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TV Bandeirantes pode responder na justiça por programa humilhante
24 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
O caso da repórter Mirella Cunha, do programa “Brasil Urgente Bahia”, da TV Bandeirantes, está na mira da justiça. Após uma onda de críticas nas redes sociais e de manifestações de entidades civis à matéria da jornalista, o episódio pode gerar processos contra a repórter, o programa e a emissora por violar direitos constitucionais e os direitos humanos. A coordenação do Núcleo de Criminal do Ministério Público Federal da Bahia apresentou nesta quarta-feira (23) uma representação pedindo a investigação do caso e a tomada de medidas cabíveis. Já o Ministério das Comunicações eximiu-se da responsabilidade de punir a Bandeirantes.
A reportagem feita dias atrás pela jornalista Mirella Cunha com um rapaz suspeito de crime sexual causou indignação de diversos setores da sociedade. Durante a matéria, feita dentro da 12ª Delegacia de Itapoã, em Salvador (BA), a repórter acusa o jovem de ter tentado estuprar uma pessoa e faz piadas com o fato de o detido ter confundido exame de corpo delito com exame de próstata, além de debochar dos erros de português do acusado. Enquanto a jornalista conversa com o preso, embaixo da tela aparece a frase “Chororô na delegacia: acusado de estupro alega inocência”
O procurador Vladimir Aras, autor da representação, alega haver indícios de abuso de autoridade, mau uso da concessão pública por parte da emissora e dano à honra do preso. “Presos tem direitos também, e um deles é a presunção de inocência até ser julgado”, diz o procurador. Ele também aponta para outros riscos subsequentes à matéria veiculada pela Band. “O caso nem foi apurado, mas sabe-se muito bem o que se faz com esses suspeitos na cadeia”, observa Aras, se referindo à violência física, incluindo estupro, comumente exercida contra acusados de violência sexual. A representação foi encaminhada à Secretaria de Segurança do governo da Bahia e ao Ministério Público estadual, que também recebeu denuncias de entidades da sociedade civil a respeito do caso.
O jornalista Pedro Caribé, do Coletivo Intervozes e um dos representantes da sociedade civil no Conselho de Comunicação da Bahia, lembra que casos como esses não são raros, e diz que não só as emissoras, mas também o Estado tem responsabilidade nessa questão. “Esse exemplo espelha bem a relação histórica entre empresas de comunicação e o aparato policial. Ele demonstra como esses parceiros atuam sem controle social devido, passando por cima dos direitos individuais e da Constituição”. Caribé também diz que o Conselho Estadual de Comunicação, implementado há um mês, pode servir como ponte entre esses casos e os entes jurídicos, mas observa que isso é insuficiente. “É necessário uma reformulação no marco regulatório, a fim de facilitar reivindicações da sociedade”, opina.
Em carta manifesto divulgada na terça (22) , diversos jornalistas baianos relembram que, além de violação constitucional, o caso também infringe o artigo 6° do Código de Ética dos jornalistas brasileiros, que diz ser “dever do jornalista: opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos”. O documento também denuncia “uma evidente vinculação entre esses programas e o campo político, com muitos dos apresentadores buscando, posteriormente, uma carreira pública, sendo portanto uma ferramenta de exploração popular com claros fins político-eleitorais.”
A grave violação aos direitos humanos identificada por milhares de pessoas, movimentos sociais e órgãos da justiça parece não ter sensibilizado o Ministério das Comunicações, responsável por aplicar sanções aos concessionários de rádio e TV quando cometem abusos. Em nota, a assessoria do Minicom afirmou simplesmente que não cabe ao órgão se posicionar quanto ao caso.
O governo tem respaldo legal para agir, caso tenha interesse. Cabe lembrar que o Decreto Presidencial nº 52.795, de 1963, institui no Art. 28 (incluído em outro decreto de 1983) que cabe as emissoras concessionárias “não transmitir programas que atentem contra o sentimento público, expondo pessoas a situações que, de alguma forma, redundem em constrangimento, ainda que seu objetivo seja jornalístico”. A multa para estes casos chega até 50 salários mínimos.
Recorte social
“Acredito que eles escolhem a nós, negros oriundos da periferia, para suas matérias, pois acreditam que somos ignorantes, e que se ao menos sabemos falar, para eles, não saberemos nossos direitos”, denuncia Enderson Araújo, diretor do grupo Mídia Periférica, um dos organizadores do twitaço realizado essa semana em protesto contra o episódio. O procurador Vladimir Aras concorda com a análise fazendo uma comparação com a cobertura da mídia em relação ao caso Carlinhos Cachoeira. Segundo ele, o caso do bicheiro também há um interesse público em interrogar o suspeito, mas seus direitos foram resguardados. “Enquanto um aparece na TV respondendo apenas o que lhe convém, o outro é exposto algemado”, compara ele.
