ser visualizada online pelos links:
DEPOIMENTO: ‘Por meio do nosso trabalho podemos fazer a diferença na vida das pessoas’
августа 22, 2018 18:19
Thais no campo de Kutupalong, em Bangladesh, o maior do mundo. Foto: ACNUR
Thais Severo trabalha há seis anos para a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e já atuou no Brasil e no Paquistão. Atualmente, é responsável pelo registro de pessoas vulneráveis no campo de refugiados de Kutupalong, o maior do mundo, localizado em Bangladesh.
Para celebrar o Dia Mundial Humanitário, ela compartilhou seu dia a dia de um trabalho tão desafiador quanto recompensador.
“Me envolvi com o tema do refúgio, enquanto era estudante de intercâmbio na Bélgica. O casal que me acolheu tinha trabalhado na República Democrática do Congo (RDC). Em 1998, quando começou o conflito na RDC, milhares de pessoas foram obrigadas a deixar o país. Muitas receberam refúgio na Bélgica, já que o país era um antiga colônia belga. A minha família ainda trabalhava voluntariamente para refugiados e adotou um jovem de 17 anos que havia perdido seus pais durante a guerra. Eu também tinha 17 anos na época e aprendi com ele sobre o passado do seu país.
Descobri que muitos jovens da nossa idade foram obrigados a deixar seu país e estavam morando em campos de refugiados em países vizinhos. A história dele me marcou muito. Ali eu soube que queria me envolver com a ajuda humanitária. Quando me formei decidi aplicar para o ACNUR, pois acredito na missão da agência. Acredito que por meio do nosso trabalho podemos fazer a diferença na vida de muitas pessoas.
O ACNUR foi meu primeiro emprego e enquanto eu puder quero continuar a fazer esse trabalho. Todos os dias sou grata por poder fazer o que faço. Para mim, estar no campo junto com os refugiados e conhecer suas histórias, entender suas dificuldades, me motiva a fazer um trabalho melhor.
Quando estava em Quetta, no Paquistão, enfrentávamos muitos desafios com as comunidades locais quando se tratava de participação e empoderamento das mulheres nas esferas sociais e políticas. Em março de 2017, para comemorar o Dia Internacional da Mulher, decidimos fazer um evento esportivo para inclusão de jovens refugiadas e da comunidade local.
Enfrentamos diversas barreiras para que aceitassem a ação e também para garantir a segurança daquelas mulheres. Quando finalmente apresentamos a ideia nas escolas, fomos surpreendidas pela empolgação das alunas. No dia do evento ficou evidente a alegria das participantes.
Eu me senti muito realizada e feliz de estar rodeada por mulheres tão fortes. Esse foi um dos dias em que pensei: é por momentos como esse que eu decidi trabalhar com o ACNUR.
Mas não são apenas momentos felizes que guardo comigo. O início da emergência da etnia rohingya em Bangladesh, em setembro de 2017, foi particularmente desafiador. Mais de 600 mil pessoas começaram a chegar, fugindo da violência brutal em Mianmar.
As demandas eram imensas e o tempo de resposta tinha que ser imediato. Eu era responsável por identificar e acompanhar os casos de pessoas vulneráveis no campo e garantir que os nossos parceiros e a equipe de proteção recebessem essa informação. As famílias ainda estavam chegando no campo carregando os poucos pertences que conseguiram trazer de Mianmar, acompanhados de crianças pequenas, alguns recém nascidos, e idosos que eram carregados pelos familiares.
De todos os casos vulneráveis, como o de crianças que se perderam dos seus pais ao cruzar a fronteira e de mulheres que perderam seus maridos por causa da violência em Mianmar, o mais difícil foi testemunhar a chegada de pessoas, inclusive crianças, com feridas recentes de bala.
Em uma das visitas que fiz, fui informada pelos pais que seu filho de apenas 20 anos havia cruzado a fronteira na noite anterior, mas foi baleado ao tentar deixar seu vilarejo. Ele conseguiu chegar ao campo, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo ainda estava dentro da tenda enquanto fazíamos a entrevista. Eu pude sentir a dor daquela família e essa memória continua comigo até hoje. É um lembrete para trabalhar cada vez mais por um mundo que seja mais humanitário, onde ninguém seja obrigado a vivenciar esse tipo de violência e onde as pessoas possam viver em segurança.”
