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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Em dias de Jogos Olímpicos, reportagens que mereciam uma medalha

29 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A 30ª edição das Olimpíadas começou, oficialmente, na sexta (27), em Londres. Em homenagem ao Jogos, o centro de jornalismo investigativo ProPublica, sediado em Washington, reuniu algumas reportagens que denunciaram sujeiras em eventos esportivos, dos campi universitários às pistas de corrida dos EUA. A seguir, a seleção:

Salto com Varas, Vanity Fair, junho de 2012

Ainda há discordância sobre se as Olimpíadas representam um benefício ou um desperdício financeiro para as cidades-sede. Este artigo analisa a preparação para os jogos de Londres e o longo – e, por vezes, obscuro – processo enfrentado pelas cidades que se candidatam junto ao Comitê Olímpico Internacional.


O garoto que não estava lá, ESPN, maio de 2012

A épica história de uma estrela do basquete juvenil americano que acabou se revelando alguém completamente diferente do que se pensava. Para revelar a história do jovem, o repórter Wright Thompson visitou desde unidades penais na Flórida até sacerdotes vodus no Haiti.

Colapso: Morte e desordem em hipódromos dos EUA, New York Times, 2012

Esta série de reportagens analisou dados de mais de 150 mil corridas de cavalos por todos os Estados Unidos. E descobriu o seguinte: em média, 24 cavalos morrem toda semana; as taxas de acidente são maiores em pistas que possuem cassinos; e os treinadores normalmente ignoram regras anti-doping, injetando grandes quantidades de analgésicos nos cavalos para mascarar lesões. Vale a pena ler também este artigo do Times sobre o quão poderoso se tornou o cartel de drogas mexicano dentro das corridas de cavalo norte-americanas.

Investigação de Jerry Sandusky, The Patriot-News, 2011

Uma reportagem que venceu o prêmio Pulitzer, sobre abuso sexual de garotos pelo treinador de futebol Jerry Sandusky, de Penn State. O jornal publicou revelações posteriores sobre como os administradores da Universidade, professores e o famoso treinador Joe Paterno fecharam os olhos em relação aos crimes de Sandusky.

A vergonha dos esportes Universitários, outubro de 2011

O historiador Taylor Branch explica como o conceito “estudante-atleta” nos Estados Unidos nunca foi um conceito simples. Ele documenta casos em que os jogadores foram aprovados enquanto as faculdades lucram, e as instâncias onde as escolas empurram pedidos de indenização trabalhista em caso de morte ou lesão dos atletas.

O que você não sabe pode te matar, revista Sports Illustrated, maio de 2009

A multibilionária indústria de suplementos esportivos se tornou um terreno fértil para “químicos de cozinha” que não possuem formação científica ou nutricional, mas que geralmente decidem o que vai parar em produtos como formadores de músculos e queimadores de gordura que são propagandeados para esportistas. A pouca fiscalização e escrutínio público desta indústria levou a um grande risco de produtos não testados e propaganda enganosa.

Especialistas ligam suicídio de um ex-jogador de futebol americano a pancadas na cabeça, New York Times, janeiro de 2007

Durante vários anos o jornal New York Times revelou evidências de longo prazo causadas por ferimentos na cabeça no futebol americano. Como resultado, a liga nacional de futebol americano adotou regras mais restritas sobre quando os jogadores poderiam voltar aos campos depois de se ferirem.

Texto baseado em artigo da ProPublica. Clique aqui para ler o original, em inglês

(Publicado por Agência Pública)




Paulo Freire em entrevista no Museu da Pessoa

29 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Paulo Freire no Museu da Pessoa. Uma entrevista antiga em vídeo, porém, essencial. Principalmente num país no qual ainda se faz tão pouco pela educação, com valores sociais e econômicos tão discutíveis. Com pouco mais de uma hora de duração. este documento do Brasil deve ser visto por todos os cidadãos do mundo. Confira:




Poesia inventiva: continua a lista de definições indefinidas de poesia

28 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Continua a lista de definições indefinidas de poesia...

A poesia inventiva é uma certeza formal, é desdobrar-se em teorias e encontrar o significado. Nem por isso ela é finita e não possa se prestar a uma viagem de desejos e emoções.

A poesia formal não é ritual de inteligências em disputa. É um desfrutar compreensivo da emoção vivente. Ainda que seja ela um lapidar constante e indomável.

A poesia inventiva é um marco referencial da evolução intelectual do homem.

A poesia inventiva é uma vez e não era uma vez.

A poesia inventiva fez o homem perceber que a sua dor é real. Antes, e ainda hoje, a dor era um advento do mistério, do inconcluso.

A dor é uma conclusão para nossa tentativa de evolução.

A poesia inventiva é uma reavaliação do estado de conhecimento do homem perante si mesmo e o mundo.

Investigando a forma, reavaliamos nossa capacidade múltipla e inquietante de pensar e agir.

A poesia inventiva é uma forma única ainda que seja vista sob diversos modos. Esta é exatamente a sua essência; ela é única e, ao mesmo tempo, múltipla.

A poesia inventiva é uma razão em forma, é uma emoção em leitura.

