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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Doze Álbuns Clássicos do Rock Rural

27 de Fevereiro de 2025, 14:07, por COMUNICA TUDO


O rock rural é um dos gêneros mais autênticos da música brasileira, mesclando a energia do rock com as tradições da música caipira e folk. Com letras profundas, arranjos sofisticados e um toque bucólico, o gênero marcou época e continua influenciando artistas. Prepare-se para uma viagem sonora pelos álbuns essenciais do rock rural brasileiro:

Este álbum é considerado um dos marcos iniciais do rock rural, trazendo um som inovador que mescla folk, country e música brasileira. Faixa "Hoje Ainda É Dia de Rock" se tornou um hino do gênero.

2. Zé Rodrix e a Agência de Mágicos - Quem sabe Sabe Quem Não Sabe Não Precisa Saber (Zé Rodrix) - 1974Em sua carreira solo, Zé Rodrix explorou temas bucólicos e urbanos, mantendo a pegada do rock rural.
Críticas de comportamento, maneira de vida, relacionamentos, censura, letras afinadas com música psicodélica.

3. Terra (Sá, Rodrix & Guarabyra) - 1976
Com harmonias refinadas e letras marcantes, este álbum consolidou o trio como um dos principais artistas do rock rural.

4. Romaria (Renato Teixeira) - 1978
Renato Teixeira ajudou a consolidar o rock rural com seu toque folk e espiritual.
"Romaria" é uma das canções mais emblemáticas da música brasileira, atravessando gerações.

5. Tavito (Tavito) - 1979
Tavito trouxe um lirismo sofisticado ao rock rural.
"Rua Ramalhete" é o grande destaque deste álbum, evocando nostalgia e uma atmosfera bucólica.

6. Cantoria (Elomar, Geraldo Azevedo, Xangai e Vital Farias) - 1984
Este disco é um verdadeiro manifesto da música rural brasileira, reunindo quatro mestres do gênero.
As canções transitam entre o rock rural, o folk e a música nordestina.

7. Natureza (Sérgio Reis) - 1978
Antes do sertanejo, Sérgio Reis passeou por diversos estilos musicais.
Este álbum traz uma mistura envolvente de folk e influências caipiras, com ótimas composições.

8. Terceiro Mundo (Zé Geraldo) - 1979
Um dos álbuns mais poéticos do rock rural.
"Repente" mistura influências do cordel com o folk e o rock, trazendo uma sonoridade singular.

9. Quinteto Violado (Quinteto Violado) - 1972
Os pernambucanos do Quinteto Violado, com seu disco homônimo, sintonizaram sonoridades regionais com uma pegada bem rock.
O grupo abriu caminho para outros artistas do gênero.

10. Nem Ouro Nem Prata (Ruy Maurity) - 1976
"Nem Ouro, Nem Prata" apresenta uma fusão de ritmos brasileiros, como samba, baião e maracatu, com elementos de rock e música folclórica.
As letras das músicas abordam temas como a desigualdade social, a luta pela liberdade e a valorização da cultura popular.

11. Karma (Karma) - 1972
Apesar da curta duração da banda liderada por Jorge Amiden, fundador de O Terço, o álbum "Karma" é um marco na história do rock progressivo brasileiro, demonstrando a capacidade dos músicos de criar obras complexas e inovadoras.

12. Aqui (Almôndegas) - 1975
"Aqui", lançado em 1975, é o segundo álbum de estúdio da banda Almôndegas, um marco na música brasileira.
O disco solidificou o estilo único do grupo, que misturava rock progressivo, MPB e elementos da música regional gaúcha, criando uma sonoridade inovadora e cativante.
Canções como "Alegria, Alegria" e "Canção da Meia-Noite" se tornaram clássicos, mostrando a habilidade da banda em criar melodias marcantes e letras poéticas.
"Aqui" é um álbum que transcende o tempo, mantendo sua relevância e frescor até hoje, e continua a encantar novas gerações de ouvintes.

