Перейти к контенту

Bertoni

Full screen

Blog do Bertoni

апреля 3, 2011 21:00 , by Unknown - | 1 person following this article.
Licensed under CC (by)

Há 134 anos Karl Marx se foi, mas nunca esteve tão presente e atual

марта 14, 2017 11:40, by Bertoni

Marx Discurso no funeral de Karl Marx 

Friedrich Engels

Em 14 de março, quando faltam 15 minutos para as 3 horas da tarde, deixou de pensar o maior pensador do presente. Ficou sozinho por escassos dois minutos, e sucedeu de o encontrarmos em sua poltrona dormindo serenamente — dessa vez para sempre.

O que o proletariado militante da Europa e da América, o que a ciência histórica perdeu com a perda deste homem é impossível avaliar. Logo evidenciar-se-á a lacuna que a morte desse formidável espírito abriu.

Assim como Darwin em relação a lei do desenvolvimento dos organismos naturais, descobriu Marx a lei do desenvolvimento da História humana: o simples fato, escondido sobre crescente manto ideológico, de que os homens reclamam antes de tudo comida, bebida, moradia e vestuário, antes de poderem praticar a política, ciência, arte, religião, etc; que portanto a produção imediata de víveres e com isso o correspondente estágio econômico de um povo ou de uma época constitui o fundamento a partir do qual as instituições políticas, as instituições jurídicas, a arte e mesmo as noções religiosas do povo em questão se desenvolve, na ordem em elas devem ser explicadas – e não ao contrário como nós até então fazíamos.

Isso não é tudo. Marx descobriu também a lei específica que governa o presente modo de produção capitalista e a sociedade burguesa por ele criada. Com a descoberta da mais-valia iluminaram-se subitamente esses problemas, enquanto que todas as investigações passadas, tanto dos economistas burgueses quanto dos críticos socialistas, perderam-se na obscuridade.

Duas descobertas tais deviam a uma vida bastar. Já é feliz aquele que faz somente uma delas. Mas em cada área isolada que Marx conduzia pesquisa, e estas pesquisas eram feitas em muitas áreas, nunca superficialmente, em cada área, inclusive na matemática, ele fez descobertas singulares.

Tal era o homem de ciência. Mas isso não era nem de perto a metade do homem. A ciência era para Marx um impulso histórico, uma força revolucionária. Por muito que ele podia ficar claramente contente com um novo conhecimento em alguma ciência teórica, cuja utilização prática talvez ainda não se revelasse – um tipo inteiramente diferente de contentamento ele experimentava, quando tratava-se de um conhecimento que exercia imediatamente uma mudança na indústria, e no desenvolvimento histórica em geral. Assim por exemplo ele acompanhava meticulosamente os avanços de pesquisa na área de eletricidade, e recentemente ainda aquelas de Marc Deprez.

Pois Marx era antes de tudo revolucionário. Contribuir, de um ou outro modo, com a queda da sociedade capitalista e de suas instituições estatais, contribuir com a emancipação do moderno proletariado, que primeiramente devia tomar consciência de sua posição e de seus anseios, consciência das condições de sua emancipação – essa era sua verdadeira missão em vida. O conflito era seu elemento. E ele combateu com uma paixão, com uma obstinação, com um êxito, como poucos tiveram. Seu trabalho no 'Rheinische Zeitung' (1842), no parisiense 'Vorwärts' (1844), no 'Brüsseler Deutsche Zeitung' (1847), no 'Neue Rheinische Zeitung' (1848-9), no 'New York Tribune' (1852-61) – junto com um grande volume de panfletos de luta, trabalho em organização de Paris, Bruxelas e Londres, e por fim a criação da grande Associação Internacional de Trabalhadores coroando o conjunto – em verdade, isso tudo era de novo um resultado que deixaria orgulhoso seu criador, ainda que não tivesse feito mais nada. 

