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Blog Comunica Tudo

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Este blog foi criado em 2008 como um espaço livre de exercício de comunicação, pensamento, filosofia, música, poesia e assim por diante. A interação atingida entre o autor e os leitores fez o trabalho prosseguir. Leia mais: http://comunicatudo.blogspot.com/p/sobre.html#ixzz1w7LB16NG Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives

Barra do Piraí. RJ. [Flickr]

30 de Julho de 2016, 16:09, por COMUNICA TUDO

marcelodamico posted a photo:

Barra do Piraí. RJ.



As mulheres e as profissões que sonharam

12 de Julho de 2016, 16:38, por COMUNICA TUDO


Estudo da OCDE de 2015 mostra que na faixa dos 15 anos o desempenho escolar de meninas em matemática é superior ao de meninos. Entretanto, os pais incentivam mais os meninos a seguirem as carreiras de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Desde cedo desestimuladas elas procuram outras carreiras, as que se arriscam sofrem preconceito e assédios de todo o tipo. Como podemos incentivar a presença das mulheres nas profissões que sonharam? Compartilhe com hashtag #33DiasSemMachismo

Publicado por https://www.facebook.com/33DiasSemMachismo/

INFORME: Independente, o Comunica Tudo é mantido por um único autor/editor, com colaborações eventuais de outros autores. Dê o seu apoio a esta iniciativa: clique nas publicidades ou contribua.
Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



Após 30 anos, estudo confirma que gorduras saturadas fazem mal à saúde

7 de Julho de 2016, 9:33, por COMUNICA TUDO

Pesquisa envolveu 120 mil pessoas e foi publicada nesta terça. Cientistas também revelaram os benefícios de gorduras como a do azeite.
 
Publicado por Idec
A ingestão de gorduras saturadas da manteiga, banha de porco e carne vermelha aumenta o risco de morte prematura, como confirmou um estudo publicado nesta terça-feira (5) no Journal of the American Medical Association (JAMA) Internal Medicine.
 
A pesquisa, que envolveu mais de 120 mil pessoas e durou três décadas, revelou também que substituir tais alimentos por gorduras como a do azeite de oliva pode trazer benefícios substanciais para a saúde.
 
"Houve confusão generalizada na comunidade biomédica e no público em geral nos últimos anos sobre os efeitos na saúde de tipos específicos de gorduras", disse o autor principal do estudo, Dong Wang, doutorando em Saúde Pública na Universidade de Harvard.
 
"Esse estudo documenta benefícios importantes das gorduras insaturadas, especialmente quando elas substituem gorduras saturadas e trans", completou o pesquisador.
 
Uma das principais conclusões da pesquisa foi que as pessoas que comeram mais gorduras saturadas e trans tiveram taxas de mortalidade mais elevadas do que aquelas que consumiram o mesmo número de calorias em carboidratos.
 
A pesquisa apontou, ainda, que a substituição de gorduras saturadas como a da manteiga, banha e carne vermelha por gorduras insaturadas de alimentos vegetais - como azeite de oliva, óleo de canola e óleo de soja - pode oferecer "benefícios substanciais para a saúde e deve continuar sendo uma mensagem essencial nas recomendações nutricionais".
 
As conclusões foram baseadas em questionários respondidos por profissionais de Saúde a cada dois ou quatro anos sobre a sua dieta, estilo de vida e saúde, por até 32 anos.
 
As gorduras trans, incluindo as parcialmente hidrogenadas como a da margarina, tiveram os impactos mais graves na saúde.
 
O estudo constatou que cada aumento de 2% na ingestão de gorduras trans esteve associado com uma chance 16% maior de morrer cedo.
 
Cada aumento de 5% no consumo de gorduras saturadas esteve ligado a um aumento de 8% do risco de morrer.
 
Já a ingestão de grandes quantidades de gorduras insaturadas "esteve associada com uma mortalidade entre 11% e 19% menor em comparação com o consumo do mesmo número de calorias provenientes de carboidratos", disse o estudo.
 
Estas incluíram gorduras poli-insaturadas, como ômega-3 e ômega-6, encontrados em óleos de peixe, de soja e de canola.
 
"As pessoas que substituíram as gorduras saturadas por gorduras insaturadas - especialmente por gorduras poli-insaturadas - tiveram um risco de morte geral significativamente menor durante o período do estudo, assim como um menor risco de morte por doenças cardiovasculares, câncer, doenças neurodegenerativas e doenças respiratórias, em comparação com aquelas que mantiveram o consumo elevado de gorduras saturadas", acrescenta a investigação.
 
Enquanto alguns especialistas ressaltaram que o estudo foi observacional e se baseou em questionários, os quais podem gerar respostas intencionais, o resultado geral está em consonância com muitos outros grandes estudos sobre alimentação e saúde.
 
De acordo com Ian Johnson, pesquisador emérito do Instituto de Investigação Alimentar da Grã-Bretanha, os "resultados são consistentes com as recomendações de saúde pública atuais no Reino Unido e em outros lugares e, em particular, com o conceito de que a dieta mediterrânea - rica em gorduras insaturadas de vegetais, peixes e azeite de oliva - é benéfica".
 
"Não há nada nesses resultados que seja consistente com a ideia de que 'a manteiga está de volta'", acrescentou Johnson, que não participou do estudo.

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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



Aprenda: 'não' quer dizer exatamente 'não'!