A poesia inventiva é um recurso para o desenvolvimento intelectual do homem. Seu projeto é de síntese e expansão – uma antagonia que cerca a dúvida e o mistério, porém manifesta inapeladamente a razão e o pensamento filosófico.


*Emerson Sitta, 35
Poeta, professor, Mestre em Literatura e Crítica Literária pela PUC SP e doutorando em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC SP.
@emersonsitta




Obrigação de assistir à Globo

27 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Levei meus dois filhos pequenos para um passeio cultural: atravessar o Guaíba, de catamarã, uma vez que o caçula comentou que nunca havia andado de barco. Minha alegria foi por água abaixo quando embarcamos e nos deparamos com quatro telas imensas exibindo a programação da Globo, em volume alto. Era o Vídeo Show, e estavam a comentar sobre as brigas e baixarias de uma novela que é desapropriada para menores de 12 anos. O meu caçula tem quatro anos e não conseguiu tirar os olhos da tela, sem apreciar a beleza do rio e do passeio.


Devido ao incidente, pretendo lançar uma campanha (abaixo-assinado) e até procurar o Ministério Público para mudar essa prática nefasta, que acho ser possível e que venha a ter o apoio tanto do governo quanto da população.

Por que somos obrigados a assistir à TV Globo em repartições públicas?

Quem já não se indignou por ter sido obrigado a assistir à TV Globo enquanto aguardava o atendimento em alguma repartição pública?

Ter que aturar Ana Maria Braga dentro do prédio da Receita Federal, ou VALE “A PENA” VER DE NOVO em fila da Caixa Econômica Federal, ou Vídeo Show dentro de uma prefeitura, pode não ser ilegal, mas é imoral, pois pagamos A PENA por assistir a toda aquela chatice alienante.

De acordo com o art. 5, inc LXXIII da Constituição Federal, “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”.

É IMORAL o benefício que o governo federal (ou estadual, ou municipal, que também se utilizam dessa prática) concede à Rede Globo pela exclusividade de exibição de seus programas em repartições públicas. A audiência que os governos garantem à Rede Globo é indecorosa e antidemocrática, pois deveriam, então, exibir todos os canais de televisão. São milhões de espectadores. Sem dúvida alguma, dezenas de milhões.

A desculpa esfarrapada para que 99% dos aparelhos das repartições públicas estejam automaticamente sintonizadas na TV Globo é “por causa do sinal”. Ora, isso não nos convence há mais de 10 anos; pois, com o avanço tecnológico do setor das comunicações, em geral, e, especificamente, com a internet, aquilo que ainda existe de melhor (ou menos pior) pode e deveria ser oferecido.

Nosso tempo é valioso, e, enquanto somos obrigados a ficar parados, esperando atendimento, deveríamos ser contemplados com coisas que nos compensem a perda de tempo de espera; ou seja, pagar A PENA pelo que “se deve”, assistindo a programas educativos e verdadeiramente informativos, adequados ao ambiente, e não sendo obrigado a acompanhar reprises de cenas de baixaria de uma novela, na qual duas mulheres se esbofeteiam e se ameaçam de morte.

Provavelmente você, leitor, já assistiu à TV Globo dentro de uma repartição pública, mas já imaginou que, em cada canto desse enorme Brasil, há uma repartição pública com aparelho(s) ligado(s), exibindo a programação da Globo? Eu suponho que a soma de todos os aparelhos de tevê que existem dentro de repartições públicas chega a milhões. É fácil supor essa quantidade, se imaginarmos todas as repartições públicas do Brasil. Em cada canto deste país há uma repartição pública com um televisor ligado exibindo programas da TV Globo. Seja numa delegacia de polícia ou num hospital.

Em relação ao atual índice de audiência da Globo, quanto, dessa fatia nacional, os aparelhos de repartições públicas, oferecidos pelos governos, representam no contexto? Pra quanto iria o índice de audiência da Globo se o governo fosse justo e cortasse esse privilégio concedido por não sei quem?

Eu quero levar ao conhecimento do Ministério Público e solicitar que tomem as devidas providências. Mas, provavelmente, também no Ministério Público deve haver uma sala de espera com uma tv ligada no Globo.

(Colaboração de Kais Ismail, publicitário. Texto publicado originalmente no site Agência Assaz Atroz e lido no Terra Brasilis)




Avaaz censura petição favorecendo Gilmar Mendes

27 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Alegando violação de seus "Padrões de Conteúdo", o Avaaz.org - na maior cara-de-pau - retirou de seu site a Petição pelo impeachment de Gilmar Mendes do STF.
Veja aqui a informação dada pelo site:
Olá

Nós estamos lhe escrevendo para lhe informar que sua petição foi retirada do site: "Impeachment" do ministro Gilmar Mendes do STF
Toda petição no site Petições da Comunidade da Avaaz precisa aderir ao
Acordo da Comunidade.


Apenas o conteúdo que estiver de acordo com esses termos de uso será hospedado nesta plataforma, fundada e alimentada pela comunidade da Avaaz. Aqueles que violarem este Acordo serão removidos.

Para responder a remoção da sua petição, ecaminhe (sic) este email para moderator@avaaz.org juntamente com sua explicação.

Obrigado por usar o site.

Saudações,
A equipe do site Petições da Comunidade da Avaaz

Será que aqui tem o dedo de Gilmar?