OIM recebe candidaturas para curso à distância sobre migrações internacionais
августа 22, 2018 17:54
Em Boa Vista, migrantes e refugiados venezuelanos que viviam acampados na praça Simón Bolívar foram transferidos para dois abrigos temporários. Foto: ACNUR/Reynesson Damasceno
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Escola Superior da Defensoria Pública da União (ESDPU) abriram processo seletivo para a primeira edição do curso de Educação à Distância (EaD) “Uma Introdução às Migrações Internacionais”, parte do projeto “Fortalecendo a Assistência Jurídica aos Migrantes no Brasil e Promovendo sua Inserção no Mercado de Trabalho”, financiado pelo Fundo da OIM para o Desenvolvimento (IDF).
O curso tem como público-alvo pessoas que prestam atenção direta a migrantes vulneráveis ou que necessitem de uma introdução sistemática ao tema da migração internacional e da governança das migrações no Brasil.
A oferta inicial é de 200 vagas. Metade delas será preenchida pela DPU, em processo seletivo interno. A outra metade será composta por atores da sociedade civil, poder público e de serviços universitários de assistência a migrantes ou organizações congêneres.
Com duração de 40h, o curso será realizado na plataforma online da ESDPU, durante seis semanas, entre 15 de outubro e 3 de dezembro, e inclui uma avaliação parcial ao final de cada módulo e uma avaliação global ao final das atividades.
O curso está dividido em cinco módulos: Módulo 1 — Introdução às migrações internacionais e sensibilização para melhor atenção ao público migrante; Módulo 2 — Entendendo a legislação brasileira, parte 1 (nova lei de migração); Módulo 3 — Entendendo a legislação brasileira, parte 2 (legislações conexas: tráfico de pessoas e refúgio); Módulo 4 — Arquitetura da governança migratória no Brasil, principais atores institucionais; Módulo 5 — As redes locais de apoio e acolhimento.
O processo de candidatura se dá exclusivamente por meio digital. A OIM receberá até 2 de setembro candidaturas enviadas por organizações e coletivos (não serão aceitas inscrições individuais).
As organizações interessadas devem enviar uma mensagem para iombrazil@iom.int, indicando como assunto “Candidatura Curso EaD: NOME DA ORGANIZAÇÃO”, com as seguintes informações: 1. Nome da organização; 2. Local de atuação (cidade/estado); 3. Âmbito de atuação (municipal, estadual ou nacional); 4. Trabalha na atenção direta a migrantes?; 4.1. Caso sim: número aproximado de migrantes atendidos anualmente?; 4.2. Caso não: qual o potencial benefício de participar no curso?; 5. Quantas vagas gostaria de acessar? (mínimo 01, máximo 10, desagregado por gênero);
Também devem indicar: 6. Breve descrição do perfil dos candidatos para as vagas pleiteadas (até 150 palavras). Nesta etapa, não é necessário indicar o nome dos participantes, apenas descrever seu perfil. Exemplo: (a) tipo de atividade que desempenha na organização: atendimento ao público, assistente social, assessor jurídico etc; (b) tipo de formação: média, superior, pós-graduação; (c) tempo médio de atuação na organização: menos de um ano, 1-5 anos, mais de cinco anos);
7. Breve justificativa da necessidade/importância da capacitação para os membros da organização (150 palavras); 8. Pessoa de contato (nome, e-mail e telefone).
Organizações com diversas unidades (escritórios, núcleos etc.) podem enviar uma candidatura por unidade.
No processo de seleção, será privilegiada a representatividade regional, o pluralismo nos tipos de atividade desempenhada e na formação profissional e será priorizada a paridade de gênero.
Após a análise das candidaturas, a OIM e entrará em contato para informar o resultado do processo seletivo e solicitar a indicação dos nomes e dados dos participantes.
Para garantir o melhor aproveitamento dos participantes, ressaltamos que se trata de um curso de introdução, e não de especialização ou aperfeiçoamento.
Curso de capacitação para gestores públicos no PR aborda migrações e direitos humanos
августа 22, 2018 17:41
O Programa de Capacitação em População, Cidades e Políticas Sociais traz temas relacionados a migrações, fronteiras e direitos humanos. Foto: UNFPA Brasil/Fernando Ribeiro
Em continuação ao projeto de qualificação das secretarias municipais, estaduais e de governo, além da academia e da sociedade civil, o Programa de Capacitação em População, Cidades e Políticas Sociais chega à sua 16ª edição.
A atividade acontece até esta quarta-feira (22), em Foz do Iguaçu (PR). Nesta edição, o destaque será o atual processo de transição demográfica, a questão migratória e as relações entre migrações, fronteiras e direitos humanos.
O objetivo do workshop é pautar a defesa das políticas sociais e orientar gestores públicos sobre temas de migração. Os debates também abordarão as informações disponíveis sobre migrações internacionais.
O programa de capacitação conta com uma introdução geral às questões populacionais atuais, com destaque às características e tendências recentes das migrações internacionais no país.
