Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

Tela cheia
 Feed RSS

Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

#OcupaNise - Entrevista com Vitor Pordeus

10 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Complementando o post anterior sobre o #OcupaNise - II Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência, publico agora uma entrevista com o médico Vitor Pordeus, educador popular, ator e Coordenador do Núcleo de Cultura, Ciência e Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Para explicar seus conceitos sobre saúde, educação, arte e política, VItor cita Paulo Freire, Spinoza, José Pacheco, entre outros. Você deve assistir a entrevista. Você não vai se arrepender.





Participe do ‪#OcupaNise - II Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários aindaII Congresso da Universidade Popular de Arte e Ciência
9 a 31 / Julho

Instituto Nise da Silveira

Rua Ramiro Magalhães, 521 - Engenho de Dentro
Rio de Janeiro - RJ




Siga no Twitter: @OcupaNise























Os EUA e um raro e cruel recorde

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Revelações de que altos funcionários do governo dos EUA decidem quem será assassinado em países distantes, inclusive cidadãos norte-americanos, são a prova apenas mais recente, e muito perturbadora, de como se ampliou a lista das violações de direitos humanos cometidas pelos EUA. Esse desenvolvimento começou depois dos ataques terroristas de 11/9/2001; e tem sido autorizado, em escala crescente, por atos do executivo e do legislativo norte-americanos, dos dois partidos, sem que se ouça protesto popular. Resultado disso, os EUA já não podem falar, com autoridade moral, sobre esses temas cruciais.

Por mais que os EUA tenham cometido erros no passado, o crescente abuso contra direitos humanos na última década é dramaticamente diferente de tudo que algum dia se viu nos EUA. Sob liderança dos EUA, a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi adotada em 1948, como “fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”. Foi compromisso claro e firme, com a ideia de que o poder não mais serviria para acobertar a opressão ou a agressão a seres humanos. Aquele compromisso fixava direitos iguais para todos, à vida, à liberdade, à segurança pessoal, igual proteção legal e liberdade para todos, com o fim da tortura, da detenção arbitrária e do exílio forçado.
Aquela Declaração tem sido invocada por ativistas dos direitos humanos e da comunidade internacional, para trocar, em todo o mundo, ditaduras por governos democráticos, e para promover o império da lei nos assuntos domésticos e globais. É gravemente preocupante que, em vez de fortalecer esses princípios, as políticas de contraterrorismo dos EUA vivam hoje de claramente violar, pelo menos, 10 dos 30 artigos daquela Declaração, inclusive a proibição de qualquer prática de “castigo cruel, desumano ou tratamento degradante.”
Legislação recente legalizou o direito do presidente dos EUA, para manter pessoas sob detenção sem fim, no caso de haver suspeita de ligação com organizações terroristas ou “forças associadas” fora do território dos EUA – um poder mal delimitado que pode facilmente ser usado para finalidades autoritárias, sem qualquer possibilidade de fiscalização pelas cortes de justiça ou pelo Congresso (a aplicação da lei está hoje bloqueada, suspensa por sentença de um(a) juiz(a) federal). Essa lei agride o direito à livre manifestação e o direito à presunção de inocência, sempre que não houver crime e criminoso determinados por sentença judicial – mais dois direitos protegidos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, aí pisoteados pelos EUA.
Além de cidadãos dos EUA assassinados em terra estrangeira ou tornados alvos de detenção sem prazo e sem acusação clara, leis mais recentes suspenderam as restrições da Foreign Intelligence Surveillance Act, de 1978, para admitir violação sem precedentes de direitos de privacidade, legalizando a prática de gravações clandestinas e de invasão das comunicações eletrônicas dos cidadãos, sem mandato. Outras leis autorizam a prender indivíduos pela aparência, modo de trajar, locais de culto e grupos de convivência social.
Além da regra arbitrária e criminosa, segundo a qual qualquer pessoa assassinada por aviões-robôs comandados à distância (drones) por pilotos do exército dos EUA é automaticamente declarada inimigo terrorista, os EUA já consideram normais e inevitáveis também as mortes que ocorram ‘em torno’ do ‘alvo’, mulheres e crianças inocentes, em muitos casos. Depois de mais de 30 ataques aéreos contra residências de civis, esse ano, no Afeganistão, o presidente Hamid Karzai exigiu o fim desse tipo de ataque. Mas os ataques prosseguem em áreas do Paquistão, da Somália e do Iêmen, que sequer são zonas oficiais de guerra. Os EUA nem sabem dizer quantas centenas de civis inocentes foram assassinados nesses ataques – todos eles aprovados e autorizados pelas mais altas autoridades do governo federal em Washington. Todos esses crimes seriam impensáveis há apenas alguns anos.
Essas políticas têm efeito evidente e grave sobre a política exterior dos EUA. Altos funcionários da inteligência e oficiais militares, além de defensores dos direitos das vítimas nas áreas alvos, afirmam que a violenta escalada no uso dos drones como armas de guerra está empurrando famílias inteiras na direção das organizações terroristas; enfurece a população civil contra os EUA e os norte-americanos; e autoriza governos antidemocráticos, em todo o mundo, a usar os EUA como exemplo de nação violenta e agressora.
Simultaneamente, vivem hoje 169 prisioneiros na prisão norte-americana de Guantánamo, em Cuba. Metade desses prisioneiros já foram considerados livres de qualquer suspeita e poderiam deixar a prisão. Mas nada autoriza a esperar que consigam sair vivos de lá. Autoridades do governo dos EUA revelaram que, para arrancar confissões de suspeitos, vários prisioneiros foram torturados por torturadores a serviço do governo dos EUA, submetidos a simulação de afogamento mais de 100 vezes; ou intimidados sob a mira de armas semiautomáticas, furadeiras elétricas e ameaças (quando não muito mais do que apenas ameaças) de violação sexual de esposas, mães e filhas. Espantosamente, nenhuma dessas violências podem ser usadas pela defesa dos acusados, porque o governo dos EUA alega que são práticas autorizadas por alguma espécie de ‘lei secreta’ indispensável para preservar alguma “segurança nacional”. Muitos desses prisioneiros – mantidos em Guantánamo como, noutros tempos, outros inocentes também foram mantidos em campos de concentração de prisioneiros na Europa – não têm qualquer esperança de algum dia receberem julgamento justo nem, sequer, de virem a saber de que crimes são acusados.
Em tempos nos quais o mundo é varrido por revoluções e levantes populares, os EUA deveriam estar lutando para fortalecer, não para enfraquecer cada dia mais, os direitos que a lei existe para garantir a homens e mulheres e todos os princípios da justiça listados na Declaração Universal dos Direitos do Homem. Em vez de garantir um mundo mais seguro, a repetida violação de direitos humanos, pelo governo dos EUA e seus agentes em todo o mundo, só faz afastar dos EUA seus aliados tradicionais; e une, contra os EUA, inimigos históricos.
Como cidadãos norte-americanos preocupados, temos de convencer Washington a mudar de curso, para recuperar a liderança moral que nos orgulhamos de ter, no campo dos direitos humanos. Os EUA não foram o que foram por terem ajudado a apagar as leis que preservam direitos humanos essenciais. Fomos o que fomos, porque, então, andávamos na direção exatamente oposta à que hoje trilhamos.
(Escrito Por Jimmy Carter, traduzido pelo pessoal da Vila Vudu e publicado por Redecastorphoto. Original em A Cruel and Unusual Record)




