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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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Fundação prorroga inscrições do Prêmio de Tecnologia Social até 21 de junho

7 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

03 a 09 de junho 2013 - Edição nº. 09- Ano 10

Tecnologia social aumenta a produtividade de leite na Bahia

Melhorar a vida, sem dúvida, é o grande sonho dos brasileiros. Na região de Licínio de Almeida, município distante 744 km de Salvador, esse desejo está se tornando realidade para os pequenos produtores de leite. Eles têm aumentado a produção local de laticínios graças ao programa Balde Cheio, que ensina técnicas agropecuárias e métodos de pastejo em regiões rurais. A técnica já aumentou a produção em até 20%. Lançado em 2012 no município, o programa já instalou quatro unidades de referências comparativas, que funcionam como sala de aula. Com as unidades, os produtores aumentaram a produtividade do leite e motivaram outros produtores vizinhos a utilizar as técnicas do Balde Cheio em suas propriedades. Cada unidade é composta por 21 cooperados, com um total de 84 produtores.  As unidades foram instaladas nos povoados baianos de Jurema, Duas Passagens, Tuape e Taquaril dos Fialhos e conta também com um agrônomo cada. Saiba mais.


Fundação prorroga inscrições do Prêmio de Tecnologia Social até 21 de junho

As inscrições para o 7ª Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social foram prorrogadas até 21 de junho. Realizado a cada dois anos, o Prêmio valoriza e ajuda a difundir tecnologias sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. Podem participar instituições legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas. Os projetos vencedores receberão R$ 80 mil, cada. A novidade desta edição é a premiação também para o segundo e terceiro colocados, em cada categoria, que vão receber R$ 50 mil e R$ 30 mil, respectivamente, para investimento na tecnologia. No total, serão destinados R$ 800 mil para aperfeiçoamento ou reaplicação das tecnologias sociais premiadas. As tecnologias finalistas receberão, ainda, um ultrabook, além de troféu. As inscrições devem ser realizadas por meio do portal www.fbb.org.br/tecnologiasocial. 

 



A perda da hegemonia cultural da esquerda no Brasil

5 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Artigo Sugerido por Beto Mafra

