A silenciosa e gritante disputa eleitoral
January 21, 2014 8:22 - Pas de commentaireMenos de 24 depois de ir ao ar a entrevista de Luiza Trajano na Globo News e da enorme repercursão que a mesma teve nas redes sociais, outro veículo ligado às organizações Globo, o Valor Econômico, publica o contra-ataque.
Engana-se quem pensa que a disputa eleitoral de 2014 será entre a esquerda e a direita, o PT contra PSDB, o povo contra a burguesia.
A verdadeira disputa em 2014 se dará, em linhas gerais, entre o capital produtivo e o capital especulativo. De um lado indústria e comércio. De outro bancos e operadores do mercado financeiro.
As respostas de Luiza Trajano aos lacaios globais foi, provavelmente, uma ato de demarcação de território do setor produtivo, da mesma forma que o artigo no Valor Economico desta terça-feira 21/01/14 o é para o setor especulativo.
Os bancos, nervosos com a redução de juros em 2012, que lhes tirou alguns centésimos de seus lucros, nos bombardeiam estimulando o sensacionalismo editorial em torno do aumento da inflação para que os juros voltem a subir e os lucros deles recuperem os centésimos perdidos. Ao mesmo tempo demandam o Estado Mínimo, a volatilidade do câmbio e o controle dos investimentos do governo, evitando desta forma que o país saia da ciranda financeira ou dela dependa menos.
O setor produtivo, por outro lado, quer juros baixos para poder investir e seguir fazendo a festa da inclusão de consumo. A indústria quer juros baixos para pode investir na produção. O comércio quer juros baixos, que facilite o crédito, para aumentar suas vendas.
Claro que nem todo mundo do setor produtivo estará do mesmo lado, mas a maioria do setor financeiro estará apostando na direita eleitoral. Armínio Fraga, ligado ao mega especulador George Soros, defende Aécio Neves. E com ele vão todos os que adoram o neoliberalismo discarado e odeiam povo. Eduardo Gianetti está com a dupla Eduardo Campos-Marina, que defendem um neoliberalismo encoberto por um discurso social, um neosocialliberalismo.
No pano de fundo, ambas as candidaturas de direita defendem a "volta" ao tripé controle da inflação, volatilidade do dólar e controle fiscal, coisa que de fato não deixou de existir nem nos governos Lula e muito menos no governo Dilma.
Na verdade o tal tripé macroeconomico é um eufemismo para dizer que ambas as candidaturas de direita defendem explicitamente a volta ao neoliberalismo fernandista. Como ainda não tem coragem de dizê-lo abertamente, usam a figura do tripé para passar uma ideia de solidez, seriedade, responsabilidade e enrolar o eleitor. Depois de eleitos e em nome do tal tripé, eles passarão a cortar gastos sociais, empregos, salários, assim como sempre acontece nas épocas de governos neoliberais.
O setor produtivo, que nunca produziu e vendeu tanto em períodos democráticos como aconteceu nos últimos 11 anos, tem motivos de sobra para querer a continuidade o modelo vigente.
E Dilma, onde fica?
Com sua visão tecnocrática, a presidente Dilma Rousseff, inclina-se timidamente para o lado do setor produtivo, embora, mesmo não amada pelo setor financeiro, não deixe de querer encantá-lo com aumento de juros, concessões, PPPs e privatizações.
Aproveitando esta disputa interna da burguesia, produtiva x especulativa, Dilma poderia dar um passo a frente e rearticular as forças populares que a elegeram em 2010 e estabelecer um novo tipo de governabilidade, livrando-se daquela baseada no toma-lá-da-cá do fisiologismo dominante no congresso nacional e na máquina do estado e instaurando a governabilidade direta, baseada no apoio do povo, organizado na ruas, escolas, bairros, locais de trabalho, etc.
Se fizesse este gesto, além de defender todas as conquistas dos últimos anos, romperia com o esquema de poder que já dura 513 anos no Brasil e teria mais condições de avançar, ao menos, rumo ao estado de bem estar social, naquele modelão defendido pela socialdemocracia.
Resta saber se, parafraseando Garrincha, na preleção de um jogo do escrete nacional contra a seleção soviética, "os estrategistas do PT vão querer combinar com os russos", neste caso, com os brasileiros e seus movimentos sociais e sindical.
O vídeo acima foi censurado pela Rede Globo de Televisão conforme informam O Estado de São Paulo, o blog Limpinho&Cheiroso e o Youtube, que não deixa dúvidas ao informar seus usuários que:
"Luiza Trajano, do Magazine ..." Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais Organizações Globo.
É carnaval: E farinha não vai faltar pra essas coxinhas...
January 20, 2014 20:27 - Pas de commentaireQuem é mais forte e seguro?
January 20, 2014 8:24 - Pas de commentaireMuita gente acredita que os veículos mais antigos, "feitos de ferro mesmo", com seus enormes parachoques de aço cromado, suas amplas frentes de chapas estampadas com mais de 1mm de espessura são mais seguros que os veículos atuais com seus parachoques de plástico e chapas finas.
Veja o crashtest que simula uma batida entre um veículo produzido em 1959 e outro produzido em 2009.
Histórias do Povo Brasileiro mostra o otimismo com o Brasil!
January 18, 2014 7:51 - Pas de commentaireA mudança na vida de Jaime, e de 145 mil agricultores familiares espalhados pelo país, só se tornou realidade com o apoio de uma rede de cobertura que começou com o benefício do Bolsa Família.
Mas as conquistas sociais se seguiram com as políticas públicas de inclusão produtiva rural, que tem seu maior alcance na cobertura do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e de toda rede de fomento à produção.
Sejamos honestos. Fundamental para erradicação da pobreza e melhoria da qualidade de vida d@s trabalhador@s brasileir@s, estes programas sociais são a inclusão dos beneficiados no sistema capitalista. Contudo, os feudais brasileiros, travestidos de tucanos e que tais, oriundos da CasaGrande, rascistas e preconceituosos em geral, vem nisso uma terrível conspiração do comunismo internacional implantada no Brasil pelo lulo-petismo e na América Latina pelo bolavarianismo socialista do século XXI.
É muito atraso a ser superado. Afinal os feudais controlam o Brasil há 513 anos. Só nos últimos 11 anos, representantes dos trabalhadores assumiram a gestão do negócio, mas ainda não são os donos do mesmo, que segue sendo propriedade dos herdeiros dos donos das capitanias hereditárias e seus sócios multinacionais.
Independentemente da vontade dos feudais, o povão acredita nas possibilidades que tem e investe no país que os ricaços insistem em entregar ao domínio estrangeiro.