Ato pela ressurreição da TV Pernambuco
4 de Dezembro de 2014, 16:05Car@s Blogueir@s,
Segue adiante texto e foto da nossa atividade para a terça-feira (09/12), às 10h. na Alepe - Recife. Lá vamos acompanhar a Sessão da Comissão que analisa o nosso Projeto de Lei das Mídias Alternativas, e depois participar de um ato em defesa da TV PE que está sucateada.
Precisamos da participação de todos e também da publicação desta matéria em seus blogs para reforçar a 'boa pressão' junto ao Poder Público.
Já no dia 11 de dezembro, às 10h, teremos nossa Plenária e Confraternização na Sede da AblogPE, em Recife.
“Ato pela ressurreição da TV Pernambuco” usa o bom humor para protestar contra falta de recursos para a mídia pública
É com irreverência que o Fórum Pernambucano de Comunicação (FOPECOM) pretende chamar a atenção para o descaso do Estado para a comunicação pública. Nesta terça-feira (9), às 10h, o Fopecom promove o “Ato pela Ressurreição da TV Pernambuco” em frente à Assembleia Legislativa (Alepe). O evento tem como intuito criticar a ausência de verbas para a emissora, questionar a demora do Poder Executivo em responder para onde foram os R$ 25 milhões prometidos para a TV pública, chamando a atenção para que deputadas e deputados possam se mobilizar também para cobrar do próximo governador os recursos necessários para que a Empresa Pernambuco de Comunicação possa realizar seu papel.
Em julho de 2012, o então secretário de Ciência e Tecnologia, Marcelino Granja, afirmou que o fortalecimento da TV Pernambuco era necessário e essencial para uma comunicação mais plural. Na ocasião, o gestor anunciou um importante aporte financeiro para que a emissora pudesse por os pés na era digital. Disse Granja: “O governador do Estado se comprometeu e o secretário da Casa Civil reafirmou que até o fim de 2013, iremos dispor de R$ 25 milhões para a TV Pernambuco, o que cria as condições de digitalizarmos a tevê, de recuperarmos a nossa estrutura de torres e antenas, de melhoria do sinal, e que aporte recursos correntes para formar uma equipe capacitada”. Onde está esse investimento? É o que se quer saber. Nos últimos dois anos, pouco mais que um décimo desse montante chegou à TVPE.
“O governo de Pernambuco já ‘ameaçou’ ressuscitar a TV Pernambuco várias vezes. Uma hora falta gerência. Na outra, falta recursos. É difícil perceber como um Estado que tem um potencial como o nosso investe, anualmente, cerca de 100 milhões de Reais em propaganda na mídia comercial enquanto deixa sua própria emissora pública definhar. Uma mudança de atitude é urgente”, avalia Ivan Moraes Filho, do Centro de Cultura Luiz Freire.
MÍDIA ALTERNATIVA – Antes do protesto, no mesmo local, na Alepe, integrantes da sociedade civil e dos coletivos envolvidos na luta pelo direito à comunicação irão acompanhar a votação na Comissão de Constituição e Justiça do Projeto de Lei (PL) nº 2164/2014, que obriga o Poder Executivo a utilizar valor não inferior a 5% do orçamento de mídia para apoiar meios de comunicação alternativos e independentes. Essa lei é de iniciativa da Associação dos Blogueiros de Pernambuco (ABlogPE) e foi apresentada pelo Deputado Ricardo Costa (PMDB). “Esse é o reconhecimento do papel social que as mídias alternativas cumprem hoje, e o projeto de Lei assegura um pequeno percentual das verbas públicas destinadas à publicidade a este setor que dissemina a informação e estimula a cidadania, sobretudo nas pequenas cidades”, frisou Lissandro Nascimento, Presidente da AblogPE.
SEMANA DE LUTA – Os atos desta terça iniciam uma semana de militância pelo direito à comunicação e pela regulação democrática da radiodifusão que acontece no Brasil inteiro, em lembrança dos cinco anos da I Conferência Nacional de Comunicação, realizada em 14 de dezembro de 2009. Durante a I Confecom, mais de 600 propostas foram aprovadas como, por exemplo, a definição de cotas para conteúdo regional na radiodifusão, o estabelecimento de limites à propriedade nas outorgas dos canais de rádio e tevê e o fortalecimento do sistema público de comunicação. A TV Pernambuco é a prova de que, pelo menos no nosso Estado, o governo ainda está devendo muito no que diz respeito à democratização da mídia e à consolidação de uma comunicação não-comercial. Durante a semana será intensificada a coleta de assinaturas para o projeto de Lei da Mídia Democrática, que prevê a regulamentação dos artigos constitucionais que dizem respeito à radiodifusão. Para saber mais sobre o projeto, visite www.paraexpressaraliberdade.org.br.
Mas por que Aécio e o PSDB estão tão nervosos???
4 de Dezembro de 2014, 8:12Por Luiz Rodrigues
A primeira coisa é que o garotão Aécio, não tão garotão assim, tem saudades do Rio de Janeiro, quando se ausenta por uns dias, há uma gritaria geral, cadê o chefe da oposição!!!?
Não deve ser fácil uma pessoa que passou a vida no bem “bão” ter que garantir a herança da família no setor público, por obrigação.
A segunda coisa é a utilização da velha tática de que a melhor defesa é o ataque.
Existem falcatruas concretas contra o Aécio, por exemplo, a questão do Aeroporto de Claudio, depois o nepotismo que empregou boa parte de sua família em Minas Gerais, a construção da sede de governo de Minas com gasto de mais de um bilhão de reais que logo apresentou rachaduras, o desvio de dinheiro da saúde para compra até de vacina para cavalo, a contratação de dois ministros para parecer sobre a construção do Aeroporto de Claudio e seu abatimento nas verbas de campanha para presidência, a duplicidade de notas de gráfica com a campanha para presidente e por aí vai. A ficha corrida do moço é extensa.
