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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.
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Colaboração e Liberdade: estratégias de desenvolvimento tecnológico nacional

25 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Por Sérgio Luís Bertoni *

Um desafio está colocado para nós, brasileiros, neste início da era do capitalismo informacional: aceitar a condição de consumidores de tecnologias e informação alheia ou nos transformarmos em produtores autônomos e soberanos das mesmas.

No capitalismo informacional, a produção material está assumindo um papel secundário nos processos produtivos, sendo apenas uma consequência da aplicação de tecnologias e conhecimentos.

A chamada produção imaterial ou de bens intangíveis (tecnologia e conhecimento) vai asumindo um papel predominante e quem dominá-los, dominará todo o processo econômico e social. Prova disso é o valor de mercado e o poder de compra de uma empresa de tecnologia como o Google, muitas vezes superior ao valor de mercado da maior montadora de automovéis, que é um exemplo clássico da era industrial. Além disso a saúde financeira das empresas de tecnologia e informação fariam o combalido sistema financeiro internacional passar vergonha, se a tivesse...

Se no obscurantismo da idade média, as catedrais estavam no centro de toda a organização social, política e econômica, assim como na era industrial estavam as industrias e no capitalismo financeiro os bancos, no capitalismo informacional tudo vai se organizando em torno dos produtores de conhecimento, tecnologia e informação.

Portanto, se nos contentarmos com a condição de meros consumidores de tecnologia e conhecimento, nos contentaremos com a indigna posição de dominados e agravaremos ainda mais as mazelas nacionais. À exclusão social e econômica, estaremos adicionando a exclusão digital e do conhecimento.

Para superar esta condição, antes mesmo que ela esteja consolidada, precisamos romper com o complexo de viralatas que ainda reina em nossas mentes e corações.

Precisamos ser ousados e passar à condição de produtores de tecnologias e provedores de serviços tecnológicos e informacionais.

Precisamos criar infraestruturas tecnológicas nacionais públicas e abertas que garantam o acesso de todas as camadas da população aos novos serviços proporcionados pelo desenvolvimento tecnológico e informacional.

Precisamos, inclusive, ter servidores e repositórios públicos nacionais para armazenamento seguro de toda a informação, conhecimento e tecnologia produzidos no país. Aliás, a segurança de nossos dados pessoais e coletivos, das tecnologias que produzimos, assim como a sua integridade,  são questões tanto de segurança nacional, como de preservação cultural, de nossas crenças e sabedorais autóctonas.

Note-se que falamos de infraestrutura pública e não estatal, porque entendemos que esta mudança de condição, este deixar de ser consumidor de tecnologia e conhecimento para tornar-se produtor dos mesmos, só é efetivamente possível e inclusivo se houver ampla colaboração entre comunidades, governos, sociedade civil, sindicatos, movimentos sociais, empresas públicas e privadas. Esta colaboração só pode existir em um ambiente livre e colaborativo, onde todos os que participam do mesmo, preservadas suas especialidades e capacidades,  igualmente são tratados como sujeitos do processo de desenvolvimento.

A condição de igualdade e protagonismo dos agentes a qual nos referimos no parágrafo anterior não existe no mundo da propriedade intelectual privada, no mundo do copyright como ele é atualmente concebido. No mundo da propriedade intelectual privada, quem a detém, quem detém uma patente, está num patamar superior aos demais e, conforme legislação em vigor, possui determinados direitos reservados que lhe permite, inclusive, indisponibilizar o uso da mesma.

Para sobreviver nesta nova selva do capitalismo informacional precisamos de um projeto de desenvolvimento tecnológico nacional que junte iniciativas e evite a concorrência danosa entre irmãos, ou seja, aquela concorrência que leva a dispersão de energias e de trabalho. Não se propõe aqui reinventar rodas, mas sim juntar as partes que hoje se desenvolvem em separado e criar sinergias que possibilitem o desenvolvimento conjunto delas. E isso, mais uma vez, só é possível em um ambiente de colaboração.

Um exemplo bem prático do que estamos falando é o Blogoosfero, a plataforma livre e colaborativa desenvolvida em parceria pela Blogosfera Progressista e o Movimento do Software Livre.

De um lado, @s chamad@s Blogueir@s "Suj@s" realizavam seu trabalho de produção de informação e em defesa da Liberdade de Expressão usando as ferramentas disponíveis. Porém, começaram a sofrer ataques cibernéticos e, o mais grave, a sofrer censura. Posts e blogs foram retirados do ar, muitas vezes de forma arbitrária e completamente sem sentido. Sentiram, então, a necessidade de ter uma blogosfera "blindada" que pudesse protegê-l@s contra estes tipos de ataques.

De outro lado, o Movimento do Software Livre, mais especificamente a Colivre - Cooperativa de Tecnologias Livres da Bahia, desenvolvia o Noosfero, uma ferramenta livre e segura para administração de blogs e redes sociais, testada em ambientes de produção críticos tais como campanhas eleitorais e fóruns de software livre.

Se @s blogueir@s tentassem desenvolver algo do zero, reinventando a roda, levariam anos para conseguir produzir uma ferramenta própria que já poderia estar ultrapassada quando de seu lançamento. Porém, ao estabelecer a colaboração com o Movimento do Software Livre, trocar informações e experiências, foi possível criar o Blogoosfero em apenas 4 meses de trabalho de desenvolvimento e disponibilizá-lo ao público em maio de 2012. no 3º Encontro Nacional de Blogueir@s, realizado em Salvador, BA.