E por isso era Marx o mais odiado e mais caluniado homem de seu tempo. Governantes, absolutistas ou republicanos, exilavam-no. Burgueses, conservadores ou ultra-democratas, competiam em caluniar-lhe. Ele desvencilhava-se de tudo isso como se fosse uma teia de aranha, ignorava, só respondia quando era máxima a necessidade. E ele faleceu reverenciado, amado, pranteado por milhões de companheiros trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria, em toda parte da Europa e América, até a Califórnia – e eu me atrevo a dizer: ainda que ele tenha tido vários adversários, dificilmente teve algum inimigo pessoal.

Seu nome atravessará os séculos, bem como sua obra!



Esquerda Túnica: os preconceitos de certos 'cristãos'

марта 13, 2017 12:07, by Bertoni - 0no comments yet

Porta dos fundos conseguiu reunir em um vídeo de 2 minutinhos os preconceitos que os midiotas que se dizem cristãos repetem sem refletir sobre a coerência entre o que eles falam e o que pregou Jesus Cristo.

"Quem conhece a Bíblia já viu as marcações A.C. e D.C., que significam antes e depois do capitalismo. Essa polarização começou porque um dia Jesus deu peixes ao invés de ensinar a pescar."



12 de março: 28 anos da web e as preocupações de Tim Berners-Lee, seu criador

марта 12, 2017 18:00, by Bertoni - 0no comments yet

Hoje é o 28º aniversário da World Wide Web! Leia a mensagem do criador da web e nosso fundador, Sir Tim Berners-Lee, sobre como a web tem evoluído, e o que precisamos fazer para concretizar sua visão da web como uma plataforma equitativa, capaz de beneficiar toda a humanidade.

March 12 letter

Hoje se completam 28 anos desde que submeti minha proposta original para a world wide web. Eu a imaginei como uma plataforma aberta, permitindo que qualquer um, onde quer que estivesse, pudesse compartilhar informações, acessar oportunidades e colaborar entre fronteiras geográficas e culturais. De diversas maneiras, a web conseguiu tornar esse anseio realidade, embora mantê-la aberta tenha sido uma batalha recorrente. Nos últimos 12 meses, contudo, tenho estado cada vez mais preocupado com três novas tendências, que acredito que devemos combater para que a web possa alcançar seu verdadeiro potencial como ferramenta a serviço de toda a humanidade.

1)   Nós perdemos controle sobre nossos dados pessoais

O modelo vigente de negócios em muitos websites contempla oferecer conteúdo gratuito em troca de dados pessoais. Muitos de nós concordamos, embora isso frequentemente se dê ao aceitarmos aqueles longos e confusos termos de uso -, mas, em geral, nós não nos incomodamos que algumas informações sejam coletadas em troca de serviços gratuitos. Acontece que assim perdemos uma oportunidade. Quando nossos dados são armazenados em espaços particulares, longe de nosso alcance, perdemos as benesses que poderíamos ter caso tivéssemos controle direto sobre os dados e escolhêssemos quando e com quem gostaríamos de compartilhá-los. Além disso, muitas vezes não temos meios de contatar as empresas sobre os dados que não queremos compartilhar – especialmente com terceiros. Os termos e as condições de uso normalmente são tudo ou nada.

A coleta disseminada de dados por empresas também apresenta outros impactos. Em colaboração – ou coerção – com empresas, os governos passaram a observar todos os nossos movimentos online, e aprovaram leis extremas que atropelam nossos direitos à privacidade. Em regimes de repressão, é mais fácil entender o mal que pode ser causado: blogueiros podem ser detidos ou assassinados, e opositores políticos podem ser monitorados. Mas, mesmo nos países em que acreditamos que os governos trabalham em prol de seus cidadãos, vigiar todas as pessoas o tempo todo está indo longe demais. Há um efeito inibidor na liberdade de expressão que impede que a web seja usada como um espaço para lidar com assuntos relevantes, como questões de saúde, sexualidade ou religião.