Conclusão

O rock rural segue como um gênero atemporal, representando a interseção entre o moderno e o tradicional na música brasileira. Se você ainda não explorou esses álbuns, dê uma chance e embarque nessa viagem sonora cheia de identidade e história. Conheça uma playlist completa sobre o gênero musical.

O Mió Do Rock Rural

E você, qual álbum de rock rural mais marcou sua vida? Deixe seu comentário e compartilhe com quem ama boa música!
Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



'Morangos Mofados' Marca Nova Fase em Meio à Transformação Pessoal

18 de Dezembro de 2024, 15:21, por COMUNICA TUDO

O músico e compositor Marcelo D'Amico apresenta seu novo single no dia 6 de setembro, "Morangos Mofados", uma parceria com o ator teatral Gerson Carneiro. A faixa, originalmente criada para uma peça de teatro inspirada no livro homônimo de Caio Fernando Abreu, traz uma letra densa e envolvente, transformada em canção por D'Amico. Este lançamento marca mais do que um novo som; ele simboliza a reinvenção de um artista em meio a uma profunda transformação.

Nos últimos meses, D'Amico passou por um período de mudanças intensas tanto em sua vida pessoal quanto profissional. Após se mudar para o interior de Minas Gerais, o artista já vinha repensando sua abordagem criativa. No entanto, foi o processo de luto pela perda de seu pai, após uma longa internação, que catalisou uma nova visão para sua vida e carreira. Mesmo lutando para não ceder ao peso da dor, Marcelo D'Amico encontrou no luto um motor de criatividade, uma força que o impulsionou a explorar novas sonoridades e narrativas.


“Esse momento foi um ponto de virada. A dor transformou a forma como eu me conecto com a arte e a vida, principalmente porque meu pai era meu maior apoiador artístico”, comenta o músico. "Está sendo preciso separar o essencial do supérfluo para criar algo autêntico."
"Morangos Mofados" é a primeira de uma série de lançamentos que refletem essa fase de amadurecimento. Em outubro, o artista lançará "Iluminados", uma crítica ao fanatismo religioso no Brasil, seguida por "Canção Típica de Nós Dois", uma celebração do amor, prevista para novembro.
Com uma sonoridade mais madura e letras que espelham suas novas perspectivas, Marcelo D'Amico convida o público a acompanhar sua jornada de transformação – não só como músico, mas como artista e ser humano em constante evolução.
Sobre:Marcelo D'Amico, artista escolhido pelo Rock Rural para transitar entre o Folk Rock e as raízes musicais no interior de Minas Gerais, refletindo uma conexão íntima com a vida no campo. Com influências que vão de Zé Ramalho a Led Zeppelin, de Alice In Chains a Almir Sater, passando por Mutantes e Frank Zappa, o artista mescla esses elementos para criar um som único, carregado de autenticidade.
Onde ouvir:Morangos Mofados (06/09/24) - https://ffm.to/morangosmofadosIluminados (11/10/24) - https://ffm.to/iluminadospresave Canção Típica de Nós dois (15/11/24) - https://ffm.to/cancaotipica
Redes Sociais:Site: www.marcelodamico.comInstagram: @marcelodamicoproFacebook: marcelodamicoproYouTube: Marcelo D'Amico

Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..


Estávamos indo bem, até que...

25 de Julho de 2022, 18:38, por COMUNICA TUDO

Presidentes do Brasil


O caminho estava sendo traçado. Houve escândalos de corrupção, compra de voto, uma nova moeda e o processo eleitoral legítimo, presidentes cumprindo mandatos sem questionar as urnas.

Os anos oitentas foi a última década do regime militar (1964-1985). O General João Baptista Figueiredo cumpriu a promessa de devolver o país aos civis, que tinha uma hiperinflação na casa dos quatros dígitos.

