Por Luiz Rodrigues
Hoje fui ao centro de Taubaté, numa região que morei por uns tempos.
Conhecidos meus, que conhecem minhas preferências, me rodearam com dedo em riste e xingando a Dilma e o PT.
Ouvi pérolas tais como a que Dilma iria reduzir as aposentadorias em 50%.
Mas a maior queixa foi sobre o desemprego, que estava aumentando e que ninguém estava conseguindo arrumar novo trabalho.
Bem, neste quesito até eu poderia culpar a Dilma pelo desemprego, uma vez que me encontro desempregado.
Chegando em casa fui para a internet e numa pesquisa rápida descobri que o desemprego em Taubaté para quem tem baixa escolaridade é de 15,27%, para quem tem ensino médio 14,09% e para quem tem o nível superior 7,07% segundo o Nupes, citação do Globo em abril de 2014.
O estudo não aponta o nível salarial, que deve ser baixo, mesmo para os de alta escolaridade.
Logo em seguida fiz o levantamento do índice do desemprego para o Brasil e constatei que em outubro a taxa de desemprego era de 4,7%.
Aí compreendi a ira do taubateano, só não consigo entender por que ele não consegue relacionar uma cidade estagnada por um prefeito tucano cai, não cai, cai, não cai com a sua desgraça.
Lembrei de uma frase de Malcolm X: “Se não for cuidadoso, os jornais farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo.”