2)   É muito fácil difundir desinformação na web

Boa parte das pessoas atualmente acessa notícias e informações na web em um punhado de sites de mídias sociais e mecanismos de busca. Esses sites ganham dinheiro a cada clique que damos nos links que eles nos mostram. Mais ainda: eles escolhem o que irão nos mostrar com base em algoritmos que aprendem com os nossos dados pessoais – que estão constantemente colhendo. O resultado é que esses sites nos mostram conteúdo que acreditam que nós vamos querer clicar – o que significa que desinformação ou “notícias falsas” (as chamadas fake news), que têm títulos surpreendentes, chocantes, criados para apelar aos nossos preconceitos, podem se espalhar como fogo. Pelo uso da ciência de dados e de exércitos de bots, pessoas com más intenções podem jogar com o sistema para disseminar desinformação para ganhos financeiros ou políticos.

3)   Propaganda política online precisa de transparência

Propaganda política online rapidamente se tornou uma sofisticada indústria. O fato é que a maioria das pessoas acessa informação em algumas poucas plataformas, e a crescente sofisticação dos algoritmos que atuam sobre ricos tanques de dados pessoais significa que campanhas políticas estão criando anúncios individuais, que miram os usuários diretamente. Uma fonte sugere que nas eleições de 2016 nos Estados Unidos, mais de 50 mil variações de anúncios foram lançadas diariamente no Facebook, uma situação quase impossível de se monitorar. E suspeita-se que alguns anúncios políticos – nos Estados Unidos e pelo mundo – estão sendo usados de maneira antiética para conduzir eleitores para sites de notícias falsas, por exemplo, ou para manter pessoas longe das pesquisas eleitorais. Anúncios direcionados permitem que uma mesma campanha lance informações diferentes e possivelmente contraditórias para grupos diferentes. Isso é democrático?

Esses são problemas complexos, e as soluções não serão simples. Mas alguns poucos caminhos abrangentes já estão ficando claros. Precisamos trabalhar junto com empresas da web para estabelecer um equilíbrio que coloque o controle de uma quantidade considerável de dados de volta às mãos das pessoas, incluindo o desenvolvimento de novas tecnologias como “pods de dados”, se for necessário, e explorar modelos alternativos de receita, como assinaturas e micropagamentos. Precisamos lutar contra o alcance excessivo de dados por governos através de leis de vigilância, inclusive em tribunais se necessário. Precisamos nos opor às desinformações, incentivando portais como Google e Facebook a continuarem se esforçando para combater o problema, ao mesmo tempo evitando a criação de centrais que decidam o que seria “verdade” ou não. Precisamos de mais transparência nos algoritmos para entendermos como têm sido feitas as decisões importantes que afetam nossas vidas, e talvez estabelecer um conjunto de princípios comuns a se seguir. Precisamos, com urgência, fechar o “ponto cego da internet” na regulamentação das campanhas políticas.

Nossa equipe na Web Foundation vai seguir trabalhando em muitas dessas questões como parte de nossa estratégia de cinco anos, pesquisando os problemas com mais detalhes, providenciando soluções políticas proativas e aproximando pessoas e coalizões que possam tornar a web mais progressiva, com equidade de poder e oportunidades a todas e todos. Por isso, peço o seu apoio para seguirmos trabalhando – seja na divulgação de nossos textos, na pressão a empresas e governos, ou através de doações. Nós também montamos um diretório de organizações de direitos digitais pelo mundo para que você possa conhecê-las e inclusive apoiá-las.

Eu posso ter inventado a web, mas são todos vocês que ajudaram a torná-la o que é hoje. Todos os blogs, posts, tweets, fotos, vídeos, aplicativos, páginas web etc. representam contribuições de milhões de pessoas pelo mundo que, como você, constroem nossa comunidade online. Todo tipo de gente ajudou nesse processo: políticos que trabalham para manter a web aberta, organizações como a W3C, que amplia a potência, acessibilidade e segurança da tecnologia, e os manifestantes nas ruas. Ano passado, acompanhamos quando nigerianos se opuseram a uma lei de mídias sociais que dificultaria a liberdade de expressão online; comoção pública e protestos contra os cortes regionais de internet nos Camarões; e o grande apoio popular pela neutralidade da rede tanto na Índia como nos Estados Unidos.