7 de Julho de 2016, 9:21, por COMUNICA TUDO


Seja no Rio, no Piauí ou em Stanford, independentemente da roupa ou do consumo de qualquer susbtância: sexo só pode acontecer se a mulher estiver em condições de decidir se quer ou não. E sua escolha SEMPRE deve ser respeitada. A vítima nunca deve ser considerada culpada. A partir de hoje DENUNCIE qualquer violência contra uma mulher. #33DiasSemMachismo#EstuproNuncaMais

Publicado por https://www.facebook.com/33DiasSemMachismo/

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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..



Quando a paraolimpíada virou paralimpíada

6 de Julho de 2016, 10:57, por COMUNICA TUDO

Confesso que não entendi essa aceitação pacífica — quase ovina, eu diria — com que a maior parte da imprensa brasileira engoliu uma aberração do calibre de “paralimpíada”. 
Os meios de comunicação, sempre tão sensíveis (e críticos) a qualquer inovação vocabular — lembro, por exemplo, de quanta tinta se gastou para comentar o imexível do ministro Magri ou o sugerimento de Dunga, palavras, aliás, formadas dentro dos mais legítimos princípios do idioma —, desta vez aderiram imediatamente a esta malparida “paralimpíada” e ao não menos lamentável adjetivo “paralímpico”.
“Foi exigência do Comitê Nacional”, dizem uns; “do Comitê Internacional”, emendam outros — como se alguma instituição desportiva, política, religiosa, financeira, jurídica ou o que seja, desta ou de qualquer outra galáxia, tivesse o poder de determinar a forma das palavras que nossa língua produz ou deixa ingressar em seu léxico!
Se, com muita boa vontade, equipararmos o nome de um comitê esportivo a uma marca registrada, podemos até admitir que ele seja grafado de acordo com a vontade ou fantasia do dono (ou dos dirigentes).
No entanto, assim como as corporações que produzem a Gillette e o Band-Aid nada podem fazer se resolvemos criar, a partir de seus nomes, os substantivos gilete e bandeide, os referidos comitês não vão influir, com suas decisões privadas, na grafia de palavras como paraolimpíada  e paraolímpico, já de uso comum e assim registradas em todos os nossos bons dicionários.
A língua inglesa, de onde veio a novidade, tem lá suas desculpas por ter produzido essa aberração: segundo o Oxford English Dictionary — o incomparável OED —, o termo paralympic foi cunhado nos anos 50 a partir da união de pedaços dos vocábulos paraplegic e olympic, já que, em sua primeira edição, o evento era dirigido exclusivamente para quem sofria algum tipo de paralisia.
Este tipo de fusão lexical (chamada tecnicamente de amálgamamesclagempalavras-valise, etc.), que junta o segmento inicial de uma palavra ao final de outra para formar uma terceira é bastante produtivo no Inglês: smog (somoke+fog), bit (binary+digit), brunch (breakfast+lunch), fanzine (fan+magazine), freeware (free+software), entre dezenas de outras. Duas delas, inclusive, passaram a fazer parte de nosso vocabulário técnico: mecatrônica (mechanics+electronics) e estagflação (stagnation+inflation).
Em nossa língua, no entanto, esse é um processo exótico, usado principalmente por quem busca o efeito crítico ou jocoso que as palavras amalgamadas despertam: showmícioportunholbrasiguaiobebemorarchafé (café muito diluído), namorido (é mais que um namorado, mas menos que um marido — vocábulo que, misteriosamente, ainda não tem o seu equivalente feminino…), onguessugas (usada para ONGs não muito honestas), chocólatra, etc.
Os humoristas de primeira linha (no meu dicionário, aqueles que descobrem, para alegria geral, as pepitas de humor que se escondem no idioma) exploram bastante este veio. É o caso de barcilo, “bactéria encontrada num bar”; boicejo, “o tédio do marido da vaca”; cartomente, “adivinha que nunca diz a verdade” (todas do Millôr Fernandes); ou de marmúrio, “barulho longínquo do mar”; zerossímil, “que não se parece com nada”; e triglodita, “muito, muito primitivo”, do nosso Luís Fernando Verissimo.
Como se vê, esse curioso processo de criação produz vocábulos efêmeros, apropriados para situações especiais, lúdicas ou literárias, mas não faz parte daquela “máquina de fazer palavras” que todos os falantes do Português usam desde pequeninos.
O interessante é que paralympics tornou-se discutível mesmo no Inglês, sua língua de origem:  como os jogos passaram a incluir portadores de outras deficiências, a ideia primitiva de paraplegics desapareceu, e o vocábulo passou a ser reanalisado como para+olympics, onde o primeiro elemento é o prefixo de origem grega “para”, que significa, entre outras coisas, “semelhante, paralelo” — o mesmo que encontramos em paramilitarparadidático e paramédico, ideia também presente na paraolimpíada, que passou a ser um evento regular, paralelo e estreitamente relacionado à olimpíada.
Não me cabe criticar os ingleses por persistirem no uso da forma primitiva; afinal, eles têm uma rainha, dirigem do lado errado da estrada e devem ter lá os seus motivos para se conformar com paralympics — mas asseguro que aqui é diferente: não há como justificar, no Português, esta forma esquisita, que causa estranheza a todos os que entram em contato com ela.
Publicado em Sua Língua

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Artigo original do Comunica Tudo por M.A.D..