Já a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em nota , declarou que "programas policialescos, irresponsáveis e sensacionalistas não podem ser tolerados pela sociedade por se travestirem de produções jornalísticas. Na verdade, estes programas ferem os princípios e a ética do Jornalismo e configuram abuso das liberdades de expressão e de imprensa, por violarem os direitos constitucionais da cidadania". A Fenaj ainda defende a aplicação de medidas cabíveis aos profissionais envolvidos, mas também aponta para a "necessidade de responsabilização das empresas da mídia, que definem os formatos de seus programas e os impõem aos profissionais e ao público".
Apesar da grande visibilidade atingida pelos manifestos feitos pelas redes sociais Twitter e Facebook, Enderson reconhece a importância de se tomar medidas reais. Ele aponta como uma das possíveis ações a realização de audiências públicas sobre esse tipo de programa, além da intenção de ajudar o jovem acusado. “Ele cometeu um crime sim, mas não sabemos a realidade deste jovem, nem podemos julgar, como fez a repórter. Vamos tentar ressocializá-lo, para que ele volte à sociedade”.
Justiça determina a "desmonopolização" do Grupo Clarín
24 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaJustiça determina a "desmonopolização" do Grupo Clarín
A Suprema Corte argentina determinou que o Grupo Clarín tem até o dia 7 de dezembro de 2012 para "desinvestir" em seu conglomerado midiático. O Clarín havia apresentado uma medida cautelar no dia 1º de outubro de 2009 sobre o artigo 161 da Lei de democratização de meios de comunicação, que estabelece “a obrigatoriedade de desinvestir para aqueles grupos que superam o limite da regulação legal”.
Por decisão unânime, o Tribunal se pronunciou no processo "Grupo Clarín SA e outros sobre medidas cautelares”, afirmando que “as medidas cautelares são resoluções jurisdicionais precárias e não podem substituir a solução de fundo porque afetam a segurança jurídica”. Ainda que a demanda do Grupo Clarín tenha se enquadrado no marco do direito de defesa da competição, o Grupo também esgrimiu razões de proteção à liberdade de expressão. Neste sentido, a sentença sustenta que a Corte foi muito clara e consistente em seu reconhecimento ao longo de uma extensa e importante jurisprudência. Entretanto, no processo “não há mais que uma menção ao tema” – liberdade de expressão -, já que a parte autora – Clarín - “não acrescentou nenhum elemento probatório que demonstre de que maneira resultaria afetada essa liberdade”.
Textualmente, o artigo da Lei de Meios de Comunicação afirma que "os titulares de licenças dos serviços e registros regulados por esta lei, que na data de sua sanção não reúnam ou não cumpram os requisitos previstos pela mesma, ou as pessoas jurídicas que, no momento de entrada em vigor desta lei fossem titulares de uma quantidade maior de licenças, ou com uma composição societária diferente da permitida, deverão ajustar-se às disposições da presente em um prazo não maior que um (1) ano de que a autoridade de aplicação estabeleça os mecanismos de transição".
Os juízes Ricardo Lorenzetti, Elena Highton, Carlos Fayt, Juan Carlos Maqueda, Raúl Zaffaroni e Enrique Petracchi avaliaram, através de sua resolução, que o prazo de 36 meses “resulta razoável para a vigência da medida cautelar e se ajusta aos tempos que tarda a via processual tentada”.
No dia 1º de outubro de 2009, o Clarín solicitou que se ditasse uma medida de “não inovar” para suspender o tratamento legislativo da Lei de Medios. O pedido foi indeferido pela justiça civil e comercial federal. Em outubro de 2010, em uma decisão unânime, a Corte confirmou a medida cautelar.
A Corte Suprema afirmou em sua sentença que “quando as cautelares se tornam ordinárias e substituem a sentença definitiva, se cria um direito precário, o que constitui uma lesão ao objetivo de afiançar a justiça, garantido no próprio Preâmbulo da Constituição Nacional”.
A Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA) celebrou a decisão e afirmou que "a resolução garante a segurança jurídica e a equidade para todas as partes, de um modo compatível com o interesse geral e a propriedade privada, na medida em que, anteriormente e por via de regulamentação, a AFSCA já havia prorrogado o prazo até o dia 28 de dezembro de 2011 para o resto dos grupos do setor".
