Classe média? Que classe média?
15 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaHá tempos várias pessoas se perguntam sobre que tipo de país, que futuro, estamos construindo.
A experiência europeia nos mostra qual caminha evitar. Lá a esquerda copiou a direita e o povo acabou optando pelo original.
A discussão não é nova, mas não está resolvida. O artigo de Clauido Bernabucci, na CartaCapital de 18/07/12, a resgata de forma intensa.
Vale a pena colocá-la em pauta novamente.
Confira!
Classe média, que significa?
Por Claudio Bernabucci
O compromisso silencioso entre o operário eleito presidente da República e a chamada elite brasileira – criar um mercado interno significativo e promover o crescimento de uma nova classe média – representa a autêntica obra-prima deste líder político indiscutível. Há quem diga que tal compromisso tenha premiado mais os ricos do que os pobres. Fato é que o processo desencadeado por Lula abriu uma dinâmica socioeconômica de baixo para cima que parece irresistível e, talvez, irreversível.
Desde então, fala-se e escreve-se muito no Brasil sobre classe média. A meu ver – salvo raras exceções – em termos ainda inadequados ou instrumentais.
Não importa aqui analisar a questão de um ponto de vista sociológico ou estatístico, nem rodar a faca da polêmica em torno da medida governamental que estabelece ex-púlpito – a partir de maio 2012 – que a classe média no Brasil é formada por pessoas com renda per capita entre 291 reais e 1.019 reais. O que nos interessa é focalizar a urgência de um debate amplo e de maior conteúdo. Para esse fim, o método comparativo poderia ser útil. Não para copiar modelos alheios, mas para, eventualmente, identificar um modelo original de classe média à brasileira, que faça tesouro das experiências já realizadas em outros países. Infelizmente, não observo nada disso. Ao contrário, me parece que se fala desta nova realidade de maneira distorcida: para exaltá-la em tom de propaganda ou para atraí-la em perspectiva eleitoral.
Aprofundar hoje no Brasil um debate sobre classe média equivale a abrir uma reflexão sobre o País que queremos. Na atual fase de decadência mundial da democracia, quando a política vai atrás da realidade para depois definir as próprias escolhas, o Brasil poderia ter a ambição de inverter o rumo: identificar o caminho a ser percorrido para depois aplicar políticas consequentes, evitando assim submeter-se às dinâmicas ditadas pelos “mercados”.
É verdade que no Brasil também a economia e a finança detêm a hegemonia sobre a política, mas – diferentemente do resto dos países democráticos – as escolhas iluminadas dos últimos tempos construíram uma solidez financeira pública que permitiria à política espaço de manobra mais amplo do que em outras latitudes.
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Educação: O que quebrará o País?
Navegador seguro é o que conhece os mapas e depois decide a rota. No início da longa tempestade econômica que se vislumbra no horizonte, seria sábio estabelecer tal rota com a participação da tripulação, para poder chamá-la a dar o melhor de si nos momentos difíceis que inevitavelmente virão. Mas essa classe trabalhadora ampliada, agora chamada de classe média, não conhece suficientemente a arte de navegar: sua despolitização é patente. Além disso, ela não tem sido adequadamente informada pelo comandante do navio sobre os mares a serem navegados: o Estado não vem oferecendo a necessária educação.
Abre-se então a discussão sobre os (diferentes) papéis da política e do Estado na construção do Brasil futuro. Resulta evidente como a responsabilidade de governo tenha inibido a plena mobilização do PT, do sindicato e das associações aliadas. O que é mais grave, há sintomas de que esta renúncia pode ter-se transformado em perda de efetiva participação social, fundamental alimento de sustentação das organizações progressistas. Os adeptos do neoliberalismo podem facilmente abrir mão desses fatores; as forças de esquerda não, pena a perda de identidade (e segura derrota eleitoral).
Na Europa do pensamento único das décadas passadas, caracterizado pelo consenso neoliberal, os partidos progressistas perderam o senso da própria missão, e suas diferenças em relação aos adversários pareceram ser quase inexistentes. No cidadão fixou-se a convicção de que “são todos iguais”. Resultado: a classe média e os setores populares deram-lhes as costas e preferiram os originais às cópias.
Na dificuldade dessa conjuntura, seria a hora de redescobrir o partido – qualquer partido – como aquela livre associação que não somente organiza, mas elabora e transmite cultura, forja a prática da cidadania, trabalha na sociedade. Esse seria o momento de voar alto novamente e valorizar o papel irrenunciável dos sindicatos independentes e das organizações da sociedade civil. Quanto ao Estado, seria decisivo considerar que o investimento em educação é o que faz a diferença entre cidadão e consumidor.
Não pode ser esquecido que o Brasil se esforça para superar imensos atrasos herdados do passado, mas seria pecar de grave omissão deixar de lembrar que a política atrelada à contingência, não consegue criar uma nova proposta de Estado e um novo projeto-país. Permanecerá, inevitavelmente, portanto, e subalterna às tradicionais classes dominantes.
Palmeiras é o maior campeão do Brasil
11 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaAgência Palmeiras
Fábio Finelli
Marcelo Cazavia
Além de voltar a levantar o caneco da Copa do Brasil, o Palmeiras ratificou nesta quarta-feira (11) o status de maior campeão do Brasil. Agora, o clube do Palestra Itália soma 11 títulos: 8 Campeonatos Brasileiros (60, 67, 67, 69, 72/73 e 93/94), 2 Copas do Brasil (98 e 2012) e 1 Copa dos Campeões (2000).