José Sarney assume a presidência no lugar de Tancredo Neves (morreu após um mês internado) e convocou nos anos seguintes a assembleia nacional constituinte, que logo depois foi responsável pela sétima Carta Magna, a primeira que dava e garantia os direitos sociais, civis e trabalhistas. A constituição mais cidadã que há.

O Governo Sarney foi mal avaliado. Dois planos econômicos fracassados e a hiperinflação corroía o salário do trabalhador.

Fernando Collor de Mello, vexame. Foi o preferido da mídia corporativa que o escolheu como a cara da modernidade do Brasil. Com ar jovial, novo, palavras de efeitos e bonito. Pronto, bastou para encantar o público e o mercado financeiro internacional.

Num belo dia, o brasileiro sentiu-se 'sem chão e sem ação'. O dinheiro da poupança do contribuinte foi sequestrado. Descobriu-se um esquema chamado caixa dois, e após um ano e meio deixou o governo.

Itamar Franco, vice de Collor cumpriu o restante que sobrava do ex-presidente. Paulatinamente Itamar Fraco começava a arrumar o terreno para o sucessor em 1995. Lança a moeda que estabilizaria a economia, o Real.

Itamar Franco passa a faixa presidência ao sociólogo Fernando Henrique Cardoso. Por dois mandatos FHC (como ficou conhecido) falou de cara em alto e bom som: “Adeus Era Vargas!”. Não entendi a mensagem, pois eu pertencia aos chamados de "senso comum". Não sabia o que se entendia por Era Vargas (passei a odiá-lo e depois admirá-lo). Não estava ciente que era o conceito de Estado e privatização, estava seguindo o senso comum de que todo serviço público era ineficiente.

Como citado no parágrafo acima, as privatizações ocorreram no Brasil de modo desenfreado por FHC, mas isso, foi uma onda na década de 90 que ficou marcada pelo fim da maioria dos países socialistas, e consequentemente pelo fim da Guerra Fria. A nova ordem global era o neoliberalismo com os seus dois maiores nomes, Margaret Thatcher e Ronald Reagan. Reformas políticas econômicas ocorrendo em vários países do mundo, e isso não seria diferente no hemisfério sul e no Brasil.

Fernando Henrique Cardoso começou a dar os primeiros passos para o combate à desigualdade social. Havia índices de desenvolvimento humano semelhantes aos países africanos. Programas sociais da época de FHC foram reorganizados e dinamizados depois pelos governos Lula e Dilma.

A partir de então testemunharíamos treze anos de governos de esquerda com bases nos movimentos sociais, Igrejas progressistas e sindicatos. Passaríamos por mudanças que mexeriam com lados sombrios das classes sociais mais ultraconservadora do país, afinal estamos falando de quase quatro séculos de escravidão, onde um diploma saindo das favelas gera ódio visceral.

O panorama contextualizado onde faço um rascunho na história do Brasil dos últimos quarenta anos é para mostrar ao leitor como foi o processo que redemocratizou o país. Neste interim houve acertos, erros, corrupção e queda de presidente. Algo em comum? Nos momentos mais críticos as instituições foram preservadas. Nenhum presidente, de José Sarney a Dilma Roussef, promoveu ataques do tipo fechamento do congresso e Justiça superior.

2014 com a disputa presidencial entre Aécio e Dilma. Aécio cogitou a possibilidade de as urnas eletrônicas serem fraudadas, uma maneira que a direita tentou “ganhar no grito” as eleições.

Em 2016 veio o “golpe” que culminou com o impeachment dando fim ao governo PT. Temer, presidente após a caída da Dilma, começou a abrir o campo à direita do Brasil.

Bolsonaro começou a ganhar corpo. Lula julgado imparcialmente pelo ex-Juiz Sérgio Moro, assim, obviamente o ex-presidente foi preso e não poderia se candidatar em 2018. Bolsonaro ganha as eleições e dá um cargo em seus ministérios ao Sérgio Moro – que coincidência! –, que futuramente rompem laços.

Na campanha de 2018 começou os jogos das Fake News e (de novo) a “dúvida” (da direita) sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, mas Jair Messias levou.

