Pra quem acha que Dilma está reeleita!
28 de Janeiro de 2014, 10:53 - sem comentários aindaMeus queridos e minhas queridas
Embora as pesquisas amestradas e a propaganda chapa-branca vendam o "fato consumado" de que Dilma Rousseff se reelege (inclusive no primeiro turno), a conjuntura política e econômica real demonstra o exatamente o contrário. A Oligarquia Financeira Transnacional, que controla de fato o Brasil, já decidiu que o ciclo de poder presidencial do PT no Brasil precisa ser encerrado em 2014 – contrariando as previsões ufanistas de Lula da Silva de uma hegemonia petista até 2022.
A Petrobras é o calcanhar de Aquiles do governo. Na Assembleia Geral Extraordinária marcada para o próximo dia 16, às 15 horas, no Rio de Janeiro, o PT sofrerá um dos ataques diretos mais contundentes aos seus esquemas. Outro fator que tende a ser decisivo para a derrota do PT ano que vem é a oposição econômica que lhe será promovida pelos maiores bancos. Itaú e Bradesco vão apostar na oposição: Aécio Neves ou Eduardo Campos. Postura idêntica a da Rede Globo (que já começou a pancadaria tirando o emprego de José Dirceu no hotel que seria o QG da campanha de 2014).
A sabotagem dos controladores globalitários, promovida nos bastidores econômicos, contra Dilma Rousseff já começou e tende se ampliar no decorrer de 2014. Acusada midiática e justamente de ter derrubado o crescimento brasileiro e aumentado a inflação e a dívida interna, bagunçando as contas públicas, Dilma vai ser alvo de ataques diretos ao seu modelo nada eficiente de gestão em suas empresas símbolos do capimunismo no Brasil: a Petrobras e o BNDES.
Dilma corre até o risco de ser responsabilizada, judicialmente, por várias decisões que causaram, vem causando e devem causar ainda mais prejuízos aos investidores da Petrobras. Antes de ser alçada pelo Presidentro Lula para o trono do Palácio do Planalto, Dilma foi a "presidenta" do Conselho de Administração da Petrobras – cargo que é ocupado pelo desgastado Guido Mantega – que já pode ser pintado como o gestor do fracasso econômico da própria presidenta que tenta a reeleição.
Investidores da Petrobras – principalmente os internacionais – apostam que o governo não resiste a uma auditoria judicial, séria e independente, em vários negócios: nas refinarias Abreu Lima e Passadena, no Comperj, na Companhia de Recuperação Secundária (CRSec), na Petrobras International Finance Company S.A (PFICO) e na Gemini (caso que agora, surpreendentemente, aparece no noticiário que sempre o abafou. As fragilidades na Petrobrás atingem mortalmente Dilma, Mantega e Lula – padrinho do ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, e de seu diretor financeiro Almir Barbassa (no cargo há três governos).
Só a petralhada canalha e os petistas fanáticos fingem não perceber que o PTitanic já bateu no iceberg que irá afundá-lo a partir de outubro de 2014. A próxima traição programada contra o PT é o rompimento do pacto com PMDB (partido que funciona igualzinho à Rede Globo: sempre apoia quem está no governo). O movimento de rompimento com o PT será comandado pelo vice-Presidente Michel Temer (maçom que obedece ao que seus mestres britânicos da oligarquia transnacional ordenam) e pelo desesperado Sérgio Cabral Filho (que dará o troco ao "amigo" Lula por investir na candidatura ao governo do Rio do petista Lindberg Farias).
O PT não resistirá a 2014. Esta é a aposta dos agentes econômicos internacionais. E se o Brasil não vencer a Copa da Fifa, a derrota programada será socialmente ainda mais desgastante para petistas e petralhas que, a partir de agora, devem investir na procura do bote salva-vidas no PTitanic.
Na língua dos controladores globalitários, "the game is over"
A silenciosa e gritante disputa eleitoral
21 de Janeiro de 2014, 8:22 - sem comentários aindaMenos de 24 depois de ir ao ar a entrevista de Luiza Trajano na Globo News e da enorme repercursão que a mesma teve nas redes sociais, outro veículo ligado às organizações Globo, o Valor Econômico, publica o contra-ataque.
Engana-se quem pensa que a disputa eleitoral de 2014 será entre a esquerda e a direita, o PT contra PSDB, o povo contra a burguesia.
A verdadeira disputa em 2014 se dará, em linhas gerais, entre o capital produtivo e o capital especulativo. De um lado indústria e comércio. De outro bancos e operadores do mercado financeiro.