Mesmo sem ganhar um título brasileiro há 18 anos e de ter ficado 12 anos sem conquistar um troféu nacional, o Palmeiras se mantém como maior campeão do país de forma isolada desde 1993, quando levou o Brasileirão e desempatou o duelo com o Santos (7 a 6). Atualmente, a vantagem alviverde sobre os alvinegros é de 11 a 9.
O Palmeiras aparece também na primeira colocação isolada do ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), atualizado pela última vez no dia 14 de dezembro de 2011: são 2366 pontos contra 2358 do Santos e 2234 do Vasco.
O título da Copa do Brasil de 2012 foi o primeiro troféu nacional obtido pelo Verdão na casa do adversário – nas outras 10 conquistas, oito foram atuando na capital paulista e dois em campo neutro (Rio de Janeiro, na final da Taça Brasil de 1967, contra o Náutico, e Maceió, na final da Copa dos Campeões de 2000, contra o Sport).
Confira aqui a lista de Títulos Nacionais do Verdão.
Saiba os nomes dos deputados que não compareceram à votação do relatório do Marco Civil da Internet
11 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaParabéns aos Deputados que compareceram à votação e se mostraram sintonizados com o século XXI.
Lista de Presentes
PT: Alesandro Molon, Nazareno Fonteles, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira, Gilmar Machado, Newton Lima, Rogério Carvalho.
PMDB: João Arruda
PSDB: Antonio Imbassahy e Eduardo Azeredo
PSB: Luíza Erundina
PSOL: Jean Wyllys
Aos demais: o atraso de vocês não contaminará o Brasil.
Confira aqui a lista completa dos presentes e ausentes:
PT
Titulares
Alessandro Molon PT/RJ PRESENTE
Nazareno Fonteles PT/PI PRESENTE
Paulo Pimenta PT/RS PRESENTE
Paulo Teixeira PT/SP PRESENTE
Suplentes
Gilmar Machado PT/MG PRESENTE
Newton Lima PT/SP PRESENTE
Rogério Carvalho PT/SE PRESENTE
PMDB
Titulares
João Arruda PMDB/PR PRESENTE
Manoel Junior PMDB/PB AUSENTE
Marçal Filho PMDB/MS AUSENTE
Rogério Peninha Mendonça PMDB/SC AUSENTE
Suplentes
Flaviano Melo PMDB/AC AUSENTE
Newton Cardoso PMDB/MG (vaga do PT) AUSENTE
Osmar Serraglio PMDB/PR AUSENTE
Ronaldo Benedet PMDB/SC AUSENTE
PSDB
Titulares
Antonio Imbassahy PSDB/BA PRESENTE
Eduardo Azeredo PSDB/MG PRESENTE
Vanderlei Macris PSDB/SP AUSENTE
Suplentes
João Campos PSDB/GO AUSENTE
Pinto Itamaraty PSDB/MA (*) AUSENTE
Rui Palmeira PSDB/AL (*) AUSENTE
PP
Titulares
Beto Mansur PP/SP AUSENTE
Sandes Júnior PP/GO AUSENTE
Suplentes
Dimas Fabiano PP/MG AUSENTE
Missionário José Olimpio PP/SP AUSENTE
DEM
Titulares
Eli Correa Filho DEM/SP AUSENTE
1 vaga ociosa AUSENTE
Suplentes
2 vagas ociosas AUSENTE
PR
Titulares
Izalci PR/DF AUSENTE
José Rocha PR/BA AUSENTE
Suplentes
Lincoln Portela PR/MG AUSENTE
1 vaga ociosa AUSENTE
PSB
Titulares
Ariosto Holanda PSB/CE AUSENTE
Luiza Erundina PSB/SP PRESENTE
Suplentes
Domingos Neto PSB/CE AUSENTE
Luiz Noé PSB/RS AUSENTE
PDT
Titulares
Miro Teixeira PDT/RJ AUSENTE
Suplentes
Sebastião Bala Rocha PDT/AP AUSENTE
Bloco PV, PPS
Titulares
Sandro Alex PPS/PR AUSENTE
Suplentes
1 vaga AUSENTE
PTB
Titulares
Alex Canziani PTB/PR AUSENTE
Suplentes
Arnaldo Faria de Sá PTB/SP AUSENTE
PSC
Titulares
Andre Moura PSC/SE AUSENTE
Suplentes
1 vaga AUSENTE
PCdoB
Titulares
Manuela D'ávila PCdoB/RS (*) AUSENTE
Suplentes
Jandira Feghali PCdoB/RJ AUSENTE
PRB
Titulares
Cleber Verde PRB/MA (*) AUSENTE
Suplentes
1 vaga AUSENTE
PSOL
Titulares
Jean Wyllys PSOL/RJ PRESENTE
Suplentes
1 vaga AUSENTE
PSD
Titulares
Eleuses Paiva PSD/SP AUSENTE
Jefferson Campos PSD/SP AUSENTE
Suplentes
Ricardo Izar PSD/SP AUSENTE
(*) = não está no exercício do mandato.
Lista completa de integrantes
Ato falho? Provocação?
8 de Julho de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA edição do Metro Curitiba desta segunda, 09/07, traz em sua página 3, a cobertura sobre o início da campanha eleitoral na capital dos paranaenses.
O candidato Gustavo Fruet é apresentado como tucano.
Ato falho? Provocação?
Veja a foto abaixo ou acesse http://publimetro.band.com.br/pdf/20120709_MetroCuritiba.pdf