O PSDB tem seu verdadeiro mensalão, tem o trensalão de São Paulo, a pasta rosa, a compra de votos da reeleição do FHC, a privataria tucana, o projeto Sivam, o Satiagraha e por aí vai, também. A lista não é pequena.
Portanto, Aécio como presidente do PSDB, tem que fazer onda, com o impeachment da Presidenta e acusar petistas com o coro do PSDB, do DEM, da mídia, com a polícia federal, que até campanha pra ele fez, e de determinados juízes, ou seja,senta encima do rabo para encobrir toda sua sujeira, com um monte de sapos coachando em sua volta.
Por outro lado, não sei porque o Aécio e seu PSDB se preocupam tanto!!!
“Aécim”: como não são pobres, não são pretos, não são putas e nem petistas, não haverá cana pra vocês. Fique frio!!!
Como disse a Dilma, de todos os malfeitos citados acima, seus autores estão todos soltos.
Estudantes da Faculdade Evangélica fazem protesto pelas ruas do Bigorrilho em Curitiba
3 de Dezembro de 2014, 10:41Estudantes, professores, funcionários da FEPAR (Faculdade Evangélica do Paraná) e apoiadores realizaram, nesta manhã de 03 de dezembro de 2014, uma manifestação pelas ruas do Bigorrilho, bairro nobre de Curitiba, pouco acostumado a presenciar protestos.
Professores reivindicam o pagamento dos salários atrasados, 13º salário e melhorias nas condições de Trabalho para que se possa garantir a preservação da excelência do ensino, ítem este que os une ao movimento estudantil.
Os estudantes apoiam a luta dos professores e funcionários da FEPAR, reivindicam a autonomia financeira e administrativa da FEPAR em relação à SEB (Sociedade Evangélica Beneficiente), exigem mais Demcoracia, Transparência e Diálogo, pedem mais investimentos em infraestutura, aprimoramento pedagógico e efetivação do tripé universitário (ensino-pesquisa-extensão).
Militante ou Militonto: você escolhe!
26 de Novembro de 2014, 6:32Diferenças entre Militontos e Militantes Pró-Dilma
Por Breno Altman (Opera Mundi)
O militonto recebe as decisões da presidente da República e não admite qualquer crítica. Quem ousar fazê-lo, é aliado objetivo da direita.
O militante não vacila em apoiar o governo e defender a presidente, especialmente diante da escalada reacionária. Mas não abdica do direito e do dever de pensar com a própria cabeça, criticando o que lhe parece errado na estratégia adotada e concebendo essa atitude como indispensável na ação política.
O militonto tudo explica e justifica através de um pacote fechado e imutável: a correlação de forças no parlamento. Serve como uma espécie de álibi para defender o governo de qualquer crítica por adotar políticas conciliatórias, mesmo as que podem ser um tiro no pé.
O militante encara com seriedade a tal correlação de forças, mas com o objetivo de alterá-la a favor da esquerda. Sabe que negociações e composições são inevitáveis, necessárias, mas deseja forçá-las ao limite.
O militonto ficou acostumado a pensar correlação de forças apenas ou principalmente como uma questão institucional, parlamentar. A mobilização social e a luta de massas não entram de verdade em seu cálculos como hipótese para pressionar as instituições desde seu exterior.
O militante não descuida da governabilidade institucional. Mas aprendeu, nesses doze anos e várias crises, que também é imprescindível a construção de governabilidade social. Sabe, a propósito, que as maiorias parlamentares de orientação progressista somente foram formadas, na história do Brasil, quando o povo organizado e mobilizado obrigou o Parlamento a dançar sua música.
O militonto costuma achar que divide a esquerda quem entra em desacordo com ações do governo. Não admite que, às vezes, pode ser o governo quem divida a esquerda com suas ações.
O militante quer a unidade da esquerda e das forças progressistas. Mas acha que a pedra angular desse processo vai além de apoiar ou não o governo: depende de um programa unificador e de uma estratégia de coalizão do campo popular.
O militonto acha que o passado fornece crédito infinito, no presente e no futuro. Por tudo o que foi feito, e definitivamente não é pouco, o governo deveria ser defendido incondicionalmente e qualquer crítica seria descabida por princípio.
O militante reivindica os enormes avanços promovidos pelo governo e se mobiliza para defendê-los, mas não acha que o passado basta para garantir o presente e o futuro, que devem ser discutidos sempre com espírito crítico e aberto.
O militonto é superlativo e hiperbólico em relação aos líderes do governo e do partido. Sua frase estruturante: “eles sabem o que fazem…”
O militante respeita e admira os chefes históricos da esquerda, mas a vida já ensinou que também são passíveis de erros e confusões. Considera, portanto, que os instrumentos coletivos são mais qualificados que as clarividências individuais e esses só podem ser construídos pelo debate franco e desabrido de todos os temas.
O militonto é governista e acha que isso basta para resolver todos os problemas.
O militante defende o governo contra a direita, mas busca ser um revolucionário, um lutador social, para quem governar é apenas parte, ainda que imprescindível, de um processo estratégico mais amplo, o da transformação do país.
Primavera nos Dentes
26 de Novembro de 2014, 6:12Primavera Nos Dentes
Quem tem consciência pra se ter coragem
Quem tem a força de saber que existe
E no centro da própria engrenagem
Inventa contra a mola que resiste
Quem não vacila mesmo derrotado
Quem já perdido nunca desespera
E envolto em tempestade, decepado
Entre os dentes segura a primavera