“A Corte Suprema considerou que a questão litigiosa fica circunscrita ao campo do estritamente patrimonial afirmando que, em função dos elementos probatórios, a norma em questão não afeta a liberdade de expressão". Também afirmou que “em todo o direito comparado existem normas de regulação do mercado dos meios de comunicação sem que sua constitucionalidade tenha sido questionada".
A Lei de democratização de meios de comunicação foi aprovada no dia 10 de outubro de 2009, com 44 votos a favor e 24 contra. Consta de 165 artigos e o eixo central está colocado nos seguintes pontos:
- O desinvestimento (ou desmonopolização). O artigo 161 obriga as empresas de radiodifusão a vender, no prazo de um ano, os meios que não se ajustem aos limites da nova regulação.
- Novo regime. As distribuidoras de cabo não poderão ter canais de tv aberta e só é permitido ter um sinal de cabo de alcance local. Nenhuma empresa pode operar mais de 10 licenças (até então eram 24).
- Autoridade de aplicação. Foi criada a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca), um ente formado por dois membros escolhidos pelo Governo, três pelo Congresso (um pela situação e dois opositores) e dois surgidos de um Conselho Federal dominado pelos governadores.
- Meios do Estado. Ficou estabelecido que o espaço radioelétrico se dividisse em 3/3, com uma parte para os privados, outra para o Estado e uma última para empresas administradas por ONGs.
- Concessão de licenças. O Poder Executivo se reserva essa faculdade para as cidades com mais de 500.000 habitantes.
- Conteúdos. Ficam estabelecidos limites mínimos de produção nacional (em programas e música) nas rádios e canais de TV.
- Telefônicas. Suprimiu-se a autorização para participar do negócio da TV a cabo. Mas poderiam chegar a fazê-lo associadas à cooperativas.
- Publicidade. Regula a distribuição da grade nos canais privados, mas não se refere à publicidade oficial.
Tradução: Libório Junior
Sem escolta, líder do Amazonas deixa comunidade
23 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPor Ana Aranha
Vadias somos todas nós
23 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários aindaRecebeu cantada na rua? Só pode ser porque está vestida como uma vadia. Passaram a mão em você no ônibus? Vadia, se deu ao desfrute! Resolveu ir com uma saia curta na faculdade? Chame-se Geisy ou não, você será declarada como vadia. Transou com o cara no primeiro encontro? Vadia, disponível. Já teve mais de cinco namorados? Nossa, vadia! Foi estuprada? O que você fez para provocar isso? Que mole você deu?
“Vadia” é um termo recorrente em nossa sociedade. Serve para classificar alguém de forma pejorativa a partir do nosso olhar julgador. Pode ser por sua roupa, sapato alto, rebolado, passado amoroso, olhos verdes, tragédia familiar, vida profissional ou qualquer outra característica absolutamente arbitrária considera uma ameaça aos bons costumes.
“Vadia” é apenas uma das muitas palavra que simboliza a opressão sobre a mulher. Demonstra o quanto a sociedade quer que permaneçamos “obedientes”, dentro das regras básicas de convívio. Segundo aqueles que a empregam, não podemos agressivas, indiscretas e muito menos libertárias. Não devemos provocar a “desordem” com nossas atitudes.
E, pior: por sermos mulheres e termos um corpo com seios e vagina, merecemos ser assediadas, desrespeitadas, sofrer abusos psíquicos e violência física.
Foi para protestar contra essa situação que surgiu, no Canadá, a SlutWalkou Marcha das Vadias. A manifestação foi uma resposta às orientações de um policial durante uma palestra para universitárias: "Se a mulher não se vestir como uma vadia, reduz-se o risco de ela sofrer um estupro", disse ele. Indignadas com a postura do oficial, as canadenses saíram às ruas para dizer que agiriam como quisessem e vestiriam o que tivessem vontade.
O movimento, que começou em Toronto, já chegou a mais de 50 cidades no mundo, entre elas Buenos Aires, Londres, Nova York e Johanesburgo. E, claro, ao Brasil, onde a primeira manifestação ocorreu em 4 de junho de 2011 em São Paulo.
Por trás dessa mobilização, assim como do FEMEN, aquele grupo de feministas ucranianas que protestam com os seios de fora, está a intenção de mostrar que o corpo é um local de batalha política. É por meio dele que se constroem muitos preconceitos e se justificam as maiores barbáries.
Ninguém pode ser bem ou mal tratado, ter maior ou menor liberdade, ser ou não estuprado em função de características físicas. Deveria ser óbvio dizer isso após processos tão dolorosos e grotescos como o apartheid. No entanto, a violência persiste, em seus mais variados formatos e faces e atinge grupos determinados: mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros. É contra ela que várias cidades brasileiras realizarão a Marcha das Vadias no próximo domingo, dia 26/05. Porque vadias somos todas nós!