Anatel e o caos na telefonia celular

9 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
A promiscuidade entre a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e as concessionárias de telefonia deveria merecer atenção especial do Ministério Público Federal e do Ministério das Comunicações.

É inconcebível a leniência da agência em relação aos abusos da telefonia.

Refiro-me especificamente à minha operadora - nem menciono o nome porque creio ser um problema geral.

É sabido que ela recorreu a promoções extraordinárias visando aumentar sua base de assinantes, sem dispor de infraestrutura para tal. Há uma deterioração absurda de seus serviços. Em São Paulo, perde-se constantemente o sinal em Higienópolis, na avenida Paulista, na Lapa, no Ceasa, no Jabaquara, na Vila Maria, agora mesmo no Largo São Francisco - refiro-me apenas aos locais em que costumo ir. Qualquer pesquisa in loco da Anatel identificará enormes manchas na cobertura em São Paulo - o maior mercado de telefonia do país. O que não estará ocorrendo em centros menos badalados?

Qualquer agência séria entraria em campo e proibiria a venda de novos planos até que a operadora alcançasse índices mínimo de eficiência, já que a qualidade depende de uma correlação facilmente medida de capacidade das linhas / (número de usuários x tempo de conexão). O próprio MPF deveria atuar nesse sentido, como o procurador de um estado nordestino que conseguiu a interrupção das vendas até que houvesse a normalização dos serviços.

Por aqui, não: criou-se uma competição à brasileira que conspurca totalmente o espírito da privatização. Em vez de competirem na busca de eficiência e de tarifas, as operadoras montaram uma segmentação cartelizadora: quem quiser preço aceita a indigitada e se conforma em não ter sequer os padrões mínimos de qualidade previstos no contrato de outorga; quem quiser cobertura paga os olhos da cara para outra operadora, com melhor sinal.

Fala-se em melhoria de gestão pública. Quando se entra na administração direta, há desafios enormes, de mudança de cultura, de leis, de regulamentos. Ter serviços públicos eficientes, na modalidade de concessão, exige apenas um pequeno esforço: fazer valer os contratos.

Mas a Anatel não age.


Por Luis Nassif, em seu blog




O golpe na visão dos tucanos

8 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Sexta-feira (06/07) o senador Álvaro Dias visitou o ‘presidente’ golpista Federico Franco em Assunção. Aproveitando a oportunidade, o senador afirmou que o PSDB planeja entrar com uma ADIn (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do governo federal do Brasil de apoiar a entrada da Venezuela no MERCOSUL e suspender os Paraguay do bloco continental. “Se os advogados do PSDB considerarem que é possível, vamos ao Supremo, pois o nosso partido repudia o fato de alguns países não reconhecerem a posição majoritária do parlamento paraguaio, referendada pela Suprema Corte, e também as sanções que representam uma afronta à soberania do país", comentou Dias.