Para construir a web que temos hoje, todos nós fomos necessários, e agora mais uma vez seremos necessários para construir a web que queremos – para todos. Se você quiser se engajar, entre na nossa mailing list, faça doações, e considere doar para e/ou fazer parte de alguma das organizações que trabalham com essas questões pelo mundo.

 

Sir Tim Berners-Lee

A Web Foundation está na linha de frente da luta para proteger e fazer avançar a web para todos. Acreditamos que isso é essencial para reverter as inequidades crescentes e empoderar os cidadãos. Acompanhe o nosso trabalho assinando nossa newsletter, e localize nesta lista uma organização local de direitos digitaispara apoiar. Novos nomes na lista são bem-vindos e podem ser sugeridos pelo e-mail contact@webfoundation.org

Fonte: Web Foundation



8 de março: o Dia da MULHER nasceu Vermelho

марта 8, 2017 9:48, by Bertoni - 0no comments yet

CapamulheresCapa da Edição publicada em 2006 por TIE-Brasil e NPC

Por NPC

A versão das 129 mulheres queimadas vivas em Nova Iorque em meados do século 19 tem sido amplamente divulgada como a origem do 8 de março. No entanto, é importante lembrar que, apesar de muitas greves de mulheres ocorridas nos Estados Unidos, a data foi fixada a partir de um episódio ocorrido na Rússia em 1917, considerado o estopim da Revolução. Logo, o 8 de março tem uma origem socialista.

Vamos entender o contexto. O início do século 20 foi marcado por inúmeras lutas das mulheres no mundo, principalmente pelo voto feminino. Quem viu o filme Sufragistas acompanhou um pouco da mobilização das mulheres inglesas por esse direito. A questão era tão importante naquele tempo que, em 1907, houve a 1ª Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, com a presença de importantes intelectuais marxistas como Alexandra Kollontai, Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo. Lá, elas já defendiam que todos os partidos socialistas do mundo deviam lutar pelo voto feminino. Greves passam a ocorrer no mundo todo, inclusive nos Estados Unidos. Em agosto de 1910, a 2ª Conferência Internacional da Mulher Socialista delibera que as socialistas deverão organizar, em seus países, um dia de lutas específico, mas a data não é definida. Assim, cada país escolheu o seu dia: Suécia e França optaram pelo 1º de Maio; EUA pelo 26 de fevereiro; Alemanha pelo 19 de março, e assim foi. Neste mesmo ano, em uma greve em Nova Iorque houve um incêndio, no qual morreram 146 pessoas queimadas, a maioria mulheres. Esse é provavelmente o mito da origem do 8 de março.

Foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário russo) que estourou uma greve das tecelãs de São Petersburgo. Essa greve gera uma grande manifestação e é considerada o estopim da Revolução Russa, que explodiria naquele ano. No ano seguinte, Alexandra Kollontai lidera as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher e consagra o 8 de março como essa data, em lembrança à greve do ano anterior. A partir de 1922, o Dia Internacional das Mulheres passou a ser celebrado oficialmente neste dia.

Com o tempo, porém, essa origem socialista da data foi esquecida. Quando, na década de 1960, o movimento feminista ganhou força, principalmente nos EUA, o 8 de março voltou a ser comemorado, mas a história da greve das mulheres de Nova Iorque foi tomando força. Na década de 1970, organizações internacionais, como a ONU e a Unesco, reconheceram a data, após muita pressão e insistência do movimento feminista. Mesmo assim, a explicação escolhida para a data foi a das 129 operárias queimadas vivas, a qual, inclusive, não tem nenhum registro.

Foi para resgatar a mobilização das tecelãs russas em 1917 e o esforço das mulheres socialistas pela instituição da data que nós, do NPC, lançamos a cartilha A origem socialista do Dia da Mulher.



Hoje no senado tem saBOStina

февраля 21, 2017 12:44, by Bertoni - 1One comment

Laerte Coutinho, sempre genial, grafou sabatina.

Eu diria saBOStina, mixando sabatina, com bosta e sabotagem.

Hoje teremos o maior estupro coletivo da História da Humanidade!

Sabatina



Bertoni

Сообщения блога