Em enquete de site de Doria, eleitores pedem mais ciclovias

Este é o título de um artigo publicado no site UOL neste 06 de outubro de 2016. A periodista nos conta que uma enquete no site do tucano mostra que "Duas de cada três pessoas (67%) que responderam a enquete opinaram que as ciclovias deveriam ser mantidas como estão e ampliadas". Dos restantes 33%, só 1% disse que deveria manter como está e não criar novas ciclovias. Portanto, 99% dos respondentes, são a favor da ampliação da cilcovias em São Paulo!!!

Ora, se estas pessoas querem realmente isso, porque votaram no tucano e privatista João Doria, cujas promessas de campanha se resumiam a um "cortar tudo", inclusive as ciclovias?

A única coisa que ele prometeu aumentar são as mortes nas ruas de SP com a volta dos limites de velocidade anteriores, pois como nos conta o site da Jovem Pan, em artigo de 28 de agosto de 2016, "Redução de velocidade é único principal agente reduzidor(sic) de mortes no trânsito em São Paulo"

Manter a redução da velocidade e ampliar ciclovias são propostas do atual prefeito Fernando Haddad, cuja reeleição lhe foi negada pelos eleitores de Dória que agora dizem querer mais ciclovias. Dãããh!!!

O ódio de classe reinante em São Paulo levou meus conterrâneos paulistanos à Esquizofrenia, um distúrbio mental caracterizado por comportamento social fora do normal e incapacidade de distinguir o que é ou não real.

A esquizofrenia apresenta várias manifestações, afetando diversas áreas do funcionamento psíquico. Os principais sintomas são:

1. delírios: são idéias falsas, das quais o paciente tem convicção absoluta. Por exemplo, os comentários feitos na rede digital do mark zuckemberg.

2. alucinações: são percepções falsas dos órgãos dos sentidos. Por exemplo, ouvir vozes e coisas que não foram ditas. No caso dos paulistanos, este sintoma sofreu uma mutação e se caracteriza em não ouvir aquilo que foi dito pelos candidatos.

3. alterações do pensamento: as idéias podem se tornar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender. Por exemplo, achar que os petistas são bolivarianos, comunistas, etc, ou reclamar da corrupção dos outros, mas tentar subornar o policial ao ser pilhado cometendo infração de trânsito.

4. alterações da afetividade: muitos pacientes tem uma perda da capacidade de reagir emocionalmente às circunstancias, ficando indiferente e sem expressão afetiva. Por exemplo, completo desprezo pelos pobres e marginalizados pela sociedade capitalista.

5. diminuição da motivação: o paciente perde a vontade, fica desanimado e apático, não sendo mais capaz de enfrentar as tarefas do dia a dia, quase não conversa, fica isolado e retraído socialmente. Por exemplo, a enorme abstenção ou a quantidade de votos nulos e brancos no pleito de 02 de outubro de 2016.

Precisamos entender esta enfermidade social, uma verdadeira epidemia em São Paulo, para poder elaborar propostas políticas e sociais de forma que isso não se transforme em uma pandemia em todo o território nacional, cujos sinais já puderam ser notados durante este ano de 2016 e reforçados com o resultado das eleições municipais de 2016...