A agenda do senador em Assunção contou com uma reunião com membros da Câmara dos Senadores do Paraguay. Nesta ocasião, Dias reiterou o apoio ao processo de ‘impeachment’ que destituiu Fernando Lugo da presidência e criticou a decisão do MERCOSUL que suspendeu os paraguaios do bloco econômico. Além de reduzir o debate ao destacar que o Paraguay era o único país do bloco que era contra a entrada da Venezuela e que, devido à suspensão, não participou da decisão que aprovou a inclusão dos venezuelanos. Em nota publicada em seu site, o senador Alvaro Dias analisa que o processo de ‘impeachment’ de Lugo transcorreu de “forma transparente, legal, constitucional” e, por esse motivo, não há nenhuma razão para que os “outros países do continente se insurjam contra uma decisão de uma nação independente e soberana”.

Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto...

Um despacho secreto da embaixada ianque em Assunção, destinado ao Departamento de Estado, em Washington, traz a informação em 28 de março de 2009, que a direita paraguaia organizaria um ‘golpe democrático’ no Legislativo para derrubar Fernando Lugo. O teatro da mentira, reproduzida exaustivamente pela mídia como impeachment, foi encampado em 22 de junho.

O documento da representação diplomática americana, divulgado pelo WikiLeaks em 30-08-2011 (clique aqui para acessar o documento) demonstra o passo-a-passo do plano para destituir Lugo e colocar o vice-presidente, Federico Franco. O texto enviado aos Estados Unidos além de informar, faz alguns alertas. Argumenta que a conjuntura política ainda não era propícia para um Golpe de Estado. Além de explicitar quem são as lideranças do atentado contra a democracia paraguaia: o general Lino Oviedo e o ex-presidente Nicanor Duarte Frutos.


Lino Oviedo é defensor do agronegócio brasileiro no Paraguai e é agente de pressão sobre a Presidenta Dilma pelo reconhecimento público da legitimidade do governo de Federico Franco, que é igualmente simpatizante do setor. Oviedo é militar com fetichismo pelo golpismo. Nos anos 2000, após fracassar na tentativa de golpe contra o então presidente Juan Wasmosy, fugiu para o Brasil onde ingressou ilegalmente pela fronteira, e depois teve sua extradição negada e pedido de asilo político aceito pelo STF.


Nicanor Duarte Frutos foi o presidente que em seu governo (2003-2008) permitiu a entrada de tropas norte-americanas em solo paraguaio para exercícios militares em conjunto com as forças locais. Frutos, também deu permissão aos EUA para construir uma base militar na zona da Tríplice Fronteira (Paraguai, Brasil e Argentina), com uma enorme pista de pouso, supostamente para combater narcotráfico e as atividades do terrorismo islâmico que o governo Bush afirmava que ocorriam nesta região. Na época, estas decisões de Frutos foram duramente criticadas pelos países sul-americanos. Naquela sexta-feira fatídica, os EUA foram o primeiro país a reconhecer o governo golpista. Então, cai por terra o discurso de país que divulga e defende a democracia a todo custo no mundo, pois, seu governo estava informado sobre a conspiração há três anos e nada fez pela defesa da democracia paraguaia. Ainda naquela sexta, a secretária Hillary Clinton recuou na posição oficial. Esse movimento pode ser interpretado como um recuo estratégico para não se opor à condenação imediata do “Golpe de Estado democrático” feita pela maioria da América Latina e blocos como a Unasul e MERCOSUL.
A importância dos documentos vazados pelo Wikileaks se dá ao explicitar as lideranças por trás da conspiração, demonstra a posição de Washington e defende os países do MERCOSUL em sua decisão de suspender o Paraguai como membro do bloco. Suspensão que deverá se estender na Unasul.
Além de demonstrarem que Washington e Obama não são, e jamais serão favoráveis à democracia e que a imprensa tupiniquim está alinhada com o governo dos EUA.
Diante de tudo isso: participação de golpistas, o processo de Golpe de Estado rolando desde 2009, a participação de Lino Oviedo, ainda querem dizer que foi um processo legal e constitucional?
Imprensa informe o povo e seja transparente.
Golpe é golpe.
Em Assunção foi um golpe. E um partido brasileiro não pode contrariar uma decisão tomada por um bloco continental.
Vada a bordo, cazzo!
Vaffanculo!
Anotação na Margem:

- Segundo informações do Opera Mundi representantes do Pentágono visitaram o Paraguai dias após a destituição de Fernando Lugo e Deputado paraguaio negocia instalação de base militar norte-americana.


- Se for possível entrar com a Ação Direta de Inconstitucionalidade, arriscando, minha intuição indica Gilmar Mendes para o julgamento da ADIn, não sei por que (pronto, explodi mais um detector de ironia).
Escrito por Diego Pignones
Publicitário e pesquisador em Comunicação Social.
Twitter: @diegopignones