Confira o calendário:
Araraquara, SP
19 de maio de 2012
Local e hora: Teatro Municipal de Araraquara, 22h
Grupo no Facebook
Brasília, DF
26 de maio de 2012
Local e hora: concentração no CONIC, 13h (próximo à Rodoviária do Plano Piloto)
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Belém, PA
27 de maio de 2012
Local e hora: Estação das Docas, 9h
Evento no Facebook
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Belo Horizonte, MG
26 de maio de 2012
Local e hora: Concentração na Praça Rio Branco (praça da Rodoviária), a partir das 13h.
Fan-page no FacebookEventoTwitter: @slutwalkbhBlog
Campo Grande, MS
26 de maio de 2012
Local e hora: a confirmar
Veja fotos da primeira Marcha de 2012Mais fotos aqui
Criciúma, PR
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça Nereu Ramos (em frente a Casa de Cultura), 10h
Evento no Facebook
Curitiba, PR
- Ato Vadio
26 de maio de 2012
Local e hora: Reitoria da UFPR, das 18h às 22h
Florianópolis, SC
Dia 26 de maio
Local e hora: Concentração na Catedral (centro da cidade), a partir das 10h.
Evento no Facebook
João Pessoa, PB
9 de junho de 2012
Local e hora: Lagoa, 9h
Evento no Faebook
Natal, RN
26 de maio de 2012
Local e hora: Feira do Alecrim, 10h
Twitter da Slutwalk Natal
Página no Facebook
Macapá, AP
2 de junho de 2012
Local e hora: Praça Floriano Peixoto, 15h
Evento no Facebook
Salvador, BA
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça da Piedade, às 13h30
Evento no Facebook
São Carlos, SP
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça Santa Cruz, 9h
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São José dos Campos, SP
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça Afonso Pena, 10h
Fan-page no FacebookBlog
São Paulo, SP
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça do Ciclista, 13h
Evento no Facebook
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Porto Alegre, RS
27 de maio de 2012
Local e hora: Arcos da Redenção, 14h
Evento no FacebookGrupo no Facebook
Recife, PE
26 de maio de 2012
Local e hora: Praça do Derby, 14h
Evento no Facebook
Rio de Janeiro, RJ
26 de maio de 2012
Concentração no Posto 4 da Av. Atlântica, a partir de 13h
Evento no Facebook
Veja fotos da Marcha das Vadias em 2011
Vitória, ES
26 de maio de 2012
Local e hora: UFES, 14h
19 de maio de 2012
Local e hora: Teatro Municipal de Araraquara, 22h
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Brasília, DF
26 de maio de 2012
Local e hora: concentração no CONIC, 13h (próximo à Rodoviária do Plano Piloto)
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Belém, PA
27 de maio de 2012
Local e hora: Estação das Docas, 9h
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Mensalão foi tentativa de golpe da imprensa, diz Lula
22 de Maio de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
Lula voltou a discursar contra a imprensa
(Imagem: Rodrigo Camargo/Câmara de São Paulo)
(Imagem: Rodrigo Camargo/Câmara de São Paulo)
Em discurso após receber o título de cidadão paulistano e a medalha Anchieta, em solenidade na noite dessa segunda-feira, 21, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o mensalão. Para o petista, o escândalo não passou de uma tentativa de golpe contra o seu governo.
Sem citar nomes, Lula disse que tal atitude contou com a participação de veículos de comunicação. "O PT era atacado por grande parte dos políticos da oposição e por uma parte da imprensa brasileira. Na verdade, era um momento em que tentaram dar um golpe neste país", disse.
A declaração do ex-presidente foi publicada nesta terça-feira, 22, pela Folha. O texto, assinado por Diógenes Campanha e Bernardo Mello Franco, foi reproduzido em blogs e outros sites, como as páginas dos jornalistas Ricardo Noblat, colunista de O Globo, e de Fábio Pannunzio, repórter da TV Bandeirantes.
O ex-presidente disse que a oposição recuou diante do apoio dos movimentos sociais e populares que recebeu. Lula declarou que não seria o novo Getúlio Vargas, que cometeu suicídio, e nem a versão do século XXI de João Goulart, deposto do cargo de presidente em 1964 pelo Golpe Militar.
“Só tem um jeito de eles me pegarem aqui. É eles enfrentarem o povo nas ruas deste país. Aquilo foi a coisa que mais deixou eles com medo de continuar na luta pelo impeachment", afirmou”, discursou Lula durante a homenagem que recebeu da Câmara da capital paulista.