Entre abril e julho, 690 venezuelanos foram levados para outras cidades. Desses, 267 foram para São Paulo (SP), 165 para Manaus (AM), 95 para Cuiabá (MT), 69 para Igarassu (PE), 44 para Conde (PB) e 50 ao Rio de Janeiro (RJ).
O programa destina-se a profissionais, alunos de graduação e pós-graduação envolvidos em questões de urbanização, migração, desenvolvimento urbano e regional, assistência social oriundos de instituições de governo federal, estadual ou municipal, organismos não governamentais e/ou movimentos sociais.
O projeto conta com o apoio do Observatório das Migrações em São Paulo (FAPESP/CNPq) e da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O curso é dado no Espaço Florestan Fernandes 3, Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Foz do Iguaçu (PR).
Criança Esperança tem encontros musicais e shows para abordar realidade brasileira
августа 22, 2018 17:11
Foto: Globo/Estevam Avellar
O show da campanha Criança Esperança deste ano reuniu no sábado (18) vozes como Ivete Sangalo, Iza, Gaby Amarantos, Lellezinha, Wesley Safadão, Mumuzinho, Johnny Hooker, além das meninas do BFF Girls, Ryandro Campos e Felipe Adetokunbo.
Fernanda Gentil, Jonathan Azevedo e Camila Pitanga estrearam no comando da atração ao lado de Dira Paes, Lázaro Ramos, Leandra Leal e Flávio Canto. Temas como direitos das crianças e adolescentes, racismo, igualdade de gênero e violência, presentes ao longo dos mais de 30 anos de campanha, tiveram espaço garantido ao longo da noite.
“Acreditamos que a programação pode e deve, sempre que der, estar conciliada com as causas. Queremos mexer com a emoção das pessoas, para tentar fazer com que o comportamento mude. O Criança Esperança não é apenas um show. Chamamos atenção para certas coisas do Brasil. Temos que comentar velhos problemas com suas novas faces”, disse Rafael Dragaud, diretor artístico do espetáculo.
Neste ano, foram escolhidos 30 mobilizadores, que formaram um coro já no início do evento. Ivete Sangalo, Lázaro Ramos, Fernanda Torres e Tony Ramos são alguns dos integrantes dessa rede de mobilização.
“O mundo está doente. E não dá mais para negar. Luxo e abundância, de um lado. Miséria e pobreza, do outro. Consumismo e desperdício, de um lado. Fome e desnutrição, de outro”, disse Dira Paes.
“Estamos entre os dez países mais desiguais do mundo. E a desigualdade econômica gera outras desigualdades: de escolaridade, de gênero, de oportunidade, de trabalho, de futuro”, completou Leandra Leal.
“A gente tem muito o que consertar, mas uma coisa a gente tem certeza: para ter esperança é preciso dar esperança. Se a gente acreditar que é possível mudar, a gente muda. E é por isso que estamos aqui hoje. Porque a gente acredita! Porque a gente se importa!”, concluiu Lázaro.
“Com tanta riqueza por aí, onde é que está? Cadê sua fração?”. Os versos da música do grupo Plebe Rude, cantados por Lellezinha e Jonathan Azevedo, serviram de embalo para o ator contar um pouco da sua história e de como ter o apoio de uma organização social foi fundamental para mudar sua realidade.
“Não posso deixar de agradecer à Camila Pitanga, minha madrinha, que apoiou a instituição que me acolheu”, lembrou ele. A judoca Rafaela Silva, cria do instituto fundado por Flávio Canto, também destacou a importância desse tipo de projeto. “Eu só virei atleta e ganhei o ouro nas Olimpíadas porque lá atrás alguém olhou para mim”.
O primeiro bloco teve ainda Ivete Sangalo e Milton Nascimento cantando “Bola de meia, bola de gude”, e Iza dividindo os versos de “Como os Nossos Pais” com Gaby Amarantos. Leandra Leal, Caco Barcelos, Astrid Fontenele e a filósofa Djamila Ribeiro lembraram como é importante as pessoas não se esquecerem de que não podem achar normal nem aceitar situações como assassinatos, violência racial, gravidez na adolescência.
Respeito, amor e diversidade
No segundo bloco, foram abordados temas como a importância do feminismo, as mazelas do machismo, da violência e a beleza de todas as formas de amor. Os assuntos inspiraram performances únicas de Emílio Dantas e Camila Pitanga cantando “Super Homem”, Silvero Pereira e Johnny Hooker em um dueto de “Toda a Forma de Amor”, além de Lázaro Ramos entoando os versos de “Enquanto Houver Sol”.
