100 bi é muito menos que 55 milhões, segundo matemática tucano-piguiniana
3 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaVamos escrachar José Maria Marin!
3 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaNeste Domingo, 11 de novembro de 2012, vamos escrachar José Maria Marin
Concentração às 14h, no MASP
José Maria Marin é hoje presidente da CBF e da COL, Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014.
Mas poucos sabem que é também apontado como um dos responsáveis pela morte de Vladimir Herzog, então diretor de Jornalismo da TV Cultura, cruelmente torturado e morto nas dependências do DOI-CODI em São Paulo, aparelho do Estado responsável pela pela repressão e pela tortura de incontáveis brasileiros que lutaram contra o Regime Militar.
José Maria Marin, naquele momento deputado estadual pela ARENA, não gostava do viés jornalístico da TV Cultura, que não dava tanta importância a inaugurações da Ditadura e noticiava misérias do nosso povo, disseminando “intranquilidade” em São Paulo, conforme reprodução do seu discurso no Diário Oficial, 16 dias antes de Vlado ser “suicidado pela Ditadura”.
José Maria Marin, que viria a ser vice-governador biônico de Paulo Maluf, tendo o substituído por um ano, dias antes já declarava, também na Assembleia Legislativa de São Paulo, que devia ser reconhecida o grande serviço que Sérgio Paranhos Fleury “e sua equipe” ofereciam ao Brasil. Fleury chefiou durante anos o DOPS, Departamento Estadual de Ordem Política e Social, responsável pela tortura, assassinato e ocultação de cadáveres de milhares de pessoas que ousaram lutar contra a Ditadura.
Neste domingo, 11 de novembro de 2012, às 14h, nos reuniremos no vão do MASP, na Avenida Paulista, para declararmos que não esqueceremos dos crimes da Ditadura Militar cometidos contra a população brasileira!
Não admitimos que, até hoje, as circunstâncias que levaram a morte de Vladimir Herzog não tenham sido completamente esclarecidas e seus responsáveis não tenham sido punidos!
Não consentiremos que homens dessa estirpe continuem a gozar de tal influência no governo a na sociedade!
A sociedade não tolera a impunidade, privilégio ofertado a homens como José Maria Marin!
Neste domingo, 11 de novembro de 2012, vamos escrachar José Maria Marin!
ARTICULAÇÃO ESTADUAL PELA MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA DE SÃO PAULO
Polícia russa encontra bordel dentro de monastério frequentado por Putin
3 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaIgreja alega que desconhecia os serviços do chamado "Hotel dos Amantes"
Por Sandro Fernandes, de Moscou
WikiCommons
A polícia da capital russa encontrou nesta semana um bordel funcionando nas instalações do Monastério Sretensky, um dos mais antigos de Moscou. Em mais um escândalo envolvendo a Igreja Ortodoxa, os serviços do chamado “hotel dos amantes” estavam sendo oferecidos a 1750 rublos (aproximadamente 115 reais) a hora. Duas mulheres - uma da Ucrânia e outra do Tajiquistão - foram presas por suspeita de prostituição.
Por telefone, uma funcionária da igreja informou ao Opera Mundi que "tudo não passou de um mal-entendido". Segunda ela, o mosteiro havia alugado algumas instalações temporariamente, “mas agora não há absolutamente nenhuma conexão entre o bordel e o templo".No entanto, segundo o popular website Life News, que tem laços estreitos com a polícia e os serviços de segurança, o prédio onde o bordel foi encontrado pertence ao monastério. No site da sede da polícia de Moscou, consta apenas que duas prostitutas foram presas por falta administrativa. A polícia pode abrir um inquérito nos termos do artigo "Organização da prostituição".
A atividade na Rússia é ilegal, mas não é um crime grave. A pena máxima para uma prostituta é uma multa de até dois mil rublos. No entanto, qualquer forma de proxenetismo é punível com pena de prisão. O abade do monastério, padre Tikhon, tido por muitos como o conselheiro espiritual do presidente Vladimir Putin, criticou a imprensa pela polêmica. "A tempestade criada pela mídia é apenas um exemplo de como as pessoas estão dispostas a divulgar qualquer calúnia e fazer piadas vulgares, tudo para atacar a Igreja", disse o abade.
Fundado em 1395, o mosteiro foi construído no local onde moscovitas supostamente encontraram um ícone da Virgem Maria trazido da cidade de Vladimir para proteger Moscou contra a invasão do exército de Timur, o Coxo, um dos grandes conquistadores nômades da Ásia Central.
Uma igreja e muitas polêmicas
Este foi mais um ano de polêmicas envolvendo a igreja ortodoxa russa. Em abril, uma foto do líder máximo da igreja, Kirill I, foi alvo de muitas críticas e ironias na blogosfera. O sacerdote foi fotografado usando um relógio de ouro avaliado em mais de 60 mil reais. Antes da publicação da imagem, o acessório foi apagado de seu pulso. No entanto, por um descuido, esqueceram de eliminar o reflexo do objeto sobre a mesa onde estava sentado o patriarca. A igreja ortodoxa emitiu um pedido oficial de desculpas.
Em junho, a Associação de Direitos dos Consumidores da Rússia recebeu uma reclamação de que a Catedral Cristo Salvador, em Moscou, estaria violando inúmeras leis relacionadas a atividades comerciais. Depois de uma inspeção, especialistas determinaram que no território da catedral havia várias empresas operando sem o cumprimento da legislação. Quiosques com joias, utensílios de cozinha, artigos de vestuário, lojas de pneus, estacionamento e até mesmo um centro de negócios com salas para alugar – tudo sem as informações básicas necessárias para o consumidor. A Catedral Cristo Salvador é a igreja onde as integrantes do grupo Pussy Riot cantaram em março deste ano uma oração pedindo que a Virgem Maria tirasse Vladimir Putin do poder.