A perda de hegemonia
Durante décadas, a esquerda conseguiu sustentar uma certa hegemonia no campo cultural nacional. Mesmo na época da ditadura, tal hegemonia não se quebrou. Vivíamos em uma ditadura na qual era possível comprar Marx nas bancas e músicas de protesto ocupavam o topo das paradas de sucesso. Essa aparente legalidade que visava desarticular mobilizações mais profundas da sociedade nacional.
A ditadura brasileira compreendeu rapidamente que não era necessário um controle total da cultura. Os nazistas usaram um modelo parecido quando ocuparam Paris. Um controle parcial bastava, com direito a censura e perseguição em momentos arbitrariamente escolhidos. Dessa forma, liberdade e restrição confundiam-se em uma situação cada vez mais bizarra de anomia e desorientação da crítica.
Deve, porém, ter pesado no cálculo da ditadura a compreensão de que o custo para quebrar a hegemonia da esquerda no campo da cultura seria alto demais. Neste caso, melhor operar por intervenções cirúrgicas. Durante os anos 50 e 60, o País vivera uma impressionante consolidação cultural e intelectual que continuaria dando frutos nas próximas décadas. Colaborou para a propagação dessa hegemonia na classe média brasileira a guinada progressista da Igreja Católica, feita a partir do pontificado de João XXIII e do Concílio Vaticano 2º.
Com o fim da ditadura, a força cultural da esquerda permaneceu. Nossos jornais, por exemplo, seguiam o esquizofrênico princípio: conservador na política, liberal na economia e revolucionário na cultura. Mesmo que figuras como Paulo Francis e José Guilherme Merquior estivessem constantemente a representar o pensamento conservador, suas vozes eram em larga medida minoritárias. Vale lembrar que eles não representavam o conservadorismo mais puro e duro, com direito a pregação moralista de costumes e relação com os setores mais reacionários da Igreja.
Poderíamos acreditar que a perda de tal hegemonia seria resultado direto da queda do Muro de Berlim. Sem desmerecer o fenômeno, não é certo, no entanto, que ele tenha papel tão determinante. Pois vale lembrar como a esquerda cultural brasileira estava longe de ser a emulação do centralismo do Partido Comunista, com sua orientação soviética. Na verdade, as causas devem ser procuradas em outro lugar.
Primeiro, há de se lembrar como, desde o fim dos anos 80, as universidades brasileiras não conseguiam mais formar professores dispostos a desempenhar o papel de ­intelectuais públicos. Os intelectuais que tínhamos vieram da geração que entrou na universidade nos anos 70. Geração que viveu de maneira brutal a necessidade de mobilização política. As gerações que vieram compreenderam-se com uma certa timidez. Elas, em larga medida, foram marcadas pelo desejo de agir no âmbito mais restrito da universidade.
Segundo, há de se colocar a perda da hegemonia cultural como um dos sintomas da era Lula. Do ponto de vista político, o esforço da classe intelectual brasileira parece ter se esgotado com a eleição do ex-metalúrgico. Boa parte dos descaminhos do governo foi colocada na conta da legitimidade dos intelectuais que um dia o apoiaram ou que continuaram apoiando. O simples abandono do apoio não foi uma operação bem-sucedida. Como os intelectuais não tiveram discernimento suficiente para imaginar o que poderia ocorrer? Por outro lado, a repetição reiterada do lado bem sucedido do governo soava, para muitos, como estratégia para diminuir a força crítica diante dos erros, que não eram mais comentados no espaço público, devido ao medo de instrumentalização pela mídia conservadora.
Aos poucos, parte da mídia criou seus intelectuais conservadores, repetindo, algumas dezenas de degraus abaixo, um fenômeno que os franceses viram nos anos 70 com os nouveaux philosophes. Como se não bastasse, o próprio governo foi paulatinamente se afastando da órbita dos intelectuais de esquerda. A troca de comando do Ipea, por exemplo, com o convite ao economista liberal Marcelo Néri, está longe de ser um acontecimento isolado. Há de se notar como este governo é, desde os tempos de Fernando Henrique Cardoso, aquele que tem menos intelectuais em seus quadros. Sequer o ministro da Educação é alguém vindo da vida universitária (como foram Paulo Renato Souza, Cristovam Buarque e Fernando Haddad).
Nesse contexto, sela-se uma situação nova no Brasil. Pela primeira vez em décadas a esquerda é minoritária no campo cultural. Há de se compreender como chegamos a esse ponto, já que este artigo é apenas um ­tateamento provisório.


Prorrogadas até 21/06 as inscrições para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013

2 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

03 de junho 2013 - Edição nº. 08 - Ano 10

 Prorrogadas até 21/06 as inscrições para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013

Podem participar instituições legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas. Os projetos vencedores receberão R$ 80 mil, cada.

Brasília (27/05)  - As inscrições para o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013, que se encerrariam dia 31 de maio, na próxima sexta-feira, foram prorrogadas até 21 de junho 2013.  Os projetos vencedores receberão R$ 80 mil, cada. A novidade desta 7ª edição é a premiação também para o segundo e terceiro colocados, em cada categoria (R$ 50 mil e R$ 30 mil, respectivamente).  No total, serão destinados R$ 800 mil para aperfeiçoamento ou reaplicação das tecnologias sociais premiadas. As tecnologias finalistas receberão, ainda, um ultrabook, além de troféu. As inscrições devem ser realizadas por meio do portal www.fbb.org.br/tecnologiasocial e podem participar instituições legalmente constituídas no País, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas.

O Prêmio é realizado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, a Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobrás, a KPMG Auditores Independentes, além da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco. Em seis edições, a Fundação BB já investiu R$ 2,4 milhões em premiações.  De caráter bienal, o Prêmio valoriza e ajuda a difundir tecnologias sociais já aplicadas, implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas a alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde. A premiação, criada em 2001, é o principal instrumento de identificação e certificação de tecnologias sociais da Fundação Banco do Brasil. 

As inscrições recebidas até dia 21 de junho passarão pelas seguintes etapas:

Certificação - Todas as inscrições passam por esta etapa. As inscrições que forem certificadas como tecnologia social serão inseridas no Banco de Tecnologias Sociais receberão um Certificado de Tecnologia Social e passarão, automaticamente, a concorrer à etapa de seleção das finalistas do Prêmio.