Com as derrapadas e escândalos de corrupção em seu (des)governo, o medo de Bolsonaro de perder as eleições de 2022 só aumenta. Cogitou em fechar o Congresso, o STF e novamente diz “não acreditar” nas urnas eletrônicas.

A ditadura militar ganhou forças pela direita no Brasil. Anos antes, em 1955 e em 1961 houve “ensaios” dos militares tomarem o poder, para o tal do comunismo não chegar aqui. Isso parece querer se repetir em alguns momentos atuais.

Voltando à época de 2013 a 2016, perdemos o rumo da história. O pacto foi arrancado à força. Esse ódio fica escancarado através dos anos do PT no poder. Cada ano que passava, mais o ódio aumentava. Fica claro que todo partido político tem seus erros e pode ser criticado. Portanto, o que foi observado, não é uma crítica, mas um ódio direcionado de uma parcela de pessoas ao Lula (e a Dilma), pois, não se sentiram diretamente “beneficiados” das políticas econômicas e sociais do Governo do PT. Apesar que o poder de compra aumentou em todas as classes. Portanto, as classes mais baixas e as minorias sentiram em maior escala o impacto positivo da política do governo Lula. De um certo modo, grande parte dos brasileiros começaram a financiar casas e automóveis; ingressar nas universidades por programas sociais, até viajar de avião e tirar férias; houve um aumento real do salário mínimo, além do governo aumentar o financiamento em educação (pesquisa), saúde e infraestrutura.

Os anos se passaram e o ódio só foi aumentando. O brasileiro médio que só lê a revista V*** e ouve a Rádio J**** P**, exterioriza seu ódio em violência verbal e física. Não se sente preocupado em ter tais atitudes, pois se sente “amparado” pelo seu presidente que destila discurso de ódio sem nenhum pudor. “Se o presidente fala o que pensa, sendo a ‘autoridade’ máxima, eu também posso”, assim pensa o “cidadão de bem”.

Esse ódio de uma parcela da população que se destila a quem “atrapalha” o atual (des)governo, para não perder de certa forma seus privilégios, se resume bem na frase do Milton Santos: “A classe média não quer direitos, ela quer privilégios, custe os direitos de quem custar”.

(Texto de Fábio Idalino Alves Nogueira, Professor de História e Gabriel Luiz Campos Dalpiaz, acadêmico de Filosofia).


Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



Cantanhêde, Bozo e um país desfigurado

24 de Junho de 2022, 8:23, por COMUNICA TUDO


Cantanhêde's coitus interruptus: "fucking with the devil".

Chegou o dia tão esperado...
As 6 da matina já me preparo para mais uma labuta.
Teremos Bull Market?
Faria Lima me espera para o business opening
Dose diária de dividend yeald

Cúpula das Américas na agenda
Cópula de gente podre de gravata
Os números vão transar...
Day traiders excitados e risco iminente da ejaculação precoce

Qual será a lingerie que vou usar?
Aquele parfum comprado na Champs elysses
E muito wine that came from California
Até o rádio toca aquela clássica do Chico "se acaso me quiseres sou dessas mulheres que só dizem sim... Por uma coisa à toa, uma noitada boa Um cinema, um botequim"
Tudo perfeito...
Falling to my love...

Como será que ele vem? Como foram as vendas? Perguntarei...
Mais um dia de BraZil na prateleira, imagino!
Deixe os traders para lá e vamos trepar. Pensei em silêncio.
Vi você falando inglês e que orgulho...
i knew you were smart
Ufa, que alívio hein!
Chupa ai lumpesinato...
Senta aqui. Tá com a mão limpa? Leva a minha nisso dai.
Eu sei que você falaria até isso tudo na língua da rainha.