A aproximação entre a Igreja Ortodoxa Russa e o Kremlin, que está sendo levada a cabo por Putin na última década, tem gerado preocupação entre alguns grupos de direitos humanos e da oposição russa, que temem que a utilização da religião pelo Kremlin faça parte da estratégia do governo para enfraquecer os dissidentes. O respeito às minorias também é outra preocupação. Em um país onde pelo menos 6,5% das pessoas se declaram muçulmanas, a crescente importância política da Igreja Ortodoxa gera apreensão. Recentemente, Putin declarou ser a favor da proibição do véu nas escolas do país.
Em uma pesquisa de 2011 do Centro Levada, o número de pessoas que se auto-identificam como ortodoxas russas experimenta um aumento constante - de 31% em 1991, para 50% em 2001 e quase 70% em 2011.
Fonte: Opera Mundi
O que o Vaticano, o fim do socialismo soviético e a privataria tucana tem em comum?
2 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaÀ primeira vista, o Vaticano, o fim do socialismo soviético e a privataria tucana nada tem em comum e são considerados, por alguns, fenômenos “isolados” no tempo e no espaço.
Porém, 3 livros publicados nos últimos 18 meses, Vaticano S.A (Gianluigi Nuzzi, Larousse, 2010), Economia Bandida (Loretta Napoleoni, Difel, 2010) e A Privataria Tucana (Amaury Ribeiro Jr., Geração Editorial, 2011) mostram que os 3 “fenômenos” tem em comum o modus operandis neoliberal de desvio criminoso de dinheiro público, sempre lavados por empresas ou bancos off-shores, e seu investimento em negócios legais ou espúrios, fazendo com que de uma forma ou de outra a grana desviada volte aos corrputos e corruptores na qualidade de dinheiro limpo, legalizado no sistema bancário-financeiro internacional.
A lavanderia do Vaticano, através de seu IOR – Instituto para Obras Religiosas, também conhecido como Banco do Vaticano, pode ser considerada a mais antiga encravada na Europa continental, bem no centro de Roma.
Os esquemas relatados no livro de Gianluigi Nuzzi remontam ao papado de Paulo VI e conta como a grana ilegal de políticos, empresários e bispos de vários países eram legalizados pela off-shore IOR, ou seja, Banco do Vaticano.
Baseado no arquivo secreto do Monsenhor Renato Dodozzi, morto em 2003), Vaticano S.A. revela escândalos políticos e financeiros da maior Instituição Religiosa do Mundo: a Igreja Católica Apostólica Romana.
O imenso arquivo do Monsenhor Dodozzi, que trabalhou no IOR, guardado na Suíça até a sua morte e hoje acessível a todos, revela uma verdadeira e própria “lavanderia de dinheiro” no centro de Roma, utilizada também pela máfia e por inescrupulosos aventureiros políticos. Um paraíso fiscal que não se submete a nenhuma legislação, a não ser às sacras leis do Estado do Vaticano.
O livro mostra também como fundos “pessoais” do papa João Paulo II foram usados para financiar o sindicato polonês Solidariedade contra o regime socialista soviético.
Economia Bandida chegou ao Brasil após lançamentos de sucesso na América do Norte e Central, Europa e Ásia. Nele, Loretta Napoleoni disseca a extensa rede de ilegalidade existente no planeta – da indústria do sexo na Europa Oriental à rede chinesa de pornografia online, passando pela comercialização do Viagra e pelo tráfico de diamantes na África.
Não é um livro sobre as origens obscuras dos produtos que consumimos nem sobre as mentiras das campanhas publicitárias dos propagandistas da eterna juventude. Tampouco se trata de um manual antiglobalização ou de um manifesto pela revolução do consumidor.
Mostra o que há de comum entre o próspero comércio sexual do Leste Europeu, o escândalo dos empréstimos hipotecários podres nos Estados Unidos, a indústria chinesa de produtos falsificados e a filantropia das celebridades na África. Descreve como biopiratas exploram a indústria do sangue, como os bandidos da pesca devastam os altos-mares, como a pornografia se desenvolve virtualmente no Second Life e como jogos como o World of Warcraft geram “suadouros” on-line, levando-nos a concluir que as indústrias bandidas estão se transformando em impérios globais e tornando-se regra descarada do sistema capitalista que antigamente procurava disfarçar-se sob negócios tidos como legais.
Mostra, enfim, como o mundo vem sendo remodelado por forças econômicas obscuras que vitimam milhares de pessoas comuns cujas vidas foram aprisionadas na fantasia do consumismo mundial. Napoleoni revela a arquitetura de nosso mundo.
Por sua vez, A privataria tucana nos traz a arquitetura de nosso Brasil “moderno” e, de maneira chocante e até decepcionante, relata a dura realidade dos bastidores da política e do empresariado brasileiro, em conluio para roubar dinheiro público.
Faz uma denúncia vigorosa do que foi a chamada Era das Privatizações, instaurada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso e por seu então Ministro do Planejamento, José Serra. Nomes, até agora blindados pela aura da honestidade e pela imprensa nacional, surgirão manchados pela descoberta de seus malfeitos.
O livro traz os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro e o trânsito de fortunas tucanas até os paraísos fiscais.
O leitor perceberá que nas 3 publicações citadas tudo é SAGRADO, desde que garanta aos neoliberais e a seus operadores os maiores, mais fáceis e rápidos lucros possíveis, pouco importando a origem ou legalidade das operações em que eles se envolvam.
Interesses e direitos HUMANOS, nacionais, religiosos, políticos, econômicos, sociais ou populares são descaradamente atropelados em nome do rápida e absurda concentração de renda e riquezas do vale-tudo do TUDO PELO CAPITAL.