Liberdade de Expressão não combina com oligopólio da Comunicação
29 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaRoyalties do petróleo do Pré-Sal para a Educação!!!
28 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaQuem manda no Brasil
28 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaArtigo sugerido por Cido Araújo
Há uma enorme diferença entre governar e deter o poder.
O PT governa o país desde 2003, depois de vencer três eleições presidenciais em seguida.
Apesar disso, não detém o poder.
Ele continua a ser exercido pela mesmas forças que o partido derrotou nas urnas - grandes empresários, latifundiários, banqueiros, militares etc etc.
São esses os personagens que, paradoxalmente, se beneficiam do governo do PT, que criou um verdadeiro mercado de consumo no país, mas fazem de tudo para defenestrá-lo do Palácio do Planalto.
São eles que movem essa guerra sem trégua, sem limites, com batalhas às vezes à luz do dia, mas quase sempre travadas nos subterrâneos da República.
Essas forças nunca permitirão que um governo trabalhista, social-democrata, se consolide no Brasil, tome o poder no Brasil.
Essas forças preferem arruinar o país a vê-lo sob o controle de outras pessoas fora de seu círculo, de sua classe.
Nunca capitularão, nunca permitirão que o Brasil se transforme numa verdadeira República, numa democracia, num país moderno e justo.
Nunca permitirão que as terríveis desigualdades sociais que destróem o futuro do país terminem.
Nunca permitirão que haja Justiça para todos, sem distinção - e não apenas para alguns, os seus inimigos.
Essas forças podem até permitir que o PT, ou outro partido assemelhado, ganhe mais uma eleição presidencial.
Desde que tudo o que importa mesmo continue nas mãos de quem realmente manda.
O resto é perfumaria.
Fonte: http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2012/11/quem-manda-no-brasil.html
Posse de Joaquim nasceu da coragem de Lula
28 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaArtigo sugerido por Cido Araújo
Quando o ex-presidente Lula sinalizou que pretendia indicar um negro para compor o Supremo Tribunal Federal em 2003, a grande imprensa chiou e a comunidade jurídica torceu o nariz.
Supremo não é lugar para cotas, não se pode mensurar capacidade de ministro pela cor da pele. Essas e tantas outras objeções foram ouvidas a granel à época.
Nove anos depois, Joaquim Barbosa é saudado com pompa e circunstância como o primeiro negro a presidir o STF –mas uma coisa não existiu sem a outra.
Deu-se o mesmo, é verdade, com o ex-presidente Fernando Henrique ao nomear, também com enorme e inexplicável atraso, a primeira mulher para nossa Suprema Corte.
Como Barbosa, Ellen Gracie também tinha competências de sobra para ocupar o lugar que ocupou –mas eles teriam chegado lá com a inércia e a força da tradição que vinham marcando o poder há décadas?
Que proporção de mulheres em cargos de liderança ou de negros na Justiça temos, até os dias de hoje, para poder considerar isso “normal”?
Em muitas situações, o preconceito é sutil demais para nos darmos conta. Rompê-lo exige mais esforço do que parece à primeira vista, mais coragem do que os engenheiros de obra feita tinham para confrontá-lo.
Na democracia, não pode haver uma luta mais importante do que a da igualdade –não há sentido em um poder que se orgulha de emanar do povo, se parte considerável do povo permanece alijado e estranho a ele.
O caminho da igualdade, no entanto, está longe de ser suave. Cada passo provoca uma intensa reação.
A classe média, que está acostumada a ir de carro para o trabalho e de avião para as férias, já constatou a aspereza da ascensão social. Há muito mais trânsito nas ruas e aeroportos lotam como rodoviárias.
O Brasil, enfim, se dá conta que ainda não é um país preparado para todos.
A “high society” que se alimenta, sobretudo, da exclusividade, não suporta o mais remoto traço de semelhança. Como lembrou Danuza Leão, em recente artigo, “Qual a graça de viajar para os Estados Unidos se por cinquenta reais mensais o porteiro do prédio também pode ir?”
Quanto mais os privilégios vão sendo rompidos, mais a indignação de quem se acostumou com o legado da zona de conforto se aprofunda.
Disputar o ingresso na faculdade com os filhos da empregada jamais passou pela cabeça de uma geração tão bem nascida.
Pode-se criticar a baixa rotação da redução de desigualdades e apontar um certo ufanismo no discurso que supõe reeditar o “milagre brasileiro”. Mas que isso não sirva apenas de pretexto para estancar um processo que se espera irreversível.
A economia ganha com o mercado consumidor forte, a indústria lucra com a capacitação da mão-de-obra e ainda abrimos um leque de instrumentos mais eficazes que a prisão para lidar com a criminalidade.
Reduzir desigualdades é o que o país pode fazer de melhor para si mesmo.
Mas é preciso tomar iniciativas -a mão do mercado já mostrou que não faz isso por conta própria.
Mais do blogueiro no Sem Juízo e pelo twitter @marcelo_semer
Para alegria de los hermanos... Felipão na seleção?
27 de Novembro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaParece que a boataria vai se confirmando. Se acreditarmos na Folha de São Paulo, Felipão deve ser anunciado técnico da seleção brasileira de futebol...
Então, tá! Se assim realmente for fica provado que mandar o Verdão para a 2ª divisão é mais importante que tirar o curintinha de lá.
Mano, Salvador do Curintia demitido pela CBF. Felipão afundador do Verdão, contratado. :-P
Para a alegria de los hermanos!!!
Veja o artigo da Folha em http://www1.folha.uol.com.br/esporte/1191983-felipao-sera-anunciado-como-novo-tecnico-da-selecao-nesta-quinta.shtml