Alguém me acordou no ponto.
Não era real.
Down Jones? Brochô.
Down, Down, Down
Sonho e transe.
Transa? Nada disso.
Também não era speak english...
Everything WAS fake
O barbudo falou...o barbudo sempre avisou.
Olha o embusteiro.
Quase gozei hoje. Era a chance!!
Puta que me pariu.
Thank you very much 

(Escrito por Bruno Monteiro, Químico e Físico, Compositor e Baterista da banda Disrhythmia in Blues
Professor da UFRJ E Celso Sánchez, Biólogo professor da Unirio poeta e compositor da Disrhythmia in Blues)


Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



Quanto custa a nossa vida?

20 de Junho de 2022, 9:48, por COMUNICA TUDO

Quanto custa a nossa vida?

Quanto Vale Petrópolis e Jaboatão dos Guararapes?
Entre assombros e perguntas a lama presa no pescoço nos asfixia.
Quanto do Mito tem em cada pingo grosso de chuva em Petrópolis?
Quanto de SSalles tem em cada casa que desliza de Angra dos Reis até Jaboatão dos Guararapes?
Quanto de monarquistas e gente da "elite do atraso" há em cada tonelada de terra?
Quantos ratos, cabrais, garotinhos e com quantos fernões se produzem os maus tempos, vendavais e temporais na necropolítica da barreira e da barragem?
Quantos príncipes, duques, condes e barões dos “Modern Times” moram nas encostas, desfiladeiros e morros da cidade?
Quantas árvores são derrubadas na serra para se fazer um mourão? Pedaço de pau morto que fincado na mãe terra estabelece as fronteiras.
Quanto é o tamanho da fronteira entre a humanidade e a desumanidade estabelecida pelos territórios que permitem a morte triunfar sempre que chove?
Quanto é a conta dos que ali moram? Os sem tetos da chuva!
Quanto é a conta desses filhos da casa grande, da gente refinada, da branquitude imperial?
Quanto suor do nosso rosto é laudêmio, herança, cobrança e bonança dessa gente feitora rançosa, sebosa e ainda assim, cheia de ganância?
Quantos Pedros a cidade extorquida pelos vampiros em suas capitanias hereditárias e quantos capitães do mato do falso império essa cidade aguenta?
Quanto de: Dia do Fogo, de culto e alvoroço, ameaça e fome até o osso, quanto de "passar a boiada", de liberação de garimpo, de ataque a cada aldeia e cada quilombo, do desmonte do Ibama e da ICMbio a gente aguenta? Quanto?
Quanto tem dessas necrosacanagens em cada metro de lama que soterrou a criança recém-nascida em Petrópolis?
Quanto de bala, milícia, perdigotos e bíblia sagrada, de picaretas e falsos profetas tem em cada corpo afogado e arrastado?
Quanto foi arrecadado pela a transa sacana de dízimos vorazes e de jeitinhos, de dez porcentinhos e de presentinhos ?
89 mil vezes quanto?
Quantas "palavrasmundo" povoam as mentes petropolitanas e pernambucanas quando se escutam: barreira, deslizamento, enchente, morte, desabamento, transbordamento, inundação e enxurrada?
Ou simplesmente, chuva.?
Quanto?
Quanto Vale a lama que soterra vidas?
Quanto Laudêmio ainda vamos pagar?
De quanto estamos falando?
Quanto custa essa saudade que vai ficar?
Quanto o trabalhador tem de pagar para ter uma casa digna para morar?
Quanta terra são os 7 palmos de dignidade?
De quanto dessa lama podre e fétida é feita a alma dessa gente podre e estragada?
Enterraram nosso choro e nosso drama
Quanto custa a nossa vida?
Quanto? Quanto? Até quando?
Até quando Genival vai sufocar?
Até quando Bruno e Dom continuarão a serem mortos?
Até quando vamos esperar para saber quem mandou matar Marielle?


(Por Bruno Monteiro, Químico e Físico, Compositor e Baterista da banda Disrhythmia in Blues e Professor da UFRJ; e Celso Sánchez, Biólogo professor da Unirio poeta e compositor da Disrhythmia in Blues)


Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..