Seleção das finalistas -  As tecnologias sociais certificadas na etapa anterior  serão pontuadas segundo os critérios de efetividade, nível de sistematização da tecnologia e resultados qualitativos e quantitativos. Serão declaradas finalistas as 3 tecnologias, por categoria, que obtiverem as médias mais elevadas.

Julgamento das vencedoras - As tecnologias sociais finalistas serão pontuadas segundo os critérios de inovação, nível de envolvimento da comunidade, transformação social e potencial de reaplicabilidade. A tecnologia com maior pontuação média, em cada categoria, será declarada vencedora. 



OIT: mercado de trabalho nos países em desenvolvimento tem evolução positiva

2 de Junho de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Carolina Sarres, Repórter da Agência Brasil

Brasília - O contexto econômico mundial e seu impacto sobre o mercado de trabalho tem registrado evolução positiva nos países em desenvolvimento como o Brasil, constatou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no relatório O Mundo do Trabalho 2013: Reparando o Tecido Econômico e Social, divulgado hoje (3). Os países desenvolvidos, por outro lado, estão em uma situação que pode se tornar "preocupante", a despeito da recuperação econômica desde 2009, ano em que começou a crise financeira internacional. De acordo com o documento, na América Latina e no Caribe, registrou-se em 2012 taxa de emprego, em média, 1% superior à de 2008, ano anterior à crise. Na região, essa taxa atingiu 57,1% ao fim de 2012.

"Nos países em desenvolvimento, o desafio mais importante é consolidar os recentes progressos na redução da pobreza e da desigualdade", informou, em nota, o coordenador do relatório, o diretor do Instituto Internacional de Estudos de Trabalho da OIT, Raymond Torres. A organização citou o estabelecimento de um piso salarial – por meio da fixação de salários mínimos – e de políticas de proteção social como essenciais para a situação atual desses países.

Sobre o Brasil, um dos destaques da organização no relatório foi o crescimento de 16% da classe média entre 1999 e 2010. Segundo a OIT, isso ocorreu devido ao fortalecimento do salário mínimo e do Programa Bolsa Família. Essas duas políticas, para a organização, explicam a redução da pobreza no país e o fortalecimento da economia nacional. Como desafios, a OIT citou a redução dos postos informais de trabalho, o aumento da produtividade, o aumento dos investimentos e o crescimento dos salários acima da inflação.

Em relação aos países desenvolvidos, constatou-se que a desigualdade de renda da população aumentou nos últimos dois anos. A principal justificativa foi o crescimento dos níveis de desemprego no mundo. A expectativa é que os atuais 200 milhões de desempregados cheguem a 208 milhões em 2015. Na última semana, a União Europeia registrou 26,5 milhões de desempregados.

"A situação em alguns países europeus, em particular, está começando a forçar o seu tecido econômico e social. Precisamos de uma recuperação global, focada em empregos e investimentos produtivos, combinada com melhor proteção social para os grupos mais pobres e vulneráveis", disse, em nota, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

Para a organização, outro fator que atrasa a recuperação da geração de empregos nos países desenvolvidos é a falta de investimentos possivelmente gerados a partir de lucros. No último fim de semana, houve manifestações em mais de 100 cidades europeias contra políticas de austeridade. Segundo a OIT, apenas um terço dos investimentos globais em 2012 foram feitos por países de alta renda. Os países emergentes, em comparação, foram os responsáveis por mais de 47% dos investimentos no mesmo ano.

"Há uma clara relação entre o investimento e o emprego. Melhorar a atividade de investimento é crucial para permitir que as empresas aproveitem as novas oportunidades para se expandir e contratar novos funcionários", explicou o coordenador do relatório, Raymond Torres.

Como forma de reduzir os impactos negativos da conjuntura de fraco desempenho econômico e escassez de postos de trabalho, a OIT sugere que sejam eliminadas as crenças negativas sobre as intervenções dos governos no crescimento econômico e a capacidade que elas têm de diminuir a má distribuição de renda entre a população. Outro ponto importante, de acordo com a organização, é o estímulo ao diálogo social entre empregados, empregadores e o governo para gerar melhorias no mercado de trabalho.

Edição: Graça Adjuto

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