As respostas de Luiza Trajano aos lacaios globais foi, provavelmente, uma ato de demarcação de território do setor produtivo, da mesma forma que o artigo no Valor Economico desta terça-feira 21/01/14 o é para o setor especulativo.
Os bancos, nervosos com a redução de juros em 2012, que lhes tirou alguns centésimos de seus lucros, nos bombardeiam estimulando o sensacionalismo editorial em torno do aumento da inflação para que os juros voltem a subir e os lucros deles recuperem os centésimos perdidos. Ao mesmo tempo demandam o Estado Mínimo, a volatilidade do câmbio e o controle dos investimentos do governo, evitando desta forma que o país saia da ciranda financeira ou dela dependa menos.
O setor produtivo, por outro lado, quer juros baixos para poder investir e seguir fazendo a festa da inclusão de consumo. A indústria quer juros baixos para pode investir na produção. O comércio quer juros baixos, que facilite o crédito, para aumentar suas vendas.
Claro que nem todo mundo do setor produtivo estará do mesmo lado, mas a maioria do setor financeiro estará apostando na direita eleitoral. Armínio Fraga, ligado ao mega especulador George Soros, defende Aécio Neves. E com ele vão todos os que adoram o neoliberalismo discarado e odeiam povo. Eduardo Gianetti está com a dupla Eduardo Campos-Marina, que defendem um neoliberalismo encoberto por um discurso social, um neosocialliberalismo.
No pano de fundo, ambas as candidaturas de direita defendem a "volta" ao tripé controle da inflação, volatilidade do dólar e controle fiscal, coisa que de fato não deixou de existir nem nos governos Lula e muito menos no governo Dilma.
Na verdade o tal tripé macroeconomico é um eufemismo para dizer que ambas as candidaturas de direita defendem explicitamente a volta ao neoliberalismo fernandista. Como ainda não tem coragem de dizê-lo abertamente, usam a figura do tripé para passar uma ideia de solidez, seriedade, responsabilidade e enrolar o eleitor. Depois de eleitos e em nome do tal tripé, eles passarão a cortar gastos sociais, empregos, salários, assim como sempre acontece nas épocas de governos neoliberais.
O setor produtivo, que nunca produziu e vendeu tanto em períodos democráticos como aconteceu nos últimos 11 anos, tem motivos de sobra para querer a continuidade o modelo vigente.
E Dilma, onde fica?
Com sua visão tecnocrática, a presidente Dilma Rousseff, inclina-se timidamente para o lado do setor produtivo, embora, mesmo não amada pelo setor financeiro, não deixe de querer encantá-lo com aumento de juros, concessões, PPPs e privatizações.
Aproveitando esta disputa interna da burguesia, produtiva x especulativa, Dilma poderia dar um passo a frente e rearticular as forças populares que a elegeram em 2010 e estabelecer um novo tipo de governabilidade, livrando-se daquela baseada no toma-lá-da-cá do fisiologismo dominante no congresso nacional e na máquina do estado e instaurando a governabilidade direta, baseada no apoio do povo, organizado na ruas, escolas, bairros, locais de trabalho, etc.
Se fizesse este gesto, além de defender todas as conquistas dos últimos anos, romperia com o esquema de poder que já dura 513 anos no Brasil e teria mais condições de avançar, ao menos, rumo ao estado de bem estar social, naquele modelão defendido pela socialdemocracia.
Resta saber se, parafraseando Garrincha, na preleção de um jogo do escrete nacional contra a seleção soviética, "os estrategistas do PT vão querer combinar com os russos", neste caso, com os brasileiros e seus movimentos sociais e sindical.
O vídeo acima foi censurado pela Rede Globo de Televisão conforme informam O Estado de São Paulo, o blog Limpinho&Cheiroso e o Youtube, que não deixa dúvidas ao informar seus usuários que:
"Luiza Trajano, do Magazine ..." Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais Organizações Globo.
É carnaval: E farinha não vai faltar pra essas coxinhas...
20 de Janeiro de 2014, 20:27 - sem comentários aindaQuem é mais forte e seguro?
20 de Janeiro de 2014, 8:24 - sem comentários aindaMuita gente acredita que os veículos mais antigos, "feitos de ferro mesmo", com seus enormes parachoques de aço cromado, suas amplas frentes de chapas estampadas com mais de 1mm de espessura são mais seguros que os veículos atuais com seus parachoques de plástico e chapas finas.
Veja o crashtest que simula uma batida entre um veículo produzido em 1959 e outro produzido em 2009.