Renato Aragão e Braulio Bessa abriram o terceiro bloco recitando uma poesia em homenagem aos milhares de retirantes e refugiados, Brasil e mundo afora. “Eu, que estou aqui desde o comecinho, há 33 anos, fico emocionado de ver essa sementinha que eu plantei crescer cada vez mais, não só nas doações, mas nessa mobilização tão bonita. E quero ver surgir ainda mais projetos sociais para acolher as nossas crianças por todo o Brasil”, disse Renato.
Wesley Safadão subiu ao palco para cantar “Asa Branca” com integrantes da Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do planeta.
“Foi muito emocionante interpretar esse clássico com a participação desses músicos na banda. Eu, como nordestino, me sinto ainda mais honrado”, resumiu o cantor.
O evento também destacou a importância da família e do governo na educação das futuras gerações. Em ano de eleições, os atores mirins Mel Maia e JP Rufino aproveitaram para ler uma carta ao futuro presidente do Brasil. As meninas do BFF Girls, Ryandro Campos e Felipe Adetokunbo se reuniram para cantar “Vinte e Poucos Anos”.
Como quem quer “caetanear” ou “djavanear” o que há de bom, Caetano Veloso, Djavan e os filhos dos cantores interpretaram “Sina” juntos, no quarto bloco. “Foi a primeira vez que a minha família e a do Caetano cantaram juntas no palco e a ocasião não podia ser mais especial”, disse Djavan. A noite terminou com Mumuzinho, em um número com os mobilizadores, e a música “Tá Escrito”.
Até o final do “Fantástico”, foram quase 48 horas de mobilização. Ana Paula Araújo, Marcio Garcia, Juliana Alves, Maju Coutinho, Sandra Annenberg, Otaviano Costa, Fátima Bernardes e Regina Casé são alguns dos apresentadores que comandaram os flashes ao vivo.
Uma campanha de milhões de uns, ajudando milhões de outros
O Criança Esperança é uma das principais iniciativas de responsabilidade social da Globo. A ação é coordenada por essa área da empresa e envolve, também, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), responsável pela seleção dos projetos e a aplicação dos recursos arrecadados.
Este ano, a campanha ampliou sua rede de mobilizadores para 30 nomes, que aumentam o potencial de engajamento da sociedade. Desde junho, eles têm visitado instituições selecionadas em todo o país para receberem os recursos da campanha. As iniciativas têm sido mostradas em uma cobertura completa nos programas, nos intervalos e nas redes sociais.
Beatriz Azeredo, diretora de Responsabilidade Social da Globo, ressalta a longevidade da campanha e a mobilização envolvida em sua realização. “O Criança Esperança é uma das maiores campanhas de mobilização social do mundo. É uma ação que envolve todas as áreas da Globo, a rede de afiliadas, outras empresas do grupo e a UNESCO. O dia de hoje é o ápice dessa mobilização, que dura o ano inteiro”.
Os mais de 80 projetos que serão beneficiados com os recursos arrecadados podem ser conhecidos pelo site do Criança Esperança.
“A UNESCO comemora mais uma edição do Criança Esperança, em nossa parceria com a Globo, uma campanha que cria oportunidades, empodera pessoas e transforma vidas. São 90 projetos apoiados em todo o Brasil, em 22 estados e o Distrito Federal, nas áreas de inclusão social, educação, cultura, comunicação e informação”, disse Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.
“São projetos de uma grande diversidade, que revelam um Brasil bonito e de extrema solidariedade. Assim, contribuímos para o cumprimento do compromisso das Nações Unidas de não deixar ninguém para trás”, salientou.
As doações seguem abertas pelos telefones 0500 2018 007 (R$7); 0500 2018 020 (R$20) e 0500 2018 040 (R$40). Ou, ainda, pelo site do Criança Esperança durante todo o ano. As doações pelo site podem ser feitas a partir de 1 real.
Sobre o Criança Esperança
Há 33 anos, o Criança Esperança cria oportunidades de desenvolvimento para crianças, adolescentes e jovens. Até aqui, mais de 350 milhões de reais em doações foram investidos no Brasil em mais de 5 mil projetos sociais, beneficiando mais de 4 milhões de crianças e adolescentes em todo país.
É possível fazer doações durante o ano inteiro, pelo site do Criança Esperança. Os recursos arrecadados são depositados diretamente na conta da UNESCO, que é responsável pela seleção de projetos, por meio de edital público, realizada anualmente.
Após a seleção, a UNESCO monitora e faz o acompanhamento técnico e financeiro dos projetos apoiados. O ‘Criança Esperança’ é uma campanha de milhões de brasileiros, uma parceria da Globo com a UNESCO.