Esta colaboração entre Blogosfera Progressista e Movimento do Software Livre tem ajudado às duas comunidades a entender as demandas e ensejos alheios e a apoiar-se mutuamente nas demandas de cada movimento, assim como criar sinergias no desenvolvimento de novas funcionalidades da plataforma. Ou seja, antes mer@s usuári@s de tecnologias para blogs, @s blogueir@s podem hoje também participar do desenvolvimento de uma tecnologia nacional!!!

Muitos são os entes da República Federativa do Brasil (públicos e privados) que planejam desenvolver algo parecido com o já feito pelo Blogoosfero. Mas infelizmente o fazem de forma isolada, sem colaboração. Além de atrasar os processos de desenvolvimento, isso gera um gasto desnecessário de trabalho e inteligência. Somos um país pobre que não pode se dar ao luxo de desperdiçar os parcos recursos que tem.

Se tais iniciativas passarem a colaborar e trabalhar em conjunto juntando as boas práticas e experiências já estabelecidas, podemos dar um salto tecnológico incrível em pouquíssimo tempo.

A resposta para o desafio colocado no início deste artigo está no desenvolvimento de tecnologias nacionais livres e colaborativas, juntando as boas práticas, iniciativas e experiências já existentes e criando sinergias que potencializem os resultados do trabalho e da inteligência nacional. Ou, em uma palavra, Colaboração!

 

* Sérgio Luís Bertoni é Mestre em Filosofia pela Universidade Estatal de Moscou M.V. Lomonossov, Coordenador de TIE-Brasil, Blogueiro "Sujo" e Progressista, Ativista Digital e Presidente da Fundação Blogoosfero.



Pensaram fazer, mas não tiveram coragem!

23 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Fuçando nos meus arquivos digitais encontrei este estudo datado da segunda metade dos anos 1990.

Os caras pensaram fazer, mas não tiveram coragem de transformar o Ka em um StationWagon de série.

E aí? Gostou?



Ele tem Wi-Fi!!!

21 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni

Do mural do JimmyNight



Pizzaria Google

18 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 33 comentários

Enviado por e-mail por Vera Armstrong

 - Pizzaria Google, boa noite!

 - De onde falam?

- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?

- Mas este telefone não era da Pizzaria do...

- Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.

- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?

- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?

- A de sempre? Você me conhece?

- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor. Pelo  que temos registrado aqui, nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e meia calabresa.

- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...

- Senhor, posso dar uma sugestão?

- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?

- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.

- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.

- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol
não anda bom...

- Como você sabe?

- Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós temos  o banco de dados do laboratório   em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone com seu nome e temos o resultado dos seus  exames de colesterol. Achamos que uma pizza de rúcula e ricota seria  melhor para sua saúde.

- Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser...

- Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu
remédio ultimamente.

- Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?

- Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o senhor comprou seu remédio para    Colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30comprimidos.

- Porra! É verdade. Como vocês sabem disto?

- Pelo seu cartão de crédito...

- Como?!?!?

- O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá  desconto se pagar com cartão de crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo...Nós temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia. Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu cartão de crédito em outras lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios.

- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...

- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.

- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?

- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos também. E pelo seu CPF...

- ORA VÁ SE DANAR !

- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico, levar os exames que fez no mês passado e pedir uma nova receita do remédio.

- Por que você não vai à m....???

- Desculpe-me novamente, senhor.

- ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES, DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS...

- Mas senhor...

- CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME VIGIANDO O TEMPO TODO...

- Sim, senhor...entendo perfeitamente.

- É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR  DESTA CIDADE.

- Entendo...

- VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA
  PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!

- Perfeitamente...

- E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!

- Farei isto senhor... ...(silêncio de 1 minuto)

- O senhor está aí ainda?

- SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM...E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.

- Perfeitamente. Está cancelada. ...(mais um minuto de silêncio) - Só mais uma coisa, senhor...

- O QUE É AGORA?

- Devo lhe informar uma coisa importante...

- FALA, CACETE....

- O seu passaporte está vencido.



Firefox OS, mais um sistema operacional para dispositivos móveis

17 de Julho de 2012, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

O Firefox OS seria "tipo assim" um "denorex" dos sistemas operacionais para dispositivos móveis (smartphones, tablets, etc). Parece o Android, mas não é.

É a aposta da Mozilla no mundo de sistemas operacionais móveis. Derivado do Boot 2 Gecko, o Firefox OS é um sistema operacional baseado em Linux e completamente desenvolvido de acordo com padrões web HTML5.

As únicas fabricantes que estariam apoaindo o projeto até agora seriam a Alcatel e ZTE.

A Mozilla afirma que o foco do novo OS são os smartphones low-end (baixo-custo) e promete distribuir o Firefox OS de graça. Isso deve atrair os fabricantes de smartphones baratos e populares e aqueles que buscam eficiência e modernidade, mas mão querem ou não podem gastar os tubos com licenças draconianas dos sistemas operacionais proprietários.

Todo recurso do Firefox OS é baseado em HTML5, e da própria plataforma é otimizada para low-end hardware.

Os primeiros smartphones com Firefox OS "deverão ser lançados comercialmente no Brasil no início de 2013 através da marca comercial da Telefónica, a Vivo", afirma comunicado da Mozilla.

Veja as fotos do Firefox OS:



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